terça-feira, 30 de agosto de 2022

Continua ativo incêndio na Serra da Estrela


Continua ativo, esta manhã, o incêndio rural que ontem à noite deflagrou, junto a Loriga, concelho de Seia, em zona do Parque Natural da Serra da Estrela.

Segundo revela a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o alerta para este fogo foi dado pelas 22h05.

Esta manhã, pelas 8h30, estavam a combater as chamas 143 operacionais com 31 viaturas.

A ANEPC diz que estão também no teatro das operações oito meios aéreos.

In Centro TV

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Portugal continental sem fogos em dia com perigo máximo em sete distritos

 Às 08:30 de hoje não havia incêndios ativos em Portugal continental, num dia em que vários concelhos de sete distritos voltam a apresentar perigo máximo de incêndio rural, segundo dados da proteção civil e IPMA.









De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 06:30 não havia incêndios em curso e em resolução estavam sete fogos, que mobilizavam 529 operacionais, com o apoio de 154 veículos.

Em conclusão estavam 21 incêndios, que mobilizavam 401 operacionais, com o auxílio de 117 meios terrestres.

Ao início da madrugada, às 00:30, o 'site' da proteção civil indicava 10 fogos ativos.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou hoje mais de 50 concelhos dos distritos de Braga, Vila Real, Bragança, Guarda, Viseu, Coimbra e Castelo Branco em perigo máximo de incêndio rural.

O IPMA colocou também vários concelhos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Vila Real, Bragança, Viseu, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Guarda, Santarém, Portalegre, Lisboa, Beja e Faro em perigo muito elevado e elevado de incêndio rural.

O perigo de incêndio rural vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até terça-feira, segundo o Instituto.

O perigo de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo, e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade no litoral Norte e Centro e na região Sul até meio da manhã, podendo persistir em alguns locais da faixa costeira ocidental.

A partir da tarde, está previsto um aumento temporário da nebulosidade no interior Norte e Centro, onde há possibilidade de ocorrência de aguaceiros e trovoada.

A previsão aponta ainda para vento fraco a moderado, sendo por vezes forte nas terras altas, até ao fim da manhã e no fim do dia, e pequena subida da temperatura máxima no litoral Norte e Centro.

As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 14 graus Celsius (em Coimbra) e os 20 (em Faro) e as máximas entre os 28 (em Leiria e Lisboa) e os 37 (em Castelo Branco).

In Sapo24

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Auto-tanque dos bombeiros destruido pelas chamas

 Esta manhã ardeu uma viatura de bombeiros no incêndio florestal de Valpaços.

“Felizmente sem consequências para os bombeiros que faziam parte da sua tripulação”, sublinha a Liga Portuguesa de Bombeiros.











A viatura apoiava o combate ao fogo em Valpaços e pertence à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Carnaxide, Oeiras.

In Centro TV

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Portugal deixa de estar em ‘alerta’ a partir de hoje mas situação “continua a exigir especiais cuidados”

 O Governo decidiu não prolongar a situação de alerta no país devido ao risco de incêndio florestal elevado, que deixará de vigorar a partir das 00:00 de quarta-feira.







“Em função deste quadro de melhoria significativa a partir de quarta-feira das condições meteorológicas, entendemos que era possível aliviar as restrições associadas ao perigo de incêndios rurais e decidimos, por isso, não prolongar a situação de alerta para além das 24:00 do dia de amanhã [terça-feira]”, disse o ministro José Luís Carneiro em conferência de imprensa.

O governante falava na sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANEPC), onde justificou a decisão com um regresso a partir de quarta-feira a um “quadro regular de verão, pese embora o quadro conhecido de todos de seca severa e seca extrema”.

Ainda assim, sublinhou que “a situação continua a exigir especiais cuidados” pelo que a ANEPC mantém o país em alerta laranja em 16 distritos na terça-feira e em cinco distritos na quarta-feira.

In Multinews

Quatro fogos ativos. 350 bombeiros ainda em Vila Real

 Mais de 600 operacionais combatem quatro incêndios ativos em Portugal continental, sendo o da zona da Samardã, Vila Real, o que está a mobilizar mais bombeiros, segundo o 'site' da Proteção Civil.









Não há nenhuma frente ativa no fogo que lavra desde dia domingo em Adoufe e Vilarinho de Samardã, no concelho de Vila Real, naquele que é o fogo ativo que mais razões de preocupação levanta neste momento em Portugal.

Apesar da noite ter ajudado a apagar as tais frentes ativas, a verdade é que ainda há zonas consideradas bastante quentes e de possível reacendimentos.

Neste momento estão 350 bombeiros em Vila Real, acompanhados de 100 viaturas, mas sem qualquer apoio de meio aéreo, devido, sobretudo, à ausência de frentes ativas.

Nos restantes três fogos ativos em Guimarães, Vila Verde e Penafiel estão cerca de 240 operacionais destacados.

In Sapo24

terça-feira, 23 de agosto de 2022

Bruxelas mobiliza dois aviões Canadair para o norte de Portugal e ativa mapas de satélite

 A Comissão Europeia anunciou esta terça-feira ter mobilizado dois aviões Canadair para o combate aos fogos florestais no norte de Portugal, a pedido do país, tendo ainda ativado o sistema de mapas de satélite para apurar a área ardida.










“A Comissão Europeia mobilizou dois aviões de combate a incêndios para apoiar Portugal com a emergência de incêndios florestais em curso. Na sequência do pedido de assistência do país, o Mecanismo de Proteção Civil da UE facilitou o pré-posicionamento imediato e o destacamento de dois Canadairs da Grécia, que operam atualmente nos distritos mais afetados no norte de Portugal”, indica o executivo comunitário em comunicado.

Dias depois de o Governo português ter indicado que a Grécia iria enviar dois aviões pesados anfíbios para Portugal, Bruxelas garante que “o Centro de Coordenação de Resposta a Emergências da UE está em estreito contacto com as autoridades portuguesas para apoiar a coordenação das operações de combate a incêndios na área e mobilizar mais assistência em caso de necessidade”.

“Além disso, o serviço de satélite Copernicus da UE foi ativado para recolher dados vitais […] sobre as áreas queimadas”, acrescenta a instituição.

Criado em 2001 pela Comissão Europeia, o Mecanismo de Proteção Civil da UE visa ajudar os Estados-membros e os países terceiros a dar resposta a emergências, como catástrofes naturais, crises sanitárias ou conflitos.

Para ser ativado, os Estados-membros têm de o solicitar a Bruxelas.

Já o Copernicus é frequentemente ativado para monitorizar incêndios em toda a Europa, podendo fornecer mapas detalhados das áreas afetadas para, por exemplo, realizar uma estimativa da extensão do incêndio ou das áreas ardidas, dependendo do produto cartográfico.

Citado pela nota hoje publicada, o comissário europeu da Gestão de Crises, Janez Lenarcic, aponta que, “como os incêndios florestais continuam a ameaçar pessoas e recursos em todo o nosso continente, é necessário [a Comissão Europeia] estar alerta e disponível a enviar assistência o mais rapidamente possível no combate aos incêndios”.

“Estamos solidários com Portugal face a esta emergência e mobilizámos aviões da Grécia que estão a pôr em ação a solidariedade europeia”, adianta Janez Lenarcic.

No sábado, o Governo português anunciou que a Grécia tinha disponibilizado dois aviões pesados anfíbios para apoiarem no combate aos incêndios em Portugal na sequência do pedido de apoio ao Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia.

Em comunicado divulgado na ocasião, o Ministério da Administração Interna indicou que os dois aparelhos, dois Canadair seriam “de imediato integrados no dispositivo” de combate a incêndios.

In Multinews

"Reativação forte" do incêndio em Vila Real

 O incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, em Vila Real, sofreu uma "reativação forte" hoje de manhã na zona da serra do Alvão, tendo sido acionados seis meios aéreos para o combate, de acordo com a Proteção Civil.








Depois de ter entrado em fase de resolução ao início da noite de segunda-feira, o fogo em Vila Real reativou esta manhã, no alto da serra, numa zona de aldeia Lamas de Olo, no Parque Natural do Alvão.

Trata-se de uma zona de mato e de difíceis acessos, que se desenvolve junto a um parque eólico e onde, segundo a fonte da Proteção Civil, "os ventos são desfavoráveis”.

Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), para combater este incêndio foram acionados, pelas 11:15, seis meios aéreos, estando também espalhados pelo terreno 327 operacionais e 98 viaturas.

O dia de segunda-feira ficou também marcado por diversas reativações que foram combatidas pelos operacionais.

O presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, aponta para uma área ardida neste incêndio, de acordo com dados ainda provisórios, na ordem dos 4.500 hectares, essencialmente de mato e algum pinhal.

No distrito de Vila Real, há um outro incêndio que teve início no domingo, em Rojão do Meio, concelho de Mesão Frio, e se estendeu ao município do Peso da Régua.

Este fogo estava a mobilizar, também pelas 11:15, 127 operacionais, 36 viaturas e seis aéreos, com um reforço de meios verificado esta manhã para combater o fogo que se desenvolve na área das aldeias de Sedielos e Passos.

In Sapo24

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Incêndios. Governo vai decretar estado de calamidade na Serra da Estrela

 Segundo a governante, o estado de calamidade será decretado pelo Conselho de Ministros e “dará condições para que todos, Estado e autarquias, possam responder às necessidades” do território que foi afetado pelo incêndio na Serra da Estrela.






O incêndio na serra deflagrou no dia 6 de agosto na Covilhã e foi dado como dominado no dia 13, mas sofreu uma reativação dois dias depois. Foi considerado novamente dominado na noite de quarta-feira, dia 17, onze dias depois.

Devido ao seu impacto, com a destruição de cerca de 25 mil hectares, de acordo com dados preliminares avançados pelas autoridades, os autarcas dos concelhos atingidos exigiram a ativação do estado de calamidade.

Esta tarde, Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência, adiantou que o Governo vai decretar estado de calamidade na sequência do incêndio — mas datas e a definição dos territórios incluídos só serão conhecidos num Conselho de Ministros a realizar.

Mariana Vieira da Silva falava aos jornalistas no final de uma reunião conjunta entre Governo e autarcas de seis municípios abrangidos pelo Parque Natural da Serra da Estrela - Manteigas, Celorico da Beira, Covilhã, Guarda, Gouveia e Seia - e ainda de Belmonte, também presente por ter sido atingido pelas chamas, para “avaliar as necessidades e respostas integradas para estes concelhos” na sequência do incêndio que afetou a região.

“Essa é a garantia principal que aqui trouxemos, várias áreas do Governo, para mostrar que a intervenção, aqui, tem que ser integrada. Da Agricultura ao Ambiente, do Trabalho e da Solidariedade à Coesão Territorial, da Administração Interna. É fundamental que todas estas áreas participem nesta reconstrução”, declarou a ministra.

A ministra afirmou que nos próximos 15 dias vai ser feito o levantamento dos prejuízos e, depois disso, o Governo vai aprovar "um conjunto de respostas e medidas ao abrigo do estado de calamidade".

Mariana Vieira da Silva disse ainda que o apoio vai ser dividido "em várias fases", incluindo "apoio à alimentação animal" e a retirada de madeira dos terrenos.

In Sapo24

Incêndios: Governo vai reunir-se hoje com autarcas de concelhos mais afetados por fogo na serra da Estrela


O Governo vai reunir-se esta segunda-feira com os presidentes de câmara dos cinco concelhos mais afetados pelo incêndio da serra da Estrela, com o objetivo de aferir os prejuízos causados e “estabelecer as medidas necessárias de apoio”.

De acordo com informação transmitida à agência Lusa por fonte do gabinete da ministra da Presidência, esta reunião, na qual estarão presentes vários ministros, vai acontecer esta segunda-feira de manhã, pelas 10:00, em Manteigas (distrito da Guarda).

O executivo vai reunir-se “com os autarcas dos municípios do Parque Natural da Serra da Estrela mais afetados pelos incêndios”, nomeadamente Covilhã, Guarda, Manteigas, Celorico da Beira e Gouveia, “para avaliar as necessidades e respostas integradas para estes concelhos” na sequência do incêndio que lavra naquela região.

“Esta reunião visa aferir os danos e prejuízos causados por aquele que foi o maior incêndio florestal ocorrido este ano no país, de forma a estabelecer as medidas necessárias de apoio às famílias, às empresas e à reabilitação das zonas afetadas, nomeadamente do Parque Natural da Serra da Estrela”, referiu a mesma fonte.

Pelo Governo, estarão presentes a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa e a ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes.

A serra da Estrela está a ser afetada por um incêndio que deflagrou no dia 06 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã (distrito de Castelo Branco) e foi dado como dominado no sábado, dia 13, mas sofreu uma reativação na segunda-feira. Foi considerado novamente dominado na quarta-feira à noite.

As chamas estenderam-se ao distrito da Guarda, nos municípios de Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira, e atingiram ainda o concelho de Belmonte, no distrito de Castelo Branco.

Após uma reunião conjunta, os seis municípios abrangidos pelo Parque Natural da Serra da Estrela exigiram que seja decretado “estado de calamidade”, devido ao incêndio que atinge a região, e apoios imediatos para colmatar prejuízos de “centenas de milhões de euros”.

“Defendemos decretar com efeitos imediatos o estado de calamidade para toda a área do Parque Natural da Serra da Estrela e a elaboração de um plano de revitalização deste nosso parque”, exigiu o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, após uma reunião conjunta com autarcas da Covilhã, Celorico da Beira, Gouveia, Seia e Manteigas.

In Multinews

"Aqui foi um inferno". O fogo de Vila Real contado por quem viu as chamas aproximarem-se de casa

 Um “inferno”, foi a forma como uma moradora descreveu o aproximar das chamas da sua casa em Escariz, uma das aldeias afetadas pelo fogo que lavra no concelho de Vila Real e já queimou cerca de 3.000 hectares.









“Ao meio-dia estava ao pé de Vilarinho da Samardã e daí para cá tem descido sempre. O vento mudou de direção e trouxe o fogo todo para este lado. Aqui foi um inferno”, afirmou à agência Lusa Carla Carvalho, que reside no cimo da aldeia de Escariz.

Esta é uma das várias localidades do concelho de Vila Real que viu o fogo aproximar-se ao longo do dia de hoje. O incêndio deflagrou pelas 07:00 na serra do Alvão, na zona da Samardã.

“As faúlhas caíam aqui, molhámos o quintal, o meu primo foi buscar o trator com duas cisternas de água e andámos a molhar tudo, pelo menos para não chegar aqui nada à casa”, acrescentou Carla Carvalho.

Quando as chamas se aproximaram da sua casa já os bombeiros também estavam ali posicionados.

“Uma pessoa está uma vida inteira para construir uma casa e depois ver cair as faúlhas aqui dentro e o fogo a acender em todos os lados é uma aflição”, frisou, referindo que foi “muito rápido por causa do vento, que estava sempre a mudar de direção".

Para além da sua casa, a preocupação de Carla Carvalho estava também centrada na casa da sua mãe, mais abaixo na aldeia.

“Ando a correr daqui para baixo e de baixo para cima e está tudo numa aflição”, afirmou.

Manuel Carvalho, também residente em Escariz, foi durante muitos anos bombeiro e, apesar de ter passado por muitos incêndios, disse que este o assustou.

“Este hoje meteu-me medo. Não sei se será por causa da idade, mas esse hoje meteu-me medo”, salientou Manuel Carvalho, de 70 anos.

É que, explicou, o fogo “não tinha direção, andava de roda” e não dava para perceber “onde ia parar”.

“Ninguém controlava uma coisa destas, era impossível”, frisou, salientando que se espera uma “longa noite de preocupações”

Disse ainda que se apercebeu do início do incêndio e contou que, na altura, achou que era fácil de dominar.

“Veio um helicóptero, deu ali dois baldes de água e foi-se embora e a partir daí aconteceu o que se vê aqui. Isto era evitável se houvesse meios de intervenção aérea porque ali é de difícil acesso”, considerou.

Em declarações à Lusa, pelas 22:00, o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, disse que o incêndio já queimou uma área de cerca de 3.000 hectares.

“O perímetro deste incêndio deve andar à volta dos 14, 15 quilómetros, neste momento, ativos”, apontou.

O autarca disse ainda que se esperam reforços ao longo da noite para o combate a este fogo.

“Mas a situação está difícil. No meio disto tudo a única boa notícia é que, para já, não há danos físicos nem em casas de primeira habitação”, referiu.

O fogo mantém três frentes. “Temos neste momento São Cosmo, Leirós, Linhares, Paredes e Escariz numa situação mais difícil, temos uma frente a caminho do concelho de Vila Pouca de Aguiar e outra a caminho de Sabrosa e outra na zona de Escariz”, referiu.

Rui Santos disse estar “preocupado” e referiu que a câmara municipal está a disponibilizar todos os meios ao seu dispor.

Segundo o 'site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção (ANEPC), para o local estavam mobilizados, pelas 22:30, 447 operacionais e 129 viaturas.

In Sapo24

Incêndios: Cerca de 1.800 operacionais combatem fogos, mais de 600 nos três maiores em curso

 

Cerca de 1.800 operacionais estavam pelas 09:30 envolvidos no combate aos incêndios em território continental, sendo que mais de 600 combatiam os três maiores em curso, nos distritos de Vila Real e Viana do Castelo, segundo a Proteção Civil.

De acordo com a informação disponível na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no total estavam envolvidos no combate aos incêndios 1.815 elementos das forças de socorro e segurança, dos quais 623 em fogos ainda ”em curso”, 600 em incêndios já “em resolução” e 592 em fogos “em conclusão”.

O incêndio ainda em curso que mais meios mobilizava pelas 09:30 de hoje era o que deflagrou no domingo em Samardã, no concelho de Vila Real, onde estavam 442 elementos, apoiados por 128 viaturas e sete meios aéreos.

Segundo o comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Miguel Fonseca, “o incêndio mantém-se ativo, com três frentes, embora uma delas a apresentar maior preocupação, que é esta frente que se desenvolve na cumeada do Alvão (serra)”.

No concelho de Mesão Frio, também distrito de Vila Real, combatiam o incêndio que deflagrou pelas 15:00 de domingo, na localidade de Rojão do Meio, 82 elementos, apoiados por 21 viaturas e três meios aéreos.

No concelho de Monção, distrito de Viana do Castelo, o incêndio que deflagrou pelas 15:30 de domingo na freguesia de Troporiz e Lapela estava a ser combatido por 98 elementos, apoiados por 30 viaturas.

Já em Ourém, distrito de Santarém, no incêndio que gerou preocupações no domingo e que já está em resolução, mantinham-se 257 elementos, apoiados por 86 viaturas e um meio aéreo.

No incêndio de Alenquer, distrito de Lisboa, no fogo que teve início no domingo e que pelas 09:00 estava “em conclusão”, mantinham-se 144 elementos, apoiados por 49 viaturas.

Em Bragança, no incêndio de Carrazeda de Ansiães, que segundo a Proteção Civil também já está “em resolução”, mantinham-se no terreno 109 elementos, apoiados por 37 viaturas e um meio aéreo.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou hoje em risco máximo de incêndio mais de 100 concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Porto, Aveiro, Viseu, Coimbra, Leiria, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro.

Dezenas de outros concelhos de todos os distritos de Portugal continental estão em perigo muito elevado e elevado de incêndio rural.

Segundo o instituto, o perigo de incêndio rural vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até sexta-feira.

O perigo de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

In Multinews

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Incêndio no concelho de Oliveira do Hospital. Comandante dos bombeiros acredita que foi fogo posto

 Fogo foi combatido por 173 operacionais e quatro meios aéreos. Arderam 5,5 hectares de mato   

In Centro TV

Incêndios: Situação de alerta entre domingo e terça-feira e vigilância das florestas com 25 patrulhas das Forças Armadas

 A informação foi disponibilizada pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, em conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide (Oeiras).









José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna, divulgou hoje as medidas em vigor devido ao aumento das temperaturas nos próximos dias.

“Tomámos a decisão de determinar a situação de alerta para os dias 21, 22 e 23 – domingo, segunda e terça-feira —, com reavaliação na segunda-feira ao fim do dia, tendo em vista reavaliar a necessidade de manter ou alterar a situação de alerta. Toda esta circunstância se aplica ao território continental”, afirmou o governante

Em conferência de imprensa, José Luís Carneiro explicou também que a determinação da situação de alerta durante este período pressupõe “especiais limitações quanto ao uso do fogo, ao uso de máquinas e ao uso de trabalhos agrícolas, bem como no que diz respeito ao acesso aos espaços florestais”, sublinhando que a utilização do fogo é apontada como causa em 54% das ocorrências, aos quais se juntam outros 10% de causas diversas.

O ministro assinalou os “momentos absolutamente extraordinários” em termos de combate aos incêndios, com enfoque nas atuais circunstâncias meteorológicas e ambientais em Portugal.

“Em primeiro lugar, o novo pico de calor que se vai fazer sentir nos próximos dias, a partir de domingo, que poderá alcançar temperaturas superiores a 40 graus; em segundo lugar, ventos que poderão variar entre os 40 e os 60 quilómetros por hora, em terceiro lugar, a manutenção de seca severa e extrema em grande parte do território nacional”, observou.

Segundo o governante, este “é um período novo e exigente”, embora tenha reconhecido que no domínio das temperaturas “não é tão exigente como foi o período de julho”. Quanto à questão da seca severa e extrema e do vento, José Luís Carneiro defendeu que “exige uma manutenção da capacidade operacional que exige a mobilização de mais meios”.

Mais 500 homens no terreno

Além disso, “a ANEPC fica com autorização para avançar com a contratação de mais 100 equipas de bombeiros, o que significa mais 500 homens, tendo em vista reforçar os meios humanos e permitir que esta reposição de meios mantenha o vigor e a eficácia que tem existido até agora”, afirmou José Luís Carneiro, sublinhando que 90% dos incêndios têm sido debelados em 90 minutos.

Em conferência de imprensa realizada na sede da ANEPC, o ministro realçou também a antecipação de pagamentos às corporações de bombeiros, num montante que ascende a mais de um milhão de euros.

“Decidimos antecipar os pagamentos às corporações de bombeiros que têm tido o esforço de integração no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR)”, referiu José Luís Carneiro.

“Esse esforço de antecipação vai ser realizado por parte da ANEPC, tendo em vista garantir que as associações humanitárias que têm corporações de bombeiros integradas no DECIR mantêm condições de decisão e operacionalidade que são indispensáveis para esta fase que se inicia após este período que tivemos desde o início de julho até hoje”, disse.

Duplicaram ocorrências por fogo posto, Governo reforça patrulhamento

O número de incêndios por fogo posto duplicou no último mês e representa agora a causa de 26% das ocorrências, disse o ministro da Administração Interna, que anunciou o reforço da vigilância com 25 patrulhas das Forças Armadas.

“Entre julho e agosto duplicou o número de incêndios e duplicou o número de incêndios cujas causas estão relacionadas com incendiarismo”, disse José Luís Carneiro em conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil em Carnaxide, Oeiras (Lisboa).

O ministro da Administração Interna falava aos jornalistas depois de ter participado na reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, acompanhado da secretária de Estado da Proteção Civil, e no final de uma reunião por videoconferência com membros de várias áreas governativas em que se decidiu decretar situação de alerta no continente entre domingo e terça-feira.

De acordo com o governante, o número de incêndios que se suspeita terem sido causados por fogo posto passou de 13% para 26% no último mês. As restantes ocorrências, que representam cerca de 64%, são motivadas pelo uso indevido de fogo ou razões acidentais.

Esse aumento motivou, segundo o ministro, o reforço da vigilância e fiscalização, sobretudo nas zonas do país que têm sido mais afetadas pelos incêndios.

O executivo decidiu empenhar 25 equipas das Forças Armadas no patrulhamento dissuasor, que vão apoiar os 230 postos de vigia da Guarda Nacional Republicana já no terreno e a Polícia Judiciária.

Além desses meios, a vigilância é atualmente feita também com o recurso a meios aéreos e ‘drones’ e José Luís Carneiro assegurou que “todos esses meios estão operacionais”.

De acordo com o ministro, na última década o número de incêndios rurais diminuiu e aumentou, por outro lado, a eficácia no combate, com 90% dos incêndios combatidos ou dominados nos primeiros 90 minutos.

“Ainda há 10% que ultrapassam os 90 minutos. Infelizmente, isso acontece e é aí onde temos de concentrar muito do nosso esforço presente e futuro, dado que estamos a viver momentos absolutamente extraordinários”, acrescentou, garantindo que esse esforço tem sido feito.

Questionado sobre eventuais medidas adicionais para combater o incendiarismo, em particular através de um agravamento da pena para o crime de incêndio florestal, José Luís Carneiro disse que essa é uma discussão que cabe à Assembleia da República, mas considerou que não deve acontecer “sobre os acontecimentos”.

“Por vezes, há pulsões populistas e de demagogia nestes momentos, mas estes momentos requerem muita serenidade e ponderação”, afirmou o ministro.

O território continental vai estar em situação de alerta entre os dias 21 e 23 de agosto devido ao risco de incêndios e a situação vai ser reavaliada na segunda-feira ao fim dia.

Mais de 70 concelhos da região Centro do país e do Algarve estão hoje em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que prevê a continuação da subida da temperatura máxima.

(Artigo atualizado às 19h30)

In Sapo24

Aldeia de Pederneira cercada pelo fogo

 
Segundo a Televisão CNN Portugal, a aldeia de Pederneira encontra-se neste momento cercada pelas chamas. Imagens em direto.

In CNN Portugal

Fogo em Ourém obriga ao corte da Linha do Norte

 O incêndio que deflagrou hoje à tarde em Ourém obrigou ao corte da circulação na Linha do Norte e atingiu um aviário, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.










De acordo com a mesma fonte, a circulação de comboios na Linha do Norte está interrompida desde cerca das 18:30 devido a este fogo, que atingiu, entretanto, um aviário na localidade de Resouro, na freguesia de Espite.

"O incêndio está ativo com muita intensidade. A velocidade de propagação é muito elevada, motivada por projeções a longa distância", explicou o CDOS de Santarém.

Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 18:50 o incêndio mobilizava 329 operacionais, com o apoio de 95 veículos e seis meios aéreos.

O alerta para o fogo foi dado às 14:40, na localidade de Carvalhal.

In Lusa

Fogo em Ourém propaga-se a "grande velocidade" e aproxima-se de casas

 Um incêndio que começou às 14:40 no concelho de Ourém, distrito de Santarém, está a desenvolver-se em grande velocidade e há aglomerados habitacionais na sua linha de propagação, disse a Proteção Civil.









“É um incêndio com grande velocidade e capacidade de propagação. Há alguns aglomerados de habitações na linha de fogo e os bombeiros estão a protegê-los. O incêndio está ativo com muita intensidade. A velocidade de propagação é muito elevada, motivada por projeções a longa distância", disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.

Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 18:50 o incêndio mobilizava 329 operacionais, com o apoio de 95 veículos e seis meios aéreos.

O incêndio está a atingir a localidade de Carvalhal, na freguesia de Espite.

A mesma fonte do CDOS disse à Lusa que em Ourém deflagraram três incêndios praticamente em simultâneo.

O incêndio, refira-se, obrigou ao corte da circulação na Linha do Norte e atingiu um aviário, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.

De acordo com a mesma fonte, a circulação de comboios na Linha do Norte está interrompida desde cerca das 18:30 devido a este fogo, que atingiu, entretanto, um aviário na localidade de Resouro, na freguesia de Espite.

(Artigo atualizado às 19h00)

In Sapo24

Incêndios em Andorinha, Oliveira do Hospital, lavra com intensidade e já tem mais de 100 operacionais e 2 meios aéreos

 

In Blog de Um Bombeiro

  

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Estrela Geopark lança cartão para ajudar a reflorestar a serra

 O Estrela Geopark Mundial da UNESCO anunciou hoje o lançamento do cartão "Reflorestar", com o objetivo "único" de gerar receitas para apoiar e promover ações de reflorestação, estabilização dos solos e restauro de ecossistemas da serra.









Em nota de imprensa, a associação Geopark Estrela, localizada em Manteigas, distrito da Guarda, esclareceu que o cartão foi lançado “na sequência do último incêndio que devastou em grande parte a paisagem da serra da Estrela”.

A aquisição deste cartão tem um custo de 10 euros e é feita através do e-mail do Estrela Geopark info@geoparkestrela.pt

“Para além de estar a contribuir para a regeneração da paisagem da Estrela, o utilizador deste cartão poderá ainda usufruir de um conjunto de descontos nos mais diversos parceiros deste Geopark”.

Na página na internet do Estrela Geopark, consultada pela Lusa, a associação acrescenta que o mês de agosto “ficou assinalado na história” da serra da Estrela “pelas marcas que o fogo deixou” naquele território, que integra a rede mundial da UNESCO, a organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.

Com a aquisição do cartão, o utilizador, “para além de estar a contribuir para a regeneração da paisagem da Estrela”, poderá usufruir de um conjunto de descontos em parceiros do Geopark, nomeadamente em hotéis e alojamentos turísticos, restaurantes ou produtos locais, entre outros.

O Parque Natural da Serra da Estrela é a maior área protegida portuguesa e o incêndio, que lavrou durante 11 dias e se encontra em resolução desde a noite de quarta-feira, terá destruído mais de 25 mil hectares (sensivelmente um quarto da área total) em seis concelhos, de acordo com dados preliminares avançados pelas autoridades.

Pelas 9h30 de hoje, segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), mantinham-se no local, em ações de consolidação e rescaldo, 1.079 operacionais, apoiados por 352 viaturas.

In Sapo24

Fogo nas Caldas da Rainha dado como dominado às 04:25

 O incêndio que lavra nas Caldas da Rainha foi dado como dominado às 04:25, disse hoje à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).










“O fogo foi dado como dominado às 04:25”, mantendo-se no local 551 operacionais e 182 viaturas, acrescentou.

Este fogo deflagrou às 13:45 de quarta-feira em Rostos, nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, e alastrou ao concelho de Rio Maior, distrito de Santarém.

Às 00:30, o combate ao incêndio mobilizava 597 operacionais, apoiados por 197 viaturas, segundo o ‘site’ da ANEPC, consultado pela agência Lusa.

No combate às chamas, durante a tarde de quarta-feira, registou-se a morte de um bombeiro, da corporação de Óbidos, por “doença súbita”.

In Sapo24