terça-feira, 24 de agosto de 2021

AVISO À POPULAÇÃO - PERIGO DE INCÊNDIO

AVISO À POPULAÇÃO
- PERIGO DE INCÊNDIO - MEDIDAS PREVENTIVAS -
1. SITUAÇÃO
De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se, para as próximas 48 horas, um aumento do risco de incêndio, destacando-se os seguintes aspetos:
 Tempo quente e seco;
 Vento moderado a forte;
 Instabilidade atmosférica, com condições para a ocorrência de trovoadas..
Acompanhe a informação meteorológica em: www.ipma.pt
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
As condições meteorológicas previstas são favoráveis à eventual ocorrência e propagação de incêndios rurais, e ao aumento da dificuldade das ações de supressão (controlo e extinção).
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A Autoridade Nacional de Emergência de Proteção Civil recorda que durante o PERÍODO CRÍTICO, até 30 setembro é:
🚫 PROIBIDO fazer Queimadas Extensivas SEM AUTORIZAÇÃO. Informe-se na sua câmara municipal ou pelo 808 200 520;
🚫 PROIBIDO fazer Queima de Amontoados SEM AUTORIZAÇÃO. Informe-se na sua câmara municipal ou pelo 808 200 520;
🚫 PROIBIDO utilizar fogareiros e grelhadores em todo o espaço rural salvo se, usados fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados, para o efeito;
🚫 PROIBIDO fumar ou fazer qualquer tipo de lume nos espaços florestais;
🚫 PROIBIDO lançar balões de mecha acesa e foguetes. O uso de fogo-de-artifício só é permitido com autorização da câmara municipal;
🚫 PROIBIDO fumigar ou desinfestar apiários exceto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas;
🚫 PROIBIDO usar motorroçadoras (exceto se possuírem fio de nylon), corta-matos e destroçadores nos dias de Risco Máximo. Evite o uso de grades de discos;
OBRIGATÓRIO usar dispositivos de retenção de faíscas e de tapa-chamas nos tubos de escape e chaminés das máquinas de combustão interna e externa nos veículos de transporte pesados e 1 ou 2 extintores de 6 Kg, consoante o peso máximo seja inferior ou superior a 10 toneladas.
A ANEPC apela à tolerância zero para o uso do fogo nos espaços florestais.
Acompanhe a evolução do perigo de incêndio para os próximos dias, disponível nos sítios da internet da ANEPC, do IPMA e do ICNF, ou junto dos Serviços Municipais de Proteção Civil e dos Corpos de Bombeiros.

In ANEPC

 

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Fogo em Odemira consumiu área estimada em 1.100 hectares

 O incêndio que deflagrou na quarta-feira e foi dominado hoje, às 18:40, na zona de Sabóia, no concelho de Odemira, consumiu uma área estimada de 1.100 hectares, num perímetro de 20 quilómetros, revelou a Proteção Civil.

"A área [ardida] que apurámos tem cerca de 1.100 hectares, com um perímetro estimado de 20 quilómetros", disse o 2.º comandante regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo, José Guilherme Marcos, numa conferencia de imprensa em Saboia, para fazer o ponto de situação do incêndio.

Segundo o responsável, as entidades competentes irão apurar a área final ardida, mas, de acordo com as previsões, "este incêndio tinha um potencial de dano que poderia chegar a cerca de 6.000 hectares".

Pela área que se estima ter ardido, tota no concelho de Odemira, distrito de Beja, "dá para ver a intensidade do incêndio", o "desempenho de excelência" e "a dificuldade que homens e mulheres tiveram para que chegássemos ao dia de hoje e a esta hora com o incêndio dominado", frisou.

In Lusa

Mais de 60 concelhos de 10 distritos em risco máximo de incêndio

 Mais de 60 concelhos dos distritos de Vila Real, Bragança, Guarda, Viseu, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Santarém, Portalegre e Faro apresentam hoje um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou também vários concelhos de todos os distritos do continente (18) em risco muito elevado e elevado de incêndio.

O risco de incêndio vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até terça-feira

Este risco determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.

Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

In Sapo24

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Quase 6.000 hectares de área queimada e 163 edifícios afetados no fogo de Castro Marim

 O fogo de Castro Marim, no Algarve, dado como dominado na terça-feira, provocou um total de 5.957 hectares em área ardida, afetando ainda 163 edifícios e 2.774 hectares de áreas agrícolas, segundo o programa Copernicus da União Europeia.

Após a ativação do mapeamento de emergência na passada segunda-feira a pedido de Portugal, entretanto desativado, o Serviço de Gestão de Emergências do Copernicus da União Europeia (UE) divulgou hoje dados sobre “a dimensão dos danos causados pelo fogo na área de Castro Marim”, no distrito de Faro.

E, segundo este serviço que fornece informações geoespaciais atuais e precisas por satélite em catástrofes naturais, arderam neste incêndio 5.957 hectares e 163 edifícios e 2.774 hectares de áreas agrícolas ficaram danificados.

Questionada pela agência Lusa, a Comissão Europeia indicou hoje que, para este incêndio que deflagrou em Castro Marim, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil pediu acesso aos mapas de satélite do Sistema de Gestão de Emergência Copernicus.

“Foram solicitados três tipos diferentes de mapas: um mapa de estimativa para identificar e avaliar de modo geral os locais mais afetados, um mapa de delimitação para avaliar a extensão geográfica do incêndio e um mapa de classificação para avaliar a intensidade e o alcance dos danos resultantes do evento”, precisou a fonte oficial do executivo comunitário à Lusa.

É com base em tais mapas que surge a avaliação hoje divulgada pelo Copernicus sobre os danos.

Ao todo, de acordo com a mesma fonte comunitária, mais de 430.000 hectares de área florestal arderam já na UE este verão, o dobro do habitual até esta altura do ano.

O incêndio que deflagrou em Castro Marim foi dado como dominado na terça-feira, mas esta manhã ainda mobilizava 57 operacionais e 21 veículos, em fase de vigilância ativa, de acordo com a Proteção Civil.

O incêndio, que teve início na madrugada de segunda-feira, chegou a ser dado como dominado nessa manhã, mas uma reativação durante a tarde levou as chamas aos concelhos de Vila Real de Santo António e de Tavira.

O fogo foi dominado cerca das 16:00 de terça-feira, falando-se nessa altura em 6.700 hectares atingidos.

Chegaram a estar envolvidos no combate às chamas mais de 600 operacionais, com mais de 200 veículos, cerca de uma dezena de meios aéreos e 10 máquinas de rasto, tendo sido deslocadas de casa 81 pessoas.

In Sapo24

Mais de 430.000 hectares já arderam na União Europeia. É o dobro do habitual nesta altura

 Mais de 430.000 hectares de área florestal arderam já na União Europeia (UE) este verão, o dobro do habitual até esta altura, disse hoje a Comissão Europeia à Lusa, admitindo que os incêndios têm vindo a “piorar constantemente”.

“Os fogos florestais na Europa estão a piorar constantemente. Este ano, e até 17 de agosto [passada terça-feira], mais de 430.000 hectares arderam na UE, enquanto a média de 2008-2020 nesta altura do ano é inferior a metade dessa área”, indicou fonte oficial do executivo comunitário em resposta escrita.

Questionada pela Lusa sobre esta época de incêndios na UE - nomeadamente após Portugal ter solicitado a Bruxelas a ativação do programa de observação por satélite Copernicus para o incêndio em Castro Marim - a Comissão Europeia observa que “as alterações climáticas estão também a prolongar a época dos fogos florestais por vários meses, aumentando a probabilidade de mais emergências […] para as comunidades na Europa”.

Ainda assim, até ao momento, “não foi recebido nenhum pedido de assistência de Portugal em 2021”, refere a Comissão Europeia à Lusa, numa altura em que o apoio solicitado pelo país na segunda-feira relativo aos mapas do Copernicus foi já encerrado.

Para esse incêndio que deflagrou em Castro Marim, no Algarve, e que foi dado como dominado na terça-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil pediu então acesso aos mapas de satélite do Sistema de Gestão de Emergência Copernicus.

“Foram solicitados três tipos diferentes de mapas: um mapa de estimativa para identificar e avaliar grosso modo os locais mais afetados, um mapa de delimitação para avaliar a extensão geográfica do incêndio e um mapa de classificação para avaliar a intensidade e o alcance dos danos resultantes do evento”, precisa a fonte oficial do executivo comunitário à Lusa.

Na época de incêndios deste ano e até à passada quarta-feira, o serviço de satélite Copernicus foi já solicitado 30 vezes para incêndios florestais em todo o mundo, de acordo com os dados da Comissão Europeia fornecidos à Lusa.

Em causa estão, nomeadamente, pedidos de Itália (de 25 de julho, 01 de agosto, 11 de agosto) e Grécia (03 e 05 de agosto), entre outros países, como a Turquia (a 01 de agosto).

Também Espanha solicitou recentemente mapas de satélite para apoiar a avaliação dos incêndios florestais no país, alguns dos quais ainda estão ativos, segundo Bruxelas.

Outro dos apoios que a UE pode dar aos seus países e parceiros assenta na ativação do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, que, “ao longo dos últimos 10 anos, já respondeu a mais de 40 emergências de incêndios florestais em grande escala”, indica a instituição nesta resposta escrita.

Nesta época de fogos, e na sequência de pedidos da Grécia, Albânia, Itália, Macedónia do Norte e Turquia, a UE ajudou a mobilizar 14 aviões de combate a incêndios, três helicópteros, 250 veículos e cerca de 1.300 elementos de equipas de resgate ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil.

Só à Grécia chegaram, entretanto, nove aviões, 200 veículos e quase 1.000 bombeiros, disponibilizados pela Áustria, Croácia, Chipre, República Checa, França, Alemanha, Polónia, Roménia, Eslováquia, Espanha e Suécia.

“A recente operação na Grécia transformou-se na maior resposta aos incêndios florestais alguma vez coordenada no âmbito do Mecanismo de Proteção Civil da UE”, adianta a Comissão Europeia à Lusa.

Algumas regiões da Grécia, Espanha e Itália têm vindo a enfrentar severas ondas de calor.

In Sapo24

PJ deteve pastor suspeito de atear fogo em Castro Daire

 Um pastor de 58 anos é suspeito de ter ateado um incêndio numa área florestal de Castro Daire, em maio, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).


O incêndio, ocorrido no dia 21 de maio de 2021, pela 15:38, consumiu cerca de cinco hectares de área de mancha florestal, constituída, maioritariamente, por mato e pinheiro bravo disperso", refere a PJ, em comunicado.

Segunda esta polícia, "o incêndio colocou em perigo uma vasta mancha florestal" e também habitações "de valor consideravelmente elevado".

A detenção do pastor foi feita pela PJ, através do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, com a colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições.

O detido vai ser submetido a interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação.

In País ao Minuto

O Blog de um Bombeiro está de parabéns pelos seus 15º aniversário

 O Blog de um Bombeiro está de parabéns pelos seus 15 anos.

15 anos se passaram.

O que começou por ser um projeto pessoal, passou a ser muito mais que isso, e nos dias de hoje existe toda uma equipa que faz chegar a todos os cibernautas a informação quase na hora de temas como incêndios, acidentes, emergência médica e questões pertinentes relacionados com o meio onde nos encontramos inseridos, os Bombeiros e o Voluntariado.

Foram tantas as noticias partilhadas, os fóruns moderados, as entrevistas efetuadas, o acompanhamento nos TO, tanta e tanta coisa . . .

Obrigado a quem nos acompanha e a quem de certa maneira esta presente no nosso projeto.

Bem haja . . .

Blog de um Bombeiro

Em Castro Marim, houve "heróis que combateram o fogo, defendendo as suas casas"

 Cerca de 50 pessoas foram retiradas das suas casas nas últimas 24 horas no concelho de Castro Marim, devido ao fogo que deflagrou na segunda-feira, tendo sido atingidas casas e várias culturas, referiu hoje o município, ainda sem quantificar prejuízos.

“Cerca de 50 pessoas foram retiradas de suas casas, a maior parte voluntariamente, e neste momento, com as coisas a melhorar, já estão a regressar”, disse à Lusa o presidente da Câmara Municipal de Castro Marim (distrito de Faro), Francisco Amaral, pouco depois das 10:00.

De acordo com o autarca, as populações mais atingidas pelo incêndio foram as de Cortelha, Pego dos Negros, Fontainhas e monte da Amendoeira. Entretanto, a situação é “mais controlada agora, estando o incêndio mais para o lado de Tavira atualmente”.

“Vi famílias desesperadas que perderam todos os seus haveres, pessoas dedicadas à agricultura, com plantações de alfarrobeiras, amendoeiras, pinheiros, dedicadas à apicultura, e de um momento para outro viram reduzidos os rendimentos a zero. Arderam milhares de hectares, não fazemos ideia ainda da totalidade dos prejuízos”, salientou.

Segundo Francisco Amaral, a povoação de Pisa Barro, onde não conseguiram chegar os bombeiros, lutou “com garra enorme”, sendo os “heróis que combateram o fogo, defendendo as suas casas”, desde os mais novos aos mais velhos.

Também no concelho vizinho de Tavira tiveram de ser retiradas pela GNR das suas casas 26 pessoas, que de acordo com a presidente da câmara, Ana Paula Martins, passaram a noite na zona de apoio à população, devido à proximidade do fogo das suas habitações.

“Sei que estamos com uma frente ativa complicada que está a ser combatida por meios aéreos, já apresentava complicações na madrugada, na Malhada de Peres. Penso que a situação está a ser combatida da forma possível”, afirmou, pelas 10:30.

Segundo Ana Paula Martins, as condições meteorológicas “não têm ajudado os bombeiros na sua missão” - durante a noite, o “vento forte e instável complicou a tarefa”.

O alerta para o incêndio rural foi dado às 01:05 de segunda-feira e o fogo chegou a ser dado como dominado pelas 10:20, mas o “quadro meteorológico severo”, com altas temperaturas e vento, estiveram na origem de uma “reativação muito forte, em pleno período crítico do dia, junto à cabeça/flanco direito do incêndio original, e este ficou rapidamente fora da capacidade de extinção”, explicou anteriormente o comandante operacional regional de Faro, Richard Marques.

As chamas chegaram depois aos concelhos vizinhos de Vila Real de Santo António e Tavira.

Às 10:05 encontravam-se 628 operacionais a combater o incêndio que deflagrou em Castro Marim, apoiados por 208 meios terrestres e 11 aéreos.

Para esta manhã está prevista uma conferência de imprensa das autoridades em Castro Marim, para um ponto de situação.

In Sapo24

Risco de incêndio: 14 distritos em alerta até ao final do dia de hoje

 Catorze distritos do continente vão permanecer em situação de alerta até ao fim do dia de hoje, devido à continuação de condições meteorológicas que aumentam o risco de incêndios, determinou o Governo.

Na segunda-feira o Governo já tinha prolongado a declaração de situação de alerta (que vinha desde sexta-feira última) até ao fim do dia de hoje e agora, de acordo com um comunicado do Ministério da Administração Interna, prolonga-a de novo até às 23:59 de quinta-feira.

A decisão, assinada pelos ministros da Defesa, Administração Interna e Ambiente, abrange os mesmos distritos: Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Vila Real e Viseu.

No âmbito da situação de alerta, relembra o Governo, são implementadas medidas excecionais como a proibição do acesso, circulação e permanência no interior de espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios.

A mesma proibição aplica-se a caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem.

É também proibido fazer queimadas e queimas de sobrantes, fazer trabalhos em espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, e usar em espaços rurais ferramentas como motorroçadoras de lâminas ou discos metálicos, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâminas ou pá frontal.

É ainda totalmente proibido usar “fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, independentemente da sua forma de combustão”, diz-se no comunicado, no qual se acrescenta que estão suspensas autorizações que tenham sido emitidas nos distritos declarados pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil como em maior risco de incêndio.

No comunicado o Governo lembra também que as proibições não se aplicam a trabalhos como os relacionados com animais e agricultura, desde que essenciais e não em zonas de floresta, tirar cortiça ou mel (sem métodos de fumigação por material incandescente), ou construção civil não adiável.

A declaração da situação de alerta implica, por exemplo, a elevação do grau de prontidão e resposta operacional da GNR e PSP, com reforço dos meios para operações de vigilância e outras, podendo ser interrompidas férias e folgas.

Implica também o aumento do grau de prontidão e mobilização de equipas de emergência médica, saúde pública e apoio psicossocial, ou a mobilização em permanência das equipas de Sapadores Florestais, do Corpo Nacional de Agentes Florestais e dos Vigilantes da Natureza.

Aumentam também as ações de patrulhamento e fiscalização aérea, e os trabalhadores que sejam ao mesmo tempo bombeiros voluntários podem ser dispensados do serviço ou ter faltas justificadas.

In Multinews

Homem de 20 anos sofreu queimaduras no fogo em Odemira

 Um homem, de 20 anos, ficou hoje ferido no incêndio que lavra na freguesia de Sabóia, no concelho de Odemira (Beja), sofrendo "queimaduras de primeiro e segundo graus", revelou a Proteção Civil.

Fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) explicou à agência Lusa tratar-se de “um ferido leve, um civil”, que “ainda está em avaliação”.

“Há um civil que efetivamente foi afetado pelo incêndio. É um ferido que, neste momento, consideramos como ferido leve, com queimaduras que serão de primeiro e segundo graus” e cuja “extensão está a ser avaliada”, disse a mesma fonte.

O homem “provavelmente estaria a fazer a proteção dos seus bens”, admitiu a fonte da ANEPC, referindo que “uma ambulância foi enviada para o local para prestar socorro”.

Já o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja indicou à Lusa que este ferido “é um homem, de 20 anos”.

Os bombeiros receberam, às 13:14, o alerta para o fogo, que eclodiu perto do lugar de João Martins, na freguesia de Sabóia, no concelho de Odemira, e que está a consumir mato e povoamento florestal misto, nomeadamente sobreiros, pinheiros e eucaliptos.

De acordo com a página de Internet da ANEPC, por volta das 18:10, o incêndio estava a ser combatido por 267 operacionais, apoiados por 80 viaturas e seis meios aéreos.

O fogo “mantém duas frentes ativas com pontos sensíveis”, ou seja, existem “habitações dispersas” no perímetro das chamas, disse a fonte da ANEPC contactada pela Lusa.

“As duas frentes ardem com intensidade”, sendo que uma delas “está virada a sul e tem meios terrestres de combate a fazer proteção às habitações”, explicou.

A outra frente do fogo “arde na direção norte e em perímetro de mato”, mas aí “não existem habitações”, acrescentou.

Contactada pela Lusa, fonte do Comando Territorial de Beja da GNR revelou que “o fogo está quase a entrar no distrito de Faro” e “a aproximar-se da Estrada Regional 266 [ER266], que liga o concelho de Odemira ao de Monchique”, no Algarve.

“Não há indicações de haver danos em habitações, mas houve pessoas retiradas de alguns montes, por precaução”, disse a GNR.

Já antes o presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro, tinha dito à Lusa que o incêndio estava a evoluir “de forma imprevisível”, devido “ao vento forte”, e tinha levado a que “alguns montes” fossem evacuados, “por precaução”.

“Já houve algumas situações de evacuação de alguns montes, por precaução, mas tudo foi tranquilo e decorreu de forma ordeira” e, agora, “estamos a acompanhar a operação de combate às chamas”, disse à agência Lusa o autarca.

A operação de combate envolve meios dos bombeiros e da Força Especial de Proteção Civil, assim como a AFOCELCA, GNR e Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

In Sapo24

Mais de 650 operacionais combatem fogo em Odemira. 17 pessoas foram deslocadas

 Mais de 650 operacionais combatem o fogo que começou na quarta-feira no concelho de Odemira, distrito de Beja, e entrou na zona de Monchique, no Algarve, começando a ver-se resultados, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

"O resultado do trabalho dos mais de 600 operacionais no terreno começa a ver-se", com o fogo a "começar a ceder ao combate", mas "ainda há muitas horas de trabalho pela frente", "com pontos sensíveis e locais onde não é possível atuar", disse à Lusa, pouco antes das 05:30, o comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Horas antes, a mesma fonte tinha adiantado à Lusa que o incêndio, que "continua por dominar e a evoluir em duas frentes", poderia vir a alastrar ao concelho de Silves, no distrito de Faro, depois de já ter passado para a zona de Monchique e obrigado a retirar 17 pessoas nos três concelhos.

"O incêndio já atinge parte do concelho de Monchique e [os operacionais] estão a trabalhar no sentido de o incêndio não entrar no concelho de Silves. Não há garantia de que isso não venha a acontecer, mas trabalham nesse sentido", disse o comandante.

O responsável precisou ainda que "não há, neste momento, previsão da necessidade" de retirar mais pessoas das zonas ameaçadas pelo incêndio, além das 17 pessoas já deslocadas.

No local, 661 operacionais, apoiados por 230 veículos, combatem atualmente as chamas, além de 12 máquinas de rasto, de acordo com o portal da ANEPC.

O combate ao incêndio, que mantém duas frentes ativas, em mato e povoamento misto, de sobreiros, pinheiros e eucaliptos, tem estado a ser dificultado pelo vento e pelos acessos difíceis.

"É um incêndio que é favorecido pelo vento que se faz sentir no local, mas também acompanhando a topografia nesta zona do território", uma "zona montanhosa, de acessos difíceis", explicou o comandante Pedro Araújo, num balanço anterior.

"Em alguns segmentos do incêndio, não existem acessos a meios terrestres", acrescentou.

As chamas já fizeram um ferido grave, um civil de 20 anos que sofreu queimaduras e foi transportado para o hospital, tendo ainda um bombeiro sido assistido no local, por ter sofrido uma entorse, disse anteriormente à Lusa fonte da ANEPC.

Os bombeiros receberam às 13:14 de quarta-feira o alerta para o fogo, que começou perto do lugar de João Martins, na freguesia de Sabóia, no concelho de Odemira.

In Sapo24

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Fogo em Odemira Combatido por mais de 200 Bombeiros e 12 meios aéreos

 Algumas casas encontram-se na frente de fogo e os bombeiros estão a protegê-las.

Um incêndio no concelho de Odemira está a ser combatido por 229 operacionais, com o apoio de 62 veículos e de 12 meios aéreos, segundo a página da Proteção Civil.

O fogo deflagrou numa zona de mato, às 13:14, na localidade de João Martins, freguesia de Sabóia, em Odemira.

Contactada pela agência Lusa, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) revelou que o fogo está a consumir “uma zona de mato e de povoamento florestal”, incluindo “sobreiros, eucaliptos e pinheiros”.

O incêndio “tem duas frentes ativas”, estando os bombeiros “a combater as chamas e também a fazer proteção a habitações dispersas”.

“Há habitações dispersas que se encontram na frente de fogo e os bombeiros estão também a protegê-las. Até ao momento, não temos conhecimento de qualquer habitação atingida”, garantiu à Lusa a fonte da ANEPC.

A operação de combate envolve meios dos bombeiros e da Força Especial de Proteção Civil, assim como a AFOCELCA, GNR e Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Mais de 80 concelhos dos distritos de Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Guarda, Coimbra, Leiria, Viseu, Vila Real e Bragança apresentam esta quarta-feira um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O risco de incêndio vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até domingo.

In CNN Portugal 

Incêndios: Mais de 80 concelhos de nove distritos em risco máximo

Mais de 80 concelhos dos distritos de Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Guarda, Coimbra, Leiria, Viseu, Vila Real e Bragança apresentam hoje um apresentam hoje um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.


O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou também vários concelhos de todos os distritos do continente (18) em risco muito elevado e elevado de incêndio.

O risco de incêndio vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até domingo.

Este risco determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.

Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Devido à continuação de condições meteorológicas que aumentam o risco de incêndio, o Governo determinou na segunda-feira que 14 distritos do continente vão continuar em situação de alerta até ao fim do dia de hoje.

A decisão, assinada pelos ministros da Defesa, Administração Interna e Ambiente, abrange os distritos de Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Vila Real e Viseu

No âmbito da situação de alerta, lembrou o Governo num comunicado divulgado pelo Ministério da Administração Interna, são implementadas medidas excecionais como a proibição do acesso, circulação e permanência no interior de espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios.

A mesma proibição aplica-se a caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem.

A declaração da situação de alerta implica, por exemplo, a elevação do grau de prontidão e resposta operacional da GNR e PSP, com reforço dos meios para operações de vigilância e outras.

Por causa do tempo quente, o IPMA colocou sob aviso laranja as regiões montanhosas da Madeira e a amarelo a Costa Norte da ilha e o Porto Santo até às 18:00 de hoje.

Sob aviso amarelo por causa do tempo quente estão também os distritos de Évora e Beja até às 18:00 de hoje.

Sob aviso amarelo por causa do tempo quente estão também os distritos de Évora e Beja até às 18:00 de hoje.

O aviso laranja indica situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

In  Jornal Económico 

Castro Marim: Fogo atravessou campo de golfe e destruiu café do complexo

 Um café de um complexo turístico em Vila Nova de Cacela foi destruído pelo fogo que deflagrou na segunda-feira em Castro Marim, no Algarve, disse hoje à Lusa o diretor-geral do Monte Rei & Country Club.

"Felizmente não afetou o aldeamento onde temos a nossa operação turística. Passou ao lado da 'club house', que está no centro da propriedade e, grosso modo, apesar do aparato, das chamas e do pequeno mato que queimou, foi um grande susto, mas em termos de danos tivemos apenas um edifício, o do café junto ao campo de práticas de golfe, que ardeu completamente", disse Salvador Lucena.

O campo de golfe foi encerrado, mas o responsável disse que conta que esteja apto no fim de semana, acrescentando que restaurantes, a zona de lazer e o resort, bem como os serviços, estão a funcionar normalmente. "De resto, há algumas árvores mortas, que é sempre um aspeto triste", sublinhou.

"Pensámos que o fogo estava a passar ao lado, mas houve uma frente que se desenvolveu na nossa direção ao final da tarde [de segunda-feira] e, com ventos fortes, rapidamente entrou pela propriedade, afetando algumas zonas do campo de golfe e continuando para sul. Basicamente, atravessou de norte a sul", disse Salvador Lucena.

O diretor-geral do empreendimento situado no lugar do Pocinho, no concelho de Vila Real de Santo António, referiu que no momento em que o complexo foi atingido pelas chamas havia cerca de 70 hóspedes.

"As autoridades presentes aconselharam a que saíssem. Houve pessoas que saíram, outras optaram por ficar, apesar de tudo. Houve alguns que anteciparam o final das suas férias e alguns já estão de regresso e estamos a trabalhar normalmente", afirmou Salvador Lucena, sublinhando que os bombeiros estiveram presentes no local durante toda a noite.

O incêndio rural que deflagrou na segunda-feira em Castro Marim, e que lavra em mais dois municípios do Algarve, foi dominado às 16:02, disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro.

Este incêndio deflagrou na madrugada de segunda-feira na freguesia de Odeleite, no concelho de Castro Marim, mas estendeu-se para os municípios vizinhos de Vila Real de Santo António e de Tavira, obrigando a retirar cerca de 80 pessoas das suas habitações.

Num balanço feito ao final da manhã de hoje, o comandante das operações de socorro, Richard Marques, disse que a área ardida era de 9.000 hectares.

Pelas 16:20 o fogo mobilizava 534 operacionais, apoiados por 191 veículos e seis meios aéreos, segundo a página da Proteção Civil nacional.

In Sapo24

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Incêndios: GNR apela a que se evitem deslocações na EN125 entre Vila Real S. António e Tavira

 A GNR apelou hoje a que sejam evitadas as deslocações na EN125, entre Vila Real de Santo António e Tavira, devido ao incêndio que lavra na zona, tendo em conta que a A22 se mantém cortada nos dois sentidos.

“Mantém-se o corte total na A22 [autoestrada] entre os nós de Castro Marim e Altura, nos dois sentidos, sendo alternativa a Estrada Nacional 125, mas, face à intensidade do tráfego, apelamos ao máximo para que sejam evitadas deslocações”, disse à Lusa fonte do Comando Territorial de Faro.

O alerta para o incêndio rural foi dado às 01:05 de segunda-feira e o fogo chegou a ser dado como dominado pelas 10:20, mas o “quadro meteorológico severo”, com altas temperaturas e vento, estiveram na origem de uma “reativação muito forte, em pleno período crítico do dia, junto à cabeça/flanco direito do incêndio original, e este ficou rapidamente fora da capacidade de extinção”, explicou anteriormente o comandante operacional regional de Faro, Richard Marques.

Na segunda-feira à noite, o fogo já tinha entrado nos concelhos de Tavira e Vila Real de Santo António.
De acordo com a mesma fonte da GNR, as autoridades estão a fazer “todos os esforços para a reabertura da autoestrada”, embora não seja previsível que possa acontecer nas próximas horas.

“O trânsito está muito condicionado na zona. Já por si é mais intenso nesta altura de verão, agora circula muito lentamente entre Vila Real de Santo António e Tavira”, sublinhou.

In Sapo24

Comandante dos bombeiros sofre queimaduras em várias partes do corpo durante combate a incêndio

 Operacional foi transportado para uma unidade hospitalar em Lisboa


O Comandante dos Bombeiros Voluntários de Algés, José Carlos Carvalho, sofreu queimaduras no rosto e nas mãos, esta segunda-feira, durante o combate ao incêndio em Castro Marim.

O operacional encontra-se estável e foi transportado para uma unidade hospitalar em Lisboa.

O alerta para o incêndio, que deflagrou perto da localidade de Pernadeira, na freguesia de Odeleite, concelho de Castro Marim, foi dado às 01h05.


Pelas 21h40, de acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, estavam no local 379 operacionais, com o apoio de 129 viaturas, além de 1 meio aéreo.

In Correio da Manhã

Mais de 100 concelhos do continente em risco máximo de incêndio

 Mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Santarém, Portalegre, Castelo Branco, Leiria, Coimbra, Guarda, Viseu, Braga, Porto, Bragança e Vila Real apresentam hoje um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou também vários concelhos de todos os distritos do continente (18) em risco muito elevado e elevado de incêndio.

O risco de incêndio vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até sábado.

Este risco determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.

Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Por causa do tempo quente, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) colocou na segunda-feira os distritos de Castelo Branco, Faro, Portalegre e Guarda em estado de alerta especial de nível vermelho, devido ao agravamento do risco de incêndio.

O estado de alerta mais grave para os quatro distritos mantém-se até ao final do dia de hoje, disse o adjunto de operações da ANEPC Mário Silvestre. Os quatro distritos já estavam em estado de alerta laranja, o segundo mais grave.

Assim, estão em estado de alerta amarelo os distritos de Vila Real, Coimbra, Leiria e Lisboa, e em estado de alerta laranja Bragança, Viseu, Santarém, Setúbal, Évora e Beja.

Na segunda-feira, o Governo determinou também que 14 distritos do continente vão continuar em situação de alerta até ao fim do dia de quarta-feira, devido à continuação de condições meteorológicas que aumentam o risco de incêndios.

A situação de alerta começa a partir de hoje e prolonga a declaração de situação de alerta que já tinha sido determinada entre as 12:00 da última sexta-feira e a meia-noite de segunda-feira.

A decisão, assinada pelos ministros da Defesa, Administração Interna e Ambiente, abrange os distritos de Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Vila Real e Viseu.

No âmbito da situação de alerta, lembra o Governo num comunicado divulgado pelo Ministério da Administração Interna, são implementadas medidas excecionais como a proibição do acesso, circulação e permanência no interior de espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios.

A mesma proibição aplica-se a caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem.

A declaração da situação de alerta implica, por exemplo, a elevação do grau de prontidão e resposta operacional da GNR e PSP, com reforço dos meios para operações de vigilância e outras, podendo ser interrompidas férias e folgas.

Por causa do tempo quente, o IPMA colocou as regiões montanhosas da ilha da Madeira sob aviso vermelho até às 18:00 de hoje.

A costas sul da Madeira está sob aviso laranja devido à persistência de valores extremamente elevados da temperatura máxima e a costa norte e o Porto Santo sob aviso amarelo até às 18:00 de quarta-feira.

Também devido ao tempo quente, o IPMA colocou sob aviso amarelo os distritos de Faro, Portalegre, Évora e Beja até às 18:00 de hoje.

In Sapo24

Mais de 570 bombeiros combatem fogo de Castro Marim. 58 pessoas retiradas "por precaução"

 Pelo menos 573 operacionais estão a combater o incêndio que deflagrou em Castro Marim, tendo sido deslocadas durante a madrugada 58 pessoas, "por precaução", disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

"Foram deslocadas 58 pessoas para as zonas de apoio à população", em "povoados dispersos" e em "diferentes pontos do teatro de operações", disse à Lusa fonte do comando regional do Algarve.

Além destas, "houve mais pessoas que se deslocaram pelos seus próprios meios para casa de familiares e amigos", acrescentou.

Foram criadas duas zonas de apoio à população, no Azinhal, Castro Marim, e em Tavira.

O incêndio, que progredia com uma "rapidez fulminante", de acordo com um balanço realizado antes da meia-noite, mantém-se "ativo com intensidade", estando o reforço de meios a ser concentrado "na frente sul e no flanco direito, na zona sudoeste", precisou a mesma fonte.

O fogo já tinha entrado nos concelhos de Tavira e Vila Real de Santo António ao início da noite, sendo a prioridade dos bombeiros travar a expansão a sul, onde existe mais população, disse, no último balanço, antes da meia-noite, o comandante das operações.

O incêndio deflagrou à 01:05 de segunda-feira e chegou a ser dado como dominado pelas 10:20, mas o “quadro meteorológico severo”, com altas temperaturas e vento, estiveram na origem de uma “reativação muito forte, em pleno período crítico do dia, junto à cabeça/flanco direito do incêndio original, e este ficou rapidamente fora da capacidade de extinção”, explicou o comandante operacional regional de Faro, Richard Marques.

“Para termos ideia, estamos a falar de um incêndio que evolui dois quilómetros por hora, o que representa uma taxa de expansão média de 200 hectares por hora, sendo que nas últimas horas, nas horas subsequentes à reativação, este valor foi o dobro, portanto estamos a falar de um incêndio que evolui com rapidez fulminante”, disse.

Durante o combate às chamas, um bombeiro ficou com queimaduras e foi helitransportado para o hospital, mas encontra-se estável, indicou o responsável.

O fogo obrigou a cortar a A22 entre os nós de Castro Marim e Altura, assim como a Estrada Nacional 125, entre Conceição de Tavira e Vila Nova de Cacela.

A EN 125 foi entretanto reaberta, às 22:37, continuando no entanto com circulação "condicionada", devido à passagem dos meios de combate ao fogo, segundo o comando regional do Algarve, mantendo-se a A22 encerrada.

Pelas 11:00, as autoridades farão um novo ponto da situação, no Azinhal, no concelho de Castro Marim.

In Sapo24