Bombeiros avançam com processo contra Jardim
Associação do sector diz que Alberto João Jardim devia ter "tento na língua" e considera que o governante fez declarações "lamentáveis" a propósito dos incêndios na Madeira, que deixam suspeitas sobre os bombeiros.
A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais anunciou que vai interpor um processo-crime contra o presidente do governo regional da Madeira pelas declarações sobre a "estranha coincidência" dos incêndios terem ocorrido após os seus comentários sobre os bombeiros.
"Iremos ainda esta terça-feira, ou mais tardar quarta-feira, mover um processo-crime contra o presidente do governo regional", afirmou o presidente da associação, Fernando Curto. O responsável referiu que Alberto João Jardim devia "conferir muito mais responsabilidade [ao que afirma] e ter tento na língua, que muitas vezes não tem".
"Eu sei que o Dr. Alberto João está habituado a dizer tudo e ninguém lhe fazer nada, está habituado a chamar nomes a toda a gente e a difamar toda a gente", lamenta Fernando Curto.
O presidente do governo regional da Madeira disse que os fogos que assolaram a ilha provocaram um cenário "dantesco" e considerou como "estranha coincidência" os incêndios terem ocorrido após as suas declarações sobre os bombeiros.
Questionado sobre se este cenário poderia ter sido evitado se houvesse mais bombeiros, Alberto João Jardim respondeu negativamente. "Sobre os bombeiros que existem, mantenho o que disse há dias. Aliás, é uma coincidência estranha depois do que disse, isto suceder", afirmou o governante.
O governante reiterou que "há bombeiros a mais em uma ou duas corporações e só nessas", desabafando que "esta situação excepcional até parecia que era para provar que não havia bombeiros a mais".
Bombeiros com salários em atraso
"Iremos ainda esta terça-feira, ou mais tardar quarta-feira, mover um processo-crime contra o presidente do governo regional", afirmou o presidente da associação, Fernando Curto. O responsável referiu que Alberto João Jardim devia "conferir muito mais responsabilidade [ao que afirma] e ter tento na língua, que muitas vezes não tem".
"Eu sei que o Dr. Alberto João está habituado a dizer tudo e ninguém lhe fazer nada, está habituado a chamar nomes a toda a gente e a difamar toda a gente", lamenta Fernando Curto.
O presidente do governo regional da Madeira disse que os fogos que assolaram a ilha provocaram um cenário "dantesco" e considerou como "estranha coincidência" os incêndios terem ocorrido após as suas declarações sobre os bombeiros.
Questionado sobre se este cenário poderia ter sido evitado se houvesse mais bombeiros, Alberto João Jardim respondeu negativamente. "Sobre os bombeiros que existem, mantenho o que disse há dias. Aliás, é uma coincidência estranha depois do que disse, isto suceder", afirmou o governante.
O governante reiterou que "há bombeiros a mais em uma ou duas corporações e só nessas", desabafando que "esta situação excepcional até parecia que era para provar que não havia bombeiros a mais".
Bombeiros com salários em atraso
Fernando Curto respondeu, por seu lado, lamentar essas afirmações que "directa e indirectamente culpam os bombeiros", afirmou.
Segundo o dirigente, muitos dos bombeiros envolvidos no combate às chamas na Madeira têm "três meses de vencimento em atraso" e a "maioria dos bombeiros municipais têm um tratamento legislativo diferente dos bombeiros do Continente".
"Como tal, é lamentável que o presidente do Governo Regional venha dar a entender que uma manifestação que teve lugar e deixa suspeitas que poderiam ter sido os bombeiros a tomar parte nestas acções", afirmou à Lusa.
Fernando Curto disse ainda que o governo da Madeira "não apoia os bombeiros", reiterando que devia avaliar a coordenação "para saber quais as razões dos incêndios terem tomado aquelas proporções" e concluir pela necessidade de meios aéreos na região.
In "Rádio Renascença"
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