Mais de 700 bombeiros no terreno para apagar frente de fogo em Tavira
Chamas em São Brás de Alportel preocupam bombeiros. Algumas pessoas evacuadas do local por precaução.
Os bombeiros que combatem o incêndio que lavra desde quarta-feira na zona de Cachopo, em Tavira, estão concentrados em travar a propagação de uma das quatro frentes que continuam activas.
A partir do pôr-do-sol, os meios aéreos, que chegaram a ser oito durante o dia, deixaram de operar e o fogo está a ser combatido por mais de 700 homens, com 188 veículos.
Os bombeiros do Algarve foram reforçados com equipas de Beja, Évora, Setúbal, Aveiro, Leiria e Porto a que se juntaram cinco pelotões militares.
Em declarações à agência Lusa, o comandante Paulo Sedas, adjunto para as do posto de comando instalado no local, afirmou que, "neste momento, mantêm-se quatro frentes activas, mas a mais preocupante é a que está na zona das Alcarias, em direcção a São Brás de Alportel".
Os bombeiros do Algarve foram reforçados com equipas de Beja, Évora, Setúbal, Aveiro, Leiria e Porto a que se juntaram cinco pelotões militares.
Em declarações à agência Lusa, o comandante Paulo Sedas, adjunto para as do posto de comando instalado no local, afirmou que, "neste momento, mantêm-se quatro frentes activas, mas a mais preocupante é a que está na zona das Alcarias, em direcção a São Brás de Alportel".
O comandante explicou que, apesar da intensidade moderada do vento, a direcção para onde sopra tem rodado e vai reactivando as frentes, estando neste momento a atingir mais a que se encontra na zona das Alcarias.
"O maior desafio é controlar essa frente que está mais activa. Está a ser feito um 'briefing' com os chefes de grupo para definir uma estratégia e reposicionar os meios para apagar o fogo o mais rapidamente possível", acrescentou.
"Apesar de grande parte da área ser florestal, há zonas povoadas com algumas habitações e, como é difícil prever a intensidade e a direcção da propagação, têm sido retiradas algumas pessoas por precaução", afirmou ainda.
Até ao momento, adiantou Paulo Sedas, não há informação sobre eventuais habitações destruídas.
O fogo deflagrou cerca das 14h00 de quarta-feira, em Catraia, na freguesia serrana de Cachopo, mantendo-se activo há mais de 24 horas.
A estrada nacional 392 foi cortada na zona de Monte da Ribeira, "por motivos de segurança".
Em entrevista à RTP, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, explicou que o incêndio de Tavira e o da Madeira são os que suscitam maior preocupação, lembrando que durante todo o dia foram accionados 10 meios aéreos para o combate a este incêndio de grandes proporções.
In "Rádio Renascença"
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