sexta-feira, 20 de julho de 2012

Chamas mais calmas na Madeira. Porto Moniz ainda preocupa

Desde quarta-feira, 94 pessoas foram assistidas no hospital do Funchal devido aos incêndios, entre as quais 14 bombeiros e cinco crianças.
O presidente do Serviço Regional da Protecção Civil da Madeira diz que a situação dos incêndios melhorou e "não tem comparação" com o que aconteceu nos dias anteriores, existindo neste momento dois pontos mais críticos.

"Existem duas áreas para as quais estão a ser encaminhados os esforços para tentar combater o mais rapidamente possível as situações", na zona das Achadas da Cruz (Porto Moniz) e Fonte do Bispo (Calheta), explica Luís Neri.

"Nenhum dos fogos está controlado", declarou o responsável, adiantando que estão no terreno "os meios necessários para fazer um efectivo combate a estes fogos". O responsável apontou que o vento forte que se faz sentir não está a facilitar o trabalho dos bombeiros.

Na Achadas da Cruz, a população receia que as chamas cheguem às habitações, embora os bombeiros estejam a tentar evitar que isso aconteça.

De acordo com o Governo Regional, cerca de 15 casas foram totalmente destruídas pelas chamas e outras dezenas ficaram danificadas.

Quase uma centena de madeirenses assistidos no hospital
Desde quarta-feira, 94 pessoas foram assistidas no hospital do Funchal devido aos incêndios, entre as quais 14 bombeiros e cinco crianças.

Apenas um dos feridos foi tratado a queimaduras do 1º e 2º grau, consideradas as mais graves. Um bombeiro ficou internado devido a uma queda, mas não inspira cuidados. Há ainda um caso grave de uma intoxicação por monóxido de carbono.

Na sequência do grande incêndio na zona do Palheiro Ferreiro, na cidade do Funchal, foi activado o "Nível 1 de Catástrofe", no Hospital Dr. Nélio Mendonça.

In "Rádio Renascença"