terça-feira, 20 de julho de 2010

“Churrasco” ao ar livre provoca incêndio de grandes proporções

A freguesia de Ervedal da Beira viveu ontem momentos de pânico com um incêndio provocado por um grelhador.

Um “grelhado” ao ar livre esteve ontem na origem do maior incêndio florestal registado este ano no distrito de Coimbra.

As chamas deflagram por volta das 15h30 numa zona próxima do restaurante Vale dos Amores, freguesia de Ervedal da Beira, e de acordo com o que referiu a este diário digital o comandante dos Bombeiros Voluntários de Lagares da Beira, António Pinto, consumiram cerca de 47 hectares de floresta.

Segundo fonte da GNR, na origem deste grande incêndio terá estado o descuido de um casal de nacionalidade inglesa que ao preparar uma refeição de grelhados numa zona próxima do restaurante Vale dos Amores, deixou “pegar” o fogo a uma área de “feno seco”.

A partir daí, as chamas começaram a ficar incontroláveis e o incêndio quase transformou a freguesia de Ervedal da Beira num “mar de chamas”. O presidente da junta de freguesia local – Carlos Artur Maia participava, na altura, num almoço-convívio com a população de Ervedal da Beira – explicou ao correiodabeiraserra.com que “as chamas quase chegaram à quinta da Serrana” e “cercaram a capela da Nossa Senhora da Boa Viagem”.

Aquele autarca local, que se viu obrigado a interromper as festividades que decorriam em Ervedal da Beira, adiantou ainda ao CBS online que as chamas chegaram a estar muito próximas de diversas habitações.

“Em menos de duas horas, e apesar das grandes proporções das chamas, conseguimos dominar o incêndio”, referiu ao correiodabeiraserra.com o comandante dos BV de Lagares da Beira, sublinhando que no combate ao incêndio estiveram envolvidos 115 bombeiros de corporações dos concelhos de Oliveira do Hospital, Arganil, Tábua e Carregal do Sal e, ainda, equipas de sapadores florestais. Determinante foi também a rápida intervenção dos meios aéreos.

Correio da Beira Serra

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Dois helicópteros obrigados a aterragens de emergência

Uma das avarias aconteceu durante o combate a um incêndio em Penela, e a outra situação verificou-se em Tondela

Uma avaria mecânica obrigou, ontem à tarde, a uma aterragem de emergência o helicóptero que prestava apoio aos bombeiros, empenhados no combate a um incêndio em Pardieiros, Penela.
A avaria do helicóptero, estacionado na Lousã, terá sido detectada no sistema hidráulico e enquanto operava, explicou o comandante Ulisses Martins, dos Bombeiros da Lousã.

Aquele responsável adiantou que o helicóptero ficou «fora de combate», e certamente terá de ser substituído por outro.

Por outro lado, dois bombeiros da corporação de Penela sentiram-se mal durante o combate ao fogo, devido ao calor e cansaço, adiantou fonte da corporação. Um dos bombeiros foi assistido no local e o outro teve mesmo de ser transportado ao Centro de Saúde de Penela, por precaução, explicou a mesma fonte.

O incêndio deflagrou ontem, ao meio-dia, em eucaliptal, na localidade de Pardieiros, freguesia do Espinhal, em Penela. Foi dado como “dominado” pelos bombeiros às 13h47 e entrou em fase de rescaldo cerca das 17h45. Os bombeiros mantiveram-se, todavia, de vigilância no local.
As chamas foram combatidas por 128 bombeiros, que contaram com a ajuda de 21 elementos do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR e o apoio de 35 viaturas.

Helicóptero bateu numa árvore

Também ontem, um helicóptero que combatia um incêndio em Paranho de Besteiros, concelho de Tondela, teve de aterrar de emergência depois de bater numa árvore.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu disse à agência Lusa que no helibombardeiro médio seguiam sete pessoas, incluindo o piloto, mas nenhuma ficou ferida.
«Cerca das 19h00, o helicóptero bateu num eucalipto, sofreu um rasgo numa pá e fez uma aterragem de emergência, na clareira onde inicialmente tinha largado a brigada», explicou.
Na altura da aterragem de emergência, o incêndio estava dominado e o helicóptero já tinha recolhido a brigada, acrescentou.

A fonte do CDOS referiu ainda que se tratou de um incêndio de pequenas dimensões que, na sua fase mais crítica, foi combatido por 12 bombeiros.

O incidente será investigado pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves.

Diário de Coimbra

Fogo em vivenda de Rio de Mouro mata criança de 12 anos

Uma criança de 12 anos morreu carbonizada hoje de madrugada num incêndio que deflagrou numa vivenda na vila de Varge Mondar, na freguesia de Rio de Mouro, concelho de Sintra, informou fonte da Protecção Civil de Sintra.

A fonte disse à Lusa que o primeiro alerta do incêndio foi recebido próximo das 02:00, tendo sido enviados para o local elementos dos Bombeiros de Algueirão Mem Martins e de São Pedro de Sintra.

No combate ao sinistro, foi dado o alerta de que havia um desaparecido, tendo os bombeiros recuperado um cadáver carbonizado já perto das 03:00.

O comandante dos bombeiros de Algueirão Mem Martins, Joaquim Leonardo, disse à Lusa que à chegada ao local do incêndio, os bombeiros depararam-se com um incêndio no sótão com vários populares a alertarem para a existência de uma criança na habitação.

"O sótão estava já em colapso, houve uma carga térmica brutal", adiantou.

No local estiveram sete veículos, 20 bombeiros e o rescaldo terminou às 05:15.

De momento, desconhecem-se ainda as causas do incêndio, que deixou inabitável a vivenda.

Diário de Noticias