sábado, 14 de setembro de 2019

Quase 650 operacionais combatem incêndio em Miranda do Corvo. Fogo na Sertã em resolução

Em Miranda do Corvo, 645 bombeiros e 10 aeronaves combatem as chamas, que lavram há 15 horas. Na Sertã, há 554 bombeiros mas o fogo está "praticamente dominado". Valpaços está dominado.
Um incêndio de grandes dimensões no concelho de Miranda do Corvo, em Coimbra, está a ser combatido por 645 operacionais, indica a página da Autoridade Nacional da Proteção Civil. Estão a ser apoiados por 185 viaturas e 10 meios aéreos. Este incêndio está a consumir uma área de floresta desde as 18h22 de sexta-feira. A intensidade do fumo chegou a obrigar ao encerramento da autoestrada A13, que foi entretanto reaberta. É, neste momento, a ocorrência mais importante no país.
Já o incêndio da Sertã, cujo alerta foi dado às 14h50 de sexta-feira, está “praticamente dominado”, garantiu  fonte do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Castelo Branco. Às nove da manhã, hora da última atualização da Proteção Civil na página oficial, ainda havia no terreno 554 bombeiros, 162 viaturas e um meio aéreo. A estrada nacional 2 também esteve fechada por causa do fumo, mas foi foi reaberta ao trânsito, avançou o CDOS daquele distrito.
Entretanto, há outros dois incêndios a preocupar as autoridades. Um deles está a lavrar uma zona de mato em Peso da Régua, no distrito de Vila Real, e está a ser combatido por 80 bombeiros com 19 viaturas e uma aeronave. Outro está em Fafe, distrito de Braga, e obrigou à mobilização de 70 bombeiros e 21 meios terrestres. Ambos estão sinalizados na lista de “ocorrências importantes” da Proteção Civil que aponta para 11 fogos ativos às 9h30 da manhã. Portugal está em situação de alerta máximo até ao final do dia, com 10 distritos em alerta vermelho por causa do risco de incêndio.
Em Valpaços, no distrito de Vila Real, onde pelo menos três casas desabitadas foram destruídas pelas chamas, foi dominado durante a madrugada, avançou a Agência Lusa citando fonte do CDOS distrital. A localidade de Valongo chegou a ser evacuada, mas não houve registo de vítimas. As pessoas foram retiradas para um local seguro de Valongo de Baixo. A maior dificuldade a esta hora é o vento. Num ápice o fogo chega de um lado ao outro”, adiantou o presidente da Junta de Freguesia de Ervões, Francisco Machado à Rádio Observador.
In Observador

Fogo na Sertã em resolução, mas rescaldo vai demorar

O incêndio florestal que eclodiu na tarde de sexta-feira no concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco, foi dado como dominado às 8:30 de hoje mas os trabalhos de rescaldo vão demorar, disse fonte dos bombeiros.
De acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco, as chamas que lavraram na zona sul do município da Sertã atingiram “uma área considerável” de povoamento florestal, mantendo-se no local mais de 500 operacionais em trabalhos de consolidação e rescaldo que “vão demorar”, avisou.
A mesma fonte indicou que o vento continua a ser uma das maiores preocupações dos bombeiros, nomeadamente para evitar reacendimentos, “mas o grau de risco baixou”.
Na zona da Sertã, segundo a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estão 550 operacionais, apoiados por 165 viaturas e um meio aéreo.
O incêndio, que deflagrou pelas 14:50 de sexta-feira, na localidade de Marmeleiro, causou sete feridos, seis bombeiros e um civil, tendo ainda sido assistidas outras cinco pessoas, disse o CDOS de Castelo Branco.
In Sapo24

Incêndio descontrolado em Miranda do Corvo ameaça quatro povoações

O incêndio que começou a lavrar esta sexta-feira em Miranda do Corvo, no distrito de Coimbra, obrigou ao corte da Autoestrada 13 (A13), entre o nó de Almalaguês e Coimbra e também da A13-1, que dá acesso à Autoestrada do Norte por Condeixa-a-Nova. As chamas estão ainda a ameaçar quatro povoações, de acordo com o 2.º comandante distrital.

Nuno Pereira, 2.º comandante distrital, afirma que as localidades de Moinhos e Trémoa, no concelho de Miranda do Corvo, e Flor da Rosa e Casal Novo, no concelho de Coimbra, estão na "linha de fogo" devido à mudança do vento.

"Temos muitos meios posicionados nessas zonas e a GNR está no local a acompanhar a situação. Para já não se justifica, mas caso haja necessidade procederemos à retirada dos habitantes", sublinhou em declarações pelas 00h40.

Segundo o vereador Rui Godinho, responsável pelo pelouro da Proteção Civil no município de Miranda do Corvo, as projeções causaram novos focos de incêndio, sendo que um deles obrigou ao corte da A13 cerca das 22h30. Esta autoestrada foi reaberta nos dois sentidos às 06h13 deste sábado, disse ao CM fonte do CDOS de Coimbra.

"A frente que seguia em direção à vila de Miranda do Corvo está controlada, o problema são as projeções que estão a criar vários problemas", salientou Rui Godinho, acrescentando que já ardeu uma "área considerável".

De acordo com o 2.º comandante distrital, a linha de fogo tem uma extensão contínua de cerca de cinco quilómetros, sendo que a "maior ameaça é a frente que avança em direção a Almalaguês".

"As operações não têm sido muito favoráveis devido ao vento, que causaram várias projeções", frisou Nuno Pereira, salientando que os meios estão todos posicionados e em "combate dedicado", esperando dominar as chamas antes do amanhecer.

Segundo fonte do CDOS de Coimbra, no terreno estavam cerca das 09h00 deste sábado, dia 14, um total de 668 operacionais, apoiados por 192 viaturas e sete meios aéreos. Este incêndio tem ainda uma frente ativa.

No combate às chamas um bombeiro e um civil ficaram com ferimentos ligeiros.


In CMTV

Dominado fogo em Valpaços

O incêndio que deflagrou em Valpaços pelas 13:36 de sexta-feira foi hoje dominado pelas 03:55, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Vila Real.

O combate às chamas continua a mobilizar, contudo, 244 operacionais apoiados por 78 veículos, segundo a informação que consta no 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O vento forte dificultou as operações, assim como a escassez de pontos de água no concelho, afirmara ao início da madrugada o 2.º comandante operacional distrital de Vila Real.
O incêndio chegou a ter quatro frentes ativas, sublinhou Borges Machado, adiantando que arderam três casas devolutas e que uma quarta sofreu “danos parciais”.
Durante a tarde de sexta-feira, o combate às chamas envolveu seis meios aéreos.
In Sapo24

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Três bombeiros feridos no combate às chamas em Paredes

Incêndio que deflagrou na freguesia de Gandra, numa zona de mato, mobiliza mais de 100 operacionais e três meios aéreos
Três bombeiros ficaram feridos, esta sexta-feira, no combate às chamas em Paredes, no Porto, apurou a TVI24.
Um dos bombeiros sofreu ferimentos considerados graves, enquanto os outros dois são feridos ligeiros.
Os dois feridos ligeiros pertencem à Afocelca, equipa de prevenção e combate aos incêndios florestais criada por empresas do setor florestal.
O incêndio, que deflagrou na freguesia de Gandra, às 13:14, numa zona de mato, mobiliza mais de 120 operacionais, 41 veículos e dois meios aéreos, mas encontra-se já em fase de resolução (às 16:00), segundo a Proteção Civil.
Há equipas junto a zonas habitacionais e fábricas, a título preventivo.
Não há estradas cortadas, confirmou fonte da GNR à TVI24.
In TVI24

Mais de cem bombeiros combatem fogo no concelho de Valpaços

Mais de cem bombeiros, apoiados por 29 viaturas e quatro meios aéreos, combatem pelas 15:30 um incêndio em Ervões, no concelho de Valpaços, adiantou à Lusa fonte do CDOS de Vila Real.

Segundo o Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Vila Real, o alerta para o incêndio em zona florestal na localidade do distrito de Vila Real foi dado às 13:36.
Pelas 15:45 combatiam o incêndio cerca de 117 bombeiros de várias coorporações do distrito, apoiados por 29 viaturas e quatro meios aéreos, acrescentou a mesma fonte.
Fonte do serviço municipal da Proteção Civil de Valpaços explicou que o vento forte a falta visibilidade está a complicar o combate às chamas.
Duas máquinas de rasto já estavam, pelas 16:00, a ser enviadas para o local para apoiar a ação dos bombeiros, adiantou ainda.
In Sapo24

Mais de 100 concelhos de 13 distritos em risco máximo

Mais de 100 concelhos de 13 distritos de Portugal continental apresentam hoje risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em risco máximo de incêndio estão hoje mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Beja, Leiria, Aveiro, Porto, Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Coimbra, Guarda, Braga, Viseu e Bragança.
O IPMA colocou ainda vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental em risco muito elevado e elevado de incêndio.

Este risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.
Os cálculos para este risco são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
Por causa do risco agravado de incêndio causado pelo calor previsto para os próximos dias, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) decretou na quinta-feira o alerta vermelho para 10 distritos de Portugal.
Os 10 distritos são Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Vila Real e Viseu.
Em conferência de imprensa realizada na sede da ANEPC, em Carnaxide, concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, a segundo comandante Patrícia Gaspar alertou para um “cenário sério e complexo” que se irá verificar nas próximas 48 horas devido às condições meteorológicas, o qual pode potenciar a ocorrência de incêndios florestais.
“Estão proibidas todas as queimas e queimadas nos distritos visados por este alerta, está proibido o fogo de artifício, está proibido também determinado tipo de trabalhos agrícolas, sobretudo, obviamente, nas zonas rurais, nas zonas florestais”, lembrou esta operacional, que apela aos portugueses para que respeitem estas restrições.
“É fundamental que todos os portugueses observem estas restrições, que adequem os seus comportamentos ao quadro meteorológico que vamos ter em vigor nestas próximas 48 horas e que pode ser efetivamente complexo para aquilo que diz respeito às ocorrências de incêndios rurais”, acrescentou Patrícia Gaspar.
Também o Governo decidiu declarar a situação de alerta em Portugal continental entre as 00:01 de sexta-feira e as 23:59 de sábado, devido ao "agravamento do risco de incêndio" decorrente do estado do tempo.
A decisão foi tomada por despacho conjunto dos ministros da Administração Interna e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, que anunciaram a medida em comunicado.
Com esta situação de alerta passam a estar em vigor “medidas bastante restritivas relativamente ao uso do fogo”.
In Sapo24

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Mais de 50 concelhos de 11 distritos em risco máximo de incêndio

Mais de 50 concelhos de 11 distritos de Portugal continental apresentam hoje risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em risco máximo de incêndio estão hoje mais de 50 concelhos dos distritos de Faro, Beja, Leiria, Aveiro, Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Coimbra, Guarda, Viseu e Bragança.

O IPMA colocou ainda vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental em risco muito elevado e elevado de incêndio.

Este risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.

Os cálculos para este risco são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O IPMA prevê para hoje nas regiões do norte e centro céu pouco nublado ou limpo e subida da temperatura.

Está também previsto vento fraco a moderado do quadrante leste, soprando temporariamente de noroeste moderado a forte no litoral durante a tarde, e sendo moderado a forte nas terras altas até final da manhã e a partir do final da tarde.

Na região sul prevê-se céu pouco nublado ou limpo, aumentando de nebulosidade a partir do final da manhã e subida da temperatura.

A previsão aponta ainda para vento fraco a moderado do quadrante leste, sendo moderado a forte nas terras altas, soprando por vezes forte de noroeste na faixa costeira ocidental durante a tarde.

A temperatura mínima no continente vai oscilar entre os 10 graus Celsius (na Guarda) e os 20 (em Lisboa e Faro) e as máximas entre os 26 (na Guarda) e os 35 (em Santarém).

In Sapo24

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Incêndios. Alcafaz, no Caramulo, é aldeia exemplo de autoproteção

Na encosta da Serra do Caramulo, Alcafaz é hoje considerada um exemplo do programa “Aldeia Segura, Pessoas Seguras”, devido ao dispositivo de proteção contra o fogo criado pela vontade do povo, com a ajuda do poder local.
Placa indicativa do “ponto de encontro” em caso de incêndio, instaladas em vários locais na aldeia de Alcafaz, na encosta da Serra do Caramulo, hoje considerada um exemplo do programa “Aldeia Segura, Pessoas Seguras”, devido ao dispositivo de proteção contra o fogo criado pela vontade do povo, com a ajuda do poder local, Alcafaz, Águeda, 6 de setembro de 2019. PAULO NOVAIS/LUSA © 2019 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.


Foi aberto um estradão que envolve a aldeia num anel de segurança e no interior foram arrancados os eucaliptos junto às casas e substituídos por árvores de fruto.
A abundância de nascentes foi aproveitada para armazenar água em depósitos de grande capacidade, que alimentam por gravidade quatro bocas de incêndio, equipadas com mangueiras que chegam a todas as casas, e uma delas ainda dá para abastecer autotanques dos bombeiros.
A situação, apesar do perigo potencial, por se tratar de uma aldeia a meia encosta numa zona de denso eucaliptal, é hoje bem diferente da de 2016, em que “só não arderam as casas e ardeu tudo à volta”, e de 1986, quando se deu o grande incêndio do Caramulo, em que morreram vários bombeiros e que acabou extinto ali.
Percebe-se logo ao virar para a estrada municipal que dá acesso a Alcafaz: depois de umas quantas curvas, um grande painel informativo com diferentes cores e um ponteiro indica o grau de risco de incêndio, consoante a temperatura e humidade. O grande ainda ponteiro é mudado manualmente pelos sapadores florestais, mas a ideia é automatizá-lo com sensores.
Prosseguindo pela estrada sinuosa chega-se ao aglomerado de casas com ruas estreitas em declive e uma modesta capela. Em cada esquina estão afixadas placas indicativas do “ponto de encontro”, para onde as pessoas devem convergir quando há fogo, para aguardarem que o perigo passe ou mesmo serem evacuadas se a situação o justificar.
“Esta é uma aldeia exemplo, porque tem toda esta complementaridade de defesa e do trabalho que foi feito pelos locais, pela junta e pela câmara, de defesa perimétrica da aldeia. Dentro do projeto "Aldeias seguras, pessoas seguras" o fundamental é proteger as pessoas”, considera António Ribeiro, comandante distrital de Aveiro da Proteção Civil.
José Carlos foi um dos mentores do que ali começou a ser feito, mesmo antes do programa “Aldeia Segura, pessoas seguras”.
“A ideia surgiu a partir de uma caminhada. Um dia, ao ver por onde é que havia de passar o percurso surgiu a ideia de fazer o estradão para termos um pouco de descanso com quem cá está, porque temos cá a nossa família, mas muitos de nós não vivemos aqui”, recorda.
A população mobilizou-se e ofereceu os terrenos, a câmara agarrou na ideia e concretizou-a.

O presidente da câmara, Jorge Almeida, enaltece a disponibilidade dos proprietários para ceder os terrenos e cortar os eucaliptos: “A câmara assumiu-se imediatamente como parceiro. Não podia deixar cair esta vontade genuína das populações”.
“A câmara construiu o estradão e as infraestruturas de apoio necessárias para o primeiro combate e proteção das pessoas. A colaboração e envolvimento da população foi essencial para desbloquear as questões administrativas e burocráticas que se levantam quando estamos a falar numa zona de minifúndio”, concretiza Glória Costa, chefe de divisão da autarquia.
Glória Costa adianta que o gabinete municipal de apoio ao agricultor está também a apoiar a plantação de árvores de fruto onde foram arrancados eucaliptos, para que as pessoas possam obter algum rendimento.
Com o estradão, ligação entre depósitos, carretéis e mangueiras, o investimento municipal já vai nos 50 mil euros, valor que duplicará com a construção de um novo depósito de 500 mil litros, a somar capacidade ao de 100 mil litros já existente, para abastecer helicópteros.
Vítor Silva, da proteção civil municipal, descreve o dispositivo: “temos uma rede de combate de incêndios interna com cobertura total. Tem quatro bocas com mangueiras que chegam a toda a aldeia”.
“É um risco acrescido as pessoas fugirem, como ficou provado em 2017. A ideia do projeto é arranjar um local seguro, no centro da aldeia, em que o risco diminui e, com o apoio dos oficiais de segurança, procura-se saber quem está na aldeia, se falta alguém e que se concentrem atempadamente nesse ponto. Mesmo que tenha de ser planeada uma evacuação, escusamos de andar a bater a cada porta”, sublinha o comandante do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS), António Ribeiro.
O abrigo escolhido é um inesperado Alojamento Local “perdido” na Serra e explorado por Adelaide Pereira, com piscina e jardim privado, resultado da recuperação de uma casa da família, a que não faltam clientes.
“Temos tido bastante ocupação na maioria de estrangeiros e já passaram por cá 13 nacionalidades. Eu recebo os clientes em Águeda e faço algum enquadramento. Depois trago-os até cá cima e têm à sua espera o nosso espumante e um bolo de boas vindas. Quando fazem a reserva, está descrito no portal que o AL é ponto de encontro da proteção civil, em caso deincêndio”, explica.
Pela lotação e condições, a casa foi escolhida para proteger as pessoas em caso de incêndio e é com naturalidade que Adelaide Pereira colabora: “sou daqui e gosto disto!”.
In Sapo24

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Mais de 40 pessoas retiradas das suas habitações em Albergaria-a-Velha

O presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha confirmou hoje que já foram retiradas mais de 40 pessoas, entre as quais várias crianças, de instituições e habitações de vários concelhos da cidade.
Em declarações à Lusa, no posto de operações em Albergaria-a-Velha, o presidente da autarquia, António Lareira, confirmou que durante a tarde desta quinta-feira foram retiradas 19 crianças e dois adultos da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) Aconchego, situada numa das principais "artérias" de Albergaria-a-Velha.
Segundo o autarca, esta quinta-feira foram também retirados vários moradores da localidade da Cova do Fontão e de São João de Louro, sendo que quatro pessoas acabaram por "ficar" nas suas casas.
À Lusa, o autarca admitiu ainda não saber qual o número preciso de habitações evacuadas nas duas localidades.
Esta manhã foi ainda evacuado um acampamento, no qual estavam quatro bebés, 18 crianças e quatro mães.
O presidente da Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha contou que naquele concelho a situação se mantém "complexa" devido à mudança do vento.
"O cenário é complicado e temos de ter em consideração que este incêndio tem um perímetro de dois mil hectares, o que, para fazer o rescaldo e todo o controlo, é de uma complexidade enorme", disse, adiantando prever um "cenário complicado para os próximos dois dias".
Os vários incêndios hoje a lavrar em Águeda e Albergaria-a-Velha obrigaram ao corte de trânsito na autoestrada 25 (A25) e o Itinerário Complementar 2 (IC2), já reabertos, e na A1, ainda encerrada.
Também devido aos incêndios, as câmaras municipais de Águeda e Albergaria-a-Velha acionaram os respetivos planos municipais de emergência, o que permite aos respetivos presidentes acionar e mobilizar recursos, nomeadamente máquinas e equipamentos julgados úteis para auxiliar no combate às chamas e na proteção de pessoas e bens.
In Sapo24

Vento pode colocar em risco habitações em Albergaria-a-Velha, diz autarca

O incêndio a lavrar em Albergaria-a-Velha pode, nas próximas horas, colocar em perigo habitações devido à imprevisibilidade do vento que, entretanto, começou a soprar, disse à Lusa o presidente da câmara local.
“Depois de nas últimas 24 horas o esforço dos bombeiros ter incidido em afastar o incêndio das habitações, o vento que se faz sentir faz temer por reacendimentos e pode colocar habitações em perigo”, disse o autarca de Albergaria-a-Velha, António Loureiro.
Cinco incêndios estiveram ativos durante o dia de hoje nos concelhos de Águeda e Albergaria-a-Velha, encontrando-se, segundo fonte da proteção civil, dominados ou controlados.
O autarca deu ainda conta de “uma situação de extrema aflição vivida cerca das 12:30, na localidade de Fontão, devido à mudança de vento” que fez com que o fogo “tocasse numa das casas”.
“Felizmente foi apenas na marquise”, precisou António Loureiro.
Vários incêndios estão hoje a lavrar em Águeda e Albergaria-a-Velha, tendo obrigado ao corte de trânsito na autoestrada 25 (A25) e o Itinerário Complementar 2 (IC2), já reabertos, e na A1, ainda encerrada.
"Neste momento já temos o IC2 e a A25 reabertos. O incêndio da Veiga (Águeda) já está dado como dominado, mas não extinto, continuamos em trabalhos no incêndio de Paus (Albergaria-a-Velha), que é o que está a implicar mais meios e maior preocupação”, afirmou à Lusa, pelas 13:20, o comandante distrital de proteção civil, António Ribeiro.
António Ribeiro explicou, a partir do teatro de operações, que está a ser dada maior atenção ao incêndio de Paus, que deflagrou às 11:28 de quinta-feira e que “tem progredido para a parte baixa do concelho de Albergaria-a-Velha, já perto da margem do rio Vouga”, pelo que a preocupação “agora é proteger as povoações de Frossos, Angeja e São João de Loure”.
Para a zona foram mobilizados sete meios aéreos e as Forças Armadas enviaram para o distrito de Aveiro três máquinas de rasto do Exército, “para apoiarem na abertura de caminhos que facilitem o acesso dos operacionais que combatem os incêndios”.
Segundo fonte militar, os meios foram deslocados no seguimento de um pedido da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, envolvendo um total de 15 militares.
De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 14:35 o fogo que começou na localidade de Paus, em Albergaria-a-Velha, mobilizava 331 operacionais, apoiados por 100 veículos e sete meios aéreos.
Já no incêndio que teve início às 16:28 de quinta-feira na localidade de Veiga, concelho de Águeda, e já "em resolução", estavam 190 meios, apoiados por 62 meios terrestres.
O fogo que deflagrou na quinta-feira ao fim da manhã na localidade de Macinhata do Vouga, também em Águeda, estava a ser combatido por 136 operacionais, com o apoio de 40 veículos.
(Notícia atualizada às 14h58)
In Sapo24

Reaberta circulação na A25 e no IC2 em Albergaria-a-Velha e Águeda

A Autoestrada 25 (A25) e o Itinerário Complementar 2 (IC2) foram já reabertos, em Albergaria-a-Velha e Águeda, no distrito de Aveiro, onde o incêndio na localidade de Paus motiva “maior preocupação”, disse fonte da proteção civil.
“Neste momento já temos o IC2 e a A25 reabertos. O incêndio da Veiga (Águeda) já está dado como dominado, mas não extinto, continuamos em trabalhos no incêndio de Paus (Albergaria-a-Velha), que é o que está a implicar mais meios e maior preocupação”, afirmou à Lusa o comandante distrital de proteção civil, António Ribeiro.
António Ribeiro explicou, a partir do teatro de operações, que está a ser dada maior atenção ao incêndio de Paus, que deflagrou às 11:28 de quinta-feira e que “tem progredido para a parte baixa do concelho de Albergaria-a-Velha, já perto da margem do rio Vouga”, pelo que a preocupação “agora é proteger as povoações de Frossos, Angeja e São João de Loure”.
Para a zona foram mobilizados sete meios aéreos e as Forças Armadas enviaram para o distrito de Aveiro três máquinas de rasto do Exército, “para apoiarem na abertura de caminhos que facilitem o acesso dos operacionais que combatem os incêndios”.
Segundo fonte militar, os meios foram deslocados no seguimento de um pedido da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, envolvendo um total de 15 militares.
Devido aos incêndios, as câmaras municipais de Águeda e Albergaria-a-Velha acionaram os respetivos planos municipais de emergência, o que permite aos respetivos presidentes acionar e mobilizar recursos, nomeadamente máquinas e equipamentos julgados úteis para auxiliar no combate às chamas e na proteção de pessoas e bens.
Os vários incêndios no distrito foram considerados dominados ou controlados ao início da noite de quinta-feira, mas reacendimentos ocorridos de madrugada devido aos ventos fortes levaram ao corte da circulação na Autoestrada 1 (A1), entre Estarreja e Aveiro Sul, e na A25, junto ao nó do Carvoeiro, bem como a fechar o IC2, entre Águeda e Albergaria-a-Velha.
De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 12:50 o fogo que começou na localidade de Paus, em Albergaria-a-Velha, mobilizava 312 operacionais, apoiados por 96 veículos e sete meios aéreos.
Já no incêndio que teve início às 16:28 de quinta-feira na localidade de Veiga, concelho de Águeda, estavam 198 meios, apoiados por 64 meios terrestres.
O fogo que deflagrou na quinta-feira ao fim da manhã na localidade de Macinhata do Vouga, também em Águeda, estava a ser combatido por 130 operacionais, com o apoio de 39 veículos.
Às 13:00, fonte do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Aveiro disse à Lusa que a Autoestrada 1 (A1) se mantém cortada devido um incêndio no concelho de Albergaria-a-Velha.
(Notícia atualizada às 13h24)
In Sapo24

A1 e A25 cortadas devido a fogo em Albergaria-a-Velha

A Autoestrada do Norte (A1) e a A25 (Beiras Litoral e Alta) estavam às 07:30 de hoje cortadas devido a um incêndio no concelho de Albergaria-a-Velha, Aveiro, que mobiliza 227 operacionais, segundo a proteção civil.

De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Aveiro, estão cortadas a A1 (Albergaria - Aveiro Sul), a A25 (no nó de Angeja Carvoeiro) e Estrada Nacional 16.2 junto às localidades de Afilhó e Alquerubim.
Em declarações à agência Lusa, o comandante operacional, António Ribeiro, explicou que foi necessário o corte das estradas por causa do incêndio que deflagrou às 11:28 de quinta-feira na localidade de Paus, freguesia de Alquerubim, concelho de Albergaria-a-Velha.
Às 07:30, o fogo estava com duas frentes ativas e mobilizava 253 operacionais, com o apoio de 77 veículos.
“O incêndio ainda não está dominado. Durante a noite foi preciso proteger algumas habitações. Este incêndio atravessou o perímetro urbano”, disse, acrescentando que o vento forte está a dificultar o combate.
Também no distrito de Aveiro, no concelho de Águeda continuava às 07:30 por dominar o fogo que começou às 16:28 de quinta-feira em Veiga, na freguesia de Valongo do Vouga.
Este incêndio tem uma frente ativa e está a ser combatido por 247 operacionais, com o apoio de 76 veículos.
“À semelhança do de Albergaria, também este incêndio continua por dominar. Também houve habitações em risco. O combate é difícil devido ao vento forte que facilita as projeções”, disse o comandante António Ribeiro.
De acordo com o comandante, de manhã se as condições climatéricas (vento forte) e o fumo o permitirem, o combate vai ser reforçado com meios aéreos.
Ainda no distrito de Aveiro, continuava às 07:30 ativo o fogo que deflagrou na quinta-feira às 11:29 na freguesia de Macinhata do Vouga, Águeda, mobilizando 132 operacionais, com o auxílio de 40 operacionais.
Por causa deste incêndio, estavam às 07:50 cortados alguns nós da A1, A25 e IC2 (no nó de Albergaria e Lamas do Vouga).
Por dominar hoje de manhã, está ainda o fogo que deflagrou às 23:36 nas freguesias de Teixeira e Teixeiró, concelho de Baião, no distrito do Porto, que estava às 07:30 a ser combatido por 125 operacionais, com o apoio de 40 veículos.
In Sapo24

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Mais de 160 homens e quatro meios aéreos no combate às chamas em Valença

Mais de 160 homens, apoiados por 54 viaturas e quatro meios aéreos, combatiam pelas 09:15 o incêndio que deflagrou na quarta-feira à noite em Valença, distrito de Viana do Castelo, disse fonte dos bombeiros locais.

Segundo fonte dos Bombeiros Voluntários de Valença, “o vento forte, os difíceis acessos e a exaustão do pessoal” são neste momento as principais dificuldades no combate às chamas.
“Durante a noite, algumas habitações estiveram em perigo, mas a esta hora não há casas em risco”, afirmou a fonte, referindo que o fogo teve início no lugar de Mosteiro, freguesia de Cerdal, tendo já alastrado às freguesias de Gondelim, Gondim e Fontoura.

O fogo deflagrou na quarta-feira às 21:19, de acordo com a página na internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
In Sapo24