sexta-feira, 31 de julho de 2020

Em atualização - Acidente com Alfa Pendular em Soure fez dois mortos. Há sete feridos graves e 30 ligeiros

Um comboio Alfa Pendular, os mais rápidos do parque ferroviário português, descarrilou na tarde desta sexta-feira a norte de Soure, no distrito de Coimbra, após embater numa máquina de reparação da via. Autoridades confirmam duas vítimas mortais, sete feridos graves e 30 ligeiros.




Um comboio Alfa Pendular descarrilou hoje na Linha do Norte, no concelho de Soure, distrito de Coimbra, após colisão com uma máquina de trabalho, confirmou fonte da Proteção Civil do distrito de Coimbra ao SAPO24. Fonte dos bombeiros de Soure explica que o acidente "é grave".

Segundo o comandante distrital da Proteção Civil, citado pela agência Lusa, o descarrilamento fez dois mortos e sete feridos graves. Carlos Tavares adiantou que todos os feridos já foram retirados da composição e transportados para o Hospital de Coimbra.

O comboio seguia no sentido sul-norte e o descarrilamento ocorreu após o embate entre o Alfa Pendular e uma máquina de trabalho, tendo o alerta sido dado às 15:30, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). O embate terá ocorrido na zona de Casalinhos, concelho de Soure.

Também o presidente da Câmara de Soure, Mário Nunes, deu conta do registo de dois mortos e sete feridos graves.

"Os [feridos] graves não são muito graves e estão a ser estabilizados", afirmou à Lusa.

Em declarações à SIC-Notícias, o autarca adiantou ainda que os dois mortos “não são passageiros do Alfa” e que os passageiros que não estão feridos foram encaminhados para o pavilhão municipal, onde terão apoio psicológico e médico.

Mário Nunes indicou também que “o Alfa Pendular embateu numa máquina que estava a operar na linha”.

Fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse à Lusa que foram acionados para o local cinco viaturas médicas de emergência de reanimação, duas ambulâncias de suporte imediato de vida, dois helicópteros, duas unidades móveis de intervenção psicológica de emergência, assim como duas viaturas de intervenção em catástrofe e várias ambulâncias.

No ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) é indicado que estão no local 176 operacionais, apoiados por 69 viaturas e dois meios aéreos.

O comboio seguia no sentido sul-norte e o descarrilamento ocorreu após o embate entre o Alfa Pendular e uma máquina de trabalho, tendo o alerta sido dado às 15:30, segundo a ANEPC.

Alfas têm sistemas de segurança que os travam caso haja obstáculos

Os Alfas Pedulares, como aliás os outros comboios da CP, estão equipados com o sistema CONVEL, que automaticamente controlam a velocidade das composições. Caso haja um obstáculo na via, o comboio deve acionar automaticamente a frenagem, parando, explicou ao SAPO24 um especialista em ferrovia.

Dois comboios "nunca poderiam estar tão perto", adianta a mesma fonte, que descreve o troço onde o embate ocorreu como a "principal linha do país". Naquela zona, o Alfa Pendular não circula à velocidade máxima, mas trata-se de uma linha modernizada, onde este comboio rápido pode, ainda assim, atingir cerca 190 quilómetros por hora.

Por sua vez, o VCC, veículo de manutenção da Infraestruturas de Portugal, circula a uma velocidade de cerca de 50 a 60 quilómetros por hora, não sendo clara a razão para que estivesse na frente do Alfa.

Contactada pela Lusa, a Infraestruturas de Portugal (IP) referiu que os “danos serão avultados”, mas estão dependentes do inquérito do GPIAAF.

A IP acrescentou que nesta fase o importante é o auxílio aos passageiros feridos.

Marcelo lamenta o acidente. Equipa de investigação está a caminho

Numa nota publicada esta tarde no portal da presidência, Marcelo "lamenta o grave acidente ferroviário desta tarde na Linha do Norte, de cujos detalhes foi informado pelo Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, apresentando sentidas condolências aos familiares e amigos das vítimas mortais e desejando rápidas melhoras aos numerosos feridos".

O presidente da República diz ainda que aguarda agora "os resultados das investigações técnicas e judiciais".

À RTP, Marcelo destaca a rapidez do inquérito às causas do acidente e a resposta e o apoio da câmara de Soure aos passageiros do comboio.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) vai investigar o descarrilamento. Fonte do GPIAAF disse à agência Lusa que a equipa de investigação já está a caminho do local para dar início às investigações e apurar as circunstâncias em que se deu o acidente.

In Sapo24

Em atualização - Comboio Alfa Pendular descarrilou em Soure. Acidente "grave" já mobilizou 110 operacionais

Um comboio Alfa Pendular descarrilou hoje na Linha do Norte, no concelho de Soure, distrito de Coimbra, após colisão com uma máquina de trabalho, confirmou fonte da Proteção Civil do distrito de Coimbra ao SAPO24. Sem adiantar detalhes, fonte dos bombeiros de Soure explica apenas que o acidente "é grave".

O descarrilamento do comboio, que seguia no sentido Sul-Norte, ocorreu após o embate entre o Alfa Pendular e uma máquina de trabalho, tendo o alerta sido dado às 15:30, afirmou fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) à agência Lusa.

O embate terá ocorrido na zona de Casalinhos, concelho de Soure.

Segundo a mesma fonte, estão a ser mobilizados para o local 39 veículos com 110 operacionais, mas este número pode ser superior.

A imprensa no local avança que há pelo menos uma pessoa encarcerada e vários feridos.

"Há meios já no local e outros a caminho", disse fonte da ANPC, referindo que ainda não há dados sobre possíveis vítimas.

In Sapo24

Incêndio Ameaça Casas em Chaves após reacendimento, Bombeiros Lutam para Controlar Chamas

O incêndio que deflagrou na quinta-feira em Vila Verde da Raia, Chaves, sofreu esta tarde uma reativação e está a ameaçar casas, avançou ao CM o CDOS de Vila Real.

O combate foi reforçado com cinco meios aéreos durante a tarde. Hernâni Carvalho, comandante da corporação de Salto (Montalegre), afirmou à agência Lusa que a principal preocupação dos operacionais é o vento forte e referiu que se verificaram "projeções a centenas de metros".

No centro das operações estão mais de 210 bombeiros apoiados por cinco meios aéreos. 

In Correio da Manhã

Em atualização Comboio Alfa Pendular descarrilou perto de Soure

Um comboio Alfa Pendular, os mais rápidos do parque ferroviário português, descarrilou na tarde desta sexta-feira a norte de Soure, no distrito de Coimbra.

O Comando Distrital de Operações de Socorro de Coimbra confirmou ao SAPO24 o descarrilamento de um comboio Alfa Pendular sensivelmente a norte de Soure, em Coimbra.

Sem adiantar detalhes, fonte dos bombeiros de Soure explica apenas que o acidente "é grave".

As autoridades estão neste momento a mobilizar os meios.

(Em Atualização)

In Sapo24

Dominado fogo em Chaves

O incêndio que deflagrou na tarde de quinta-feira em Vila Verde da Raia, concelho de Chaves, foi dado como dominado hoje às 07:00, disse à Lusa o 2.º Comandante Operacional Distrital (CODIS) de Vila Real.

A última das três frentes ativas foi dominada já ao início da manhã, com recurso “a máquinas de rasto e fogo de supressão”, informou Borges Machado.

“Foi feito um combate intenso durante a noite, com todos os operacionais empenhados para ter o fogo dominado ao início da manhã, para aproveitar as janelas de oportunidade, uma vez que não havia vento”, acrescentou.

As operações “de consolidação e rescaldo” vão continuar durante o dia e o responsável teme reacendimentos, por causa do calor: “É muito provável que isso aconteça”.

No terreno continuam cerca de 245 operacionais, apoiados por 45 veículos, segundo a mesma fonte.

O incêndio teve “quatro ignições com algum afastamento entre elas”, segundo disse à Lusa na quinta-feira o presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz, tendo progredido em direção às localidades de Vila Frade, Santo António de Monforte, Mairos, Travancas, Argemil da Raia e Paradela de Monforte.

O fogo chegou a estar “paredes meias com muitas habitações” e o autarca estimou que tenham ardido “centenas de hectares”, sobretudo de mato e pinhal, ainda sem poder precisar a área afetada.

Foram também atingidos alguns anexos, armazéns agrícolas e instalações de animais, segundo Nuno Vaz.

Cinco bombeiros ficaram com ferimentos ligeiros durante o combate ao incêndio, mas já se encontram em casa.

Um dos operacionais sofreu queimaduras de segundo e terreiro grau, outro sofreu uma queda e três sofreram inalação de fumos.

In Sapo24

Fogo na Covilhã está dominado

O incêndio, que deflagrou na tarde de quarta-feira em Sobral de São Miguel, concelho da Covilhã, foi dado como dominado hoje às 04:14, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro.

No início da madrugada, o comandante operacional distrital da Proteção Civil, Francisco Peraboa, já indicara à Lusa que o combate às chamas evoluía favoravelmente, apesar da orografia do terreno e da dispersão de meios devido a outras ocorrências.

Às 04:30 continuavam no terreno 252 operacionais, auxiliados por 83 viaturas, de acordo com a página oficial na internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

O incêndio deflagrou na quarta-feira, às 14:43, numa zona de povoamento florestal junto à freguesia de Sobral de São Miguel, classificada como Aldeia de Xisto, e a proximidade à localidade causou preocupação.

Cerca das 07:30 de quinta-feira chegou a ser dado como dominado e os meios mantiveram o trabalho no terreno ao longo de todo o dia.

Às 17:45 do mesmo dia ficou novamente ativo, fruto de várias "reativações difíceis de controlar", disse, na altura, à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco.

In Sapo24

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Cinco bombeiros com ferimentos ligeiros no combate ao fogo em Chaves



Cinco bombeiros ficaram com ferimentos ligeiros durante o combate ao incêndio que deflagrou hoje à tarde em Vila Verde da Raia, disse o presidente da Câmara de Chaves.

De acordo com Nuno Vaz, um bombeiro apresenta queimaduras de segundo e terceiro graus, outro sofreu uma queda e três tiveram inalação de fumos.

Depois de terem sido assistidos, os cinco bombeiros já se encontram em casa.

Para o combate a este fogo foram mobilizados cerca de 300 operacionais.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Chaves, o incêndio teve "quatro ignições com algum afastamento entre elas" e, apesar de ter sido combatido com bastante intensidade no início, não foi possível contê-lo, tendo progredido em direção às localidades de Vila Frade, Santo António de Monforte, Mairos, Travancas e chegou a Argemil da Raia.

Nuno Vaz disse que se espera que, "com o cair da noite e a diminuição da temperatura e da intensidade do vento e de colocação de mais meios, nomeadamente três máquinas de rasto, se possa conter e depois eliminar o incêndio".

In Noticias ao Minuto

Fogo em Sobral de São Miguel novamente activo

O fogo que deflagrou na tarde de quarta-feira em Sobral de São Miguel, concelho da Covilhã, e que foi dado como dominado hoje de manhã, está novamente activo, disse à agência Lusa fonte do Comando de Operações de Socorro de Castelo Branco. Segundo a fonte, o fogo passou a ser dado como novamente.

Este fogo deflagrou às 14h43 de quarta-feira, numa zona de povoamento florestal paralela à freguesia de Sobral de São Miguel, classificada como Aldeia de Xisto, e a proximidade à foi fonte de grande preocupação. 

O vento forte e os acentuados declives têm sido as principais dificuldades que os operacionais encontram no terreno.

In Correio da Manhã

Fogo da Covilhã ficou Novamente Ativo às 17h45

O fogo que deflagrou na tarde de quarta-feira em Sobral de São Miguel, concelho da Covilhã, e que foi dado como dominado hoje de manhã, está novamente ativo, disse à agência Lusa fonte do Comando de Operações de Socorro de Castelo Branco.

Segundo a fonte, o fogo passou a ser dado como novamente ativo às 17:45, fruto de várias "reativações difíceis de controlar", apesar de os trabalhos terem contado com um forte dispositivo ao longo de todo o dia.

Às 18:00, estavam no combate ao incêndio 510 operacionais, auxiliados por 151 veículos e 11 meios aéreos.

Segundo a informação do Comando de Operações de Socorro, o fogo está com uma frente ativa e que não há casas ou povoações em risco.

Este fogo deflagrou às 14:43 de quarta-feira, numa zona de povoamento florestal paralela à freguesia de Sobral de São Miguel, classificada como Aldeia de Xisto, e a proximidade à foi fonte de grande preocupação.

O vento forte e os acentuados declives têm sido as principais dificuldades que os operacionais encontram no terreno.

In Noticias ao Minuto

Dois Bombeiros Feridos Durante Combate às Chamas em Chaves


Oito meios aéreos e mais de 200 operacionais estão a combater um incêndio em Vila Verde da Raia, Chaves, tendo como principal dificuldade o vento forte, disse o comandante distrital de operações de socorro de Vila Real.

Segundo apurou o CM, as chamas consumiram já alguns armazéns e barracões no local. Dois bombeiros ficaram feridos com queimaduras, após um acidente durante o combate.

Álvaro Ribeiro afirmou à agência Lusa que o incêndio teve "várias projeções" e está "com grande intensidade" devido ao "vento que se faz sentir" e do tempo "muito quente".
O fogo lavra, segundo o responsável, "numa zona de muito arvoredo".

Álvaro Ribeiro disse que foram mobilizados para o local 222 operacionais, 70 veículos e oito meios aéreos.

O alerta foi dado pelas 13h37.

Autarca de Chaves suspeita de fogo posto em Vila Verde da Raia

O presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz, disse que "estranhamente" o incêndio que deflagrou em Vila Verde da Raia, teve "três a quatro focos iniciais" o que leva a suspeitar de uma "ação criminosa".

"O combate está sobretudo centrado na defesa e proteção das habitações. O comando tem mobilizado recursos e meios no sentido de garantir que as vidas humanas e as habitações destas populações não são afetadas. Tem sido aí o foco principal", salientou.

As preocupações, de acordo com o presidente, estão também centradas na possibilidade de ocorrer uma "tempestade seca", o que significa que "muito calor com uma intensidade de ventos" pode "pôr em causa a operacionalidade dos meios".

"A situação, neste momento, inspira muitos cuidados", frisou.

Porque o fogo está na zona de fronteira, o autarca disse que tem havido "comunicações entre os comandos" no sentido de que possam ser mobilizados também meios da Galiza.

In Correio da Manhã

Bombeiro de Cuba que se encontrava em estado grave faleceu ao principio da tarde



O Bombeiro Carlos Carvalho, Bombeiro Voluntário de Cuba que se encontrava em estado critico, ferido com queimaduras graves provenientes do Incêndio em Castro Verde acabou de falecer.
Mais um que deu a vida pela vida!!😢😢
Descansa em paz Camarada!! 🕊🕊

In Diário de um Bombeiro

Incêndio na Covilhã dado como dominado esta manhã

O fogo da Covilhã foi, cerca das 7h30 desta quinta-feira, dado como dominado, avançou o Comandante Distrital de Castelo Branco, Francisco Peraboa.

“Há cerca de meia hora demos este incêndio como dominado, tínhamos uma frente ativa que, durante a noite, conseguimos debelar com cerca de 500 operacionais que temos no terreno, 160 viaturas e sete máquinas de rasto”, foram as palavras do responsável pelas 8 horas da manhã em declarações à RTP.

O Comandante acrescentou que “com muito trabalho, durante toda a noite, aproveitamos a janela de oportunidade e conseguimos dominar este incêndio”. O dispositivo vai ser mantido “durante todo o dia” e “insistir com os meios aéreos” assim que seja possível, para evitar que o fogo se reative.

Francisco Peraboa destacou ainda a complicada orografia do terreno em que as chamas progrediram, “onde foi apenas possível colocar, muitas vezes, meios apeados, com ferramentas manuais” e “abrir acesso com máquinas de rasto” para que as máquinas lá pudessem também trabalhar.

De recordar que este fogo, que lavra desde quarta-feira em Sobral de São Miguel, concelho da Covilhã, tinha, ao início da manhã uma frente ativa, sem perigo para povoações.

Segundo os dados disponibilizados no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 8h11 estavam no local 511 operacionais e 158 veículos.

Durante o dia de ontem, o vento e a orografia do terreno – uma zona de serra com poucos acessos – dificultaram o combate às chamas, que deflagraram às 14h43, na freguesia de Sobral de São Miguel, uma das Aldeias do Xisto, e progrediu em direção à povoação anexa do Pereiro.

In Radio Clube da Covilhã

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Segundo grande incêndio em menos de uma semana no distrito de Castelo Branco

Às 23h30, estavam no teatro de operações mais de 510 homens de várias corporações de bombeiros e 157 viaturas, num incêndio que deflagra em Sobral de São Miguel, concelho da Covilhã.

É o segundo grande incêndio a decorrer no distrito de Castelo Branco em menos de uma semana. Depois do incêndio de Oleiros, os homens e mulheres não têm possibilidade de descanso depois do seu distrito voltar a assistir a um incêndio de grandes proporções em zona de serra e com acessos inexistentes.
O Portal Bombeiros.pt sabe que durante o Inverno a zona mereceu a intervenção de técnicos de fogo controlado para a construção da rede primária da defesa da floresta contra incêndios, sendo essa área uma esperança dos operacionais no terreno para conseguirem controlar o incêndio.
No total do país registam-se 40 ocorrências de incêndio, com 1438 operacionais apoiados por 397 viaturas e ainda 24 meios aéreos.
Destas ocorrências destacam-se 6 (que continuam a arder livremente e que têm no seu combate 512 operacionais, 131 viaturas e 18 meios aéreos.

In Bombeiros.pt

Fotos do Fogo na Serra do Açor e Covilhã






In Orgulho Nos Nossos Bombeiros

Vento leva incêndio atormentar novamente a aldeia de Sobral de S. Miguel

O vento e a proximidade das chamas à aldeia de Sobral de S. Miguel, Covilhã, são as principais preocupações no combate ao fogo que deflagrou esta tarde naquela localidade, disse o presidente da câmara. “Estamos a falar de um incêndio que está muito próximo da povoação e, como o vento muda de Direcção com muita facilidade, teme-se que uma projecção possa agravar a situação ou até trazer o fogo para dentro da aldeia. Mas, por ora, não temos casas em risco”, afirmou Vítor Pereira, que está acompanhar a evolução do combate às chamas.
O fogo deflagrou às 14 horas e 43 numa zona de povoamento florestal e às 19 horas estava a ser combatido por 313 operacionais de várias corporações de bombeiros, auxiliados por 14 meios aéreos e 13 viaturas. Segundo o autarca, as autoridades estão a apostar num “combate musculado” para tentar dominar o incêndio “o mais rapidamente possível”.
Sublinhou ainda que, dada a proximidade com a povoação, foram colocados vários meios em locais estratégicos do perímetro que rodeia a aldeia, de modo a precaver os riscos inerentes a uma eventual projecção. “De facto, o vento está a mudar constantemente de direcção e também está a provocar muitas projecções, pelo que a preocupação é enorme, mas estamos todos empenhados em manter a segurança da população, que é sempre a nossa principal preocupação”, disse, frisando que os operacionais enfrentam a dificuldade acrescida provocada pela difícil orografia do terreno e pelos declives acentuados da zona.
In Diário de Coimbra

Vento e proximidade a aldeia aumentam preocupação no combate o fogo na Covilhã

O vento e a proximidade das chamas à aldeia de Sobral de S. Miguel, Covilhã, são as principais preocupações no combate ao fogo que deflagrou esta tarde naquela localidade, disse à Lusa o presidente da câmara.
"Estamos a falar de um incêndio que está muito próximo da povoação e, como o vento muda de direção com muita facilidade, teme-se que uma projeção possa agravar a situação ou até trazer o fogo para dentro da aldeia. Mas, por ora, não temos casas em risco", afirmou Vítor Pereira, que está acompanhar a evolução do combate às chamas no local.
O fogo deflagrou às 14:43 numa zona de povoamento florestal paralela à localidade e às 19:00 estava a ser combatido por 313 operacionais de várias corporações de bombeiros, auxiliados por 14 meios aéreos e 13 viaturas.
Segundo o autarca, as autoridades estão a apostar num "combate musculado" para tentar dominar o incêndio "o mais rapidamente possível".
Explicou ainda que, dada a proximidade com a povoação, foram colocados vários meios em locais estratégicos do perímetro que rodeia a aldeia, de modo a precaver os riscos inerentes a uma eventual projeção.
"De facto, o vento está a mudar constantemente de direção e também está a provocar muitas projeções, pelo que a preocupação é enorme, mas estamos todos empenhados em manter a segurança da população, que é sempre a nossa principal preocupação", disse.
O autarca do distrito de Castelo Branco frisou ainda que os operacionais enfrentam a dificuldade acrescida provocada pela difícil orografia do terreno e pelos declives acentuados da zona.
In Sapo24

Dez meios aéreos combatem fogo na zona das Minas da Panasqueira

Está em curso um fogo, numa zona de provoamento florestal, em Sobral de São Miguel, Minas da Panasqueira, concelho da Covilhã.
Segundo a Proteção Civil o fogo teve inicio cerca das 14h40.
Pelas 15h15 estão no terreno 73 operacionais com 14 viaturas.
Também se encontram a combater as chamas dez meios aéreos.
Foram pedidos reforços para o ataque a este fogo que lavra numa zona com muito povoamento florestal e montanhosa.
In Sapo24

Fogo de Oleiros dado como "em conclusão" às 08:52. Incêndio foi travado por áreas ardidas de 2017

O fogo que começou no sábado em Oleiros e que depois alastrou aos concelhos de Sertã e Proença-a-Nova, também no distrito de Castelo Branco, foi dado como "em conclusão" às 08:52 de hoje, disse fonte da Proteção Civil. O seu impacto não foi maior porque a sua progressão foi interrompida por áreas já queimadas de outros incêndios.
À agência Lusa, às 10:00, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco disse que se mantêm no local 395 operacionais, apoiados por 117 viaturas e um meio aéreo, em “operações de rescaldo e vigilância”.
O incêndio, que terá provocado prejuízos superiores a nove milhões de euros, de acordo com dados provisórios divulgados pelas Câmaras de Oleiros e da Sertã, provocou a morte a um bombeiro de 21 anos, de Proença-a-Nova.
As chamas destruíram mais de seis mil hectares de território e, de acordo com a secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, tinham potencial para atingir 20 mil hectares de floresta.
Em entrevista à TSF, Paulo Fernandes, membro do Observatório Técnico Independente dos incêndios florestais, disse que este fogo, o maior de 2020 até à data, só não causou ainda mais estragos porque a sua progressão foi atrasada por encontrar zonas já ardidas de incêndios de outros anos.
A ausência de material combustível por força dos grandes incêndios de 2017, assim como um fogo florestal ocorrido no ano passado em Vila de Rei, demonstrou ser um fator "decisivo" no entender do especialista.
In Sapo24

Acidentes rodoviários são a principal causa de morte de bombeiros no ataque aos fogos

É o que apontam dados fornecidos pela Liga de Bombeiros Portugueses, referentes aos últimos 40 anos. Nesse período morreram 231 bombeiros, sendo que 94 mortes, 41% do total, ocorreram no momento em que as vítimas se deslocavam nas viaturas de combate aos incêndios.

Diogo tinha 21 anos e era bombeiro nos Voluntários de Proença-a-Nova. Durante uma manobra, no fim de semana passado, no grande incêndio de Oleiros, o pior aconteceu. O pneu rebentou, perdeu o controlo do carro, e capotou. O jovem tornava-se no 94.º bombeiro a perder a vida num acidente rodoviário enquanto se deslocava para o combate às chamas. Esta é, aliás, a principal causa de morte dos bombeiros em serviço nos últimos 40 anos.

O ano de 2020 ainda não acabou, mas já é o que mais vítimas mortais contabiliza nos últimos sete anos. Até ao início desta semana foram quatro homens a morrer no ataque ao fogo. É preciso voltar a 2013, ano em que faleceram nove bombeiros, para ter um valor de vítimas mortais tão elevado.

Os números constam de um conjunto de dados compilado pela Liga de Bombeiros Portugueses e enviado à Renascença. A recolha começa em 1980, e além de contabilizar as mortes por ano, identifica, por exemplo, os distritos e as causas e circunstâncias em que morreram os bombeiros que estavam no desempenho de funções. No total, nas últimas quatro décadas, morreram 231 voluntários e sapadores.

O ano de 1985, em que se registou o grande incêndio de Armamar, foi o mais mortal para os bombeiros. No total, contabilizaram-se 18 vítimas. O ano seguinte, 1986, e 2005 foram os outros dois anos a registar mais mortes nas últimas quatro décadas. Foram 16 em cada ano.

O presidente da Liga dos Bombeiros, Jaime Marta Soares, enquadra a preponderância dos acidentes rodoviários com a necessidade que há de ser rápido na atuação. Não considera que o número seja desproporcionado em relação ao tipo de funções desempenhadas por estes homens e mulheres, “para quem o risco é uma atividade quase diária”.

“Muitas vezes são falhas mecânicas, são situações que não se explicam pela falta de cuidado da condução ou da irresponsabilidade da condução. São situações que acontecem dentro do que é o risco de andar na estrada e em estradas como são as portuguesas”, avança Marta Soares.

O presidente da Liga de Bombeiros fala ainda da falta de cultura de responsabilidade nas estradas nacionais, que se manifesta em muitas ocasiões, e que também atinge os bombeiros. E rejeita a ideia de falta de formação em condução de risco, que pode levar a que a proporção de acidentes rodoviários como causa de morte de bombeiros seja tão elevada.

“Os bombeiros fazem exercício e formação dentro e fora de estrada, em estrada, em tudo. Os bombeiros portugueses têm formação que o cidadão comum gostaria de ter quando lhes dão a carta de condução”, defende.

"Demos passos importantes"
Xavier Viegas, perito em incêndios florestais que coordena o Centro de Estudos da Universidade de Coimbra, concorda que a condução de emergência é um fator com peso no número de vítimas mortais entre os bombeiros e à Renascença começa por apontar as características das estradas como causa.

“Conduzem com alguma pressa por estradas que são estreitas e sinuosas, em terreno acidentado, o que pode levar à perda de controlo da viatura”, relata. E, em muitas ocasiões, os veículos circulam carregados. "A água nos tanques balouça e pode facilitar a perda de equilíbrio, para não falar das falhas mecânicas", refere Viegas.

A isto acresce a questão do equipamento, que "não é mantido nas melhores condições", destaca o especialista forense, que refere "rodas que saltam", o que contribui para os despistes.

Por fim, fala do “cansaço” que pode ocorrer no regresso de um incêndio que “pode demorar mais do que um dia”. “A perda de atenção pode levar a um acidente”, conclui.

Ainda assim, Xavier Viegas argumenta que têm sido dados passos importantes para responder a estes problemas.

“As autoridades têm agora muito mais cuidado. Os bombeiros não se deslocam nos autotanques, fazem com que possa haver transporte noutros meios, e que haja um reforço das equipas e uma rotação com períodos mais curtos que permita o descanso e a alimentação do pessoal”, elucida.

O mesmo sublinha que Portugal planeia agora melhor, por exemplo no que à logística diz respeito. “As coisas estão francamente melhores, demos passos bastante importantes”, afiança.

Imprevisibilidade e alta pressão
José Domingues, comandante de Castanheira de Pera que, em 2017, perdeu um homem num acidente com um carro de bombeiros nos grandes fogos que assolaram a região de Pedrógão Grande, recorda esse dia.

“O nosso carro vinha a circular normalmente, e veio uma viatura desgovernada em sentido contrário e fora da direita. Bateu quase de frente com o carro dos bombeiros”, relembra Domingues. Do acidente resultaria a morte de Gonçalo Conceição. A causa do óbito seria depois oficializada como resultado de “queimaduras graves”.

“Isto é imprevisível. Não há nenhum condutor de primeira intervenção ou de segunda intervenção que não tenha noção do veículo e do tipo de veículo que vai a conduzir. A grande maioria ou a totalidade tem condução fora de estrada independentemente da prática que cada um possa ter. As noções básicas e elementares, e a formação e instrução que têm, dão mais do que condições para utilizarem esse tipo de veículos”, remata o chefe Domingues.

Nos dados da Liga de Bombeiros Portugueses há um grande conjunto de casos, 58 no total, cuja causa de morte é desconhecida, mas ainda assim é possível perceber que a morte súbita (21), e acidentes no combate direto ao fogo, como queimaduras graves (24), explicam mais de 20% das mortes entre os bombeiros em serviço.

Apesar de haver um considerável número de casos em que não há registo da idade, a média de idades dos bombeiros que morreram a trabalhar é de 36 anos. O mais novo tinha 14 anos e o mais velho 62 anos.

Em Portugal Continental, no período de análise, Aveiro e Lisboa são os distritos com mais fatalidades, e Viana do Castelo, Portalegre e Évora os que registam menos desfechos mortais.

Em relação ao aumento de casos de morte súbita nos últimos anos, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, diz que isso demonstra que o bombeiro “não é nenhuma máquina”.

“Se vemos futebolistas e atletas com atividades físicas e vigiadas a morrerem... Um bombeiro que está sujeito a uma pressão maior, apesar de fazer o seu exame médico, e de haver vigilância médica se o bombeiro quer subir na carreira, também está sujeito”, explica.

Marta Soares diz ainda que o trabalho destes homens e mulheres é de “alta pressão”. “O bombeiro sofre, num desencarceramento vê uma pessoa estropiada. Muitas vezes o coração vai-se abaixo.”

O responsável refere ainda fatalidades que nada nem ninguém pode prever, como aconteceu este ano, em Leiria, a Filipe Pedrosa, de 34 anos, que durante uma atividade de vigilância “caiu para o lado” e morreu.

Em 40 anos, apenas no ano passado não houve registo de vítimas mortais de bombeiros no ataque aos fogos em Portugal.

In Rádio Renascença