quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Incêndio de Odemira em fase de resolução

O incêndio rural que deflagrou no sábado em Odemira, Beja, encontra-se em fase de resolução, de acordo com o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). 

O incêndio rural que deflagrou no sábado em Odemira, Beja, encontra-se em fase de resolução, de acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

A ANEPC indica que hoje de manhã se mantêm no local 1.114 operacionais, apoiados por 367 veículos e 16 meios aéreos.

Segundo o mais recente balanço, feito ao início da noite de terça-feira, o fogo rural – que teve início na freguesia de São Teotónio, naquele concelho alentejano, e chegou aos municípios algarvios de Aljezur e Monchique - atingiu 10 mil hectares.

Era precisamente a frente ativa no cruzamento dos três concelhos que gerava então mais preocupação às autoridades, devido à orientação do vento e à orografia da zona. Havia ainda uma outra frente, mais a norte.

Uma das maiores preocupações das autoridades foi evitar que o incêndio entrasse na serra de Monchique, fortemente atingida por outros fogos em anos anteriores, sobretudo em 2018.

No total, o dispositivo estava a cobrir um perímetro de fogo de 50 quilómetros e até às 19:30 a GNR tinha já deslocado de forma preventiva 1.459 pessoas, muitas das quais levadas para os pontos de acolhimento definidos.

Na conferência de imprensa feita a essa hora, o comandante regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, Vitor Vaz Pinto, referiu que, no total, 36 pessoas, na maioria agentes de proteção civil, receberam assistência do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no terreno.

Outras oito pessoas – cinco bombeiros e três civis – chegaram a receber atendimento hospitalar, sem configurar situações de gravidade.

Pelo menos 20 povoações e um parque de campismo (entretanto reaberto, sem danos) foram evacuados nestes dias.

O comandante indicou no ‘briefing’ de terça-feira não ter indicação de casas destruídas pelas chamas.

Contudo, segundo informação dada à tarde pelo município de Aljezur, pelo menos uma habitação ardeu, além de pequenos anexos e outros edificados, e em Odemira a proprietária de um turismo rural disse à Lusa que a estrutura principal do alojamento ficou destruída.

In Sapo24

Condições meteorológicas favoráveis em Odemira, mas fogo sem evolução significativa

 Mais de mil operacionais continuam hoje envolvidos no combate ao incêndio de Odemira, onde durante a noite as condições meteorológicas, como o aumento da humidade, foram mais favoráveis, mas sem que tivesse havido uma evolução significativa.

Fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) remeteu para o ‘briefing’ previsto para as 11:30 de hoje, em Odemira, mais informações sobre este incêndio, que começou no sábado e já atingiu 10 mil hectares.

A informação disponível pelas 07:45 no ‘site’ da ANEPC indicava que estavam envolvidos 1.077 operacionais, apoiados por 367 viaturas.

O fogo, que deflagrou em São Teotónio, no concelho de Odemira, mantinha ao início da noite de terça-feira duas frentes ativas, obrigando as autoridades a cobrir um perímetro de 50 quilómetros.

Na conferência de imprensa realizada pelas 19:30 de terça-feira, a proteção civil informou que a frente norte, em Odemira (distrito alentejano de Beja), não apresentava problemas graves, enquanto a frente sul apresentava duas situações mais preocupantes, no cruzamento com os municípios algarvios de Aljezur e Monchique (distrito de Faro).

A informação atualizada neste ‘briefing’ indicava que tinham sido deslocadas pela GNR, de forma preventiva, um total de 1.459 pessoas, muitas das quais foram levadas para os pontos de acolhimento definidos.

Foram ainda assistidas no terreno pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) 36 pessoas, na maioria agentes de proteção civil.

Outras oito pessoas — cinco bombeiros e três civis — chegaram a receber atendimento hospitalar, sem configurar situações de gravidade.

Uma das maiores preocupações das autoridades é evitar que o incêndio entre na vasta serra de Monchique, fortemente atingida por outros fogos em anos anteriores, sobretudo em 2018.

In sapo24

Fogo de Odemira atingiu 10 mil hectares e mantém duas frentes ativas

 O incêndio rural que deflagrou no sábado em Odemira já atingiu 10 mil hectares, mantendo ao início da noite de hoje duas frentes ativas e obrigando as autoridades a cobrir um perímetro de 50 quilómetros, segundo a Proteção Civil.

Numa conferência de imprensa realizada pelas 19:30 no posto de comando instalado em São Teotónio – freguesia onde o fogo deflagrou, na zona de Baiona -, o comandante regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, Vitor Vaz Pinto, explicou que a frente norte, em Odemira (distrito alentejano de Beja), não apresenta problemas graves.

Já a frente sul apresenta duas situações mais preocupantes, no cruzamento com os municípios algarvios de Aljezur e Monchique (distrito de Faro).

Com a mudança do quadrante do vento registada ao final da tarde, disse o comandante, “o setor a sul vai ser mais exigente, também porque a orografia não permite colocar os meios aéreos onde são necessários”.

Ainda assim, e apesar de as autoridades reconhecerem haver variáveis que não podem ser controladas, é esperado um aumento da humidade, o que será favorável ao combate.

“Durante a tarde tivemos várias reativações que foram prontamente extintas pelas forças dispersas no terreno por mais de 50 quilómetros”, referiu o comandante, afirmando não ter até àquela hora a indicação de casas afetadas.

Segundo informação desta tarde do município de Aljezur, pelo menos uma habitação ardeu, além de pequenos anexos e outros edificados, e em Odemira a proprietária de um turismo rural disse à Lusa que a estrutura principal do alojamento ficou destruída.

Vítor Vaz Pinto atualizou no 'briefing' o número de pessoas deslocadas pela GNR de forma preventiva para 1.459 – muitas das quais foram levadas para os pontos de acolhimento definidos – e referiu que 36 pessoas, na maioria agentes de proteção civil, receberam assistência do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no terreno.

Outras oito pessoas – cinco bombeiros e três civis – chegaram a receber atendimento hospitalar, sem configurar situações de gravidade.

Ao início da tarde, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) indicou que 20 povoações e um parque de campismo (entretanto reaberto, sem danos) foram evacuados nestes dias e durante a tarde de hoje, segundo a informação da GNR, só a povoação da Delfeira, no município de Odemira, foi evacuada parcialmente.

Foi também referido que foram afetadas “extensas áreas de pinhal e povoamentos mistos como eucaliptal, sobreiros, medronheiros e matos”.

Segundo a página da ANEPC na internet, pouco depois das 20:00 estavam mobilizados para o combate às chamas 1.044 operacionais, 350 veículos e quatro meios aéreos, que terão de deixar de operar com a chegada da noite.

Uma das maiores preocupações das autoridades é evitar que o incêndio entre na vasta serra de Monchique, fortemente atingida por outros fogos em anos anteriores, sobretudo em 2018.

In Sapo24