terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Milhares de pessoas refugiam-se nas praias para escapar aos incêndios na Austrália

Milhares de pessoas foram forçadas nesta terça-feira a procurar refúgio nas praias do sudeste da Austrália para escapar dos incêndios que assolam esta região.
Cerca de quatro mil turistas e habitantes acabaram retidos nas praias da cidade de Mallacoota, cercadas por incêndios.
Numa faixa costeira de cerca de 200 km, algumas pessoas fugiram para a costa a bordo de seus navios para tentar escapar de um dos piores dias destes incêndios devastadores desde o início de setembro.
"Temos centenas, milhares de pessoas na costa, a refugiarem-se nas praias e em clubes de surf", disse Shane Fitzsimmons, chefe do departamento de incêndios florestais da Nova Gales do Sul.
Fitzsimmons observou que as estradas a oeste, sul e norte estavam fechadas, mas que uma frente fria vinda da costa estava a moderar a violência de muitos incêndios.
Nalgumas regiões, os incêndios são tão intensos, o fumo tão densa e o fogo causado por raios tão violento que o reconhecimento aéreo e a intervenção de bombardeiros tiveram que ser interrompidos, informaram os agentes encarregados das áreas rurais de Nova Gales do Sul.
In Sapo24

Dois mortos, cinco desaparecidos e milhares de pessoas cercadas pelos fogos na Austrália

Pelo menos duas pessoas morreram, cinco estão desaparecidas e milhares estão esta quarta-feira cercadas devido aos incêndios florestais que estão a devastar o sudeste da Austrália, anunciaram as autoridades.
“Hoje é um dia terrível para [o estado] de Nova Gales do Sul. Após a trágica morte, na noite passada, de um bombeiro voluntário, a polícia confirmou duas mortes em Cobargo. Uma terceira pessoa está desaparecida”, afirmou, em conferência de imprensa, a chefe de governo daquele estado, Gladys Berijiklian.

Antes, o chefe de governo do estado de Victoria, Daniel Andrews, indicara que estão por localizar quatro pessoas naquele estado do sudeste do país, e que se encontravam nas áreas onde vários fogos estão ativos.

No município de East Gippsland, na fronteira com o estado de Nova Gales do Sul, ao qual pertence Mallacoota, cerca de quatro mil pessoas fugiram para as praias para escapar às chamas, numa das regiões mais turísticas da Austrália.

Andrews disse que está a ser considerada a possibilidade de evacuar algumas comunidades afetadas pelos incêndios, como Mallacoota, onde, de acordo com imagens difundidas nas redes sociais, é visível um céu vermelho e fumo denso.

“Fizemos pedidos [à Defesa australiana] para nos apoiar na avaliação dos danos às propriedades e também para aceder a algumas comunidades isoladas por via marítima”, sublinhou.

A situação no estado de Victoria piorou nos últimos dias, com 260 novos incêndios declarados na segunda-feira e mais 61 durante as primeiras horas do dia de hoje.

In Jornal Económico

O inferno na Austrália. A escuridão e os céus vermelhos ao meio-dia

Incêndios na Austrália não dão tréguas e já causaram 11 mortos
Os australianos continuam a braços com os incêndios florestais que devastam o país. A situação agravou-se nos últimos dias com centenas de incêndios a deflagrarem nos Estados de Vitoria e Nova Gales do Sul. 

No município de East Gippsland, na fronteira com o Estado de Nova Gales do Sul, ao qual pertence Mallacoota, cerca de quatro mil pessoas fugiram para as praias para escapar às chamas, numa das regiões mais turísticas da Austrália.
Na região de Nova Gales do Sul, os céus ficaram escuros e avermelhados transformando o dia em noite, como é possível ver nos vários registos que têm vindo a ser partilhados nas redes sociais. 
No vídeo acima, um registo de como ficaram os céus, ao meio-dia, na cidade de Batemans Bay. Mas são muitas as imagens partilhadas. 

A fotografia de uma criança, a proteger-se das chamas dentro de um barco, está a tornar-se viral. "Esta foto devia estar na primeira página de todos os jornais no primeiro dia desta nova década. Bem-vindo ao ano 2020, Australia", escreve um internauta no Twitter. 
Pelo menos duas pessoas morreram, cinco estão desaparecidas e milhares estão hoje cercadas devido pelas chamas, anunciaram as autoridades.
"Hoje é um dia terrível para [o estado] de Nova Gales do Sul. Após a trágica morte, na noite passada, de um bombeiro voluntário, a polícia confirmou duas mortes em Cobargo. Uma terceira pessoa está desaparecida", afirmou, em conferência de imprensa, a chefe de governo daquele estado, Gladys Berijiklian. 

In Noticias ao Minuto 

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Incêndios na Austrália obrigam a retirar 100 mil pessoas de Melbourne e matam três bombeiros

Cerca de 100 mil pessoas foram hoje alertadas pelas autoridades australianas para fugirem rapidamente de cinco subúrbios de Melbourne, a segunda maior cidade do país, devido aos incêndios que ameaçam uma zona habitada com cerca de 40 hectares.
Em Bundoora, cidade que fica a 16 quilómetros a norte de Melbourne e onde se situam dois grandes ‘campus’ universitários, a propagação dos incêndios está fora de controlo, avisou o serviço de emergência deste estado.

A comunicação social australiana está a divulgar imagens da área, mostrando jatos de água a serem lançados em direção às casas e famílias a molharem as suas residências na esperança de impedir que ardam.

Numa outra zona da Austrália, em Nova Gales do Sul — o estado australiano com mais população e onde foi declarado estado de emergência — morreu um bombeiro voluntário e dois outros ficaram feridos quando estavam a combater os fogos.

Este foi o terceiro bombeiro que morreu nos incêndios desde setembro, mas, no total, os fogos dos últimos três meses já provocaram a morte de 11 pessoas, além da destruição de mais de mil casas e de mais de três milhões de hectares, uma área maior do que a Bélgica.

Os bombeiros enfrentam hoje um dia ainda mais complicado, já que a Austrália voltou a registar picos de vento e calor extremo, com as temperaturas a ultrapassarem os 40 graus em todo o país e a atingirem os 47 graus na Austrália Ocidental.

Ainda no estado de Victoria, os bombeiros tiveram de pedir aos cerca de 30 mil turistas que se encontravam na região de East Gippsland para se retirarem na sequência da erupção de mais de uma dúzia de incêndios e a possibilidade de a única estrada principal ainda aberta na região ter se ser cortada.

“É muito perigoso” permanecer nessas áreas, explicou o chefe dos bombeiros de Gippsland, Ben Rankin, descrevendo a situação como “muito intensa”.

Alguns destes incêndios atingiram tal intensidade que obrigaram mesmo ao afastamento de centenas de bombeiros da frente de combate, que se estende ao longo de mil quilómetros.

No estado da Austrália Meridional, mais a oeste, também se registam condições atmosféricas “catastróficas”, de acordo com o chefe de bombeiros do estado, Brenton Éden.

Segundo o responsável, as trovoadas que se multiplicam na região já deram início a vários incêndios, principalmente na Ilha Kangaroo.

A Austrália está acostumada a incêndios florestais durante o verão do sul, mas, este ano, a situação foi particularmente precoce e violenta.

Os investigadores explicam a gravidade da situação com uma combinação de fatores, incluindo precipitação muito baixa, temperaturas recorde e ventos fortes, mas muitos acreditam que o aquecimento global contribui fortemente para estas condições.

O primeiro-ministro, Scott Morrison, admitiu tardiamente uma ligação entre os incêndios e as mudanças climáticas, mas recusou-se a reverter a sua política favorável à indústria do carvão.

O recorde absoluto da temperatura no mês de dezembro foi batido na semana passada, quando os termómetros atingiram os 49,8 graus na localidade de Eucla, na Austrália Ocidental.

Todas as cidades decidiram cancelar os espetáculos de fogo de artifício que costumam apresentar na passagem de ano, com exceção de Sydney, onde, apesar da nuvem de fumo tóxico que cobre a região e da apresentação de uma petição com mais de 270 mil assinaturas a pedir o cancelamento, as autoridades decidiram manter a tradição.

In Sapo24

Incêndios florestais libertaram mais de metade das emissões anuais de carbono da Austrália

De acordo com os cientistas, os incêndios florestais na Austrália vão agravar-se. Tudo indica que irão começar mais cedo e durar mais tempo devido às secas e ondas de calor.
Os incêndios florestais, que estão atualmente a queimar o solo na Austrália, já libertaram mais da metade das emissões anuais de dióxido de carbono do país, dificultando, mais uma vez, a luta contra as alterações climáticas.

De acordo com os dados de satélite recolhidos pelo Goddard Space Flight da NASA, os incêndios que atingiram Nova Gales do Sul e Queensland emitiram 306 milhões de toneladas combinadas de dióxido de carbono desde 1 de agosto de 2019, o que representa mais da metade da pegada total de gases de efeito estufa (GEE) da Austrália no ano passado. Comparativamente à estimativa recolhida pelo Serviço de Monitorização da Atmosfera Copernicus, num espaço de quatro meses foram emitidos 270 milhões de toneladas de GEE.

Esta não é a primeira vez que os incêndios florestais tornam a tarefa de limpar a atmosfera mais difícil. Também os incêndios deste ano na Amazónia e na Indonésia atingiram níveis sem precedentes. Para os cientistas, 2019 foi um “ano excepcional para os incêndios florestais”.

Contudo, na Austrália o cenário desastroso vai em linha com as condições climatéricas extremas, como a seca e ondas de calor que já atingiram os 48,5 graus Celsius. Segundo cientistas, a ocorrência de incêndios florestais desta dimensão deverá tornar-se mais frequente e  duradoura nos próximos anos.

Na passada segunda-feira, as autoridades registaram cerca de 200 focos de incêndio no continente mais habitado e seco do mundo. Nova Gales do Sul, o estado mais populoso, permanece na vanguarda do desastre, com quase 800 casas perdidas desde que a temporada de incêndios começou, de forma inesperada, no início do inverno. A crise se espalhou pelo o estado da Austrália do Sul, onde cerca de 86 casas foram destruídas no fim de semana passado.

In Jornal Económico

Lisboa: Incêndio deflagra em prédio devoluto junto ao Instituto Superior de Agronomia, na Ajuda

Um incêndio deflagrou este domingo à noite num edifício devoluto, junto ao Instituto Superior de Agronomia, Calçada da Tapada, na Ajuda, em Lisboa, confirmou fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros. Não há feridos a registar.
Cerca da meia-noite (de domingo para segunda-feira), o incêndio ainda se encontrava ativo, mas estava circunscrito ao edifício, não parecendo haver perigo de se alastrar, afirmou ao SAPO24fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) de Lisboa.
Segundo a mesma fonte, não há, até ao momento, feridos a registar, nem se verifica a necessidade de evacuação dos espaços à volta do local do incidente.
No local estão 22 operacionais do RSB de Lisboa, apoiados por sete viaturas, além de homens dos Bombeiros Voluntários da Ajuda.
O alerta foi dado às 22h26.
In Sapo24

Alerta para tempo quente na Madeira. Em pleno dezembro bombeiros combateram incêndios em diversos pontos da ilha

Diversas corporações de bombeiros da Madeira estiveram envolvidas, este domingo, no combate a incêndios de deflagraram em vários pontos da ilha, numa altura em que Instituto Português do Mar e a Atmosfera emitiu um alerta para tempo quente.
Elementos dos Bombeiros da Calheta, da Ribeira Brava e Ponta do Sol, de Câmara de Lobos (zona oeste da Madeira), de Santana (norte) e de Santa Cruz (zona leste) combateram fogos durante o dia, sobretudo em áreas de floresta e mato.
Na Calheta, uma queimada não autorizada ficou descontrolada e propagou-se a uma casa devoluta, situação que motivou a intervenção das autoridades policiais, que identificaram o responsável pelo fogo.
O aviso amarelo do Instituto Português do Mar e da Atmosfera para tempo quente na costa sul da ilha da Madeira entrou em vigor às 12:00 de domingo e prolonga-se até 21:00 de hoje.
In Sapo24

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Brasil rejeitou a ajuda da Argentina para combater incêndios na Amazónia

O Brasil rejeitou a ajuda oferecida pela Argentina de 200 operacionais de combate a incêndios florestais durante o auge dos fogos da Amazónia, disse fonte do governo argentino.
"Não enviamos ninguém ao Brasil. O governo brasileiro mandou uma nota de agradecimento, mas disse que não precisava de ajuda", contou à Lusa Daniel Russo, até 10 de dezembro passado, sub-secretario de Proteção Civil do Ministério da Segurança da Argentina.

Russo era quem, até a troca de governo na Argentina, estava responsável pelo Serviço Nacional de Luta Contra Incêndios Florestais.

O Ministério da Defesa do Brasil, responsável pela coordenação da denominada "Operação Verde Brasil" que atuou contra os incêndios, confirmou à Lusa que o Brasil dispensou a ajuda argentina.
"Durante a Operação Verde Brasil, ocorrida de 24 de agosto a 24 de outubro, os efetivos mobilizados das Forças Armadas e dos bombeiros brasileiros foram suficientes para o cumprimento da missão", disse, em nota enviada à Lusa, o governo brasileiro.

Na ocasião, Macri disse estar "alarmado e comovido" com os incêndios que tinham aumentado 84% no período em relação ao ano passado.

A 24 de agosto, o Ministério das Relações Exteriores da Argentina emitiu uma nota através da qual informava que "a Argentina tinha posto à disposição cerca de 200 brigadistas com os seus equipamentos".

A 3 de setembro, considerando iminente a partida dos brigadistas argentinos para o Brasil, o então Presidente, Mauricio Macri, recebeu o contingente na Casa Rosada, sede do Governo argentino.
"O Presidente Macri recebeu os brigadistas que estão preparados para combater o fogo na Amazónia" intitulava a nota da Presidência argentina através da qual Macri dava os parabéns aos especialistas em prontidão para embarcarem ao Brasil.

Pelo lado do Exército, outros cem homens preparavam-se para ajudar tanto o Brasil quanto a Bolívia no apoio logístico.

No entanto, acabaram por seguir apenas para a Bolívia devido à recusa brasileira em aceitar o recurso oferecido pela Argentina.

Apesar da dispensa brasileira, Daniel Russo, quem também estava no encontro entre os brigadistas e o presidente Macri na Casa Rosada, desmitifica o impacto da decisão.

"A ajuda de brigadistas de um país na emergência de outro não é realmente necessária e até complica em termos de logística. É um gasto imenso que se tem ao enviar um contingente e não redunda em benefícios práticos. Quando um governo aceita é para ficar bem com o outro", minimiza Russo para quem "nem o Brasil, nem a Argentina, precisam de ajuda porque sobram recursos".

No entanto, o especialista argentino sublinha o sentido territorial que o Brasil tem quando se trata de Amazónia, algo que pode ter influenciado a decisão brasileira.

"O Brasil é muito ciumento da sua soberania. Em geral, os governos brasileiros são muito nacionalistas, mas o atual é ao extremo", observa.

Durante a Operação Verde Brasil, "o Brasil recebeu auxílio de quatro aeronaves de combate a incêndios oferecidas pelo Chile, um pequeno grupo de peritos dos Estados Unidos, um grupo de bombeiros israelitas para troca de experiências com os bombeiros brasileiros” e apoio do Japão, que “doou barracas e colchões", informou a nota do Ministério da Defesa do Brasil à Lusa.

Gustavo Nicola, o bombeiro responsável pela Coordenação Única de Operação dos Bombeiros argentinos, conta à Lusa que a lista dos voluntários para enfrentar as chamas no Brasil superava os 400.

"Dos 200 oferecidos, não foi ninguém e o Brasil perdeu a ajuda de 200 brigadistas altamente capacitados para incêndios florestais", lamenta Gustavo Nicola, para quem os países têm orgulho na hora de aceitarem ajuda porque "expõem as suas vulnerabilidades aos demais".

"Por mais que a situação o supere, um país resiste em aceitar ajuda. Os políticos não pensam como os bombeiros. Os incêndios não combinam com os políticos", conclui Nicola, lembrando um ditado argentino aplicável a toda ajuda quando se trata de incêndios: "Aquilo que abunda não prejudica".

O Brasil sofreu o maior número de focos de incêndio desde 2010. Em novembro, mesmo com o início do período de chuvas na Amazónia, o número de incêndios voltou a subir: 30% em relação a outubro e 15% a mais do que no mesmo período do ano passado.

In Sapo24

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Quando o fogo aperta, os bombeiros não têm fronteiras

Francisco Comuñas lidera há 25 anos a extinção de incêndios florestais na fronteira luso-espanhola. Ele e dezenas de colegas estiveram à beira da asfixia mais do que uma vez e estão cientes de que, perante um incêndio, não há fronteiras.
Comuñas recorda que há 10 anos, em Mata de Lobos - zona do Douro Internacional português que faz fronteira com o Parque Natural espanhol Arribes del Duero -, o incêndio cruzou a fronteira e passou para o lado espanhol de Hinojosa de Duero e La Fregeneda (Salamanca).
"O vento forte não deu trégua, fez-se de noite e estávamos sem meios aéreos, pelo que só tínhamos a possibilidade de um ataque direto às chamas", relata, acrescentando que a solução era os efetivos de Espanha e Portugal formarem uma única equipa.
Na altura "não havia tanta tecnologia como agora", explica o agente ambiental de Salamanca, pelo que foram os próprios agentes ambientais de Portugal que os ajudaram a sair da área do incêndio, já que a orientação noturna era muito complicada.
Conscientes de que as comunicações salvam vidas e ajudam à rápida extinção dos incêndios, espanhóis e portugueses partilham experiências em simulacros, como o realizado no Parque Natural de Las Batuecas, em Espanha, para unificar esforços.
Muito pior foi a situação em que ele e um grupo de bombeiros que liderou tiveram de suportar há duas décadas para salvar a floresta milenar de teixo na localidade espanhola de Tejeduelo de Requejo (Zamora), na zona fronteiriça com o Parque Natural português de Montesinhos, em Bragança.
"O momento que vivemos foi tão crítico que tivemos de nos atirar de cara para o chão para respirar melhor, face à enorme nuvem de fumo que nos sufocava", diz.
O fogo tinha várias frentes de chamas em ambos os lados da fronteira, e espanhóis e portugueses implantaram uma linha de defesa com vários bombeiros para proteger o teixo.
"Conseguimos apagá-lo, embora muitos dos bombeiros tenham sido levados para o hospital", recorda Francisco Comuñas enquanto dirige um recente simulacro de incêndio florestal na província espanhola de Salamanca, com bombeiros de Espanha e Portugal, que procura que as comunicações internas sejam mais eficazes perante um incêndio.
Urco Bondía, coordenador do Posto de Comando Avançado (PMA) instalado em Serradilla del Arroyo, em pleno Parque Natural Las Batuecas, considera que "a comunicação é fundamental para apagar os fogos e salvaguardar a vida" de todos os que participam na extinção.
In Sapo24

Incêndio no Chile destruiu 200 casas e deixou 2000 pessoas sem eletricidade

O incêndio que desde terça-feira está ativo na cidade turística chilena de Valparaíso, no oeste do país, destruiu total ou parcialmente 200 casas, deixou quase 2000 pessoas sem eletricidade e feriu 12 bombeiros, anunciou quarta-feira o Governo chileno.
O incêndio devastou 150 hectares nas colinas de Rocuant e San Roque e 200 casas foram “atingidas pelo fogo”, disse o ministro do Interior, Gonzalo Blumel, em comunicado, acrescentando que os danos “ainda estão a ser avaliados”. “Fizemos progressos no controlo [do fogo], mas este ainda não está sob controlo”, afirmou, na mesma nota.
“O fogo é de baixa intensidade”, disse, por seu turno, a administração nacional das florestas na quarta-feira à noite.
O incêndio começou na terça-feira numa zona de pastos e bosques, antes de se espalhar rapidamente para as casas, construídas em madeira e chapas.
Perante o avanço do incêndio, a polícia, os bombeiros e o exército retiraram das suas casas dezenas de famílias que se estavam a preparar para celebrar o Natal, ficando muitos deles em acomodações de emergência.
“Doze bombeiros voluntários ficaram feridos e 1.715 casas ficaram sem eletricidade”, segundo o Gabinete Nacional de Situações de Emergência.
Outro incêndio, mais circunscrito, atingiu nove hectares de vegetação na mesma área, segundo as autoridades.
O Governo chileno mandou abrir uma investigação sobre as causas dos dois incêndios, que mobilizam 12 unidades de combate a incêndios, soldados, sete navios-tanque e onze helicópteros.
In Sapo24

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Distrito de Coimbra "é o que está a causar maior preocupação" à Proteção Civil

Recorde-se que o mau tempo, que tem afetado Portugal desde quarta-feira, fez dois mortos, um desaparecido, deixou 144 pessoas desalojadas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) disse, esta segunda-feira, que o distrito de Coimbra é o que continua a causar maior preocupação face ao mau tempo que se fez sentir nos últimos dias, no entanto “o número de ocorrências diminuiu significativamente”.
O distrito de Coimbra é aquele que ainda causa maior preocupação à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), apesar de o número de ocorrências ter "baixado significativamente", esperando-se a redução do leito do rio Mondego nos próximos dias.
"Não se pode dizer que está a voltar à normalidade, nem nada que se pareça, mas o leito do rio Mondego está a reduzir em toda a área envolvente à bacia do rio, o que está a ajudar as populações em redor a retomar a sua normalidade", afirmou Carlos Pereira, comandante da ANEPC, em declarações à agência Lusa, revelando que nas últimas doze horas se registaram onze ocorrências.
Carlos Pereira admite que o distrito de Coimbra "é o que está a causar maior preocupação", mas relembra que continuam as buscas por um operador de uma máquina em Castro Daire, distrito de Viseu, que desapareceu na última quinta-feira.
"A nível de inundações será sem dúvida todo o distrito de Coimbra na área do Mondego, tudo que envolve a bacia do Mondego, mas que está a baixar o nível e a ajudar a tentativa de repor a normalidade em todos os municípios à sua volta", acrescentou ainda, referindo que, de acordo com a previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), "nos próximos dias não há precipitação" e, assim, "as descargas a montante vão reduzir-se e o leito do rio Mondego vai baixar".
Recorde-se que o mau tempo, que tem afetado Portugal desde quarta-feira, fez dois mortos, um desaparecido, deixou 144 pessoas desalojadas e 352 pessoas deslocadas por precaução, registando-se mais de 11.600 ocorrências em todo o país.
In Sol

Montemor-o-Velho: mais um dique cedeu no Mondego mas situação "está sob controlo"

O talude esquerdo do leito periférico direito do rio Mondego, em Montemor-o-Velho, colapsou na noite de domingo, no local onde poucas horas antes tinha sido identificado um aluimento de terras, disse o presidente da Câmara de Montemor-o-Velho.

Em declarações aos jornalistas, Emílio Torrão confirmou o colapso do talude esquerdo, numa extensão de 50 metros, bem como o transbordo de água para aquele canal a partir dos campos agrícolas que estão alagados, cerca de meio quilómetro a montante da ponte das Lavandeiras, na povoação de Casal Novo do Rio, que está a ser defendida através de uma barreira de pedras e sacos de areia, ali colocada por meios da Proteção Civil municipal.
Emílio Torrão disse ainda que a situação do colapso "neste momento está sob controlo" após ter pedido ao ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, que a EDP pudesse suspender as descargas na barragem da Agueira - pedido que, garantiu o autarca, "está a ser cumprido".
Segundo o presidente da Câmara, ao pedido para a suspensão de descargas na barragem da Aguieira juntou-se a maré vazante, o que possibilita "a maior capacidade de encaixe" no leito principal do Mondego, para onde corre a água do leito periférico direito.
In Sapo24

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Eco Camões: Carro português de Combate a Incêndios totalmente elétrico

A aposta nos veículos elétricos, por parte das empresas do segmento automóvel, é algo normal nos dias de hoje. A Tesla revolucionou o mundo nesta área e as grandes marcas europeias e não só estão a tentar seguir o mesmo caminho.
Em Portugal chega-nos agora uma novidade… o Eco Camões, um veículo de combate a Incêndios totalmente elétrico e único no mundo.
O Eco Camões é o primeiro Veículo de Combate a Incêndios no mundo totalmente elétrico e não tripulado. Este veículo tem zero emissões gasosas, risco para o operador e é ideal para atmosferas rarefeitas.
Segundo comunicado da empresa, o Eco Camões é um veículo 6×6 (29 ton) com a integração de 5 motores de 145 Kw cada, sendo 4 motores para a tração e 1 motor para a parte da extinção (Bomba).
Possui 275 Kw de baterias para alimentar todo o sistema. Este veículo cumpre todas as normas internacionais ICAO, NFPA e EN 1846 possibilitando que o veículo possa combater desde fogos industriais, florestais, florestais, urbanos e de aeroporto.
O veículo pode ser comandado até 1Km de distância, ou seja, o operador com um painel de controlo conseguirá visualizar todo o ambiente envolvente, controlando toda a parte de extinção (bomba, sistema de espuma, monitores…) e também a aceleração, travagem e direção do veículo.
O Eco Camões tem a capacidade para 10 mil litros de água, 1200 litros de espuma e 250 kg de pó químico.
In pplware

Concept Fire Truck: O carro de bombeiros elétrico com 476 cavalos

Carros de bombeiros elétricos? Não, não é uma novidade e até há um português. Chama-se Eco Camões e é um camião totalmente elétrico, “made in Portugal” para combate a incêndios.
Recentemente foi revelado o Concept Fire Truck (CFT), que é também um camião de bombeiros elétrico e irá ser usado para apagar fogos pela Europa.

A eletrificação está a chegar a vários segmentos dentro da área automóvel. O CFT é um camião totalmente elétrico que promete ser ecológico e seguro. De acordo com as informações, este camião chegará ao mercado no final de 2020 e estará preparado para todos os cenários.

Concept Fire Truck tem motor de 350 kW

O CFT tem um motor de 350 kW o que equivale a 476 CV. Tem 7,6 m de comprimento e 3,06m de altura. A empresa responsável por este veículo é a Rosenbauer, que tem trabalhado com os bombeiros da Áustria e Berlim.

O CFT foi revelado em 2016, mas só nos finais de 2020 estará pronto para o terreno. A empresa estima que o mercado mundial da arquitetura CFT seja na ordem dos 3 200 veículos até 2030. 700 a 800 unidades estarão em uso na Europa até 2025. Embora a empresa austríaca aposte em carros de combate a incêndios, existem também planos para que esta arquitetura seja usada em outros tipos de veículos.
In  pplware