sábado, 14 de setembro de 2019

Quase 650 operacionais combatem incêndio em Miranda do Corvo. Fogo na Sertã em resolução

Em Miranda do Corvo, 645 bombeiros e 10 aeronaves combatem as chamas, que lavram há 15 horas. Na Sertã, há 554 bombeiros mas o fogo está "praticamente dominado". Valpaços está dominado.
Um incêndio de grandes dimensões no concelho de Miranda do Corvo, em Coimbra, está a ser combatido por 645 operacionais, indica a página da Autoridade Nacional da Proteção Civil. Estão a ser apoiados por 185 viaturas e 10 meios aéreos. Este incêndio está a consumir uma área de floresta desde as 18h22 de sexta-feira. A intensidade do fumo chegou a obrigar ao encerramento da autoestrada A13, que foi entretanto reaberta. É, neste momento, a ocorrência mais importante no país.
Já o incêndio da Sertã, cujo alerta foi dado às 14h50 de sexta-feira, está “praticamente dominado”, garantiu  fonte do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Castelo Branco. Às nove da manhã, hora da última atualização da Proteção Civil na página oficial, ainda havia no terreno 554 bombeiros, 162 viaturas e um meio aéreo. A estrada nacional 2 também esteve fechada por causa do fumo, mas foi foi reaberta ao trânsito, avançou o CDOS daquele distrito.
Entretanto, há outros dois incêndios a preocupar as autoridades. Um deles está a lavrar uma zona de mato em Peso da Régua, no distrito de Vila Real, e está a ser combatido por 80 bombeiros com 19 viaturas e uma aeronave. Outro está em Fafe, distrito de Braga, e obrigou à mobilização de 70 bombeiros e 21 meios terrestres. Ambos estão sinalizados na lista de “ocorrências importantes” da Proteção Civil que aponta para 11 fogos ativos às 9h30 da manhã. Portugal está em situação de alerta máximo até ao final do dia, com 10 distritos em alerta vermelho por causa do risco de incêndio.
Em Valpaços, no distrito de Vila Real, onde pelo menos três casas desabitadas foram destruídas pelas chamas, foi dominado durante a madrugada, avançou a Agência Lusa citando fonte do CDOS distrital. A localidade de Valongo chegou a ser evacuada, mas não houve registo de vítimas. As pessoas foram retiradas para um local seguro de Valongo de Baixo. A maior dificuldade a esta hora é o vento. Num ápice o fogo chega de um lado ao outro”, adiantou o presidente da Junta de Freguesia de Ervões, Francisco Machado à Rádio Observador.
In Observador