quinta-feira, 29 de março de 2012

333 incêndios fazem de 4ª feira o dia com mais fogos em março

O número de incêndios registado na quarta-feira chegou aos 333, tendo sido este o dia em que houve mais fogos em Portugal durante o mês de março, divulgou hoje a Autoridade Nacional da Proteção Civil.

De acordo com a Proteção Civil, nos últimos cinco dias registaram-se tantos fogos como em todo o mês de março do ano passado, sendo que a contabilidade deste mês já soma quase 4 mil incêndios (3.974).

Desde o início do ano já deflagram cerca de cinco mil incêndios florestais, segundo a ANPC.

Os próximos dias continuarão a ser de tempo quente e seco, de acordo com informações hoje divulgadas pelo Instituto de Meteorologia, que avisa tratar-se de “condições favoráveis à progressão de eventuais incêndios florestais”.

Face a estas previsões, a Autoridade Nacional de Proteção Civil acionou o Alerta Azul de incêndios florestais em 10 distritos.

Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu são os distritos que estão, desde as 14:00 de quarta-feira e até sábado, em Alerta Azul, o estado de prevenção mais baixo de uma escala de quatro.

Este alerta pressupõe um reforço da monitorização e a intensificação, por parte do dispositivo de resposta, de ações preparatórias com vista ao aumento do grau de prontidão.

O Instituto de Meteorologia adianta que, nos próximos dias, as temperaturas máximas deverão rondar os 25°Celsius, sendo a humidade relativa do ar inferior a 30 por cento na generalidade do território continental, com vento de Leste, moderado a forte no Algarve e nas terras altas.

A ANPC recomenda a “adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio florestal, nomeadamente com a adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução”.

Lusa

Fogo ameaçou aldeias e obrigou à retirada dos moradores

Utentes da Unidade de Cuidados Continuados de Serradas da Freixiosa foram transportados para a sede de concelho, enquanto o IC3 era cortado ao trânsito

O concelho de Penela foi fustigado ontem pelo maior incêndio dos últimos anos, que ameaçou várias aldeias da Serra do Espinhal, cujos habitantes tiveram de ser retirados, por precaução, assim como os 58 utentes da Unidade de Cuidados Continuados de Serradas da Freixiosa, local onde se concentrava a maior parte dos meios de combate ao fim da tarde.

Das aldeias de Casalinho, Porto da Vila, Carvalhais e Farelo, foram retirados 12 idosos e acamados que foram encaminhadas para o Centro de Saúde, que se manteve aberto toda a noite. Os restantes habitantes, em número desconhecido, ficaram em casa de familiares.

In "Diário de Coimbra"

Incêndios em Castro Daire e Penela foram dominados

Os fogos que deflagraram na manhã de quarta-feira em Castro Daire, no distrito de Viseu, e em Penela, no distrito de Coimbra, foram dominados esta madrugada, de acordo com a Autoridade Nacional de Proteção Civil.

O incêndio em Castro Daire foi dominado às 04:26 e o de Penela às 03:21.

De acordo com a Autoridade Nacional de Proteção Civil, continuam ativos os fogos em Covelinhas, no distrito de Viseu, e em Santo Tirso, no distrito de Braga, este último desde as 22:33 de quarta-feira.

Lusa

Chamas destroem fábrica e provocam ferido grave

Foi o segundo incêndio, em sete meses, na fábrica de tintas TSL/Portugal, em Fiães.

Está em fase de rescaldo o incêndio que esta noite provocou um ferido grave e destruiu uma fábrica de tintas em Fiães, Santa Maria da Feira.

A vítima, de 53 anos, deu entrada no bloco operatório do hospital de Vila Nova de Gaia na noite de quarta-feira, tendo queimaduras do terceiro grau e profundas em 90% do corpo, e vai ser transferido para o hospital da Prelada, para a unidade de queimados.

O alerta de incêndio foi dado pelas 19h23 de quarta-feira e consumiu a fábrica de tintas TSL/Portugal, em Fiães, tendo provocado um outro ferido, por inalação de fumo, segundo o proprietário da unidade industrial.

As causas do incidente ainda não são conhecidas. Este é o segundo fogo naquela fábrica no período de apenas sete meses.

O proprietário já garantiu que a segurança da empresa é "inquestionável". Em declarações à agência Lusa, o empresário Manuel Silva afirmou que as causas do incêndio de Agosto de 2011 ficaram por apurar, mas assegurou que, ao nível das condições de trabalho na fábrica de Fiães, em Santa Maria da Feira, "nunca se descurou nada".

In "Rádio Renascença"

quarta-feira, 28 de março de 2012

Populações de quatro localidades foram retiradas

418 bombeiros apoiados por 119 veículos combatem um incêndio em São João Deserto, Penela, sendo o que destaca mais meios dos vários que lavram ao início da noite.

As chamas, que deflagraram ao início da tarde em florestas do concelho de Penela, Coimbra, levaram já à evacuação de algumas pessoas.

De acordo com fonte dos bombeiros de Penela, citadas pela agência Lusa, vários habitantes de pelo menos quatro povoações de Penela foram retirados das suas casas pelas autoridades.

«Tirámos as pessoas por precaução, porque o fogo estava muito perto», disse à Agência Lusa José Carlos Reis, do serviço municipal de Proteção Civil de Penela. O responsável adiantou que foram retirados habitantes das povoações de Casalinho, Porto da Vila, Carvalhais e Farelo.

De acordo com a fonte, 12 pessoas, na sua maioria idosos e acamados, foram transportados ao Centro de Saúde de Penela e serão acolhidos pela Misericórdia local. Os restantes, em número que não soube precisar, foram acolhidos por familiares.

Um total de 58 idosos foram retirados por precaução de uma unidade de cuidados continuados de saúde situada em Serradas de Freixiosa, Penela, devido ao incêndio que lavra no concelho, disse fonte da proteção civil municipal.

«O fogo ficou longe [da unidade de saúde], mas as pessoas foram retiradas por precaução e correu tudo bem», afirmou à agência Lusa José Carlos Reis, do serviço municipal de Proteção Civil de Penela.

Os utentes foram retirados com o auxílio de diversas ambulâncias e encaminhados para o Centro de Saúde de Penela e para o pavilhão multiusos da vila, onde foi instalado um hospital avançado do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), explicou.

Segundo os dados disponibilizados pela página Internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), o fogo, que eclodiu às 12:30 em São João do Deserto, mantém duas frentes ativas e está a ser combatido por 346 homens, auxiliados por 101 viaturas.

Segundo José Carlos Reis o incêndio mantém-se ativo e «praticamente incontrolável», evoluindo «por força do vento forte» numa zona de floresta com relevo muito acentuado, disse.

Segundo os dados disponibilizados pela página da Internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) o fogo, que deflagrou às 12:30 em São João do Deserto, está a ser combatido por 418 homens, auxiliados por 119 viaturas.

TVI 24

Um dos incêndios mais graves que assola o país atinge o concelho de Penela

Um dos incêndios mais graves que assola o país atinge o concelho de Penela - País - Notícias - RTP

Mais de 300 bombeiros com a ajuda de populares tentam travar chamas que se avistam desde Coimbra. Vários idosos tiveram de ser retirados de um lar para o centro de saude local.

RTP

4 Incêndios mobilizam mais de 400 Bombeiros

Segundo o site da ANPC, deflagram a esta hora 4 incêndios em Portugal Continental, que mobilizam mais de 400 Bombeiros.

Devido a temperaturas fora do normal para esta época, que chegam aos 27 graus em alguns pontos do país, as chamas não dão tréguas aos Soldados da Paz num inverno mais seco dos últimos 40 anos.

BVOH

B.V. Oliveira do Hospital - Corporação distinguiu bombeiros

Em dia de aniversário da corporação da cidade, os bombeiros viram trabalho reconhecido. António Gonçalves e António Faria receberam crachás de Ouro.

Numa cerimónia onde o nome do falecido comandante Manuel Gouveia Serra vai continuar, para sempre, a ser recordado, o presente maior vai para os bombeiros, que ano após ano, assistem ao reconhecimento do trabalho prestado.

A Marco Brito, Bombeiro de 2ª na corporação de Oliveira do Hospital, coube o prémio Manuel Gouveia Serra no valor de 750 Euros e instituído pela Câmara Municipal no sentido de distinguir o bombeiro do ano.

No entanto, as distinções não se esgotaram no jovem bombeiro que foi admitido naquele corpo ativo em dezembro de 1998.

Pelos 37 anos de serviço na corporação oliveirense, o chefe do quadro de honra António Gonçalves recebeu ontem o crachá de Ouro da Liga de Bombeiros Portugueses.
Sujeito a igual distinção esteve também António Faria, sub-chefe na corporação, pelos 36 anos de desempenho nos bombeiros de Oliveira do Hospital.
Numa cerimónia onde fizeram eco as dificuldades com que se batem os bombeiros de todo o país, houve ainda a registar o ingresso de oito elementos na carreira de bombeiros e a atribuição de condecorações de grau prata e ouro.

Pelos 10 anos de serviço na corporação, Samanta Correia, Telmo Costa e Tânia Costa foram distinguidos com a medalha de prata. Já o sub-chefe Daniel Martins viu o trabalho de 20 anos reconhecido com a medalha de ouro.

Atrair novos jovens ao corpo de bombeiros é um dos objetivos do comando e direção da corporação da cidade que tem em funcionamento a “escolinha de bombeiros” e tem vindo a realizar um trabalho de sensibilização junto das escolas. “A Associação comemora 90 anos, mas não queremos que fique envelhecida, mas antes que mantenha a sua vitalidade”, teve oportunidade de referir o comandante Emídio Camacho.

In "Correio da Beira Serra"

segunda-feira, 26 de março de 2012

90º Aniversário dos B. V. Oliveira do Hospital

Vice-presidente da Liga alerta para “morte anunciada

A comemoração do 90º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital ficou, hoje, marcada pelo momento de fragilidade por que passam as corporações do país. Gil Barreiros, vice-presidente da Liga de Bombeiros Portugueses, falou mesmo de uma “morte anunciada” e, a partir de Oliveira do Hospital, apelou à “união” em torno da causa que move “o exército mais barato que o país tem”.
A atribuição do prémio Manuel Gouveia Serra, no valor de 750 Euros, ao bombeiro Marco Brito serviu de entrada àquela que viria a ser a preocupação maior, hoje, manifestada na comemoração do 90ºaniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital.
“Os bombeiros estão a passar mal e temos que bater à porta dos amigos”, afirmou o vice-presidente da Liga de Bombeiros Portugueses que, louvando o gesto da autarquia em premiar o bombeiro do ano, considerou ser também este o momento em que as autarquias devem estar do lado das corporações.

“Parece que está anunciada a morte dos bombeiros do nosso país”, continuou Gil Barreiros que, criticando a imitação que em Portugal tem sido feita dos corpos de bombeiros de outros países, que “nada têm a ver com o que temos", apelou às autarquias para que se afirmem como “aliadas”, sob pena de no futuro, em caso de extinção dos bombeiros, “as câmaras terem que assumir o socorro dos seus concelhos”. Uma situação que a acontecer, “não trará nada bom para o país e trará problemas para as autarquias”.

O vice-presidente da Liga de Bombeiros Portugueses referia-se em concreto às condições que têm sido dadas às corporações e, em particular, ao resultado do recente acordo com o ministério da Saúde. “Poderiam-nos ter dado tudo naquele acordo”, frisou o responsável que teme ainda pelo projeto portaria de transporte de doentes que está para sair e que, no entender da Liga, “acaba com o transporte de doentes nas ambulâncias dos bombeiros”.

Gil Barreiros apontou diretamente o dedo aos parâmetros que condicionam o transporte a doentes com 60 por cento ou mais de incapacidade, com menos de 600 Euros de rendimento per capita, entre outros itens clínicos e que impedem qualquer médico de passar uma credencial para transporte de doentes. “Sou médico e não tenho capacidade para o fazer”, partilhou, ao mesmo tempo que também criticou a “invenção do transporte low cost que permite a qualquer particular fazer um transporte de doentes a vinte cêntimos por quilómetro”.

Sendo obrigado a recuar ao ano de 2006 para recordar a data em que o montante transferido aos bombeiros sofreu a última atualização, Gil Barreiros alerta para o facto de os bombeiros estarem a “pagar para fazer socorro”. Neste domínio não deixou de comparar a diferença de tratamento para com o INEM.

“Não é por falta de apoio (da CMOH) que a corporação não continuará a funcionar”

O apelo à união lançado pelo número dois na Liga de Bombeiros Portugueses foi prontamente acedido pelo presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital (CMOH) que disse estar sempre disponível para apoiar as duas corporações do concelho. Reiterando o seu compromisso com as pessoas e não com os partidos políticos, José Carlos Alexandrino referiu que o sucesso de uma Câmara “não se mede pela obra física” e que, em momento de crise, “um bom presidente de Câmara é o que ajuda quem precisa”.O autarca não deixou de criticar a atitude do governo na questão da saúde e em outras áreas no sentido de “desproteger cidades e munícipes”. “As pessoas por serem de Oliveira do Hospital não deixam de ser de Coimbra e de ser portugueses”, referiu o autarca que, vincando o seu compromisso em apoiar dois novos projetos dos bombeiros oliveirenses – construção de garagem cave e aquisição de viatura de combate a incêndios urbanos anunciada pelo presidente da direção Arménio Tavares– também agradeceu publicamente o apoio que, “quando as condições financeiras permitem”, tem sido dado pelo benemérito e presidente da Assembleia Municipal, António Lopes, recentemente distinguido com o crachá de ouro e Fénix de Honra pela Liga de Bombeiros Portugueses. Um agradecimento que, na mesma cerimónia, já tinha sido feito pelo comandante dos bombeiros oliveirenses, Emídio Camacho.

Federação quer bombeiros acarinhados

“É importante que se olhe com carinho e respeito para estes homens e mulheres”, foi a mensagem que António Simões - subscrevendo o que também tinha sido referenciado pela presidente da Assembleia Geral Maria José Freixinho - quis passar na comemoração do aniversário dos bombeiros oliveirenses.

À frente da Federação de Bombeiros no Distrito de Coimbra, o sucessor de Jaime Soares no cargo, falou em concreto da reduzida visibilidade que é dada ao trabalho dos voluntários em situação de sinistro.

“No caso do acidente em Tondela, quem veio dar a cara foi a médica do INEM e o comandante operacional distrital, quando estiveram mais de 50 bombeiros no local”, referiu António Simões, lamentando que naquela situação ninguém se tivesse lembrado de chamar o comandante dos bombeiros para dar a cara. “Era disso que se deviam lembrar e de acarinhar os bombeiros”, frisou.

Na comemoração dos 90 anos da corporação, o comandante Emídio Camacho referiu o trabalho em “equipa” como sendo a “alavanca” do sucesso da corporação, que tem primado por atrair jovens voluntários. Uma realidade que o responsável teme que possa ser condicionada pelo excessivo número de horas de formação.

“Este modelo pode levar a processo de desmotivação”, referiu, louvando porém todo o trabalho de articulação que tem sido desenvolvido a nível concelhio e distrital em matéria de combate aos fogos e que este ano já foram responsáveis por 16 hectares de área ardida. Uma situação que preocupa o comandante que também aludiu ao facto de o Estado não apoiar financeiramente as corporações em matéria de combate aos fogos.

A questão das horas de formação valeu porém o reparo do comandante operacional do distrito, António Martins, que aludiu às exigências técnicas que diariamente são colocadas aos bombeiros e que obrigam às horas de formação. “Se eu estivesse no seu lugar preferia dizer que com elementos bem formados, tenho bons elementos”, referiu, aconselhando ainda o comandante oliveirense, no que respeita à escassez de financiamentos do Estado, a não perder a fé. “Quando perdermos a fé, é melhor deixarmos de trabalhar”, disse.
As dificuldades que atravessam os bombeiros foram também referenciadas pelo presidente da direção dos bombeiros oliveirenses que, em concreto, se referiu ao aumento dos preços dos combustíveis e à ausência de atualização do valor que é transferido às corporações pelos serviços prestados.

Dificuldades que não esmorecem a direção da corporação que, na voz de Arménio Tavares, dá como certa a aposta de atrair mais jovens e de continuar a formar o seu corpo ativo. Entre os novos desígnios, o dirigente destacou a desejada construção da garagem e aquisição de nova viatura, num valor estimado em 370 mil Euros.

In "Correio da Beira Serra"

sexta-feira, 23 de março de 2012

Estão ativos 15 incêndios em Portugal

Quinze incêndios estão ativos hoje um pouco por todo o país, estando os seis mais significativos a lavrar há mais de três horas a norte de Viseu, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), citada pela Lusa.

Em Lamego (Viseu), na localidade de Penude de Baixo, 32 homens, auxiliados por oito veículos e um helicóptero bombardeiro, combatem um incêndio que teve início às 11:22. Mais de cinco horas depois, este fogo continua a consumir mato em três frentes.

Pelas 16:00 continuava ativo também um incêndio em Vila Nova de Famalicão (Braga), na localidade da Carvalhosa. Auxiliados por 15 veículos, 47 homens combatem este fogo em mato com três frentes, que teve início às 11:45.

Em Barcelos (Braga), na localidade de Souto, um incêndio de mato com início às 12:35 lavrava, mais de três horas depois, em cinco frentes ativas. Auxiliados por um helicóptero bombardeiro e 16 veículos, 43 homens combatem este fogo.

Em Guimarães (Braga), no Fojo, um incêndio em com duas frentes lavra desde as 12:36. Pelas 16:15 era combatido por 34 homens auxiliados por 11 veículos.

Doze bombeiros, com três carros, combatem um incêndio em mato uma frente em Amarante (Porto), na localidade de Manhufe. Este fogo teve início às 13:10.

Meia hora depois do início deste fogo, deflagrou um outro incêndio em mato. Desta vez em Macedo de Cavaleiros (Bragança), na localidade de Lagoa. Com três frentes às 16:00, o fogo estava a ser combatido, segundo a ANPC, por nove bombeiros, com duas viaturas.

A ANPC contabilizou já, desde a meia-noite de hoje, 142 incêndios.

Na quinta-feira, registou-se 135 incêndios florestais (em floresta e mato) que mobilizaram um total de 1.160 operacionais e 338 veículos. Destes fogos, 100 foram diurnos e nenhum deles motivou o recurso a meios aéreos.

TVI 24

GNR atropelado em combate a incêndio

Um elemento do Grupo de Intervenção, Protecção e Segurança (GIPS) de Viseu da Guarda Nacional Republicana ficou gravemente ferido depois de ter sido atropelado

Um elemento do Grupo de Intervenção, Protecção e Segurança (GIPS) de Viseu da Guarda Nacional Republicana ficou gravemente ferido depois de ter sido atropelado, ao início da tarde de ontem, quando se preparava para combater um incêndio junto à via de ligação entre a EN2 e a EN16, na zona do Campo, em Viseu.

O fumo intenso terá estado na origem do acidente e terá impedido o automobilista, que seguia num veículo ligeiro comercial em direcção à EN2, de ver o militar, Bruno Santos, de 31 anos, que se encontrava ao lado da viatura da GNR, estacionada na berma da estrada.

In "Diário de Coimbra"

quinta-feira, 22 de março de 2012

25 Março - 90 Aniversário dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital

Os Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital, têm o grato prazer de convidar V.Ex.as, para assistir ás Cerimónias Comemorativas do 90º Aniversário, que se realizam na nossa sede em 25 de Março de 2012.
PROGRAMA
08:00 - Hastear das bandeiras
08:15 - Romagem aos cemitérios
09:30 - Missa
11:00 - Recepção das entidades convidadas
11:30 - Desfile
12:30 - Sessão Solene

Bombeiros voluntários de Oliveira do Hospital - 90 anos ao serviço da comunidade

BVOH

Hoje celebra-se o Dia Mundial da Água

O Dia Mundial de Água é comemorado todos os anos dia 22 de março para chamar a atenção para a importância da água e da sua proteção através de uma gestão sustentável dos recursos hídricos.

Numa Conferência Internacional das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento que decorreu em 1992 foi proposto um dia internacional para celebrar a água. Dia 22 de março de 1993 foi o primeiro Dia Mundial da Água.

Todos os anos este dia destaca um tema específico sobre a água. Este ano é realçada a importância da água na segurança alimentar.

Num mundo habitado por 7 mil milhões de pessoas e que aguarda por mais 2 mil milhões até 2050, questões como a segurança alimentar e acesso a água potável não podem ser ignorados. As estatísticas referem que cada um de nós consome em média 2 a 4 litros de água por dia, no entanto, a maioria desta água está integrada nos alimentos. Por exemplo, produzir 1 quilo de carne de vaca consome 15 mil litros de água enquanto para a produção de um quilo de trigo são “apenas” necessários 1500 litros.

Atualmente mil milhões de pessoas passam fome e uma vez que os recursos hídricos já estão sob pressão é necessário agir para mudar o paradigma. Neste Dia Mundial da Água, as Nações Unidas alertam que “o mundo está com sede porque nós estamos com fome.” Como tal sugerem uma série de ações que cada um de nós pode adoptar no seu dia-a-dia para diminuir a nossa pressão sob este recurso: Seguir uma dieta mais saudável e sustentável, consumir produtos que precisam de menos água para serem produzidos e reduzir o desperdício de alimentos. Cerca de 30% dos alimentos produzidos nunca são consumidos e a água utilizada para os produzir está definitivamente perdida.

No panorama nacional, há vários planos de gestão que continuam atrasados. Segundo um comunicado da Quercus, os Planos de Gestão de Região Hidrográfica (PGRH) que, de acordo com o estipulado na Diretiva-Quadro da Água, deveriam ter entrado em vigor em 2009, ainda não foram aprovados.

Também o Plano Nacional da Água continua muito atrasado, dado que deveria ter sido publicado em 2010. Trata-se de um instrumento de gestão das águas, de natureza estratégica, que estabelece as grandes opções da política nacional da água e os princípios e as regras de orientação dessa política, a aplicar pelos Planos de Gestão de Bacias Hidrográficas e por outros instrumentos de planeamento e gestão dos recursos hídricos.

Esta associação ambientalista alerta ainda que as metas de saneamento também ainda estão longe do objetivo proposto, registando-se um desvio de 9% na drenagem e de 19% no tratamento de águas residuais. Verificam-se ainda muitos casos de descargas ilegais provenientes de indústrias ou de instalações agro-pecuárias, degradação das margens dos cursos de água, com depositação de resíduos nas suas margens, proliferação de espécies invasoras e ocupação indevida dos leitos de cheia. A instalação de infraestruturas hidroelétricas diversas nos cursos de água afetam de forma muito significativa a conectividade e a ligação ao longo dos mesmos. Estas infra-estruturas não só afectam os caudais dos rios, como contribuem muito significativamente para a degradação da qualidade da água e impedem a passagem de peixes migratórios, muitos destes com elevado valor económico.

A Quercus recorda a necessidade e a urgência, para mais tendo em conta que grande parte do país atravessa um período de seca extrema, da implementação do Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA), que tem como principal finalidade a promoção do uso eficiente da água em Portugal, especialmente nos sectores urbano, agrícola e industrial, contribuindo para minimizar os riscos de escassez hídrica e para melhorar as condições ambientais nos meios hídricos. O PNUEA foi aprovado em 2005, pela Resolução do Conselho de Ministros nº 113/2005, de 30 de Junho, mas ainda não foi implementado.

http://www.unwater.org , Quercus – CI

quarta-feira, 21 de março de 2012

Estão abertas as inscrições para a Escolinha dos Bombeiros Voluntários.

Para mais informações contactar a secretaria dos Bombeiros! 238602707
BVOH

sexta-feira, 16 de março de 2012

Incêndio Sr. das Almas - 14 de Março de 2012

Fotos: Simão Pinto

Incêndios fora de época dão que fazer a bombeiros de Oliveira do Hospital

Perto de duas centenas de bombeiros estiveram ontem envolvidas no combate a dois incêndios no concelho de Oliveira do Hospital. Em Senhor das Almas, o incêndio foi dado como controlado pelas 23h00.

“Já há vários anos que isto não acontecia”. A afirmação é feita pelo comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital numa análise à situação atípica a que ontem se assistiu no concelho oliveirense.

Depois de a meio da tarde a corporação da cidade ter, com a ajuda de mais quatro corporações e o helicóptero, conseguido dominar as chamas que começaram a lavrar pelas 11h50 na freguesia de Santa Ovaia, a sirene voltou a alertar para um novo foco de incêndio, em Senhor das Almas, freguesia de Nogueira do Cravo.

Um fogo muito semelhante ao verificado em Santa Ovaia – consumiu quatro hectares de floresta e foi combatido por 52 homens – mas que se tornou mais grave devido à intensidade do vento, chegando a consumir uma área que se estima entre os seis e os sete hectares.
Na luta pelas chamas, a maior preocupação dos bombeiros foi de proteger habitações localizadas nas imediações, acabando por não resistir algumas casas desabitadas, palheiras e amontoados de lenha.

Com grande parte dos meios concentrados da operação do rescaldo em Santa Ovaia, a corporação da cidade socorreu-se dos bombeiros de Penacova, Poiares, Serpins, São Romão, Pampilhosa da Serra, Miranda do Corvo, Seia, Góis, Lagares da Beira, Tábua, Coja e Vila Nova de Oliveirinha, num total de 131 homens.

O Grupo de Primeira Intervenção da GNR também esteve no local, bem como o responsável pelo gabinete técnico florestal e presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.

No combate ao incêndio, que só pelas 23h00 foi dado como controlado, valeu ainda a ajuda preciosa do helicóptero.

“Quando ainda estamos numa primeira intervenção, acudir a uma segunda intervenção é muito complicado”, verificou o comandante Emídio Camacho, elogiando a prontidão das corporações vizinhas no combate ao fogo que, se julga, tenha tido origem em mão criminosa.

Às portas da primavera, as chamadas de socorro para combate a incêndio têm sido uma constante quase diária na corporação de Oliveira do Hospital. “Não chove, as temperaturas estão fora do normal e as pessoas também não têm os cuidados devidos quando realizam queimas e queimadas”, constata o responsável que, desde o início de 2012, já regista um número muito elevado de saídas para incêndio e que não é considerado normal para esta altura do ano.

In "Correio da Beira Serra" Online

quinta-feira, 15 de março de 2012

Incêndio de grande proporções no Senhor das Almas, coloca em perigo algumas Habitações.

Dois incêndios deflagraram hoje em Santa Ovaia e Senhor das Almas, tendo este último motivado grande mobilização de meios de combate com mais de uma centena de bombeiros espalhados pelo terreno e a ajuda preciosa do helicóptero Kamov que fez dezenas de descargas de água no incêndio, situado numa das encostas do Vale do Alva.

Este incêndio colocou em perigo algumas habitações valendo a pronta intervenção dos soldados da paz. Desde 1931 que o país não tinha uma baixa tão grande de precipitação, obrigando as entidades oficiais a um alerta prematura de incêndios.

Segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) 2012 contará, no verão, com mais nove mil elementos e 44 meios aéreos. Na fase mais crítica - fase Charlie, de Julho a Setembro, este dispositivo de combate aos incêndios terá 44 meios aéreos, 2.253 equipas de diferentes forças envolvidas, 1.987 viaturas e 9.327 elementos.

In "Rádio Boa Nova" Online