quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Incêndio destroi habitação e obriga a realojamento em Cinfães

Um incêndio destruiu hoje uma habitação no concelho de Cinfães, obrigando ao realojamento de três pessoas, disse uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu.

A fonte do CDOS de Viseu acrescentou que o fogo deflagrou pouco antes das 06H40, em Vila de Muros, freguesia de Tendais, tendo “destruído a casa por completo”.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Cinfães (BVC), Miguel Madureira, disse à Lusa que o imóvel era habitado por um casal e um filho maior.

“Eles tinham solução, foram realojados em casa de familiares”, adiantou, admitindo que o incêndio, cujas causas estão ainda por apurar, possa ter sido originado por um curto-circuito na instalação elétrica.

O assunto “está a ser acompanhado pelo serviço de Proteção Civil” da Câmara Municipal de Cinfães, referiu Miguel Madureira.

O fogo foi combatido por 20 bombeiros dos BVC, apoiados por cinco viaturas, que terminaram os trabalhos de rescaldo cerca das 09H20, segundo Miguel Madureira, que comandou as operações.

In "Diário As Beiras" Online

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Bombeiros realizaram simulacro para testar capacidade de resposta e atrair jovens ao voluntariado

O exercício decorreu em pleno centro da cidade e envolveu 35 elementos da corporação de bombeiros de Oliveira do Hospital e militares da GNR.

Parecia um cenário real, mas o aparato que cerca das 22h30 do último sábado foi apreciado por muitos populares na rua Professor António Ribeiro Garcia de Vasconcelos, quando o termómetro marcava dois graus negativos, não passou de um exercício destinado a testar a capacidade de resposta dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital a uma situação de emergência.

No caso, tratou-se de um acidente de viação, em concreto o despiste de uma viatura ligeira, da qual resultaram três feridos graves, dois dos quais encarcerados e um terceiro que fora projetado.
Com o simulacro, os bombeiros testaram a capacidade técnica em salvamento e desencarceramento e avaliaram a intervenção em meio pré-hospitalar e a articulação com outras entidades, nomeadamente a GNR.

Um exercício que, de acordo com o segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital, Nuno Seixas, teve ainda a pretensão de divulgar junto da população o campo de atuação dos bombeiros, técnicas, equipamentos e cuidados a ter perante um acidente rodoviário.

Ao mesmo tempo, com este tipo de iniciativas , o corpo de bombeiros oliveirense pretende promover o ingresso de jovens na carreira de bombeiro e dinamizar o próprio corpo ativo.

Segundo Nuno Seixas, a corporação oliveirense pretende dar continuidade a este tipo de ações, tendo já planeadas outras atividades com caráter lúdico-pedagógico. “Desta forma pretende-se promover a imagem dos bombeiros na sociedade e fomentar o voluntariado”, refere.

In "Correio da Beira Serra" Online

Camião embate em casa e desaloja casal em Seixo da Beira

Um casal foi hoje realojado numa habitação do bairro social de Seixo da Beira depois de parte da casa onde viviam ter ficado destruída devido ao embate de um camião de transporte de areias.

“Foi um milagre, podíamos ter morrido”. O desabafo pertence à antiga moradora do nº185 da Rua Rainha D. Mafalda, em Seixo da Beira, no concelho de Oliveira do Hospital, que cerca das 07h20 de hoje ficou com parte do quarto a descoberto, devido ao embate inesperado de um camião que se deslocava para o minério localizado na freguesia para carregar areia.

À hora a que o embate aconteceu, Maria de Lurdes Rodrigues, de 59 anos, ainda se encontrava deitada com o marido, Joaquim Adão, de 56 anos. “O meu homem viu logo o que tinha sido e começou a gritar”, disse visivelmente abatida a mulher, que não consegue tirar o pesadelo vivido esta manhã da memória.

“Só pensei que íamos morrer”, continuou, contando que o embate ocorreu do seu lado da cama e que só não foi pior porque a janela da velha habitação ficou apoiada na barra da cama e impediu que o desabamento fosse maior.

Um cenário que é facilmente comprovado numa deslocação ao local, onde são perceptíveis as marcas da violência do embate que deixou a casa completamente inabitável, desprotegida e com os pertences à vista de todos.

Quando o casal foi surpreendido pela visita verdadeiramente inesperada ainda eram poucas as pessoas que se encontravam na rua, tendo porém o episódio sido testemunhado por alguns jovens que aguardavam pela chegada do transporte escolar.

No entanto, o estrondo causado pela violência do embate serviu de alerta aos vizinhos que, prontamente prestaram auxílio ao casal, que é conhecido de todos e que nos últimos tempos também tem merecido a solidariedade dos populares devido à frágil condição de saúde e até de sobrevivência.

“Tive um AVC no dia 23 de dezembro e não posso trabalhar. Vejo ir as outras e eu tenho que ficar em casa”, desabafou Maria de Lurdes Rodrigues que costumava trabalhar em vinhas da região e que hoje, fruto do embate na sua habitação, foi realojada no nº9 do bairro social de Nossa Senhora da Estrela, em Seixo da Beira.

Uma mudança repentina, mas que já há muito que era esperada pelo casal que chegou a efetuar um pedido à Câmara Municipal – foi rejeitado – devido à falta de condições na habitação onde residiam desde a data de casamento, há 35 anos.

“Agora ao fim de 35 anos é que ando com a trouxa às costas”, lamentou Maria Lurdes, contando que a casa que habitava era de renda e que foi o próprio casal que foi fazendo algumas benfeitorias para lá poder permanecer.

Sem emprego e a recuperar de um AVC, Maria de Lurdes garante não ter qualquer fonte de rendimentos desde que lhe foi cortado o rendimento mínimo. É que, segundo o casal, também Joaquim Adão não fica incólume aos problemas de saúde, sendo mesmo visível a hérnia de que padece na zona abdominal.

“Fui pedreiro e já trabalhei ao dia, mas agora não posso trabalhar”, lamentou, explicando que vai apenas cuidando da própria agricultura para poderem comer. “As almas boas é que me têm dado mercearia e pago a luz e a água”, contou chorosa Maria de Lurdes Rodrigues que se mostra pouco confiante em relação ao futuro. “O caminho mais certo é para ali (cemitério)”, disse Joaquim Adão.

O episódio corrido esta manhã deixou a população de Seixo da Beira em estado de choque. Um sentimento partilhado pelo presidente da Junta de Freguesia, vizinho do casal, que também acordou com o estrondo do embate. Carlos Batista lamenta o que aconteceu a Maria de Lurdes e Joaquim Adão e responsabiliza o condutor do camião que embateu na habitação pelo facto de não cumprir o sinal que proibia a circulação de pesados naquela via.

Note-se que se trata de uma rua estreita e em curva e que não possibilita a manobra a um veículo daquelas dimensões. “O trator do camião passou, mas a galera não passou e bateu na casa”, contou um popular.

Apesar do trágico acontecimento, Carlos batista valoriza o facto de o casal ter saído ileso e aprecia a prontidão dos serviços sociais da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que, logo, agilizaram o realojamento do casal, que não tinha outro sítio para onde ir.

In "Correio da Beira Serra" Online

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Três incêndios lavraram ontem na Serra da Estrel

Três incêndios florestais estiveram a lavrar durante a tarde desta terça-feira (14) na zona do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE).

Um deles, que decorre numa zona entre os concelhos de Gouveia e Seia, chegou a cortar a estrada de ligação entre a Senhora do Espinheiro (Seia) e a estrada entre Gouveia e Manteigas. Ás 19H00, o incêndio florestal ainda se encontrava ativo, apesar de estar já mais controlado pelos bombeiros.

Um outro fogo registou-se no concelho de Gouveia e também lavrou um incêndio em Fernão Joanes (Guarda).

“Nenhum dos três incêndios destruiu qualquer zona sensível em termos biogenéticos”, revelou ao DIÁRIO AS BEIRAS o diretor dos parques naturais da região Centro.

Armando Carvalho mostrou-se, no entanto, algo preocupado com o número de incêndios este inverno, tendo em conta a falta de chuva e o tempo seco que tem atingido também a zona da Serra da Estrela.

Recordou que em 2008 ocorreu um incêndio, também no inverno, mesmo quando nevava, que acabou por destruir cerca de 300 hectares de floresta e mato.

In "Diário as Beiras"

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Simulacro noturno no Centro da cidade em Oliveira do Hospital