quinta-feira, 21 de junho de 2018

15 Memórias de um fogo - Documentários

As memórias do fogo


Uma grande Websérie que todos deverão ver.

Nem toda a gente muda, mas nós podemos mudar muita gente

http://www.15memoriasdofogo.pt/

In Site 15memoriasdofogo.pt

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Incêndios: Grupo de intervenção da GNR vai passar a estar disponível em todo o território continental e Madeira

O Ministério da Administração Interna assegura que todos os militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR dispõem, neste momento, do Equipamento de Proteção Individual completo e os meios disponíveis para o combate a incêndios foram reforçados com novas contratações e a aquisição de mais viaturas.
O Governo garante que está a reforçar os meios disponíveis para o combate a incêndios, com a contratação de novos militares e a aquisição de mais viaturas. O Ministério da Administração Interna indica que, pela primeira vez, o Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR vai estar em atuação em todo o território do continente e Madeira.
Num comunicado enviado às redações, o Ministério da Administração Interna indica que, na semana passada, o Tribunal de Contas aprovou os contratos de aquisição de mais 96 viaturas de combate a incêndios rurais, para o GIPS. Tratam-se de 80 viaturas ligeiras e 16 pesadas e devem ser entregues de forma gradual nas próximas semanas.
O Executivo socialista lembra que o GIPS já recebeu 8 novas viaturas de combate a incêndios, na segunda quinzena de maio. Além disso, a GNR foi reforçada com 600 novos elementos, 500 para o GIPS e 100 para o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA).
“Isto significa uma duplicação da sua capacidade em relação a anos anteriores”, indica o Ministério da Administração Interna, em comunicado. “Pela primeira vez o GIPS terá atuação em todo o território do Continente e na Madeira, quer no combate inicial, quer no combate ampliado a incêndios rurais”.
O Ministério da Administração Interna assegura ainda que todos os militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR dispõem, neste momento, do Equipamento de Proteção Individual completo.

In Jornal Económico

Reflorestação após incêndio de Pedrógão Grande avança devagar

Um ano após o incêndio de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, a reflorestação das áreas ardidas está a avançar devagar e vai ser um processo de anos, disse à agência Lusa Fernanda Rodrigues, da Associação Raiz Permanente.
“Tendo o incêndio sido em junho, fazer uma reflorestação logo na época seguinte, que seria outubro/novembro, seria uma precipitação, porque é necessário regenerar os solos, preparar o terreno e fazer proteções contra a erosão, que é essencial”, explicou a dirigente associativa.
Segundo Fernanda Rodrigues, só após a primavera deste ano é que começam a estar reunidas as condições certas para se começar a reflorestação em outubro/novembro.
“Não está nada fora de controlo, nem nos devemos precipitar, porque a reflorestação é para ser feita nos próximos 10/15/20 anos e temos de ser coerentes em relação a isso”, frisou.
Para a presidente da Associação Raiz Permanente, que nasceu após os incêndios de Pedrógão Grande para ajudar na reflorestação da bacia do rio Zêzere, “não era possível, nem fazia sentido, ver a floresta novamente toda a verde”.
“Estamos a fazer um planeamento sustentado e pensado junto dos nossos associados e conforme o terreno de cada um fazemos as nossas sugestões”, disse a dirigente, que aposta numa reflorestação de forma a criar uma “floresta alimentar”.
Fernanda Rodrigues diz que vai incentivar os proprietários florestais dos três concelhos mais atingidos, que são, neste momento, o principal foco, a plantar árvores fruteiras, desde o pinheiro manso, nogueiras e castanheiros até às oliveiras.
Desde os incêndios de junho de 2017 que, em Pedrógão Grande, já terão sido plantadas 10 mil árvores em diversas ações de voluntariado pelas contas do presidente da autarquia, Valdemar Alves.
“E temos outras 10 mil árvores em stock para plantar, que resultam de ações de solidariedade, mas estamos à espera que saia o projeto [de reflorestação] pedido pelo Governo para sabermos o que temos de plantar e onde”, disse o autarca.
A reflorestação “é uma preocupação que existe desde a primeira hora e quer-se arranjar aqui uma região piloto para o futuro da floresta em Portugal, com menos eucaliptos que, também, têm direito ao seu espaço”, sublinhou.
“Já estamos a fazer alguma coisa [na reflorestação], embora não seja à velocidade de que gostaríamos”, disse à agência Lusa o vereador da Câmara de Castanheira de Pera Nuno Tomás.
Em duas ações de voluntariado, envolvendo escuteiros e estudantes da Universidade de Coimbra, o município já reflorestou uma área municipal de cerca de oito hectares e, no âmbito das ações de estabilização de emergência dos solos, já foram plantados 40 hectares de sobreiro e medronheiro.
Segundo Nuno Tomás, as matas municipais de pinhal que foram afetadas pelas chamas é que “estão um pouco atrasadas, pois ainda se está a fazer autos de marca para efetuar o corte do material queimado e anda-se também a monitorizar as doenças das árvores que não ficaram danificadas”.
Em Figueiró dos Vinhos, o município avançou com a limpeza e reflorestação parcial da mata municipal, que perdeu dois hectares nos incêndios de há um ano.
Nessa área, segundo fonte do executivo, foram plantados mais de mil árvores, entre carvalhos, freixos e pinheiros bravos, por mais de 300 voluntários das escolas e instituições particulares de solidariedade social do concelho.
O incêndio que deflagrou em 17 de junho de 2017 no concelho de Pedrógão Grande e que alastrou a municípios vizinhos provocou 66 mortos e cerca de 250 feridos, destruiu meio milhar de casas e quase 50 empresas e devastou mais de 50 mil hectares de território, cerca de duas dezenas de milhares dos quais de floresta.
In Sapo24

Incêndios. Número de vítimas mortais dos fogos de outubro de 2017 sobe para 50

Oito meses depois dos incêndios de outubro morreu mais uma mulher que estava internada em Coimbra. São já 50 as vítimas mortais desta catástrofe.

Uma mulher vítima dos incêndios de outubro de 2017, que estava internada no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, morreu esta quinta-feira, elevando para 50 o número de mortos resultantes daqueles fogos, disseram à Lusa fonte autárquica e fonte hospitalar.

A mulher, que tinha ficado com grande parte do corpo com queimaduras, inclusive nas vias respiratórias, foi inicialmente transportada, aquando dos fogos, da zona de Oliveira do Hospital para o hospital de S. José, em Lisboa, e posteriormente transferida para Coimbra, onde acabou por morrer.
A Câmara de Oliveira do Hospital já aprovou, entretanto, um voto de pesar pelo falecimento da vítima, que era funcionária da União de Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira, neste município do distrito de Coimbra.
Os incêndios de 2017 em Portugal provocaram pelo menos 116 vítimas mortais, entre as resultantes do fogo de Pedrógão Grande (distrito de Leiria), que deflagrou em 17 de junho, e os incêndios de outubro na região Centro.
Cinquenta pessoas morreram e cerca de 70 ficaram feridas na sequência dos incêndios de outubro de 2017 na região Centro, que também destruíram total ou parcialmente cerca de 1500 casas e mais de 500 empresas.
Das 50 vítimas mortais, 25 ocorreram no distrito de Coimbra (13 das quais no concelho de Oliveira do Hospital e as restantes 12 nos municípios de Arganil, Pampilhosa da Serra, Penacova e Tábua) e 17 em Viseu (Carregal do Sal, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades, Santa Comba Dão e Tondela).
Os restantes óbitos foram registados na autoestrada que liga Aveiro a Vilar Formoso (A25), nas zonas de Sever do Vouga (Aveiro) e de Pinhel (Guarda), e no concelho de Seia (Guarda).
No relatório que entregou em 20 de março na Assembleia da República, a comissão técnica independente que analisou os fogos de 15 e 16 outubro na região Centro atualizou para 48 o número de vítimas mortais (até então vinham a ser referenciadas 46), mas quatro dias depois morreu, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, uma mulher que ficou "gravemente ferida" depois de as chamas terem atingido a casa onde vivia, no município de Mortágua, elevando então para 49 o total de falecimentos na sequência daqueles incêndios.
Com a morte registada esta quinta-feira, eleva-se para 50 o número de mortos.
Em 17 de junho de 2017, as chamas que deflagraram no município de Pedrógão Grande, no interior do distrito de Leiria, e que alastraram a concelhos vizinhos, fizeram 66 mortos e 253 feridos, atingiram cerca de meio milhar de casas e quase 50 empresas, e devastaram 53 mil hectares de território, 20 mil dos quais de floresta.
In Expresso