quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Câmara de Oleiros estima uma área ardida no concelho de 20 mil hectares

 O presidente da Câmara de Oleiros disse hoje que terão ardido cerca de 20 mil hectares com o incêndio que deflagrou no domingo em Proença-a-Nova, classificando-o como o maior fogo a atingir o concelho desde 2003.

“Já ardeu tudo. Não há mais nada para arder, porque já chegou às zonas onde tinha ardido no ano passado e há dois anos”, afirmou hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Oleiros, Fernando Marques Jorge, acreditando que hoje será “um dia muito mais calmo”, apesar de alguma preocupação a norte do concelho, nas fronteiras com o Fundão e Pampilhosa da Serra.

De acordo com o autarca, terão ardido “à volta de 20 mil hectares” no território do município, sendo “o maior incêndio no concelho de Oleiros nos últimos 20 anos”.

“Só o incêndio de 2003 é que é comparável”, referiu, recordando que este incêndio, que começou no concelho vizinho de Proença-a-Nova, chegou a consumir 900 hectares por hora.

Para presidente da Câmara de Oleiros, mais importante do que debater o combate ao fogo é abordar a falta de ordenamento florestal.

“Quando não se consegue combater no início e quando o incêndio chega ao concelho como aconteceu desta vez, com frentes de vários quilómetros, o fogo segue o seu caminho e ninguém o consegue parar. Só é possível [pará-lo] com ordenamento florestal. Agora, vai-se falar muito do ordenamento e do emparcelamento e depois sabe o que se vai fazer? Nada”, asseverou.

Apesar disso, Fernando Marques Jorge salientou que acredita que “com o atual secretário de Estado das Florestas, se tiver poder suficiente e se não lhe cortarem as pernas, seguramente se poderá desta vez ter um trabalho para o futuro”.

“Mas não sei se ele terá essa força para impor o que é necessário fazer”, notou.

O incêndio começou no domingo em Proença-a-Nova e estendeu-se aos concelhos vizinhos de Castelo Branco e Oleiros.

Hoje de manhã, a Proteção Civil afirmou que o incêndio está com cerca de 90% do perímetro dominado, com os trabalhos de combate a decorrerem “muito favoravelmente”.

In Sapo24

Agrupamento de Escolas de Oleiros adia início das aulas devido ao incêndio no concelho

 O Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade, em Oleiros, decidiu adiar o início das aulas devido ao incêndio que afeta o concelho, anunciou o município.

O Agrupamento de Escolas comunicou na terça-feira o adiamento "das atividades letivas devido ao incêndio de grandes proporções que assola o concelho e a todos os constrangimentos a ele associados", revelou a Câmara Municipal de Oleiros, em comunicado, referindo que o início do novo ano letivo deverá começar na segunda-feira.

Para além do início das aulas, foram também adiadas todas as atividades extracurriculares, da responsabilidade do município, acrescentou.

"A decisão é extensível a todos os anos letivos e ao ensino pré-escolar", frisou a autarquia.

O incêndio começou no domingo em Proença-a-Nova e estendeu-se aos concelhos vizinhos de Castelo Branco e Oleiros.

Na terça-feira, a Proteção Civil afirmou que o incêndio está com cerca de 90% do perímetro dominado, que conta com mais de 60 quilómetros de extensão.

A Câmara de Oleiros estima uma área ardida de cerca de 20 mil hectares no seu concelho.

In Sapo24

Fogo de Proença-a-Nova dado como dominado

 O incêndio que deflagrou no domingo em Proença-a-Nova e que alastrou aos concelhos de Oleiros e Castelo Branco foi dado hoje como dominado, segundo a Proteção Civil.

O incêndio foi dado como dominado hoje por volta das 09:00, afirmou à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco.

No terreno, mantinham-se, às 09:30, 920 operacionais, apoiados por 304 veículos e dois meios aéreos, de acordo com a página da Proteção Civil.

O incêndio começou no domingo em Proença-a-Nova e estendeu-se aos concelhos vizinhos de Castelo Branco e Oleiros.

Na terça-feira, a Proteção Civil afirmou que o incêndio estava com cerca de 90% do perímetro dominado, que conta com mais de 60 quilómetros de extensão.

Só no concelho de Oleiros, a Câmara Municipal estima que terão ardido cerca de 20 mil hectares de floresta.

(Notícia atualizada às 09h58)

In Sapo24

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Fogo de Proença-a-Nova com cerca de 90% do perímetro dominado

 O fogo que deflagrou em Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, no domingo, está com cerca de 90% do perímetro dominado e os trabalhos de combate "decorrem muito favoravelmente", disse hoje a Proteção Civil.

Luís Belo Costa, Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Centro Sul e Comandante das Operações de Socorro, disse na conferência de imprensa realizada no posto de comando, em Sobreira Formosa, no concelho de Proença-a-Nova, que o incêndio “terá cerca de 90% do seu perímetro todo dominado”, faltando dominar 10 por cento, onde estão atualmente os meios “a trabalhar” e a extinguir os focos existentes.

“Os trabalhos decorrem muito favoravelmente. Eu diria que a situação está muito favorável. Ainda não podemos dar o incêndio como dominado, porque ainda temos pequenos pontos quentes que carecem de uma atenção e de um trabalho muito dedicado, que não nos permitem ainda dar a situação como incêndio dominado”, afirmou.

O responsável explicou que “não há propriamente nenhuma frente com as chamas ativas”.

“Estamos, neste momento, a fazer todo um reconhecimento rigoroso a todo o perímetro, com operações de consolidação e ainda de ataque direto a pequenos pontos quentes, como eu disse”, rematou o comandante.

Luís Belo Costa acrescentou que o incêndio tem um perímetro “muito grande”, com cerca de 60 quilómetros, e que “carece de muita atenção”.

“Vai ser um dia de intenso trabalho, nestes pontos quentes muito fragmentados em todo o perímetro de incêndio, sendo que os setores que ficaram em condições mais favoráveis e onde ainda estão a ser feitos trabalhos de consolidação e de extinção são os setores mais a norte do incêndio, todos eles no concelho de Oleiros”, vaticina.

O incêndio de Proença-a-Nova, que deflagrou no domingo à tarde alastrou aos concelhos de Oleiros e Castelo Branco.

De acordo com o comandante Luís Belo Costa, pelas 09:00 o combate às chamas envolvia 1.020 operacionais, 338 veículos e quatro meios aéreos, sendo um helicóptero de coordenação).

In Sapo24

Incêndios: Mais de mil operacionais combatem fogo em Proença-a-Nova

 Mais de mil operacionais estavam às 07:30 de hoje a combater o incêndio que deflagrou no domingo em Proença-a-Nova e alastrou aos concelhos de Oleiros e Castelo Branco, segundo a Proteção Civil.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco disse à Lusa que às 07:30 o fogo estava ainda em curso e por dominar.

Àquela hora estavam no estavam no local 1.065 operacionais com o apoio de 354 veículos, de acordo com a Proteção Civil.

O incêndio deflagrou às 19:11 de domingo na localidade Conqueiros, concelho de Proença-a-Nova, e alastrou aos concelhos de Castelo Branco e Oleiros.

É em Oleiros que a situação mais preocupa, tendo na segunda-feira sido retiradas 33 pessoas de povoações do concelho que estavam ameaçadas pelas chamas e por precaução.

Na segunda-feira, em conferência de imprensa, o Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Centro Sul, Luís Belo Costa, disse que "um pouco mais de 50% do perímetro" estava dominado, dos quais 30% já estava consolidado com "excelente trabalho das máquinas de rasto".

Luís Belo Costa disse também que as chamas já terão consumido uma área muito próxima dos 15 mil hectares, correspondente a cerca de 60 quilómetros de perímetro.

Segundo o comandante, as maiores preocupações centram-se no concelho de Oleiros, embora existam ainda "um ou outro ponto quente" nos concelhos de Proença-a-Nova e Castelo Branco.

Das 33 pessoas que foram retiradas das suas habitações no concelho de Oleiros, Luís Belo Costa disse que "o mais rápido possível" vão regressar a suas casas e que as povoações que ainda estão na linha de fogo não motivavam preocupação.

Apesar de o levantamento dos estragos ainda não estar efetuado, o comandante Luís Belo Costa disse que há a registar alguns barracões ardidos e uma casa de segunda habitação afetada.

In Sapo24


Mais de 50 concelhos em risco muito elevado de incêndio

 São mais 50 os concelhos, dos distritos de Bragança, Viseu, Guarda, Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco, Portalegre e Faro, em risco muito elevado de incêndio.

O concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda, apresenta hoje risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.

Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Na segunda-feira, a secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, anunciou que Portugal continental vai ficar em alerta amarelo a partir de hoje, na sequência da última avaliação das condições meteorológicas feita pela Proteção Civil em função do risco de incêndios florestais.

“A partir de amanhã [terça-feira] todos os distritos ficarão em alerta amarelo”, disse Patrícia Gaspar, em conferência de imprensa ao início da noite na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, concelho de Oeiras (Lisboa).

A governante acrescentou que o país está “a viver dias de enorme complexidade em matéria de incêndios rurais”, uma vez que, “praticamente durante oito dias, com todo o país em situação de alerta”, foram registadas “1.088 ocorrências de incêndios rurais”.

O IPMA prevê para hoje no continente períodos de céu muito nublado, diminuindo de nebulosidade a partir da tarde e possibilidade de ocorrência de períodos de chuva ou aguaceiros no Norte e Centro até ao início da tarde, em especial no litoral.

A previsão aponta também para vento fraco a moderado predominando do quadrante sul, rodando para o quadrante oeste a partir da tarde, e neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais.

Está também prevista uma pequena descida da temperatura mínima no interior e no sotavento algarvio.

As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 14 graus Celsius (na Guarda e em Bragança) e os 18 (em Lisboa e Aveiro) e as máximas entre os 24 (em Viana do Castelo e Guarda) e os 31 (em Santarém).

Évora e Beja em risco muito elevado de exposição aos UV

Os distritos de Évora e Beja apresentam hoje risco muito elevado de exposição à radiação UV, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou também os restantes distritos do continente (16) e os arquipélagos dos Açores e da Madeira em risco elevado de exposição à radiação UV.

Para as regiões com risco muito elevado, o IPMA aconselha a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, 't-shirt', guarda-sol, protetor solar e evitar a exposição das crianças ao sol.

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 de cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

In Sapo24


Autarca de Proença-a-Nova refere "insuficiência de meios" na fase inicial do incêndio

 O presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, considerou hoje que "houve insuficiência de meios" na fase inicial do combate ao incêndio que deflagrou no domingo naquele concelho do distrito de Castelo Branco.

“Foi um fogo muito rápido na sua progressão e houve, de facto, insuficiência de meios na sua parte inicial”, refere o autarca num comunicado enviado à Lusa, sobre o ponto de situação do incêndio que “continua ativo” e atinge, também, os concelhos de Oleiros e Castelo Branco.

João Lobo justificou a afirmação com o exemplo da povoação das Fórneas, que esteve “sem carros de combate” e onde “a população teve de se unir e fazer um esforço para salvaguardar a aldeia”.

O autarca aproveitou, ainda, para salientar “a importância das faixas de gestão de combustível” na prevenção e proteção das populações em caso de incêndio florestal.

“As Fórneas, e bem, fez essa faixa e foi exatamente por isso que, com a gravidade de todo o cenário, houve capacidade de contenção do incêndio e, depois, de combate mais eficaz”, assinalou.

O presidente da câmara adiantou que “Dáspera foi a mais afetada” pelo incêndio, que atingiu também as povoações de Cunqueiros, Travesso, Herdade, Esfrega, Mó e Alvito da Beira, uma vez que o fogo “penetrou no núcleo da aldeia”, embora sem criar danos em casas de habitação “também muito por influência da população” que teve, depois “o apoio dos bombeiros durante a noite”.

Apesar de o fogo ainda estar ativo, o autarca revelou que já havia, ”na manhã desta segunda-feira [hoje]”, equipas do município a fazer “um primeiro levantamento dos danos e das necessidades das populações” relativamente à parte agropecuária e aos danos nas infraestruturas, para “tentar perceber o tamanho desta que já é uma tragédia” devido à “área imensa de devastação” que provocou.

João Lobo apontou o “problema que é a gestão florestal e a continuidade, ao longo dos anos, dos ciclos de fogo que vão dizimando a capacidade de gerar riqueza através da floresta e dos seus ativos”, para repartir entre os municípios e a administração central a responsabilidade de encontrar “soluções pensadas, rápidas e que se traduzam em ação”.

“Apesar das medidas que têm vindo a ser tomadas, tem, de uma vez por todas, de haver resposta para um problema com consequências gravíssimas que se traduzem no definhamento destes territórios, no seu despovoamento e na falta de capacidade de voltar a gerar riqueza a partir da floresta”, defendeu.

A finalizar, João Lobo deixou uma palavra para os bombeiros que ficaram feridos e enalteceu o facto de que, “neste momento, nenhum deles se encontra em perigo”, mas lembrou que “dois deles ficarão com sequelas devido às queimaduras que sofreram”.

O presidente da câmara referia-se aos dois bombeiros que no domingo sofreram ferimentos durante o combate ao incêndio de Proença-a-Nova, que estão “estáveis” e a recuperar nos Hospitais da Universidade de Coimbra, segundo disse à agência Lusa uma fonte hospitalar.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) conta dominar na próxima madrugada o incêndio de Proença-a-Nova.

“Com o conjunto de indicadores com que trabalhamos – número de efetivos, equipamento à disposição e os indicadores meteorológicos, nomeadamente o vento – contamos durante a madrugada dominar o incêndio”, adiantou o comandante operacional de Agrupamento Distrital do Centro Sul.

Em conferência de imprensa, já depois das 19:00, o comandante operacional deste agrupamento, Luís Belo Costa, disse que “um pouco mais de 50% do perímetro” está dominado, dos quais 30% já estão consolidados com “excelente trabalho das máquinas de rasto”.

Para dar uma dimensão da grandeza de um fogo “muito grande”, numa avaliação ainda muito preliminar, o responsável pelas ações de combate acrescentou que as chamas já terão consumido uma área muito próxima dos 15 mil hectares, correspondente a cerca de 60 quilómetros de perímetro.

Às 21:00, o incêndio estava a ser combatido por 1.027 operacionais, apoiados por 343 veículos. No combate às chamas, ao longo do dia também chegaram a estar cerca de 16 meios aéreos.

In Sapo24

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Incêndios: Proteção Civil espera dominar fogo de Proença-a-Nova durante a madrugada

 A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) conta dominar na próxima madrugada o incêndio de Proença-a-Nova, que deflagrou no domingo à tarde e alastrou aos concelhos de Oleiros e Castelo Branco.


"Com o conjunto de indicadores com que trabalhamos - número de efetivos, equipamento à disposição e os indicadores meteorológicos, nomeadamente o vento - contamos durante a madrugada dominar o incêndio", adiantou o Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Centro Sul.

Em conferência de imprensa, já depois das 19:00, o Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Centro Sul, Luís Belo Costa, disse que "um pouco mais de 50% do perímetro" está dominado, dos quais 30% já está consolidado com "excelente trabalho das máquinas de rasto".

Para dar uma dimensão da grandeza de um fogo "muito grande", numa avaliação ainda muito preliminar, o responsável pelas ações de combate acrescentou que as chamas já terão consumido uma área muito próxima dos 15 mil hectares, correspondente a cerca de 60 quilómetros de perímetro.

"O fogo leva cerca de 29 horas, o que dá em média uma área de mais de 500 hectares ardidos por hora, o que é algo de vertiginoso para quem tem de combater", salientou.

Segundo Luís Belo Costa, as maiores preocupações centram-se no concelho de Oleiros, embora existam ainda "um ou outro ponto quente" nos concelhos de Proença-a-Nova e Castelo Branco.

"Falta consolidar toda a cabeça virada a norte, que começa a dar alguns sinais de conseguirmos travar a propagação, metendo meios de combate pela cabeça do incêndio com segurança", sublinhou o responsável, enquadrando o ponto mais crítico muito próximo do limite com o distrito de Coimbra.

De acordo com o Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Centro Sul, "os trabalhos estão a evoluir muito favoravelmente e esperamos durante a noite conseguir resultados ainda melhores".

Das 33 pessoas que foram retiradas das suas habitações no concelho de Oleiros, Luís Belo Costa disse que "o mais rápido possível" vão regressar a suas casas e que as povoações que ainda estão na linha de fogo não motivam preocupação.

Apesar de o levantamento dos estragos ainda não estar efetuado, o comandante Luís Belo Costa disse que há a registar alguns barracões ardidos e uma casa de segunda habitação afetada.

Às 19:30, o incêndio estava a ser combatido por 1.041 operacionais, apoiados por 342 veículos e oito meios aéreos que, durante o dia, chegaram a ser o dobro, além de 16 máquinas de rasto.

In Sapo24

Todos os distritos em alerta amarelo a partir desta terça-feira devido ao risco de incêndio

 Secretária de Estado da Administração Interna destacou que o país está "a viver dias de enorme complexidade em matéria de incêndios rurais".

A partir desta terça-feira, Portugal continental vai ficar em alerta amarelo. A decisão foi tomada pela Proteção Civil, na sequência da última avaliação das condições meteorológicas em função do risco de incêndios florestais.

 “A partir de amanhã [terça-feira] todos os distritos ficarão em alerta amarelo", disse Patrícia Gaspar, secretária de Estado da Administração Interna, em conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, esta segunda-feira.

A governante destacou ainda que o país está "a viver dias de enorme complexidade em matéria de incêndios rurais", uma vez que, "praticamente durante oito dias, com todo o país em situação de alerta", houve "inúmeras ocorrências". Foram "1.088 ocorrências de incêndios rurais". Patrícia Gaspar salientou que estes são números "quase inaceitáveis para as condições meteorológicas" em Portugal.

"Foram, de facto, feitos vários avisos, foram feitos vários alertas, mas, infelizmente, continuamos a registar um número de ocorrências que tornam toda esta situação muito difícil de gerir", lamentou.

In Jornal I

Incêndios: Oito pessoas retiradas de casa no concelho de Oleiros por precaução

 Oito pessoas foram hoje retiradas de suas casas no concelho de Oleiros devido ao incêndio que lavra no município e que teve início no domingo em Proença-a-Nova, disse à agência Lusa o presidente da câmara.

Fernando Jorge Marques adiantou que as pessoas foram retiradas na tarde de hoje das localidades de Pisureira e Rouco devido à ameaça das chamas.

Segundo o autarca de Oleiros, as restantes aldeias deste concelho do distrito de Castelo Branco "estão, de uma maneira geral, defendidas", embora toda a encosta virada para o rio Zêzere continue "muito problemática".

O presidente do município salientou ainda que a zona industrial do concelho escapou incólume às chamas, que estiveram a "10 metros", elogiando o trabalho dos operacionais no terreno e das máquinas de rasto.

Fernando Jorge Marques disse também que se registaram reacendimentos "muito fortes" em Sarnadas de São Simão e Isna, mas que devido às falhas de comunicação não consegue saber o ponto da situação.

O fogo que deflagrou em Proença-a-Nova no domingo alastrou aos concelhos de Castelo Branco e Oleiros, sendo neste último município que as atenções da Proteção Civil estão mais focadas.

O incêndio, que queimou quase 2.300 hectares em menos de três horas no seu início, conta com um perímetro de mais de 55 quilómetros, afirmou hoje o comandante operacional do Agrupamento Distrital do Centro Sul, Luís Belo Costa, referindo que durante a noite e a manhã foi impossível fazer combate direto à cabeça de incêndio.

De acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 18:40 o fogo estava a ser combatido por 1.055 elementos, apoiados por 342 viaturas e 14 meios aéreos.

In Sapo24

Cortada a estrada nacional 238, que liga Oleiros a Estreito

 A estrada nacional 238, em Oleiros, foi cortada hoje de manhã devido ao incêndio que deflagrou em Proença-a-Nova e que alastrou a este concelho do distrito de Castelo Branco, disse a GNR. Vinte e três pessoas já foram hoje retiradas de aldeias de Oleiros na sequência do incêndio que começou no domingo à tarde em Proença-a-Nova.


A estrada nacional 238, que liga Oleiros a Estreito, foi cortada hoje de manhã devido ao incêndio que se estendeu a este concelho, disse à agência Lusa fonte do Comando Territorial da GNR de Castelo Branco.

Segundo a GNR, esta é a única estrada principal cortada neste momento devido ao incêndio de grandes dimensões que afeta Proença-a-Nova, Oleiros e Castelo Branco.

O incêndio começou na tarde de domingo em Proença-a-Nova e estendeu-se aos concelhos de Castelo Branco e Oleiros. No domingo, dois bombeiros sofreram ferimentos graves durante o combate a este incêndio.

Hoje, o incêndio obrigou à retirada de 23 pessoas de aldeias do concelho de Oleiros, devido ao risco de o fogo atingir habitações.

In Sapo24

Incêndios: Mais de 20 pessoas retiradas de casa em aldeias de Oleiros

 Vinte e três pessoas foram hoje retiradas de aldeias de Oleiros na sequência do incêndio que começou no domingo à tarde em Proença-a-Nova e que se alastrou a outros concelhos do distrito de Castelo Branco, disse hoje o presidente da Câmara de Oleiros.

O incêndio "está com uma grande frente ativa" em Oleiros, disse à agência Lusa o presidente do município, Fernando Marques Jorge.

De acordo com o autarca, o incêndio obrigou à retirada hoje de manhã de 23 pessoas das aldeias de Bafareira e Rabisca e de povoações vizinhas, devido ao risco "de o fogo atingir as suas habitações".

Fernando Marques Jorge afirmou à agência Lusa, pouco antes das 10:00, que o incêndio lavra com "grande intensidade" no concelho.

Já em Proença-a-Nova, onde o fogo começou, a situação agora está "relativamente mais calma, mas não controlada", afirmou o presidente da Câmara, João Lobo.

"O perímetro alargou muito e é uma área vasta, com vários focos de incêndio", referiu, salientando que as máquinas de rasto estão a trabalhar para fazer aceiros em várias zonas do perímetro do incêndio.

Segundo João Lobo, neste concelho não houve necessidade de evacuações, apesar de algumas povoações terem estado "completamente rodeadas pelo incêndio", como foi o caso de Alvito da Beira, Fórneas, Mó e Dáspera.

O presidente da Câmara de Proença-a-Nova referiu ainda que há vários anexos afetados, bem como campos agrícolas.
O incêndio começou na tarde de domingo em Proença-a-Nova e estendeu-se aos concelhos de Castelo Branco e Oleiros.
No domingo, dois bombeiros sofreram ferimentos graves durante o combate a este incêndio.

In Sapo24



Fogo em Proença-a-Nova alastra a mais dois concelhos

 O incêndio de "grandes dimensões" no concelho de Proença-A-Nova, no distrito de Castelo Branco, estendeu-se aos concelhos de Castelo Branco e de Oleiros, disse fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) local.

O incêndio "continua com grande evolução" e alastrou a três concelhos "Castelo Branco, Proença-a-Nova e Oleiros", indicou a mesma fonte.

De momento estão no local 720 operacionais, apoiados por 242 viaturas, acrescentou.

No domingo, dois bombeiros sofreram ferimentos graves durante o combate a este incêndio, onde também um carro dos bombeiros ardeu, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Fonte da ANEPC precisou à Lusa que os dois bombeiros sofreram queimaduras de segundo grau e foram transportados pelo helicóptero do INEM para o hospital de Coimbra, estando “livres de perigo”.

Devido aos riscos de incêndio, os distritos de Bragança e da Guarda vão ficar em alerta especial laranja na segunda-feira e os restantes em alerta amarelo.

Portugal Continental está em situação de alerta devido ao risco de incêndio até às 23:59 de hoje, estando em estado de alerta especial nível vermelho os distritos de Beja, Castelo Branco, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Portalegre, Setúbal e Santarém e os restantes estão em laranja.

In Sapo24

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Carro dos Bombeiros de Santo Tirso colide com duas viaturas a caminho de incêndio

 Uma viatura dos Bombeiros de Santo Tirso colidiu hoje com duas viaturas ligeiras, em Santa Cristina do Couto, quando se encontrava a caminho de um incêndio a lavrar naquela freguesia, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

O acidente deu-se pelas 16:47 e dele resultaram três feridos ligeiros, todos eles ocupantes das viaturas que embateram no carro de combate a incêndios, acrescentou a fonte.

Dois dos feridos foram transportados para o Hospital São João, no Porto, enquanto o terceiro foi conduzido à unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave.

In Sapo24

Chamas consumiram 2.100 hectares em Oliveira de Frades e Sever do Vouga

 O incêndio de Oliveira de Frades, que deflagrou na segunda-feira e foi considerado dominado esta manhã, consumiu 2.100 hectares de vegetação diversa, sobretudo eucaliptos, segundo dados do satélite Copernicus divulgados hoje pela Proteção Civil.

Pedro Nunes, comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) revelou ao final da tarde que as imagens do satélite se reportam a 48 horas de atividade do incêndio, que deflagrou pelas 11:00 de segunda-feira numa zona de mato na localidade de Antelas, na freguesia de Arcozelo das Maias (distrito de Viseu), alastrando posteriormente aos concelhos de Águeda e Sever do Vouga (distrito de Aveiro).

O incêndio, que foi considerado dominado esta manhã, encontra-se em fase de rescaldo. Pedro Nunes revelou em conferência de imprensa ao final da tarde que 700 operacionais vão continuar de prevenção durante a noite para evitar reacendimentos, uma vez "que a temperatura continua elevada e o terreno está quente".

O contingente de combate às chamas, que inclui bombeiros de diversas corporações do Norte e Centro do país, vai ser depois progressivamente "desgraduado", segundo a expressão do comandante.

"Vamos desgraduar as nossas forças em cerca de 30 por cento até ao fim de semana, mas não vamos baixar a guarda", assegurou o comandante da Proteção Civil.

Durante esta quarta-feira, os 700 operacionais combateram reacendimentos, abriram aceiros e caminhos florestais, com o apoio de sete máquinas de rasto, um helicóptero, um avião de reconhecimento e seis aviões anfíbios.

Um bombeiro de 41 anos morreu na segunda-feira, logo no início do incêndio, enquanto combatia as chamas no concelho de Oliveira de Frades.

Segundo a médica do INEM Paula Neto, além da vítima mortal, há a lamentar oito feridos ligeiros e mais duas dezenas de bombeiros assistidos no local.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, visitou hoje o terreno, tendo elogiado a articulação dos vários meios envolvidos no combate ao incêndio de Oliveira de Frades e anunciado que a prevenção e o planeamento serão as prioridades do Governo.

In Lusa/Fim


terça-feira, 8 de setembro de 2020

Mais de 2.100 operacionais combatem perto de 70 incêndios rurais em Portugal

 Mais de 2.100 operacionais estavam hoje pelas 15:30 envolvidos no combate a perto de 70 incêndios rurais em Portugal continental, sendo o fogo que ainda lavra no concelho de Oliveira de Frades, no distrito de Viseu, aquele que mobilizava mais meios.

De acordo com a informação disponível no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) àquela hora estavam envolvidos no combate aos incêndios (em curso, em resolução ou em conclusão) 2.112 operacionais, apoiados por 617 viaturas e 27 meios aéreos.

Dos cerca de 70 fogos, 13 estavam no estado “em curso”, ou seja, ainda não tinham sido dominados/circunscritos.

Um fogo que deflagrou na segunda-feira numa zona de mato localidade de Antelas, concelho de Oliveira de Frades, no distrito de Viseu, era aquele que continuava a mobilizar maiores meios, sendo as chamas combatidas por 763 bombeiros, apoiados por 242 viaturas e 13 meios aéreos.

Um bombeiro de 41 anos morreu na segunda-feira enquanto combatia este incêndio no concelho de Oliveira de Frades, que se estendeu aos concelhos de Sever do Vouga e Águeda, no distrito de Aveiro. No caso de Águeda, as chamas estão já circunscritas, enquanto no de Sever do Vouga, segundo o município, há várias frentes ativas.

Mais a norte, no distrito de Braga, encontra-se em fase de resolução um incêndio que deflagrou na noite de segunda-feira no concelho de Celorico de Basto, que estava às 15:30 a ser combatido por 113 operacionais, apoiados por 34 viaturas.

Também em fase de resolução está um incêndio que deflagrou no domingo no concelho de Porto de Mós, distrito de Leiria, que mobilizava 157 operacionais, apoiados por 43 viaturas e um meio aéreo.

No domingo, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) declarou a situação de alerta para 14 distritos a norte do Tejo devido ao aumento do risco de incêndio até às 23:59 de hoje. Hoje, esta situação foi estendida até ao final do dia de sexta-feira.

A medida abrange os distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Portalegre, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

Face às previsões adversas, a Proteção Civil acionou para os mesmos distritos o estado especial de alerta laranja, o segundo mais grave numa escala de quatro.

Em situação de alerta é proibida a realização de queimas e queimadas e o uso de fogo de artifício ou de outros artefactos pirotécnicos, e são proibidos o acesso, a circulação e a permanência em espaços florestais “previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios”.

Também não são permitidos trabalhos florestais e rurais com equipamentos elétricos como motorroçadoras, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâminas ou pá frontal.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado, aumentando de nebulosidade por nuvens altas, vento do quadrante leste, por vezes forte nas terras altas, e pequena descida da temperatura máxima na região Sul.

As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 11 graus Celsius (em Bragança e na Guarda) e os 21 (em Lisboa e Faro) e as máximas entre os 25 (na Guarda) e os 37 (em Santarém).

In Sapo24

Incêndios: Bombeiro morre em Oliveira de Frades. MAI abre inquérito ao fogo

 Um bombeiro morreu hoje enquanto combatia um incêndio em Oliveira de Frades, no distrito de Viseu, disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro.

O bombeiro, que estava desaparecido desde o início da tarde, era da corporação de Oliveira de Frades, disse a mesma fonte.

“Era um dos meus homens, da minha corporação. Era um bombeiro profissionalizado, pertencia à Equipa de Intervenção Permanente (EIP) e estava com os colegas no combate e ao que parece desviou-se um bocadinho para a direita e, às tantas, são surpreendidos por trás e ele fugiu para a frente”, contou à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades.

Fernando Farreca explicou ainda que “foi aí que ficou desaparecido por algum tempo,” uma vez que “a restante equipa estava mais desviada e conseguiu escapar”.

E “ele acabou por morrer mais à frente asfixiado, porque não tinha queimaduras no corpo”.

“Foi o fumo”, acrescentou o comandante, que disse que o bombeiro tinha desaparecido “um par de horas antes”.

Segundo a mesma fonte, o incêndio que começou às 11:24, na localidade de Antelas, freguesia de Pinheiro, Oliveira de Frades, “já está dentro de um perímetro que agora é necessário controlar, para que ele não fuja dessa área”.

Às 16:45, estavam a combater este incêndio 318 operacionais, 96 viaturas e 12 meios aéreos.

Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, lamentou já o sucedido. "Recebi, com muita tristeza, a notícia da morte do bombeiro Pedro Daniel Ferreira, do Corpo de Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades, durante as operações de combate ao incêndio que deflagrou esta segunda-feira no concelho de Oliveira de Frades, distrito de Viseu", lê-se em nota enviada às redações.

"Endereço os meus sentidos pêsames à família, amigos e ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades", referiu ainda o ministro.

"Neste momento de consternação para todos os portugueses relembro, com enorme gratidão, a forma generosa, profissional e sempre abnegada com que, todos os dias, milhares de bombeiros integram este esforço nacional de defesa da floresta contra os incêndios", frisou Eduardo Cabrita.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou também a morte do bombeiro e considerou que os bombeiros portugueses "se têm confrontado com perdas irreparáveis".

Numa nota divulgada no portal da Presidência da República na Internet lê-se que o chefe de Estado "lamenta, com profunda consternação, a morte do bombeiro Pedro Daniel Ferreira, do Corpo de Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades, que perdeu a hoje vida durante o combate a um incêndio florestal" naquele concelho.

"Infelizmente, esta notícia deixa de novo muito consternados todos os portugueses, que reconhecem as grandes exigências diárias que enfrentam os bombeiros portugueses, que se têm confrontado com perdas irreparáveis", acrescenta Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República "envia as mais sentidas condolências à família enlutada e ao Corpo de Bombeiros de Oliveira de Frades, abraçando, nesta hora difícil, a causa de todos os bombeiros de Portugal".

O primeiro-ministro também já manifestou a sua consternação pela morte do bombeiro, transmitindo a todos os bombeiros uma mensagem de "solidariedade, incentivo e agradecimento" pela sua ação contra os incêndios.

"Foi com consternação que recebi a notícia do falecimento do bombeiro Pedro Daniel Ferreira, do Corpo de Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades, durante as operações de combate a um incêndio que decorre na região. Endereço os meus sentidos pêsames à família, amigos e ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Oliveira de Frades", escreveu António Costa na sua conta oficial na rede social Twiiter.

Na sua mensagem, António Costa transmitiu também a todos os bombeiros uma mensagem de solidariedade, incentivo e agradecimento pela forma empenhada com que todos os dias dão o seu melhor no combate aos incêndios, no apoio às populações, na defesa da floresta e por Portugal".

A Liga dos Bombeiros Portugueses já manifestou condolências à família do bombeiro que morreu durante o combate a um incêndio rural no concelho de Oliveira de Frades.

Em comunicado, a Liga expressou a todos os bombeiros “o mais profundo sentimento de respeito e solidariedade”.

Todas as associações/corpos de bombeiros colocam as bandeiras a meia haste, a partir de hoje e até ao final do dia do funeral do bombeiro Pedro Ferreira, como forma “de sentida homenagem nacional ao Soldado da Paz falecido em serviço”, acrescenta-se na nota à imprensa.

In Sapo24