terça-feira, 14 de agosto de 2012

Bombeiros sugerem demissão do chefe da Protecção Civil

“Alguma coisa está mal dentro da estrutura, há algum desnorte", acusa Jaime Marta Soares. A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) sugere a demissão do presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), dizendo que Arnaldo Cruz não está à altura das responsabilidades.

Na análise aos relatórios sobre o combate ao grande incêndio de Julho no Algarve, o presidente da Liga, Jaime Marta Soares, disse à Renascença haver incompetência na direcção da Protecção Civil. “Alguma coisa está mal dentro da estrutura, há algum desnorte, haverá, porventura, alguma incapacidade, alguma incompetência. Isto não se aceita numa sociedade moderna e exigente, e que tem de ter garantida a sua segurança.”

Para o presidente da Liga dos Bombeiros, o pedido do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, para uma nova auditoria às operações de combate aos incêndios do Algarve, revela que a ANPC não é capaz de reflectir sobre os seus actos. “Quando se entrega um relatório e esse relatório não merece a confiança do senhor ministro e tem que pedir a outra entidade, isto parece que diz tudo e que indica os caminhos, mas isso não são contas do meu rosário”, sublinha Jaime Marta Soares.

Sobre o fogo de Tavira e São Brás, no Algarve, que consumiu mais de 20 mil hectares de serra, a Liga dos Bombeiros elaborou um relatório onde conclui que houve falhas graves na estratégia de combate ao fogo e na coordenação das operações.

In "Rádio Renascença"

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Centenas de pessoas retiradas da Ilha de La Gomera


Centenas de pessoas estão a ser retirados da ilha de La Gomera, nas Canárias, por causa dos incêndios que lavram há mais de uma semana. As chamas começam a aproximar-se de algumas localidades. O Governo Regional das Canárias já pediu ajuda ao executivo espanhol.

SIC

Incêndios em Espanha fazem dois mortos e milhares de desalojados

O incêndio que lavra desde domingo em Alicante, na zona Este de Espanha, causou a morte de duas pessoas e fez vários feridos. As chamas também não dão tréguas na ilha de La Gomera, no arquipélago espanhol das Canárias, onde cerca de 5 mil pessoas tiveram de abandonar as casas.

A área ardida desde o início do ano já é superior à que se registou em todo o ano de 2011


As duas vítimas mortais são um guarda-florestal e um membro da brigada anti-incêndio que estavam envolvidos no combate às chamas. Outros dois homens encontram-se hospitalizados no Hospital Geral de Alicante, indica a imprensa espanhola, sem revelar o estado de gravidade da situação. O fogo que começou no município de Torremanzanas, em Alicante, no sábado, está já controlado pelos bombeiros no local.
De acordo com o jornal espanhol El País, as autoridades apontam como possível causa do incêndio um outro fogo proveniente de uma oficina automóvel que rapidamente se alastrou aos terrenos vizinhos e que surpreendeu as vítimas mortais, que se encontravam no local a proceder a tarabalhos de vigilância.
Até agora, já arderam cerca de 600 hectares de florestal. No arquipélago das Canárias, na ilha de La Gomera, um reacendimento na sexta-feira danificou 30 casas no município de Vale Gran Rey e atingiu também o cemitério local. Mais de 3 mil pessoas tiveram de abandonar as suas casas, sendo que cerca de 900 foram retiradas de barco, pelo porto de São Sebastião de La Gomera.
Entretanto, foi também evacuada uma parte do município de Vallehermoso, no mesmo arquipélago, onde moram 3 mil pessoas. As chamas já atingiram o Parque Nacional de Garajonay, onde arderam cerca de 300 hectares, pelo que as autoridades estimam que terá causado danos ecológicos “gravíssimos”. 

O presidente do Governo das Canárias, Paulino Rivero, citado pelo diário espanhol, diz que a situação que se vive na ilha é “muito grave” e que o incêndio está a ganhar proporções “extraordinárias”. As previsões meteorológicas dão conta de altas temperaturas nos próximos dias, baixa humidade e constantes mudanças de direção do vento. Este está a ser um verão negro para as florestas espanholas, o mais seco desde 1947. A área ardida desde o início do ano já é superior à que se registou em todo o ano de 2011.
SAPO

Autoridades apontam para "consequências devastadoras" de incêndio nas Canárias





O vice-Cabildo de La Gomera (Canárias, Espanha) considerou hoje que o incêndio que afeta há vários dias a região de Valle Gran Rey está a ter "consequências devastadoras" na zona, de onde já foram retiradas centenas de pessoas.

Gregorio Medina, senador pela ilha, comentou assim a situação depois de receber, no porto de San Sebastián de La Gomera 629 residentes de Valle Gran Rey que foram retirados, em barco, até à capital da ilha.

No total foram já retirados em barco mais de 900 pessoas com centenas de outras desalojadas e ainda à espera no porto da zona.

"Inevitavelmente haverá muitas casas danificadas, porque a virulência e intensidade do fogo é muita", afirmou, considerando que ainda é cedo para determinar os danos totais. "Todos os esforços estão agora concentrados em proteger as pessoas", disse.
Ao início da manhã de hoje, responsáveis dos serviços de emergência referiram não haver indicações de vítimas do incêndio, que destrui já mais de 3.700 hectares, continuando por controlar.

A situação é especialmente grave porque o fogo se propaga em várias frentes, podendo atingir ainda outros municípios da zona, nomeadamente Los Gallos e Hermigua.

SIC

Oliveira do Hospital vai mapear pontos de captação de água para combate a fogos florestais

O acesso dos meios aéreos aos rios vai ser melhorado. A Câmara Municipal vai criar zonas de recolha de água e proceder à respetiva mapeação com o objetivo de possibilitar um combate mais eficaz dos fogos florestais.



O trabalho de limpeza das margens dos rios que a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital se prepara para realizar vai contemplar a melhoria dos acessos dos meios aéreos às diferentes linhas de água, em situação de incêndio florestal.

Em causa está uma medida que foi proposta ao executivo municipal pelo vereador do movimento independente “Oliveira do Hospital Sempre” na última reunião de Câmara e que, no imediato, colheu o aval do presidente da autarquia oliveirense. “Devemos criar condições junto aos açudes para os helicópteros terem acesso ao rio”, sugeriu José Carlos Mendes, certo de que um incêndio “é mais rapidamente controlado se for possível o acesso fácil à água”.

Na opinião do vereador independente, a melhoria do acesso à água deve ser igualmente acompanhada de formação junto dos bombeiros, em particular dos elementos que operam os meios aéreos para que, em caso de incêndio, tenham conhecimento prévio dos pontos de acesso, para “enchimento fácil dos baldes de água”. “Seria muito interessante mapear os locais e disponibilizar os mapas aos meios aéreos”, defendeu José Carlos Mendes.

  Certo da mais valia da proposta, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital logo acedeu à sugestão, por a encarar como uma forma de conferir maior rapidez ao trabalho de combate a incêndios florestais. “A sugestão é boa e devemos enquadrar”, referiu José Carlos Alexandrino que, apesar de não ter dúvidas da capacidade dos bombeiros concelhios - “temos bombeiros que fazem um bom trabalho e são de facto operacionais e é bem empregue o apoio que lhes damos”, frisou - considera determinante a prestação dos meios aéreos no combate rápido aos fogos florestais.Nesse domínio, deu como certa a mapeação em GPS dos pontos de captação preparados para o efeito.

  O presidente recordou, em particular, o recente incêndio ocorrido em Fiais da Beira, freguesia de Ervedal da Beira, em que foi notória a retirada dos meios aéreos. "Estava dominado e de repente formou uma frente brutal", lembrou. A discussão em torno desta matéria aconteceu poucas horas de antes de o concelho, em particular a zona do vale do Alva, ter sido acometido por aquele que é entendido como o maior incêndio do ano em Oliveira do Hospital, que mobilizou perto de 400 bombeiros de várias corporações da região, num total de 125 viaturas, e seis meios aéreos. O incêndio consumiu uma mancha florestal entre 200 e 300 hectares.

In "Correio da Beira Serra"

Testemunha relata tragédia em prédio de Queluz, fogo posto em elevador causa três mortos



Três pessoas morreram hoje vítimas de um incêndio num prédio da Rua de Timor, em Queluz, provocado por um indivíduo que já se entregou às autoridades. Joaquim Santos estava próximo do local no momento da tragédia e relatou à SIC Notícias detalhes dos acontecimentos. De acordo com esta testemunha, tudo indica tratar-se de um caso de homicídio.

SIC

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Morreu um bombeiro no combate às chamas no distrito de Leiria

Comandante dos bombeiros diz que "é humanamente impossível combater o fogo". Presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, onde lavra o incêndio, mandou retirar 600 pessoas de duas praias fluviais do concelho. Há habitações em risco.

Um bombeiro morreu esta quinta-feira durante o combate às chamas em Azeitão, Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria. O bombeiro, que tinha 19 anos de serviço, perdeu a vida depois de ter ido atestar uma viatura de abastecimento de água, disse à Lusa o comandante da corporação.
Joaquim Pinto afirmou que o bombeiro estava sozinho numa viatura de abastecimento de água e, quando já estava a regressar à zona de combate, depois de atestar o depósito do carro, "foi apanhado pelo fogo", vindo a morrer.

"Já temos uma situação muito grave no nosso corpo de bombeiros - a perda de um bombeiro, que foi apanhado pelo fogo quando ia a circular", lamenta Joaquim Pinto, que lidera o corpo de operacionais de Figueiró dos Vinhos e que afirma que "o incêndio está com muita violência". "O vento está muito forte e humanamente é impossível combatê-lo", diz o comandante, em declarações à Renascença.

Habitações em risco e praias evacuadas
O comandante dos bombeiros informa também que "algumas habitações estão em risco" e garante que os operacionais no terreno vão "fazer o possível para que essas habitações não sejam consumidas pelo incêndio".

Pelas 17h45, o incêndio era combatido por 266 operacionais, auxiliados por quatro meios aéreos (dois helicópteros e dois aviões) e 52 veículos, informa a Proteção Civil na sua página oficial.

O presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos referiu à Lusa que cerca de 600 pessoas foram retiradas de duas praias fluviais no concelho devido à proximidade das chamas, que lavram desde as 15h00.

"A primeira a ser evacuada foi a de São Simão das Fragas, pelas 15h30, e depois, por precaução, foram retiradas mais 300 pessoas da praia fluvial da Aldeia Ana de Aviz", referiu Rui Silva.

In "Rádio Renascença"

Bombeiro dos Voluntários de Figueiró dos Vinhos morre a combater fogo (atualizado)

Um bombeiro da corporação de Figueiró dos Vinhos morreu esta tarde no combate às chamas no seu concelho, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria.

O bombeiro estava sozinho numa viatura de abastecimento de água e, quando já estava a regressar à zona de combate, depois de atestar o depósito do carro, “foi apanhado pelo fogo”, vindo a morrer.

O acidente ocorreu poucos minutos antes das 17H00 na zona de Azeitão, em Figueiró dos Vinhos.

Por causa deste fogo, duas praias fluviais do concelho tiveram de ser evacuadas esta tarde. A primeira foi a “de São Simão das Fragas, pelas 15H30, e depois, por precaução foram retiradas mais 300 pessoas da praia fluvial da Aldeia Ana de Aviz”, informou o presidente da câmara, Rui Silva.

(última atualização às 18H15)

In "Diário As Beiras"

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Fogo na Lousã está dominado (atualizado)

O incêndio de grandes proporções, que consumiu floresta no concelho da Lousã, foi dominado ao início da noite de hoje pelos bombeiros. 

Este fogo, que chegou a ter duas frentes, ameaçou uma zona industrial e a povoação do Pico, na freguesia de Serpins. As chamas começaram praticamente ao mesmo tempo em Casal de Ermio e Póvoa de Serpins, localidades de freguesias diferentes, separadas por cerca de três quilómetros em linha reta, cerca das 15H00. Às 18H15, o incêndio passou a ter apenas uma frente ativa.

No local, e para além do helicóptero de ataque inicial, estiveram dois helicópteros bombardeiros pesados e dois aviões bombardeiros médios anfíbios. Cerca das 21H00, a Autoridade Nacional de Proteção Civil informou que, no teatro de operações, estiveram a atuar duas máquinas de rasto da Câmara Municipal de Lousã e uma máquina de uma empresa particular.

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO ÀS 22H00

In "Diário As Beiras"

Mais de 120 bombeiros apoiados por quatro meios aéreos combatem fogo na Lousã



A esta hora, mais de 120 bombeiros, apoiados por quatro meios aéreos, combatem um incêndio, no concelho da Lousã. As chamas já ameaçaram várias habitações e também uma zona industrial, segundo apurou o repórter da SIC Miguel Ângelo Marques.

SIC

Bombeiros de Nova Iorque controlam incêndio no World Trade Center

Localizada no canto noroeste do novo World Trade Center, a Torre Um é um dos novos marcos arquitetónicos de Nova Iorque

Um incêndio no andar número 88 de um dos prédios em construção do novo World Trade Center, destinados a substituir as Torres Gémeas destruídas nos atentados do 11 de setembro, em Nova Iorque, foi controlado rapidamente.

O alerta de incêndio, que atingiu o "One World Trade Center", foi dado por volta das 7h45 locais, em Manhattan. "A situação está sob controlo", afirmou um porta-voz dos bombeiros de Nova Iorque, menos de uma hora depois.

O chefe da delegação de bombeiros de Nova Iorque, Kevin Brennan, disse à estação de televisão NBC News que o incêndio estava localizado em material de soldar e não no edifício em si, e que por isso foi rapidamente controlado.

Cerca de 80 bombeiros, de 26 unidades, foram despachados para o local onde se ergue uma nova torre de vidro de 104 andares. Não há registo de feridos.

O novo arranha-céus, batizado também de "Torre da Liberdade" mas geralmente designado como "1 WTC", é o principal elemento do complexo em construção no sul de Manhattan, no mesmo local onde antes se erguiam as Torres Gémeas, destruídas nos ataques que deixaram 3.000 mortos.

SAPO

Vale do Alva amanheceu “vestido de luto”

O verde que caracterizava a paisagem do Vale do Alva deu lugar ao escuro da cinza. O fogo que, ontem, deflagrou em Digueifel deixou um rasto de destruição e o sentimento de pesar entre as populações.
Luto é a palavra que melhor descreve o estado em que ficaram as encostas do Vale do Alva, ontem, fustigadas pelo forte incêndio que deflagrou em Digueifel, freguesia de Vila Pouca da Beira e afetou as freguesias de Avô e Anceriz (concelho de Arganil) e consumiu uma mancha florestal que se situa entre os 200 e os 300 hectares.
Um fogo que teve início às 17h00 e foi considerado dominado cerca das 23h00, tendo mobilizado quatro centenas de homens de corporações de bombeiros dos distritos de Coimbra, Guarda e Viseu, num total de 125 viaturas, e seis meios aéreos.

Tal como a densa coluna de fumo, avistável a longos quilómetros de distância, fazia prever, o fogo causou horas de intenso trabalho aos bombeiros e de verdadeira aflição aos populares que viram os seus bens serem ameaçados pelas chamas.

No concelho de Oliveira do Hospital, a freguesia de Avô foi a que maior preocupação causou aos bombeiros dada a rápida propagação das chamas junto de habitações isoladas, ao ponto de praticamente deixar a localidade rodeada pelas chamas. Duas habitações ainda foram parcialmente afetadas pelas chamas e as vidraças de novas habitações acabaram por estilhaçar dada a elevada temperatura que se fez sentir, não havendo - ao contrário do que este diário digital tinha adiantado – famílias desalojadas.

“Foi assustador... isto só visto”, comentou ao início da manhã uma popular de Avô, com residência habitual em Lisboa, e que ontem se deparou com um cenário de propagação rápido do fogo.

“Ardia aqui, depois ali e além também”, contava ainda em estado de choque uma octogenária avoense que hoje se confessava doente devido à situação a que ontem se viu obrigada a assistir . “Tenho 85 anos e nunca vi nada assim”, contou Cidalina Antunes, lamentando que muitos populares não tenham conseguido salvar a agricultura.

“Sempre vivi aqui e nunca vi coisa igual”, partilhou também ao correiodabeiraserra.com a proprietária de um mini-mercado na localidade de Avô que depois do drama ontem vivido se confessava angustiada com o negro da paisagem, que o amanhecer do dia mostrou à população. Ofélia Tavares, com 43 anos, contou ter vivido horas de verdadeiro terror, mas notou a bravura e coragem dos bombeiros que ao fim de seis horas deram o fogo por resolvido.

 Nesta luta, a avoense destacou igualmente a atuação da população, em particular na zona da Várzea. “Foi impecável”, referiu a comerciante que, agora tem a lamentar o tempo que vai demorar até que o verde da vegetação seja reposto nas encostas do vale do Alva.
Depois do combate às chamas, a noite foi de rescaldo e ao início da manhã eram visíveis ainda dezenas de viaturas e elementos de várias corporações da região que, espalhados pelos vários pontos devastados pelo fogo, procediam à necessária vigilância “Temos que manter o dispositivo para que em caso de reativação possa haver reação o mais rapidamente possível”, explicou o responsável pelo posto de comando de operações de socorro ainda instalado junto a Digueifel.

A render o comandante que ontem esteve no teatro de operações, Fernando Pimenta fazia uma avaliação positiva do trabalho levado a cabo pelos meios envolvidos no combate às chamas. “Dada a abundância de combustível florestal, as elevadas temperaturas e a irregularidade do relevo podemos falar de um resultado muito bom”, registou o responsável, que se apraz por, ao fim de seis horas e naquelas características, o fogo ter sido dado como resolvido. De acordo com o comandante das operações de socorro, o fogo terá consumido uma mancha florestal entre os 200 e os 300 hectares.

In "Correio da Beira Serra"

Altas temperaturas colocam 25 concelhos do norte e centro em alerta máximo de incêndio

Portugal continental tem hoje 25 concelhos em risco máximo de incêndio, distribuídos pelo norte e centro do país, de acordo com as informações disponíveis na página na Internet do Instituto de Meteorologia.

A norte do continente, os concelhos de Cabeceiras de Baixo, Resende, Sabugal, Guarda, Gouveia, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Trancoso, Mangualde, Aguiar da Beira, Sernancelhe, Moimenta da Beira, Vila Nova de Paiva e Castro Daire estão hoje em risco máximo de incêndio.

Já no centro do território continental, Mação, Sardoal, Vila de Rei, Sertã, Oleiros, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande, Castanheira de Pera, Pampilhosa da Serra, Góis e Arganil são os concelhos em risco máximo de incêndio.

O risco de incêndio, determinado pelo IM, engloba cinco níveis, variando entre "reduzido" e "máximo".

O cálculo é feito com base nos valores, observados às 13:00 horas, da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.

Lusa

Fogo atingiu duas casas em Coimbra

Duas casas foram atingidas, esta terça-feira, pelo violento incêndio que começou em Oliveira do Hospital e se propagou ao concelho vizinho de Arganil, no distrito de Coimbra.

As habitações afectadas localizam-se nas localidades de Avô e de Anseris e não estavam habitadas, disse à Renascença o comandante dos Bombeiros de Oliveira do Hospital.

“Uma casa ficou chamuscada e outra foi mesmo consumida pelas chamas”, afirmou Emídio Camacho.

O incêndio teve início na localidade de Digueifel, em Oliveira do Hospital, alastrou ao concelho vizinho de Arganil.

As chamas, que atingiram uma vasta área de pinhal e eucalipto, foram dominadas pelas 22h47 e os bombeiros procedem às operações de rescaldo.

O incêndio deflagrou pouco depois das 17h00 e no terreno estiveram mais de 380 bombeiros, apoiados por quase 90 viaturas e vários meios aéreos.

In "Rádio Renascença"

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Incêndio consumiu vasta área de pinhal e desalojou populares em Avô

Foi de verdadeiro terror o cenário a que se assistiu ao final da tarde e primeira horas da noite em Oliveira do Hospital. Agora em fase de rescaldo, o incêndio que deflagrou em Digueifel - chegou a ter três frentes ativas e consumiu duas habitações - mobilizou 385 homens de três distritos.

É de maior tranquilidade o ambiente que por agora se vive no concelho de Oliveira do Hospital.

Nas últimas horas o fogo que, pelas 17h00, deflagrou na localidade de Digueifel, freguesia de Vila Pouca da Beira, no concelho de Oliveira do Hospital, ganhou tamanha proporção, chegando a recriar um cenário de verdadeiro terror.

Uma densa coluna de fumo rapidamente tomou conta do horizonte e o cheiro a fumo quase tornou o ar irrespirável. A sirene da corporação da cidade dava, repetidamente o sinal de alerta, e os carros de combate a incêndios, 125 no total, foram chegando das várias corporações de bombeiros do distrito de Coimbra, mas também dos distritos da Guarda e Aveiro, num total de 385 homens, apoiados por cinco meios aéreos.

Um trabalho que foi sendo contrariado com a força do vento que, ao final da tarde, se fez sentir e que possibilitou ao incêndio ter três frentes ativas que afetaram as freguesias de Vila Pouca da Beira, Avô e Anceriz (concelho de Arganil), obrigando ao corte da EM 231, que a esta hora ainda se mantém intransitável no sentido ascendente, em direção à EN 17.

“Foi uma situação um bocado dramática”, afirmou há instantes o comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital ao correiodabeiraserra.com, referindo-se em particular à adversidade do vento que impossibilitou, em muito, a boa atuação dos meios envolvidos.

Naquele que é já entendido como “o maior incêndio do ano no concelho de Oliveira do Hospital”, Emídio Camacho tem a lamentar o infortúnio que afetou duas famílias na freguesia de Avô e que viram as suas habitações, localizadas em sítio isolado do restante aglomerado populacional, ser consumidas pelas chamas. Famílias que, segundo garantiu, estão a ser devidamente acompanhadas pelos serviços da Câmara Municipal e Bombeiros Voluntários no sentido do seu devido realojamento.

In "Correio da Beira Serra"

Fogo já chegou ao concelho de Arganil

O incêndio que deflagrou hoje à tarde no concelho de Oliveira do Hospital, Coimbra, já atravessou a encosta do Vale do Alva para o concelho de Arganil, disse hoje à Lusa o vice-presidente da câmara.

Em declarações à agência Lusa, José Tavares Rolo explicou que se trata de «um incêndio de grandes dimensões que tocou as freguesias de Vila Pouca da Beira, de Avô» e que «está já na encosta do Vale do Alva, no concelho de Arganil».

«Existe uma imensa coluna de fumo, o céu está todo escurecido. Não se vê a Serra do Açor, está completamente tapada com uma coluna enorme de fumo negro», afirmou o vice-presidente da autarquia, descrevendo o cenário que via a partir dos paços do concelho.

Questionado sobre se há habitações em risco, o autarca disse que não teve informação nesse sentido, embora haja «habitações dispersas e segundas habitações de férias e de fim-de-semana» na zona onde lavram as chamas.

«A situação preocupa-nos a todos e temos a expectativa de que os bombeiros tentem controlar [o incêndio] mas, de facto, a coluna de fumo é imensa», reiterou, acrescentando que no local estão mais de 300 bombeiros e todos os elementos da Protecção Civil da autarquia.

José Tavares Rolo recordou que o Vale do Alva é «uma zona de grande potencial turístico, onde existem vários equipamentos e alojamentos turísticos e praias fluviais» e que está agora «a ser devastada por um fogo que está a consumir zonas de floresta e de mato».

De acordo com a página oficial da Autoridade Nacional da Protecção Civil, no local estavam, às 20h30, 333 bombeiros, 87 veículos operacionais e três meios aéreos.

Lusa/SOL

Oliveira do Hospital - Bombeiros de Viseu e Aveiro ajudam a apagar o fogo

(EM ATUALIZAÇÃO) Já são sete os meios aéreos no árduo combate ao incêndio florestal que decorre no concelho de Oliveira do Hospital. As chamas continuam a lavrar nas imediações de Avô e Vila Pouca da Beira, naquele concelho do distrito de Coimbra.

Para além dos seis meios aéreos acionados pela Proteção Civil, está também a auxiliar o combate às chamas um helicóptero bombardeiro do Agrupamento Complementar de Empresas do Grupo Portucel Soporcel e do grupo Altri (Afocelca).

Depois de terem sido acionados os grupos de reforço para combate a incêndios de Guarda e Castelo Branco, é agora a vez das 'colunas' de socorro, oriundas dos distritos de Viseu e Aveiro, seguir para o local.

O fogo lavra em três frentes, com bastante intensidade. Neste momento, segundo a página eletrónica da Autoridade Nacional de Proteção Civil, estão no terreno 317 operacionais, auxiliados por 80 veículos. O dispositivo de combate às chamas que eclodiram, a meio da tarde, na povoação de Digueifel (Oliveira do Hospital), está ativo desde as 17.17 horas.

A Estrada Nacional 17 continua fechada ao trânsito. A zona é bastante acidentada e o vento sopra com alguma intensidade.

In "Diário de Notícias"

Incêndio com duas frentes activas lavra em Oliveira do Hospital - País - Notícias - RTP

Incêndio com duas frentes activas lavra em Oliveira do Hospital - País - Notícias - RTP

RTP

Mais de 300 bombeiros combatem incêndio em Oliveira do Hospital

Mais de 300 bombeiros combatiam ao fim da tarde um incêndio em Digueifel, Oliveira do Hospital. As chamas já terão consumido duas habitações, segundo os relatos dos populares que o repórter da SIC Miguel Ângelo Marques recolheu.

SIC

Fogo em Oliveira do Hospital lavra nas imediações de povoações

O incêndio de Oliveira do Hospital está a lavrar «nas imediações de algumas povoações», mas «até ver ainda não há conhecimento de incidentes», informou à Lusa o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.

Fonte do CDOS de Coimbra afirmou à agência Lusa que as chamas estão «nas imediações de povoações como Vila Pouca da Beira, Avô e Digueifel», acrescentando que «pode considerar-se que há algum risco» para estas localidades, embora não haja, para já, situações de maior perigo.

Às 19h20 de hoje, o fogo prosseguia com três frentes activas e mobilizava 335 bombeiros, 79 veículos operacionais e sete meios aéreos, de acordo com a Protecção Civil.

Lusa/SOL

Incêndio em Oliveira do Hospital deixa casas em perigo

Há casas em perigo no incêndio que lavra na localidade de Digueifel, no concelho de Oliveira do Hospital. A informação foi confirmada à Renascença pelos Bombeiros de Oliveira do Hospital.

Há relatos de populares que já arderam duas habitações.

O incêndio lavra com grande intensidade em três frentes activas e mobiliza 333 operacionais, 180 dos quais bombeiros apoiados por quatro meios aéreos - dois helicópteros e dois aviões.

Também no concelho de Ribeira de Pena, em Vila Real, há um incêndio activo há quase 10 horas. As chamas estão a ser combatidas por 86 bombeiros, ajudados por um meio aéreo.

In "Rádio Renascença"