quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Melhor sistema do Mundo de detecção de incêndios florestais é português

Estados Unidos e países árabes são os mercados que em breve terão disponível o Forest Fire Finder, um sistema inovador de detecção e localização de fogos florestais que nasceu em Portugal. Por enquanto, o sistema desenvolvido há cinco anos pela NGNS-Ingenious Solutions está disponível em toda a Europa, América do Sul e Austrália.

Actualmente em funcionamento em Portugal (Ourém) e Espanha (Madrid e Parque Doñana), o Forest Fire Finder tem demonstrado a sua mais valia. «As baixas taxas de falsos alarmes são a grande inovação, relativamente à concorrência. Temos registado um por mês no nosso sistema, enquanto os concorrentes alemães têm entre 10 a 20 por dia», assevera Pedro Duque da empresa.

A ferramenta permite aos proprietários florestais dispor de um sistema «fidedigno», que dispensa a observação humana, dado o seu carácter autónomo e automático, e possibilita uma diminuição considerável do tempo de reacção de combate ao incêndio uma vez que detecta os incêndios nos primeiros cinco minutos.

O sistema pode ser aplicado a toda a cobertura da área florestal de um país, na protecção de parques naturais, de área florestais municipais ou de produtores florestais privados, quer o terreno seja plano ou montanhoso.



O sistema de controlo do Forest Fire Finder funciona sobre uma plataforma WEB, e é composto por 1 Servidor que recebe as informações e controla as permissões dos utilizadores, acessos e estado de funcionamento das unidades no terreno, sendo que pode funcionar através de uma rede de torres. De acordo com a dimensão da instalação poderá ser composto por servidores regionais que recebem a informação de um número limitado de sensores e por sua vez a disponibilizam para os utilizadores finais. A comunicação entre as torres e estes servidores deverá ser num sistema de satélite, rádio, wi-fi,GPRS ou internet.

Os utilizadores do sistema FFF têm acesso à informação através da Internet num site criado para o efeito e que pode funcionar nos servidores locais (em casa do cliente, nas Instituições de Detecção de Incêndios) tendo objectivamente acesso às torres das regiões em que se encontram.

Quando é detectado fumo, é enviado, de imediato, um alerta por SMS para uma ou várias unidades móveis pré-seleccionadas; este alerta diz que foi detectado um fogo e qual a sua localização – conseguida por triangulação, quando 2 unidades de FFF detectam o mesmo incêndio.

Posteriormente, o sistema envia, por GPRS, para a mesma unidade móvel a imagem captada no momento da detecção para que o utilizador possa ter uma melhor noção da urgência da situação.Mas o sistema também pode ser operacionalizado manualmente ao emitir ao servidor Web um alarme (sonoro e visual).

In "Ambiente Online"

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Já arderam 450 hectares de áreas protegidas este ano

Os incêndios já atingiram, este ano, 450 hectares de áreas protegidas, principalmente na Serra da Estrela. É uma área menor do que em anos anteriores, segundo o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade.

A maior parte das áreas ardidas são "matos com pouco interesse em termos de biodiversidade", explicou Tito Rosa, presidente do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB). E a área ardida é menor do que em outros anos devido a factores climáticos, acrescentou.

Quanto aos trabalhos de recuperação das áreas protegidas afectadas por incêndios, no Gerês e Serra da Estrela, é esperada resposta a candidaturas a apoios do PRODER (programa de desenvolvimento rural), acrescentou.

In "Diário Digital"

Incêndio extinto na Serra da Arrábida

Os bombeiros conseguiram dominar e extinguir o incêndio que deflagrou esta tarde no parque natural da Serra da Arrábida, no distrito de Setúbal.

As atenções estão agora centradas nas operações de rescaldo, avançou à Renascença o comandante Diniz Jesus, responsável pela Protecção Civil de Setúbal.

“Foram quatro incêndios distintos. O último incêndio junto da empresa Secil foi o que mais nos preocupou, onde esteve um meio aéreo a actuar, com o apoio de 96 bombeiros, com 29 veículos. Neste momento o incêndio está em rescaldo e vamos tentar consolidar o rescaldo de forma a não haver reacendimentos”, refere o comandante Diniz Jesus.

No local estão também militares da GNR e inspectores da Polícia Judiciária, uma vez que se suspeita de fogo posto. Foram quatro os incêndios que deflagraram à mesma hora, separados por pouco mais de um quilómetro.

In "Rádio Renascença"

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Fábrica destruída por incêndio em Santa Maria da Feira


Um incêndio destruiu, esta madrugada, uma fábrica de tintas, em Santa Maria da Feira.

As chamas provocaram uma forte explosão que fez ruir o edifício.

Dois bombeiros tiveram de receber assistência médica.

RTP

Sete distritos de Portugal Continental sob aviso amarelo até sábado

Sete distritos de Portugal Continental estão desde as 7h00 de hoje e até às 22h00 de sábado sob aviso amarelo devido à previsão de temperaturas máximas elevadas de acordo com o Instituto de Meteorologia (IM).

Sob aviso amarelo estão os distritos de Braga, Bragança, Castelo Branco, Leiria, Lisboa, Évora e Beja, segundo o IM.

O aviso amarelo do IM é o segundo menos grave de uma escala de quatro e corresponde a uma "situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica".

O IM colocou hoje sob risco máximo de incêndio 14 concelhos dos distritos de Castelo Branco, Coimbra, Guarda e Viseu.

Com risco máximo de incêndio estão os concelhos do Sabugal, Guarda, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Trancoso, Gouveia e Aguiar da Beira (Guarda), Sernancelhe, Moimenta da Beira, Vila Nova de Paiva e Castro Daire (Viseu), Pampilhosa da Serra e Arganil (Coimbra) e Oleiros (Castelo Branco).

O IM prevê para hoje céu geralmente pouco nublado, aumentando de nebulosidade a partir da tarde com condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros e trovoadas, em especial nas regiões do Centro e Sul, vento fraco, subida da temperatura máxima no litoral peste e neblina ou nevoeiro matinal a norte do Cabo Raso.

Quanto às temperaturas, em Lisboa prevê-se uma máxima de 35 graus Célsius, no Porto 28 e Faro 30.

SIC

Incêndio ameaçou habitações da povoação de Sendim


Um incêndio em Moimenta da Beira ameaçou habitações da povoação de Sendim. O fogo tem neste momento duas frentes activas em zona de mato, pinhal e castanheiros.

Combateram as chamas 192 homens apoiados por meia centena de veículos operacionais e quatro meios aéreos.

A população lutou também contra as chamas, tentando salvar as suas casas.

RTP

Incêndio destruiu fábrica de tintas em Santa Maria da Feira

Um incêndio que deflagrou cerca das 23 horas desta quinta-feira destruiu um dos três pavilhões da empresa de tintas TSL Portugal, situada na zona industrial do Monte Grande em Fiães, Santa Maria da Feira. O rescaldo deve durar toda a manhã desta sexta-feira.

O incêndio que destruiu um pavilhão de uma fábrica de tintas de Fiães, Santa Maria da Feira, está em fase de rescaldo, devendo os trabalhos prolongar-se até final da manhã, disse à Lusa o 2.º comandante Bombeiros dos Voluntários de Lourosa.

No combate às chamas, que deflagraram cerca das 23 horas de quinta-feira, estiveram oito corporações de bombeiros do distrito de Aveiro, num total de 71 homens auxiliados por 26 viaturas.

"Foi um incêndio difícil de combater, por se tratar de um material altamente inflamável, mas conseguimos evitar que propagasse a um pavilhão contíguo, da mesma empresa", explicou José Carlos Pinto.

A fase de rescaldo iniciou-se cerca das 5.30 horas e deverá terminar cerca do meio-dia, segundo as previsões do comandante dos Voluntários de Lourosa, que se mantém no terreno.

O pavilhão que acolhia no rés-do-chão um armazém onde se encontravam armazenadas vários produtos inflamáveis e a zona de produção de tintas de base solvente, no primeiro piso, ficou praticamente destruído.

Apesar de ainda não estarem quantificados, fonte da empresa disse ao JN que os prejuízos serão elevados, não estando no entanto em causa a continuação da laboração e os 43 postos de trabalho.

In "Jornal de Notícias"

Um meio aéreo acionado para combate ao fogo no concelho do Sabugal

Um meio aéreo foi acionado hoje para combater o incêndio em Bendada-Quinta das Galinhas, no Sabugal, distrito da Guarda, que mobilizava às 07:30 mais de 200 operacionais, adiantou à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).

A mesma fonte adiantou que o helicóptero bombardeiro pesado deverá chegar ao local cerca das 08:00.

O incêndio em mato, que lavra em Bendada-Quinta das Galinhas desde as 23:12 de quinta-feira tem uma frente ativa e está a ser combatido por um total de 235 operacionais, incluindo 168 bombeiros, apoiados por 67 viaturas.

Lusa

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Bombeiros combatem incêndios na Guarda e em Viseu

Um incêndio em Bendada, no Sabugal (Guarda), que lavra desde as 23.12 horas de quarta-feira, mobilizava às 15.10 horas 121 homens e 34 veículos, segundo a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Estão em curso 11 fogos, mas outro em Cabaços, Moimenta da Beira (Viseu), merece destaque. Está activo desde as 11.29 horas, consumindo mato, castanheiros e pinhal com uma frente. Está a ser combatido por 103 bombeiros, apoiados por 26 veíulos e um helicóptero.

Desde a meia-noite, foram registados 88 fogos.

In "A Bola"

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Incêndio em Carrazeda de Ansiães combatido por dois meios aéreos

O incêndio que lavra desde as 14.20 horas desta quarta-feira na localidade de Pinhal Norte, em Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, está a ser combatido por dois meios aéreos, de acordo com a Autoridade Nacional da Protecção Civil.

Segundo um balanço realizado pela ANPC às 15.20 horas, o incêndio tinha duas frentes activas em zonas de mato e pinhal, mas duas horas depois, de acordo com a mesma fonte, o fogo mantinha apenas a frente de mato.

Apesar da redução das frentes, neste último par de horas houve um reforço dos meios envolvidos no combate às chamas. Pelas 17.45 horas eram 76 os operacionais que tentavam apagar o fogo, auxiliados por 24 veículos operacionais e por dois aviões bombardeiros.

De acordo com a página oficial da ANPC, o incêndio em Rendufe, no concelho de Valpaços, no distrito de Vila Real, continua activo, estando a ser combatido por 45 bombeiros, com o auxilio de 12 veículos operacionais.

Este fogo com uma frente activa numa zona de mato iniciou-se na terça-feira às 10.42 horas e chegou a ter quatro frentes activas, mas foi dado como dominado às 00.32 horas desta quarta-feira.

Este incêndio reactivou-se às 13.58 horas.

In "Jornal de Notícias"

GNR identificou suspeito de atear fogo em Vila Real

A GNR de Vila Real identificou, esta quarta-feira, um homem de 37 anos que confessou a autoria de um incêndio que queimou 30 hectares de floresta, no lugar de Carvalhinho, e que indicou como motivo o consumo de álcool.

A identificação foi feita por uma equipa de investigação de incêndios florestais, constituída há um ano no comando de Vila Real, e que junta elementos da Secção de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA) e da Investigação Criminal.

A GNR participou o caso à Polícia Judiciária (PJ) e ao tribunal.

O homem é suspeito de ter ateado o incêndio florestal ocorrido no dia 11 no lugar de Carvalhinho, freguesia de Mondrões, concelho de Vila Real, que consumiu uma área de cerca de 30 hectares na serra do Marão e onde, segundo a guarda, até hoje têm ocorrido sucessivos reacendimentos. O fogo teve vários focos que deflagraram durante a madrugada do dia 11.

O indivíduo confessou aos guardas a autoria deste incêndio florestal e indicou como motivo para cometer o ato o "consumo de bebidas alcoólicas" e a "consequente perda da noção da realidade".

De momento, averigua-se ainda a sua ligação a outros incêndios ocorridos este ano e em anos anteriores na mesma região.

Desde Janeiro e em todo o distrito de Vila Real, a GNR identificou 12 suspeitos de provocarem fogos. Destes, três foram detidos pela PJ por suspeita de incêndios em Mesão Frio, Alijó e Boticas.

Depois de ouvidos em tribunal, dois dos detidos ficaram a aguardar julgamento em prisão preventiva e o outro foi institucionalizado por apresentar um quadro de perturbação mental.

Devido aos bons resultados obtidos por esta equipa e ao elevado número de ocorrências que se registam nesta altura, a GNR criou recentemente uma segunda equipa de investigação de incêndios para o norte do distrito de Vila Real.

In "Jornal de Notícias"

Cabras na prevenção de incêndios em projecto ibérico


Especialistas portugueses e espanhóis chegaram à conclusão que colocar 150 mil cabras em toda a zona de fronteira entre os dois países pode ajudar a prevenir os incêndios. Em Espanha a ideia avança já em Setembro, em Portugal teme-se que a mudança de Governo comprometa o financiamento deste projecto ibérico.

SIC

Bombeiros de Freixo de Espada-à-Cinta estiveram sem comunicações 24 horas

Freixo de Espada-à-Cinta esteve sem comunicações durante 24 horas. Entre o final da tarde de segunda-feira e ontem, não houve telefones, telemóveis ou mesmo comunicações das forças de segurança. Os bombeiros foram os mais afectados.

O comandante Sá Lopes explica que chegou mesmo a estar em causa o socorro às populações.

“Tivemos uma situação em que foi solicitado o INEM aqui numa freguesia e o CODU teve de accionar o INEM de Mogadouro para vir aqui a Freixo porque não conseguia entrar em contacto connosco”, conta.

As comunicações foram retomadas ao final da tarde de ontem.

Mas continua sem haver uma explicação concreta para o problema.

“Deram-me duas explicações. Uma delas que terá sido um caçador que deu um tiro num cabo. Outra, que tinha sido um incêndio em Ligares. Mas quando o incêndio começou já não tínhamos comunicações e nem para as avarias conseguíamos ligar. Tivemos mesmo de pedir ao Centro de Operações de Bragança que ligasse. Só se conseguiu através do CDOS nacional contactar a PT”, explicou.

O comandante Sá Lopes frisa que nunca tinha havido uma avaria desta dimensão.

“Que tivesse esta dimensão e abrangesse os diversos meios, não. Foi telefones, internet, telemóveis e mesmo o sistema de rádio. Só conseguíamos falar com rede espanhola. Depois descobrimos que um dos operadores portugueses funcionava e pedimos alguns telefones emprestados para termos comunicações com o exterior.”

A avaria afectou também a rede multibanco, obrigando mesmo ao encerramento de agências bancárias.

A Brigantia já procurou um esclarecimento junto da PT mas, até ao momento, ainda não obtivemos qualquer resposta.

In "Rádio Brigantia"

Fogo ameaçou aldeias em Torre de Moncorvo


Um incêndio em Torre de Moncorvo aproximou-se de algumas aldeias. Para já o fogo tem apenas destruído mato.

RTP

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Portugal vai vender os Kamov Ka-32 e recuperar os SA-330 Puma em armazém



Sic Notícias

Incêndio em Bragança não dá tréguas

Continua a preocupar os bombeiros o incêndio em Cabanas de Cima, no distrito de Bragança.

O difícil acesso ao local está a dificultar o trabalho a mais de 100 bombeiros e na última hora foram accionados mais dois aviões bombardeiros que se juntam ao helicóptero Kamov.

Apesar deste reforço de meios no terreno, continuam activas duas frentes, uma das quais com grande intensidade.

De acordo com a página da Protecção Civil, mantém-se ainda o incêndio em Valpaços, no distrito de Vila Real.

E em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, na aldeia da Serra de Corgas, na Guarda, 62 bombeiros estão no local, apoiados por dois helicópteros.

Contas feitas – segundo a última actualização da Protecção Civil – desde a meia-noite de hoje já se registaram 94 incêndios, seis deles ainda activos.

In "Rádio Renascença"

Fogo de Cabanas de Cima mobiliza mais de 150 bombeiros

Um total de 164 operacionais, entre os quais 161 bombeiros, estão a combater o fogo em Cabanas de Cima, concelho de Torre de Moncorvo, que teve início na segunda-feira e reacendeu-se depois das 07:00 de hoje.

Segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), pelas 18:00, as duas frentes do fogo que lavra em zona de mato estão a ser combatidas com o auxilio de 48 veículos, um helicóptero bombardeiro e dois aviões bombardeiros.

Em Rendufe, concelho de Valpaços, o fogo que deflagrou pelas 10:42 horas de hoje está a ser combatido por 86 bombeiros, com o apoio de 23 veículos.

Este incêndio tem duas frentes e afeta zona de floresta.

In "ionline"

Incêndios deixam Bombeiros de Vila Flor sem viaturas

Os bombeiros do distrito de Bragança tiveram uma noite atribulada, com vários incêndios nos concelhos de Mirandela e Torre de Moncorvo. O incêndio de cabanas de cima foi o mais preocupante e só foi dado como extinto ao início da manhã.

Lavrou com 2 frentes activas e chegou a mobilizar quase 70 homens, obrigando mesmo a um reforço de uma coluna de bombeiros do Porto.

Também em Urros, ainda no concelho de Torre de Moncorvo, lavrou outro incêndio, extinto de madrugada.

Em Mirandela, foram dois fogos a preocupar os bombeiros.

E por causa da vaga de incêndios, os Bombeiros de Vila Flor estão em sobressalto devido à falta de meios para combater os fogos. Depois de na semana passada terem visto arder duas das suas viaturas em plena luta contra as chamas, eis que agora as poucas viaturas disponíveis estão avariadas, o que leva ao desespero de António Martins, o comandante da corporação.

“Estamos numa situação difícil, só temos um veículo com 400 litros. Não chega. O restante parque está destruído e avariado. É uma situação muito difícil para nós.”

Uma situação é ainda mais aflitiva porque o concelho de Vila Flor tem sido assolado por vários focos de incêndio nos últimos dias, o que tem obrigado o comandante a pedir ajuda às corporações vizinhas.

“Já hoje [ontem] tive dois incêndios de alguma dimensão. Tenho posto o meu pessoal apeado, mas não dá para combater os incêndios de forma eficaz. Tenho pedido meios às corporações vizinhas mas demoram sempre 45 minutos a uma hora a chegarem. E o fogo não pára à espera que os meios cheguem.”

Os habitantes locais estão a fazer pressão à própria corporação e procuram soluções, pois temem que as suas próprias casas não estejam em segurança.

“Em situação de urgência sabem que não temos veículos para poder acudir e estão sobressaltados.”

Neste momento em que a corporação de bombeiros de Vila Flor está praticamente sem viaturas operacionais, António Martins não sabe quando poderá voltar a contar novamente com as viaturas mas já não acredita ser possível reaver as viaturas nesta época incêndios.

“Não, não tenho esperança nenhuma nem perspectivas. As viaturas que tenho avariadas vou ver se a oficina lhes dá um jeito rapidamente.”

Os bombeiros de Vila Flor em dificuldades neste Verão devido à falta de viaturas operacionais, depois de na semana passada terem perdido dois veículos de combate aos incêndios.

In "Rádio Brigantia"

Imagens de Helicoptero em Ponte das Três Entradas


Fotos By Miguel Borges

Quase 2500 incêndios registados na primeira quinzena de Agosto

Nos primeiros 15 dias do mês de Agosto foram registados 2.419 incêndios florestais, de acordo com dados da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

O dia com maior número de incêndios ocorridos durante a primeira quinzena da fase Charlie, foi na sexta-feira em que foram assinalados 288 fogos, combatidos por 4.132 bombeiros, apoiados por 1.096 veículos.

A fase Charlie, a de maior risco de incêndios florestais, teve início a um de julho e termina a 30 de setembro.

Durante a fase "Charlie" vão estar operacionais 9.210 elementos (menos 775 que no ano passado), 2.018 viaturas (menos 158) e 41 meios aéreos (menos 15), além dos 237 postos de vigia da responsabilidade da GNR.

A fase Charlie precede a fase Bravo que teve início a 15 de maio e terminou a 30 de junho, tendo sido registados 3.849 fogos.

Os incêndios florestais consumiram já este ano 18.415 hectares, menos 28 por cento do que no ano passado, mas as ocorrências de fogo aumentaram em cerca de um terço, revelam dados provisórios da Autoridade Florestal Nacional (AFN).

Segundo o relatório provisório de incêndios florestais da AFN, entre 01 de janeiro e 31 de julho arderam 18.415 hectares de florestas, enquanto no mesmo período do ano passado a área ardida situava-se nos 25.646.

A AFN adianta que nos primeiros sete meses do ano foram afetados 5.979 hectares de povoamentos florestais e 12.436 de matos.

Já as ocorrências de fogo subiram 32,7 por cento entre janeiro e julho relativamente aos mesmos meses de 2010, tendo-se registado 11.235 ocorrências, contra as 8.464 do ano passado.

Dos 11.235 fogos, 1.924 dizem respeito a incêndios florestais e 9.311 a fogachos.

Lusa

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Bombeiro da Mealhada morreu em serviço

António Rui Nunes, de 38 anos, sentiu-se mal quando se dirigia para um acidente na A1 e acabou por falecer

Um bombeiro voluntário da Mealhada faleceu ontem de madrugada quando se encontrava ao serviço da corporação. António Rui Pereira Simões Nunes, de 38 anos, conduzia uma ambulância em direcção a um acidente na A1 mas sentiu-se mal e imobilizou a viatura.

Apesar das manobras de reanimação dos colegas e do transporte para os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), o bombeiro acabaria por falecer.

O comandante António Lousada explicou ao Diário de Coimbra que cerca das 3h00 a corporação foi chamada a um acidente na A1, entre a Mealhada e Aveiro Sul, tendo deslocado para o local bombeiros e mais do que uma viatura.

António Rui Nunes conduzia uma das ambulâncias e sentiu-se indisposto logo que entrou na auto-estrada: «Disse que se estava a sentir mal e que tinha de parar a viatura».

In Diário de Coimbra

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PJ já deteve 12 suspeitos de fogo-posto desde Janeiro


Desde o início do ano, a Polícia Judiciária já deteve 12 suspeitos de terem provocado incêndios florestais, mas a grande maioria acaba por sair em liberdade depois do primeiro interrogatório judicial. Foi o que aconteceu ontem com um pastor de Sintra, suspeito de, no ano passado, ter ateado uma dezena de fogos de grandes dimensões .

SIC

Incêndio de Mangualde: sem desastres pessoais, mas com prejuízos


A população ameaçada pelo incêndio de Mangualde já não corre perigo, tendo as chamas sido controladas graças a um reforço do contingente de bombeiros. Mas passou-se um mau bocado durante a tarde, com as casas ameaçadas e com pessoas que perderam tudo nas chamas.

RTP

Chamas aterrorizam três aldeias

As chamas atingiram grandes dimensões e ameaçaram habitações

Queria salvar as minhas coisas mas o fogo teve mais força. Tive de fugir", desabafou Maria Fernanda Amaral Santos, 64 anos, em frente ao edifício da Junta de Freguesia de Abrunhosa-a-Velha, em Mangualde, local para onde se dirigiram as pessoas retiradas das suas casas devido a um incêndio que cercou três aldeias, obrigou ao resgate de várias pessoas, destruiu barracões e culturas agrícolas e cortou a linha férrea da Beira Alta. O fogo de Mangualde foi ontem o que mobilizou mais meios – num dia em que até às 21h30 houve 249 incêndios.

Num deles, cinco bombeiros de Salvação Pública de Chaves ficaram feridos após o despiste de um veículo, quando iam combater um incêndio em Boticas.

Em Mangualde, a hora em que o incêndio deflagrou – às 03h55 – deixa "poucas dúvidas" de que teve "mão criminosa" até porque é raro o Verão em que as chamas não espalham a miséria naquela zona de Mangualde. "Isto é todos os anos a mesma coisa. Os incendiários não nos deixam em paz", referiu ao CM ao Júlio Mendes, presidente da Junta de Freguesia de Abrunhosa-a-Velha, salientando que há três anos consecutivos na serra da Pousada deflagram incêndios "com mão criminosa".

O autarca temeu pela população da sua freguesia e só descansou quando os residentes em casas dispersas pela floresta foram para o edifício da junta em segurança.

Durante a manhã o fogo desenvolveu--se numa zona de mato afastada das populações, mas a meio da tarde, quando os termómetros atingiram temperaturas a rondar os 40 graus, tudo se alterou para pior. A frente de fogo ganhou grandes proporções e viveram-se momentos de pânico.

As pessoas saíram das zonas rurais e concentraram-se no largo das aldeias. "É sempre a mesma coisa. Os incêndios não nos largam", diz revoltado Bruno Rodrigues, exausto "por combater tanto fogo". "Os bombeiros não podem estar em todo o lado. Primeiro têm de salvar as casas e só depois as culturas", afirmou Rosa Silva, que viu a sua casa ser ameaçada pela fúria das chamas. O fogo mais violento do dia foi finalmente dominado pelas 20h30.

In Correio da Manhã

Incêndio em Outoreca complicado de resolver

Apesar da diminuição da temperatura, estão hoje 21 concelhos com risco máximo de incêndios, segundo o Instituto de Meteorologia.

Está a ser complicado o combate ao incêndio que lavra em Outoreca, no concelho de Baião, distrito do Porto. Vinte e cinco homens, apoiados por seis viaturas, combatem as chamas desde as 18h00 de ontem.

“Este incêndio desenvolveu-se durante a noite em locais de bastante difícil acesso, o que tem provocado algum desgaste em termos humanos”, afirma Orlando Rodrigues, Segundo Comandante dos Bombeiros de Baião, à Renascença.

“O incêndio ainda está a lavrar com muita intensidade”, acrescenta, sendo que “com o vento, a situação está complicada”.

As chamas estão a consumir sobretudo mato e “não há habitações em perigo”.
Neste cenário, Orlando Rodrigues não avança com previsões de tempo para ter o incêndio dominado. Diz apenas que a ajuda dos meios aéreos já foi pedida.

O incêndio de Outoreca é um dos quatro activos neste início de manhã e um dos dois mais significativos no país. O outro eclodiu pouco antes das 2h00, em Freixeda, no concelho de Mirandela, distrito de Bragança e lavra numa zona de mato. Tem duas frentes activas e está a ser combatido por 62 bombeiros e 14 viaturas.

21 concelhos de Portugal continental em risco máximo

Os distritos do Norte de Portugal continental, com um total de 21 concelhos, estão hoje em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto de Meteorologia.

Os distritos com concelhos de maior risco são os de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Viseu, Vila Real, Guarda e Coimbra.

Com risco muito elevado de incêndio estão dezenas de concelhos dos distritos de Faro, Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco e Bragança.

Para hoje, o Instituto de Meteorologia prevê possibilidade de ocorrência de aguaceiros e trovoadas no Norte e Centro, mais prováveis no interior a partir tarde.

Nas regiões do Centro e Sul, aguardam-se períodos de céu muito nublado, tornando-se gradualmente pouco nublado a partir do meio da tarde na região Sul. Contudo, prevêem-se condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros e trovoadas e uma pequena descida da temperatura máxima.

As temperaturas máximas previstas são de 30 graus para Lisboa, 28 para Faro e 26 para o Porto.

In Rádio Renascença

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Acidente com viatura dos bombeiros provoca dois feridos graves

O capotamento de uma viatura de combate a incêndios dos Bombeiros de Salvação Pública de Chaves, na A24, provocou hoje dois feridos graves e três ligeiros.

Segundo o 2.º comandante do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Vila Real, Almor Salvador, o despiste do veículo de combate a incêndios dos bombeiros deveu-se, aparentemente, ao rebentamento do pneu traseiro, levando o carro a capotar e a embater na protecção de segurança.

O responsável adiantou que os cinco feridos, com idades compreendidas entre os 20 e 40 anos, foram todos transportados para o Hospital de Chaves, dois deles em estado considerado grave.

Fonte dos bombeiros revelou à Lusa que, na altura do acidente, o quartel tentou várias vezes contactar os tripulantes da viatura para lhes comunicar que o incêndio em Sapelos estava dominado, não sendo necessário deslocarem-se ao local.

"Mas, como ninguém atendia, ligámos para os telemóveis e um dos colegas atendeu a chorar, dizendo que se tinham despistado", frisou a fonte.

O comandante dos Bombeiros de Salvação Pública, José Carlos Silva, adiantou que um dos feridos mais graves do acidente, o motorista da viatura, apresentava um traumatismo crânio-encefálico e o outro ferido grave queixava-se da coluna.

Os três feridos ligeiros, segundo José Carlos Silva, sofreram escoriações e ferimentos nas pernas e braços, mas não inspiravam "grandes" cuidados.

A estrada esteve condicionada, pelo que a Brigada de Trânsito (BT) de Chaves estava a desviar os veículos por uma via alternativa.

In Rádio Renascença

Incêndio de Mangualde ameaçou casas mas já está dominado

O incêndio de Abrunhosa-a-Velha, no concelho de Mangualde, que teve início pelas 4h00 da madrugada de hoje, foi dominado ao final da tarde.

O fogo de grandes dimensões, que chegou a ameaçar várias casas de habitação, foi dominado pelas 19h30. No terreno chegaram a estar 230 bombeiros, apoiados por 73 veículos e dois helicópteros pesados Kamov.

Henrique Pereira, segundo comandante da Protecção Civil distrital, espera ainda muito trabalho pela noite dentro. “Nós temos que consolidar todo este perímetro que é grande e vamos precisar de muitos meios no terreno para que o fogo não reacenda”, frisa o comandante Henrique Pereira, que estranha o facto do incêndio ter deflagrado de madrugada.

No terreno vão continuar durante toda a noite um total de 150 bombeiros, para extinguir o fogo de Abrunhosa-a-Velha, no concelho de Mangualde.

Nesta altura, há um total de 18 incêndios activos, quatro dos quais ainda não estão dominados, dois no distrito de Viseu e outros dois no Porto. Durante esta quinta-feira, já foram registados 249 incêndios, de acordo com o site da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

In Rádio Renascença

Bombeiros conseguiram dominar as chamas na serra do Marão

Os bombeiros dominaram, às 12.50 horas, o incêndio que deflagrou, esta quinta-feira de madrugada, na serra do Marão, Carvalhinho, disse fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro de Vila Real. Há registo de dois incêndios a lavrar nos distritos de Viseu.

Na serra do Marão permanecem 95 efectivos, que contam com o apoio de um helicóptero bombardeiro pesado e 25 viaturas.

O meio aéreo foi accionado ao final da manhã, depois de não ter conseguido operar cerca das 08.00 horas devido à intensidade do fumo. O fogo está a queimar uma área "essencialmente de pinhal".

O incêndio teve origem em dois focos que acabaram por se juntar. Os bombeiros foram alertados para o primeiro foco à 01.49 horas, em Carvalhinho. Depois, às 03.31 horas, deflagrou um outro incêndio numa zona próxima, na Pena.

A hora em que deflagrou o fogo lança suspeitas sobre uma possível origem criminosa, um caso que vai ser investigado pela GNR.

Dois incêndios em Viseu

Ao início da tarde, continuava activo um incêndio em Abrunhosa-a-Velha, concelho de Mangualde, distrito de Viseu, que começou às 03.55 horas, e mobilizava 82 efectivos, apoiados por 24 viaturas e dois meios aéreos.

Em Vale Abrigoso, concelho de Castro Daire, três frentes de fogo em mato estavam a ser combatidas por 57 efectivos, apoiados por 13 veículos.

In Jornal de Notícias

Meios aéreos ajudam no combate às chamas

Os meios aéreos ajudaram a combater alguns dos incêndios florestais activos no país. Esta manhã, foi dominado o fogo que lavrava desde ontem à noite em Tábuas, no concelho de Miranda do Corvo.

Sem a ajuda de meios aéreos, impedidos de actuar devido ao fumo e à presença de linhas de alta tensão, foi dominado há instantes o fogo em Carvalhinho, no concelho de Vila Real - confirmou à Renascença Orlando Matos, adjunto de Comando dos Bombeiros da Cruz Branca.

Por circunscrever continua o incêndio de Abrunhosa a Velha, no concelho de Mangualde. No terreno estão 50 bombeiros, apoiados por 15 viaturas e um helicóptero bombardeiro pesado. Desde a meia-noite, eclodiram 66 incêndios em território continental.

Na quarta-feira, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) registou 266 incêndios que foram combatidos por 4.708 bombeiros. Vinte concelhos de Portugal continental estão hoje com risco máximo de incêndio, segundo o Instituto de Meteorologia.


In Rádio Renascença

Incêndio destruiu armazéns e matou animais em Trouxemil

Meia centena de homens e um meio aéreo combateram as chamas

Foi intenso o cheiro a fumo sentido durante toda a tarde e início de noite de ontem no concelho de Coimbra. Foram também muitos os telefonemas para a redacção do Diário de Coimbra a questionar sobre a origem do incêndio responsável por este cheiro (e também por várias colunas de fumo) espalhadas pela cidade. No entanto, em Coimbra, o que se sentiu foram os efeitos de vários focos de incêndios, combatidos, ontem, em concelhos (Lousã) e também em distritos vizinhos (Aveiro) – ver texto nesta edição.

Três frentes de fogo na Serra da Lousã

O incêndio começou na Senhora da Piedade, Tábuas, concelho de Miranda do Corvo, e rapidamente progrediu em direcção à serra. Ontem já depois das 23h00, eram três as frentes de fogo. «A serra está a arder», dizia ao Diário de Coimbra o comandante Fernando Jorge, dos Bombeiros de Miranda do Corvo, que superintendia as operações no terreno.

O alerta para o fogo foi dado às 21h20 e rapidamente foram mobilizados para o local todos os meios disponíveis. Numa zona com «acessos difíceis», como constatava o comandante Fernando Jorge, e numa franja florestal bastante intensa, o fogo depressa dominou, com três frentes, «cada uma com cerca de três quilómetros», dizia ainda aquele responsável, sublinhando a «grande intensidade» das chamas.

In Diário de Coimbra

Fogos de Aveiro deixam Coimbra debaixo de nuvem de fumo

A cidade de Coimbra está sob uma grande nuvem de fumo mas, de acordo com o Comando Distrital de Operações, não há nenhum incêndio ativo no distrito. O fumo deverá vir dos fogos de lavram em Aveiro, avalia fonte do CDOS.

Em Coimbra, houve pequenos focos de incêndio durante a tarde que, no entanto, foram dados como controlado pelas 19H00.

Em Trouxemil, as chamas deflagraram às 17H53 e obrigaram à intervenção de Sapadores, Voluntários de Coimbra e Voluntários de Brasfemes, assim como de um meio aéreo. Contudo, pouco mais de uma hora depois, o incêndio entrou em fase de rescaldo.

Os bombeiros da cidade foram novamente chamados às 18H45, para um incêndio na Relvinha. No entanto, apesar do aparato – as chamas encontravam-se próximo das habitações – o fogo foi dado como controlado em cerca de meia hora.

Refira-se que os níveis de poluição do ar por ozono atingiram esta tarde, em Montemor-o-Velho, os 191 microgramas por metro cúbico, revelou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). Na estação de medição da qualidade do ar de Montemor-o-Velho, no Baixo Mondego, foi registada entre as 15H00 e as 16H00, “uma concentração média horária de 191 microgramas” de ozono por metro cúbico, informou a CCDRC.

Recordando que aquele valor excede os 180 microgramas, valor a partir do qual a população deve ser informada dos índices de poluição atmosférica, a CCDRC alerta para os efeitos da exposição a este poluente.

A CCDRC sublinha, no mesmo comunicado, que o ozono pode afetar principalmente “as mucosas oculares e respiratórias, podendo o seu efeito manifestar-se através de sintomas como tosse, dores de cabeça, dores no peito, falta de ar e irritações oculares”.


Diário "As Beiras"


Incêndio florestal com três frentes em Miranda do Corvo

Cerca de 200 operacionais combatem um incêndio em Tábuas, Miranda do Corvo, com três frentes ativas.

As chamas, cujo alerta foi dado às 21H21, estão a ser combatidas por 174 bombeiros, auxiliados por 50 viaturas.

O posto de Comando Operacional está instalado no Campo de Futebol de Miranda do Corvo.

O incêndio lavra mato, numa zona íngreme e de difíceis acessos, sem ameaçar casas, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra.

Diário "As Beiras"

Incêndio consumiu 1,8 hectares em Negrelos

Traduziu-se em “alguma preocupação” o incêndio que, ontem pelas 17h30, deflagrou numa zona de mato e pinhal em Negrelos, freguesia de Travanca de Lagos.

Inicialmente combatido pela equipa de intervenção rápida dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital, o incêndio que ameaçava progredir para a zona urbana da Bobadela e Vila Nova de Oliveirinha, obrigou ao reforço de meios humanos e viaturas.

No total, foram seis as corporações envolvidas no combate às chamas – Oliveira do Hospital, Lagares da Beira, Tábua, Arganil, Coja, Vila Nova de Oliveirinha - que colocaram no terreno 83 homens apoiados por 21 viaturas e que contaram com a colaboração de uma brigada helitransportada.

As elevadas temperaturas associadas à reduzida humidade do ar e vento que na ocasião se faziam sentir constituíram um obstáculo ao rápido controlo do incêndio, que chegou a consumir 1,8 hectares de floresta e só foi dado como extinto cerca das 21h00. Valeu contudo a regularidade do terreno. Os trabalhos de vigilância decorreram durante a noite e manhã de hoje.

Cabo elétrico incendiou carga de camião da CAULE

Entretanto, também durante a tarde de ontem, a carga de madeira de um camião da CAULE – Associação Florestal da Beira Serra que circulava na EM 232, junto a Vila Pouca da Beira, em direção à EN17, foi afetada pelas chamas resultantes do embate num cabo elétrico.

De acordo com informação avançada ao correiodabeiraserra.com pela corporação de bombeiros de Oliveira do Hospital, o caso terá sido consequência de um acidente rodoviário, que ocorreu no último sábado e, que provocou a queda de um poste de eletricidade. Na resolução do problema, o cabo que foi reposto acabou, contudo, por ficar mais baixo do que deveria, facilitando o embate do camião carregado de madeira e apoiado por uma grua.

Segundo apurou este diário digital, valeu a rápida intervenção do condutor e segundo ocupante do camião que, prontamente retiraram da carga a madeira que começou a ser consumida pelo fogo. As chamas ainda chegaram a alastrar para o terreno contíguo, mas rapidamente foram extintas, não afetando por isso o camião e restante carga.

Chamados ao local, os Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital apoiados por três viaturas depararam-se com uma situação totalmente controlada, já que duas equipas de sapadores florestais da própria CAULE, rapidamente, acorreram ao local e tomaram conta da situação, da qual não resultaram feridos.

Correio da Beira Serra

Incêndios: Vinte concelhos do Continente com risco máximo

Vinte concelhos de Portugal continental estão hoje com risco máximo de incêndio, segundo o Instituto de Meteorologia, um dia depois de ter sido alcançado o recorde de fogos este mês.

Coimbra, com Miranda do Corvo, Arganil, Góis e Pampilhosa da Serra, e Viseu, com São Pedro do Sul, Castro Daire, Vila Nova de Paiva e Cinfães, são os distritos com mais concelhos em risco máximo de incêndio, quatro.

Depois surgem os distritos de Castelo Branco e Leiria, ambos com três concelhos em alerta máximo, seguidos de Santarém e Aveiro, com dois, e de Guarda e Aveiro, com um cada um.

Lusa

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Incêndio queima duas viaturas em Vila Flor


Duas viaturas de bombeiros foram destruídas pelo fogo, num incêndio que lavrou durante mais de 18 horas no concelho transmontano de Vila Flor. Os bombeiros que seguiam nos carros conseguiram escapar.

RTP Online

Incêndio em Santa Maria da Feira


Um incêndio em Santa Maria da Feira chegou perto de algumas habitações. Uma situação que foi também vivida em Moimenta, no concelho de Cinfães.

RTP Online

Sete incêndios ativos em todo o país

Os fogos com maiores dimensões registam-se no distrito de Aveiro e Viseu. Só hoje já foram registados mais de 66 focos de incêndio em Portugal, indica a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Ainda não eram 5h00 quando um incêndio deflagrou em Águeda, na localidade de Serém de Cima. Uma das duas frentes já foi combatida e às 10 da manhã de hoje, 88 bombeiros auxiliados por 30 veículos operacionais combatiam as chamadas nesta zona do distrito de Aveiro.

Ainda no mesmo distrito, numa localidade muito próxima mas já concelho de Albergaria-a-Velha, um outro fogo está a ser combatido desde as 7h00 por quase 60 homens e 13 viaturas. No local estão dois aviões bombardeiros.

Em Viseu, um incêndio com uma frente ativa em Moimenta, concelho de Cinfães, lavra desde as 6h00. Para o local foram mobilizados 55 bombeiros, 13 veículos e um helicóptero bombardeiro.

Só hoje, desde as 00h00 já foram registados 66 fogos em todo o território nacional.

Ontem, a ANPC contabilizou 213 ocorrências de incêndio, que envolveram mais de 3100 bombeiros e quase 800 veículos.

A ANPC colocou na terça-feira o país em alerta amarelo, o segundo menos grave de uma escala de quatro, devido às previsões de tempo quente e diminuição de humidade.

Este aviso serve ainda de alerta para o dispositivo especial de combate a incêndios e dura até às 21h00 de sexta-feira.

SAPO

Protecção Civil accionou alerta amarelo devido ao calor até sexta-feira

A Autoridade Nacional de Protecção Civil accionou, esta terça-feira e até sexta-feira, o alerta amarelo no que respeita a perigo de incêndios florestais, com base nas previsõesdo Instituto de Meteorologia, que indicam temperaturas altas para os próximos dias.

O Instituto de Meteorologia (IM) prevê o aumento generalizado das temperaturas máximas e mínimas, a diminuição acentuada da humidade relativa para patamares abaixo dos 30% e a permanência de um corrente de vento fraca do quadrante Leste.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) determinou, por isso, o nível amarelo do estado de alerta (o segundo menos grave de uma escala de quatro) do dispositivo especial de combate a incêndios florestais entre as 14.00 horas desta terça-feira e as 21.00 horas de sexta-feira, para todos os distritos de Portugal continental.

Face ao alerta, a Protecção Civil recorda interdições para os locais onde o risco de incêndio seja superior ao nível elevado, como a realização de queimadas, fogueiras para recreio ou lazer ou para cozinhar alimentos.

Também fica proibido o uso de equipamentos de queima e de combustão para iluminação e cozinha, assim como a queima de matos cortados e amontoados.

Na lista está ainda a interdição de lançamento de balões com mecha acesa ou qualquer outro tipo de foguetes, de fumar ou fazer lume em espaços florestais e vias que os circundem, assim como a fumigação ou desinfestação em apiários com fumigadores que não estejam equipados com dispositivos de retenção de faúlhas.

Jornal de Notícias

Uma centena de bombeiros enviada para a zona centro para reforçar prevenção

A Autoridade Nacional de Proteção Civil vai enviar nesta terça-feira para a zona centro do país uma centena de bombeiros do distrito de Lisboa para reforçar o dispositivo de prevenção, devido às condições meteorológicas previstas para os próximos dias.

Em declarações à agência Lusa, o comandante nacional da Proteção Civil, Vítor Vaz Pinto, explicou tratar-se de "uma medida operacional de antecipação que pretende aumentar a capacidade de resposta" dos bombeiros a fogos florestais que possam ocorrer na zona centro do país.

"Vamos dividir a equipa em três grupos. Dois vão ficar no distrito de Aveiro (Albergaria-a-Velha e São João da Madeira) e um no distrito de Viseu (Santa Comba Dão)", especificou o comandante, acrescentando que a equipa de reforço irá permanecer nos locais até que seja levantando o fim do alerta amarelo.

A companhia de reforço de incêndios florestais, que partiu esta noite de Mafra, é constituída por noventa operacionais e trinta veículos, todos eles pertencentes aos bombeiros do distrito de Lisboa.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) accionou nesta terça-feira, e até sexta-feira, o alerta amarelo no que respeita a perigo de incêndios florestais, com base nas previsões do Instituto de Meteorologia (IM) para os próximos dias.

O IM prevê o aumento generalizado das temperaturas máximas e mínimas, a diminuição acentuada da humidade relativa para patamares abaixo dos 30% e a permanência de um corrente de vento fraca do quadrante Leste, lê-se no comunicado divulgado nesta terça-feira.


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Jornal de Notícias

Fogo com duas frentes em Águeda e chamas ainda a lavrar em Vila Flor

Um incêndio no concelho de Águeda está, desde as 04:57 horas desta quarta-feira, a consumir uma zona florestal e apresenta duas frentes activas. Em Vila Flor, Bragança, as chamas estão a lavrar desde as 13.40 horas de terça-feira.

Às 07.15 horas, 67 bombeiros apoiados por 20 veículos, combatiam o fogo no lugar de Serém de Cima.

Mantém-se por dominar o fogo que lavra, desde as 13.40 horas de terça-feira, em Carvalho de Egas, concelho de Vila Flor, distrito de Bragança. Este fogo está a ser combatido por 79 bombeiros, apoiados por 26 veículos.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil registava 10 fogos activos ao início da manhã, destacando, no entanto, apenas estes dois.

Trinta e cinco concelhos de 10 distritos do norte e centro de Portugal continental estão com risco máximo de incêndio, segundo o Instituto de Meteorologia.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil colocou o país em alerta amarelo, o segundo menos grave de uma escala de quatro, devido às previsões de tempo quente e diminuição de humidade.

Este aviso serve ainda de alerta para o dispositivo especial de combate a incêndios até às 21.00 horas de sexta-feira.

Jornal de Notícias


Fogo destrói dois carros e obriga bombeiros a fugir

Duas viaturas de combate a incêndios ficaram completamente destruídas durante um fogo de grandes proporções, nesta terça-feira, em Carvalho de Egas, Vila Flor, Bragança. Dez bombeiros tiveram de fugir das chamas. Um adjunto de comando ficou ferido, com queimaduras no rosto.

Duas viaturas de combate a incêndios ficaram completamente destruídas durante um fogo de grandes proporções, nesta terça-feira, em Carvalho de Egas, Vila Flor, Bragança. Dez bombeiros tiveram de fugir das chamas. Um adjunto de comando ficou ferido, com queimaduras no rosto.

Na altura em que os veículos começaram a arder, estavam no interior dez bombeiros, cinco em cada viatura. Os homens foram surpreendidos pela direcção das chamas e, quando se aperceberam de que estavam a ficar cercados, e com a situação a ficar incontrolável, abandonaram os carros, que ficaram destruídos. As tentativas para suster as chamas revelaram-se infrutíferas.

"Era uma frente de grandes proporções, com chamas muito altas e muito fortes que quase impediram a fuga dos efectivos", acrescentou uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS). Os bombeiros conseguiram fugir e resguardaram-se em locais "que ainda tinham alguma segurança, apesar de a situação ser perigosa". O adjunto de comando da corporação de Vila Flor sofreu queimaduras no rosto. O bombeiro foi transportado ao hospital para receber tratamento médico.

Os carros de combate, um Baribbi da corporação dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros, e um Iveco dos Voluntários de Vila Flor, ficaram totalmente calcinados. A perda total das viaturas representa um grande prejuízo para as corporações, pois cada uma custa cerca de 120 mil euros.
Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro, o incêndio deflagrou às 13.40 horas, foi combatido durante a tarde por equipas terrestres e helitransportadas, 60 bombeiros, 4 GIPS e 16 veículos operacionais de várias corporações de Bragança.

Máquina foi decisiva

Cerca das 22 horas, foi accionado para o local um veículo de comando e comunicações, mas meia hora depois o fogo continuava por dominar e tinha uma frente activa, onde trabalhavam 72 homens, entre bombeiros e GIPS, apoiados por 24 viaturas.

O fogo ainda não está ainda extinto, mas está quase controlado, após a utilização de uma máquina de rasto dos Bombeiros de Macedo de Cavaleiros, com a qual, explicou João Venceslau, comandante desta corporação, "cortámos a cabeça do incêndio".

Jornal de Notícias

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Bragança: Fogo lavra há mais de três horas em Vila Flor

Um incêndio com uma frente ativa lavra numa zona de mato no Carvalho de Egas, em Vila Flor, no distrito de Bragança, há mais de três horas, de acordo com a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Este fogo teve início pelas 13:40 e mais de três horas depois 64 operacionais (60 bombeiros e quatro agentes do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da GNR - GIPS), auxiliados por 16 veículos e um helicóptero de ataque inicial, combatiam ainda as chamas.

A página oficial da ANPC dá conta também de um outro incêndio na localidade de Paus, em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, que teve início às 14:28 e que foi dominado duas horas depois.

Este incêndio em eucaliptal chegou a ter uma frente ativa e foi combatido por 83 operacionais (67 bombeiros, 10 GIPS e seis sapadores florestais), auxiliados por 20 veículos e um helicóptero de ataque inicial.

Lusa

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Fogo em Sintra destaca quase uma centena de bombeiros e um helicóptero ás 18:30

Um incêndio que deflagrou hoje na Carregueira, Sintra, às 17h04 destacou, para já, mais de uma centena de bombeiros e um helicóptero de ataque inicial, de acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Segundo a página oficial da ANPC, o fogo em mato e eucaliptal tinha duas frentes activas uma hora depois do seu início e era combatido por 105 bombeiros, auxiliados por 30 veículos e um helicóptero de ataque inicial.

A protecção civil indica que foi accionado um helicóptero bombardeiro pesado Kamov para o local.

SIC

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

PSD explica chamada ao 112

O grupo Parlamentar do PSD nega, em comunicado, ter feito uma chamada falsa para o 112.

Nem verdadeira, nem falsa, de acordo com a interpretação do grupo parlamentar do PSD, o que aconteceu foi apenas um "teste circunscrito apenas e só a aferir o tempo de atendimento da chamada".

A deputada social-democrata questionava os dados apresentados pelo presidente do INEM, que davam conta de um tempo de espera de cinco segundos em 62 por cento das chamadas, afirmando que o seu grupo parlamentar fez uma chamada para o 112 e esperou 14 segundos.

Em comunicado divulgado hoje, o Grupo Parlamentar do PSD "nega ter feito qualquer chamada falsa" justificando que "não houve qualquer comunicação falsa de ocorrência, nem tão pouco se estabeleceu uma comunicação com qualquer operador".

A questão agora entrou no campo das interpretações: a partir de que momento é que se pode considerar ter existido uma chamada telefónica? Quando toca do outro lado, quando o operador atende ou quando quem telefona chega a falar com o operador?


Na interpretação do grupo parlamentar do PSD, só existiria uma chamada falsa se tivesse chegado a existir ocupação do operador. A Lusa tentou obter uma explicação da deputada Joana Barata Lemos, mas tal não foi possível, até ao momento.

A questão gerou desentendimento e polémica durante a audição do presidente do instituto na Comissão de Saúde, na quarta-feira, quando a deputada do PSD Joana Barata Lemos afirmou ter sido testado o tempo de atendimento das chamadas do INEM através de uma chamada para o 112, o que levou a deputada socialista Luísa Salgueiro a condenar o grupo parlamentar do PSD por ter feito uma chamada falsa para o 112, salientando que se trata de um ilícito.

"Em nenhum momento esteve em causa a operacionalidade do sistema. O único propósito foi verificar a capacidade de resposta do mesmo, de forma a garantir aos portugueses a sua eficácia", refere o comunicado da bancada laranja.

O Grupo Parlamentar do PSD defende que não pôs, nem põe em causa, "o profissionalismo dos técnicos que operam nos serviços de emergência".

Na primeira ronda de perguntas da Comissão, quarta-feira, a deputada do PSD Joana Barata Lopes questionou os dados apresentados pelo presidente do INEM, que davam conta de um tempo de espera de cinco segundos em 62 por cento das chamadas, afirmando que o seu grupo parlamentar fez uma chamada para o 112 e esperou 14 segundos.

Miguel Soares de Oliveira, do INEM, esclareceu a deputada que o 112 é o número europeu de urgência e que quando uma pessoa liga esse número não é atendida pelo INEM, mas sim pela PSP, que só depois de uma breve triagem encaminha a chamada para o INEM.

O responsável do INEM lembrou ainda que "as chamadas falsas para o 112 constituem um ilícito e eventualmente um crime" e escusou-se a falar mais sobre o assunto, por aquele não ser o local adequado para o fazer.

Lusa

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Primeiro mês da fase “Charlie” regista 244 ocorrências

Julho foi o primeiro mês da fase “Charlie” do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF2011), aquela que cruza os três meses de verão e por isso é a mais critica. O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), de Coimbra registou, durante o mês passado, um total de 244 ocorrências, menos 42 que no mesmo mês do ano de 2010.

De acordo com fonte do CDOS, no mês de julho foram registados “135 incêndios florestais, 75 incêndios agrícolas, um incêndio identificado como queimada e 33 chamadas de falso alarme”.

O total de área ardida é de 168 hectares, sendo que 141 são de povoamento florestal (pinheiros, eucaliptos), 17 hectares de área agrícola e nove hectares de terrenos incultos.

As Beiras Online

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Uma multidão no adeus ao jovem bombeiro da Pampilhosa

Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, marcou presença no funeral de Sérgio Ferreira.

Um mar de gente assistiu ontem às cerimónias fúnebres de Sérgio Miguel Ferreira, bombeiro dos Voluntários da Pampilhosa, que não resistiu aos graves ferimentos, sofridos na sequência do acidente da passada quarta-feira. Em 28 anos de vida, nove foram dedicados aos bombeiros, um sonho de menino, que «acabou cedo demais».

Com o salão nobre a abarrotar, foi nas imediações do quartel que centenas de pessoas, entre os quais representantes de corpos de bombeiros de norte a sul do país, aguardavam para prestar a última homenagem a Sérgio Ferreira. Do armário saíram os fatos de gala, que ninguém pensou vestir para o funeral de alguém tão jovem, mas outros, muitos deles bem próximos de Sérgio Ferreira, com a farda de trabalho, aguentaram firme e estiveram sempre a postos no quartel para qualquer eventualidade e responder a qualquer pedido de socorro.

Diário de Coimbra Online

Caldas da Rainha: Fogo destrói sete bares e mais de 20 postos de trabalho na Foz do Arelho

Um incêndio que hoje de madrugada destruiu sete bares, no cais da Foz do Arelho, nas Caldas da Rainha, provocou um prejuízo estimado em centenas de milhares de euros e a perda de mais de 20 postos de trabalho.

“Os prejuízos ainda não estão contabilizados, mas serão na ordem das centenas de milhares de euros”, disse à Lusa Miguel Machado, proprietário do “Zofcaffé”, um dos sete bares destruídos pelas chamas na Foz do Arelho.

Só Miguel Machado estima ter perdido “cerca de 250 mil euros” em máquinas, equipamentos e recheio do bar que explora desde 2006.

“Aqui trabalhávamos quatro pessoas e nos outros seis bares, além dos proprietários, também todos tinham funcionários”, afirma o comerciante que estima que se tenham perdido “seguramente mais de 20 postos de trabalhos diretos e cerca de mais uma dezena indiretos”.

Maria da Luz Barros, proprietária do bar “Rainha da Filhós”, é outra das comerciantes com perda total no estabelecimento que explora há 19 anos, nove dos quais nas instalações de madeira que agora arderam.

“Temos seguro, mas por agora ficámos sem nada e não sabemos como será o futuro, mas o verão está acabado”, lamenta.

Os bombeiros receberam o alerta para o incêndio às 05:10, através de um pescador que terá dado a indicação de que estariam dois bares a arder.

Trinta bombeiros das corporações das Caldas da Rainha, São Martinho do Porto e Óbidos, apoiados por dez viaturas, estiveram no local onde as chamas se propagaram aos sete bares existentes no local.

“No início julgámos que eram apenas cinco, porque são todos encostados uns aos outros e com as chamas não se conseguia diferenciar e só no final conseguimos contabilizar sete estabelecimentos”, disse à Lusa José António Silva, comandante dos Bombeiros das Caldas da Rainha.

Os bares são propriedade da Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Tejo e foram construídos em madeira, sob um estrado sintético que ardeu também parcialmente.

A intervenção dos bombeiros impediu que as chamas chegassem a sete quiosques de venda de produtos de praia, localizados próximos dos bares.

“É um revés com consequências incalculáveis para a Foz do Arelho onde o verão já estava a ser muito fraco e agora ainda vai ser pior”, sublinhou o presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho.

No local estão ainda duas viaturas e bombeiros da corporação das Caldas da Rainha que aguardam a chegada da Polícia Judiciária que investigará as causas do incêndio.

Lusa