Fogo com frente activa em Oliveira do Hospital
Um incêndio deflagrou nesta quinta-feira à tarde em Fiais da Beira, concelho de Oliveira do Hospital, prosseguindo as chamas com uma frente activa, informa a Protecção Civil.
Um incêndio deflagrou nesta quinta-feira à tarde em Fiais da Beira, concelho de Oliveira do Hospital, prosseguindo as chamas com uma frente activa, informa a Protecção Civil.Associação do sector diz que Alberto João Jardim devia ter "tento na língua" e considera que o governante fez declarações "lamentáveis" a propósito dos incêndios na Madeira, que deixam suspeitas sobre os bombeiros.
A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais anunciou que vai interpor um processo-crime contra o presidente do governo regional da Madeira pelas declarações sobre a "estranha coincidência" dos incêndios terem ocorrido após os seus comentários sobre os bombeiros. Presidente da Câmara rejeita críticas da oposição, diz que esteve sempre a coordenar as operações e que só descansou por questões da saúde. Oposição cita Passos: "Que se lixem as férias".
A polémica está lançada em Santa Cruz, na Madeira, com o PS e o CDS-PP a acusarem o presidente da Câmara de ter abandonado o combate aos incêndios para ir de férias para a outra ilha do arquipélago, Porto Santo. Ambos os partidos exigem a demissão do social-democrata José Alberto Gonçalves. O presidente do governo regional da Madeira disse hoje que os fogos que assolaram a ilha provocaram um cenário "dantesco" e considerou como "estranha coincidência" os incêndios terem ocorrido após as suas declarações sobre os bombeiros.
"O que acabei de ver é dantesco. As pessoas, há medida que forem circulando no concelho de Santa Cruz, vão ter uma imagem que parece que houve aqui um bombardeamento de napalm", afirmou Alberto João Jardim, que hoje está a realizar uma visita aos concelhos afetados pelos incêndios da última semana.
O presidente do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira, Luís Neri, afirmou hoje que esta manhã "não há focos de incêndio ativos nesta região".
Fogo chegou a ter três frentes activas. Mais de 90 bombeiros e três meios aéreos foram destacados para o ataque às chamas.
O ministro da Administração Interna quer que a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) apresente até ao dia 10 de Agosto um «relatório pormenorizado» sobre os incêndios florestais que ocorreram no Algarve entre quarta-feira e sábado.
Mais de 100 homens combatem um fogo em Crescido, no concelho de Vouzela. Esta é a única situação por dominar na lista de fogos divulgada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.
As autoridades registam hoje à tarde dois pontos de reacendimento do incêndio que deflagrou na quarta-feira no Algarve e num dos locais o fogo está perto de uma povoação, segundo o presidente da Junta de Freguesia de Cachopo, Tavira.
O comandante nacional da Protecção Civil, Vítor Vaz Pinto, disse hoje em Faro que seria «impossível» os bombeiros chegarem em tempo útil a todos os locais onde lavrava o incêndio que consumiu parte da serra algarvia.
Quarenta casas onde viviam cerca de 120 pessoas foram destruídas na sequência dos incêndios da última semana no concelho de Santa Cruz, informou hoje o presidente da câmara municipal.
Segundo informação disponibilizada na página da Autoridade Nacional de Proteção Civil na internet, pelas 22:30 de hoje estavam ainda mobilizados 111 bombeiros, 22 operacionais da Força Especial de Bombeiros e 284 elementos de outros organismos de socorro, apoiados por 75 veículos. No combate às chamas chegaram a estar nos últimos dias mais de 1.100 operacionais (ao início da noite de hoje o número ainda ultrapassava os 700), mais de 200 veículos e 13 meios aéreos.O presidente do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira, Luis Neri, disse hoje à noite ter “quase a certeza" de que a maior parte dos fogos que deflagraram na região nos últimos dias "não teve origem natural".
"Efetivamente, tenho quase a certeza de que apenas uma percentagem reduzida dos incêndios tiveram origem natural", afirmou à Lusa o responsável.
Um incêndio de grandes proporções que deflagrou ao início da tarde em La Jonquera (Girona), perto da capital catalã, Barcelona, levou ao corte de várias estradas e da linha do TGV que fazem a ligação para França.
Os incêndios que alastram na comunidade autónoma espanhola da Catalunha fizeram hoje três mortos, um deles menor de idade, e devastaram já mais de sete mil hectares.
O presidente do Serviço Regional de Proteção Civil madeirense afirmou hoje ao final da tarde que o dia foi "mais calmo", mas que persistem algumas frentes ativas de incêndios, registando-se nas Achadas da Cruz (Porto Moniz) a situação mais preocupante.

Um morto e um ferido grave é o resultado de um despiste de um auto-tanque em Vale de Cortiças, no concelho de Abrantes, segundo informações avançadas à Renascença pelo comando distrital da GNR de Santarém.
Fogo deflagrou há quatro dias e consumiu milhares de hectares nos concelhos de Tavira e São Brás de Alportel.
Incêndio desta sexta-feira causou seis feridos ligeiros entre os bombeiros, que já tiveram alta hospitalar, e consumiu cinco habitações, quatro em Tavira e uma em São Brás de Alportel.
Governo Regional disponibilizou 50 habitações para a eventualidade de ser necessário realojar famílias. Há um apelo na ilha para o uso moderado de água, tendo em conta que há condutas que foram danificadas pelo fogo.Dois dos feridos ficaram em estado grave. Veículo onde seguiam os bombeiros foi tomado pelas chamas quando se encontrava numa localidade do concelho de Tavira. Incêndios na região lavram há mais de dois dias.
Há cinco bombeiros feridos na sequência de um acidente com um dos quatro veículos da protecção civil que ficaram cercados pelas chamas em Vale do Lugar do Moreno, no concelho de Tavira. Dois dos operacionais ficaram feridos com gravidade, apresentando queimaduras no corpo, tendo seguido para o Hospital de Faro.
Desde quarta-feira, 94 pessoas foram assistidas no hospital do Funchal devido aos incêndios, entre as quais 14 bombeiros e cinco crianças.
O presidente do Serviço Regional da Protecção Civil da Madeira diz que a situação dos incêndios melhorou e "não tem comparação" com o que aconteceu nos dias anteriores, existindo neste momento dois pontos mais críticos. Tentavam proteger uma habitação no Vale do Lugar do Moreno e ficaram cercados pelo fogo. Não têm água e receberam agora o apoio dos meios aéreos.
Um grupo de 25 bombeiros e quatro viaturas estão encurralados pelo fogo no Vale do Lugar do Moreno, no concelho de Tavira. As chamas atravessaram a estrada de um lado para o outro, cercando o grupo de bombeiros que estavam a tentar proteger uma habitação.
O Governo Regional da Madeira acredita estar "perante um terrorismo incendiário" e "espera que as autoridades competentes do Estado saibam averiguar, descobrir e punir", afirma a presidência do arquipélago em comunicado emitido hoje à tarde.
O presidente da junta de freguesia de Cachopo, onde um incêndio está ativo há quase 48 horas, mostrou-se hoje desesperado com o nível de destruição provocado pelo fogo, referindo que 60 por cento da freguesia desapareceu.
A Região Autónoma da Madeira e os concelhos vizinhos de Tavira e São Brás de Alportel continuam hoje à tarde a ser os locais mais afectados pelos incêndios, enquanto em Belmonte um fogo urbano matou hoje três pessoas.
«Ardeu a freguesia de uma ponta à outra», disse Sidónio Brazão, acrescentando que «60% da freguesia, se não for mais, já desapareceu».
Na sequência do grande incêndio ocorrido na zona do Palheiro Ferreiro, na cidade do Funchal, foi ativado às 22:00 de quarta-feira o 'Nível 1 de Catástrofe' no Hospital do Funchal Dr. Nélio Mendonça.
O presidente do Turismo do Algarve, António Pina, apelou hoje ao setor da hotelaria local para fornecer alimentos e bebidas engarrafadas aos bombeiros, que desde quarta-feira combatem um incêndio em Catraia, na freguesia serrana de Cachopo (Tavira).
Morreram três pessoas num incêndio numa casa em Maçainhas, no concelho de Belmonte, no distrito de Castelo Branco.
As vítimas são dois jovens de 13 e 15 anos e um familiar. São elementos de uma familia de emigrantes que tinha chegado há poucos dias a Portugal para as érias de verão.
Há suspeitas de fogo posto no incêndio que atinge a Madeira e ontem cercou o Funchal. Foi o próprio presidente da câmara que lançou a suspeita. Hoje, durante o dia, o incêndio evoluiu noutra direção. Um dos momentos mais complicados foi vivido ao início da tarde na localidade de Rochão, na Camacha. O fogo encurralou várias pessoas e destruiu casas e automóveis.
O presidente da Câmara de Tavira, Jorge Botelho, disse hoje que o concelho de Tavira tem um terço da sua área total ardida, por causa do incêndio que lavra desde quarta-feira e continua com quatro frentes ativas.
O presidente da Câmara de Tavira, Jorge Botelho, apelou hoje ao Governo para decretar o estado de calamidade pública no concelho devido ao incêndio que está a lavrar desde as 14:00 de quarta-feira.
"Espero que o Governo olhe bem para isto e decrete a calamidade pública para o concelho de Tavira.
"O ponto de situação no concelho é drástico, porque o fogo chegou a Tavira. Um incêndio que acontece em Cachopo, com dois dias de operações com muitos meios no terreno, chegar a Tavira, independentemente das consequências, só posso dizer que foi drástico e grave", afirmou o autarca. Denso nevoeiro cobre o concelho de Santa Cruz, que continua a ser fustigado pelo fogo. Há casas em risco.
Uns reacenderam, outros estão em rescaldo, mas os incêndios na Madeira não dão descanso aos bombeiros e o fumo é muito. Ao início da manhã, chegou-se a temer que as chamas atingissem depósitos de gás, mas os soldados da paz conseguiram desviar o incêndio. Impressiona quem passa. São vales e montes de terra queimada no concelho. Autarca pede que seja decretada zona de calamidade pública. Hoje, as temperaturas voltam a ultrapassar os 30 graus no Algarve.
Com o nascer do dia, chegam os reforços, vindos do ar, ao combate às chamas que teimam em lavrar no concelho de Tavira. No terreno estão 668 homens, entre bombeiros (a maioria), GNR, forças especiais, sapadores florestais e outros. Apesar de alguns sinais de acalmia, a protecção civil não conseguiu ainda dominar as chamas.
Na Madeira, os focos de incêndio mais preocupantes são agora na zona da Camacha, Santa Cruz, e nas Achadas da Cruz, Porto Moniz. Pelos menos oito incêndios estavam ativos em Portugal continental às 23:30 de hoje, sendo o distrito de Faro o mais afetado, com mais de 730 bombeiros e 100 veículos a combater os dois fogos.
De acordo com a página oficial da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), o fogo que mobiliza mais meios e que lavra há mais tempo é o de Cachopo, em Tavira, que prosseguia com quatro frentes ativas, sendo combatido por 709 bombeiros e 188 viaturas.Chamas em São Brás de Alportel preocupam bombeiros. Algumas pessoas evacuadas do local por precaução.
Os bombeiros que combatem o incêndio que lavra desde quarta-feira na zona de Cachopo, em Tavira, estão concentrados em travar a propagação de uma das quatro frentes que continuam activas.