Mais de 650 homens e novos meios aéreos combatem incêndio de Tavira
Impressiona quem passa. São vales e montes de terra queimada no concelho. Autarca pede que seja decretada zona de calamidade pública. Hoje, as temperaturas voltam a ultrapassar os 30 graus no Algarve.
Com o nascer do dia, chegam os reforços, vindos do ar, ao combate às chamas que teimam em lavrar no concelho de Tavira. No terreno estão 668 homens, entre bombeiros (a maioria), GNR, forças especiais, sapadores florestais e outros.
O presidente da Câmara, Jorge Botelho, diz que já ardeu um terço do concelho. Esta manhã, o comandante operacional no terreno, fez à Renascença o ponto da situação: há "três frentes activas, uma delas a evoluir favoravelmente e duas com intensidade".
"Efectuou-se o reposicionamento dos meios, em função também da mudança da direcção do vento e da sua velocidade. As duas frentes progridem em direcção à cidade de Tavira, mas ainda estão longe da auto-estrada”, afirmou.
As três frentes estão muito dispersas, o que dificulta a acção dos bombeiros e concentração de meios. A sua dimensão é outra grande batalha.
A mancha negra deste incêndio – que já conta com a ajuda de bombeiros de outras regiões do país, como Aveiro – é visível e impressiona quem passa pelo local. São vales e montes de terra queimada.
A Renascença está no local e percebeu que é impossível chegar a Tavira pelo Norte: as estradas ou ficam cortadas pelas autoridades ou intransitáveis pelo fumo ou fogo. Entretanto, e durante esta manhã, vai sendo feito o trabalho de rescaldo à beira das estradas.
O pior é que as condições do tempo não ditam o melhor. Segundo o Instituto de Meteorologia, mantém-se para hoje o aviso amarelo no distrito de Faro por causa do calor.
“Estão previstos 34 graus de temperatura máxima. Hoje, a temperatura mínima em Faro foi de 24 graus, portanto, a noite foi muito quente no Algarve”, refere à Renascença a meteorologista Paula Leitão.
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, chegou na última madrugada a Tavira. Ao apelo do autarca local para que seja decretada zona de calamidade pública, o ministro respondeu que não pode, para já, responder.
Miguel Macedo lembra que há legislação própria e requisitos que têm de ser cumpridos.
O incêndio no concelho de Tavira começou na quarta-feira, na localidade de Catraia.
O presidente da Câmara, Jorge Botelho, diz que já ardeu um terço do concelho. Esta manhã, o comandante operacional no terreno, fez à Renascença o ponto da situação: há "três frentes activas, uma delas a evoluir favoravelmente e duas com intensidade".
"Efectuou-se o reposicionamento dos meios, em função também da mudança da direcção do vento e da sua velocidade. As duas frentes progridem em direcção à cidade de Tavira, mas ainda estão longe da auto-estrada”, afirmou.
As três frentes estão muito dispersas, o que dificulta a acção dos bombeiros e concentração de meios. A sua dimensão é outra grande batalha.
A mancha negra deste incêndio – que já conta com a ajuda de bombeiros de outras regiões do país, como Aveiro – é visível e impressiona quem passa pelo local. São vales e montes de terra queimada.
A Renascença está no local e percebeu que é impossível chegar a Tavira pelo Norte: as estradas ou ficam cortadas pelas autoridades ou intransitáveis pelo fumo ou fogo. Entretanto, e durante esta manhã, vai sendo feito o trabalho de rescaldo à beira das estradas.
O pior é que as condições do tempo não ditam o melhor. Segundo o Instituto de Meteorologia, mantém-se para hoje o aviso amarelo no distrito de Faro por causa do calor.
“Estão previstos 34 graus de temperatura máxima. Hoje, a temperatura mínima em Faro foi de 24 graus, portanto, a noite foi muito quente no Algarve”, refere à Renascença a meteorologista Paula Leitão.
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, chegou na última madrugada a Tavira. Ao apelo do autarca local para que seja decretada zona de calamidade pública, o ministro respondeu que não pode, para já, responder.
Miguel Macedo lembra que há legislação própria e requisitos que têm de ser cumpridos.
O incêndio no concelho de Tavira começou na quarta-feira, na localidade de Catraia.
In "Rádio Renascença"
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