Madeira - Autarca acusado de ter ido de férias enquanto Santa Cruz ardia
Presidente da Câmara rejeita críticas da oposição, diz que esteve sempre a coordenar as operações e que só descansou por questões da saúde. Oposição cita Passos: "Que se lixem as férias".
A polémica está lançada em Santa Cruz, na Madeira, com o PS e o CDS-PP a acusarem o presidente da Câmara de ter abandonado o combate aos incêndios para ir de férias para a outra ilha do arquipélago, Porto Santo. Ambos os partidos exigem a demissão do social-democrata José Alberto Gonçalves.
O vereador socialista na autarquia, Óscar Teixeira lembra que 40 casas arderam no concelho e 120 pessoas ficaram desalojadas. Em declarações à Renascença, diz não perceber como pode o presidente da Câmara, e por inerência responsável pela protecção civil, optar pelo descanso neste cenário.
“O sofrimento das pessoas foi bastante grande e não é compatível uma coisa destas com uma pessoa estar a gozar férias em Porto Santo. Eu sei que uma pessoa marca as suas férias, mas estas contingências acontecem e, como diz o primeiro-ministro, que se lixem as férias.”
A Renascença falou com José Alberto Gonçalves, que alega que depois de tomar conta da ocorrência, a sua idade não lhe permitia fazer mais: “Sou um homem de 64 anos. Não me compete pegar em mangueiras e ir para o terreno. Muitas vezes, no centro de operações podemos coordenar as coisas e foi isso que aconteceu”.
O presidente da Câmara de Santa Cruz garante que esteve no terreno quinta e sexta-feira passadas, no auge da crise, mas alega também motivos de saúde para justificar o seu regresso às férias em Porto Santo.
“Sexta-feira de manhã estive em directo para a televisão, estive no terreno, é pura invenção e má vontade política, apenas. Estive no terreno, coordenei sempre as coisas, estive na reunião e achámos que, devido à minha saúde, deveria descansar um pouco mais. Como a minha família estava no Porto Santo ,fui para lá, mas sempre a acompanhar a situação.”
Jose Alberto Gonçalves voltou ao trabalho esta segunda-feira, mas a oposição diz que agora já é tarde e que o autarca deve deixar de vez a presidência da Câmara de Santa Cruz.
O vereador socialista na autarquia, Óscar Teixeira lembra que 40 casas arderam no concelho e 120 pessoas ficaram desalojadas. Em declarações à Renascença, diz não perceber como pode o presidente da Câmara, e por inerência responsável pela protecção civil, optar pelo descanso neste cenário.
“O sofrimento das pessoas foi bastante grande e não é compatível uma coisa destas com uma pessoa estar a gozar férias em Porto Santo. Eu sei que uma pessoa marca as suas férias, mas estas contingências acontecem e, como diz o primeiro-ministro, que se lixem as férias.”
A Renascença falou com José Alberto Gonçalves, que alega que depois de tomar conta da ocorrência, a sua idade não lhe permitia fazer mais: “Sou um homem de 64 anos. Não me compete pegar em mangueiras e ir para o terreno. Muitas vezes, no centro de operações podemos coordenar as coisas e foi isso que aconteceu”.
O presidente da Câmara de Santa Cruz garante que esteve no terreno quinta e sexta-feira passadas, no auge da crise, mas alega também motivos de saúde para justificar o seu regresso às férias em Porto Santo.
“Sexta-feira de manhã estive em directo para a televisão, estive no terreno, é pura invenção e má vontade política, apenas. Estive no terreno, coordenei sempre as coisas, estive na reunião e achámos que, devido à minha saúde, deveria descansar um pouco mais. Como a minha família estava no Porto Santo ,fui para lá, mas sempre a acompanhar a situação.”
Jose Alberto Gonçalves voltou ao trabalho esta segunda-feira, mas a oposição diz que agora já é tarde e que o autarca deve deixar de vez a presidência da Câmara de Santa Cruz.
In "Rádio Renascença"
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