Passeio Marítimo de Oeiras encerrado devido ao mau tempo
O Passeio Marítimo de Oeiras foi hoje encerrado “em toda a sua extensão”, devido ao mau tempo, anunciou o município, no distrito de Lisboa.
“O Passeio Marítimo de Oeiras manter-se-á encerrado até que as condições meteorológicas sejam favoráveis”, referiu a autarquia, em comunicado, acrescentando que se prevê agitação marítima e vento e chuva fortes, com especial incidência no período entre as 11h00 e as 16h00.
A câmara sublinhou que a população deve evitar deslocações sem que seja estritamente necessário.
Segundo informação disponibilizada no ‘site’ do município, o Passeio Marítimo tem atualmente uma extensão total de 5.500 metros.
Todos os distritos do continente estão hoje sob aviso meteorológico laranja (o segundo mais grave de uma escala de três) devido ao mau tempo.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para hoje, com a passagem da depressão Aline, vento de sudoeste, tornando-se gradualmente forte nas regiões Centro e Sul a partir do início da manhã, com rajadas que poderão atingir os 110 quilómetros por hora (km/h), em especial no litoral a sul do Cabo Mondego e incluindo a costa sul do Algarve, e nas serras destas regiões.
O IPMA indica que localmente poderão ocorrer rajadas pontualmente superiores aos 110 km/h, bem como fenómenos extremos de vento.
Quanto à chuva, deve aumentar de frequência e intensidade a partir da manhã, e, ao nível da agitação marítima, espera-se para a costa ocidental ondas do quadrante oeste com quatro a cinco metros, aumentando para cinco a sete metros de altura e podendo atingir uma altura máxima até 14 metros.
Na costa sul do Algarve as ondas serão de sudoeste, aumentando para quatro a 4,5 metros durante a tarde.
Entre as 00h00 e as 07h30 a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou 99 ocorrências relacionadas com o mau tempo, que não causaram vítimas nem danos avultados — inundações, quedas de árvore, movimentos de massa (terras), limpezas de vias e quedas de estruturas.
A Área Metropolitana do Porto foi a zona mais afetada e na cidade do Porto foi necessário, já na quarta-feira, foi necessário realojar uma família de cinco pessoas.
In Executive Digest
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