quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Fogos de Aveiro deixam Coimbra debaixo de nuvem de fumo

A cidade de Coimbra está sob uma grande nuvem de fumo mas, de acordo com o Comando Distrital de Operações, não há nenhum incêndio ativo no distrito. O fumo deverá vir dos fogos de lavram em Aveiro, avalia fonte do CDOS.

Em Coimbra, houve pequenos focos de incêndio durante a tarde que, no entanto, foram dados como controlado pelas 19H00.

Em Trouxemil, as chamas deflagraram às 17H53 e obrigaram à intervenção de Sapadores, Voluntários de Coimbra e Voluntários de Brasfemes, assim como de um meio aéreo. Contudo, pouco mais de uma hora depois, o incêndio entrou em fase de rescaldo.

Os bombeiros da cidade foram novamente chamados às 18H45, para um incêndio na Relvinha. No entanto, apesar do aparato – as chamas encontravam-se próximo das habitações – o fogo foi dado como controlado em cerca de meia hora.

Refira-se que os níveis de poluição do ar por ozono atingiram esta tarde, em Montemor-o-Velho, os 191 microgramas por metro cúbico, revelou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). Na estação de medição da qualidade do ar de Montemor-o-Velho, no Baixo Mondego, foi registada entre as 15H00 e as 16H00, “uma concentração média horária de 191 microgramas” de ozono por metro cúbico, informou a CCDRC.

Recordando que aquele valor excede os 180 microgramas, valor a partir do qual a população deve ser informada dos índices de poluição atmosférica, a CCDRC alerta para os efeitos da exposição a este poluente.

A CCDRC sublinha, no mesmo comunicado, que o ozono pode afetar principalmente “as mucosas oculares e respiratórias, podendo o seu efeito manifestar-se através de sintomas como tosse, dores de cabeça, dores no peito, falta de ar e irritações oculares”.


Diário "As Beiras"