quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Mau tempo: Mais de 40 ocorrências registadas pela proteção civil

 Mais de 40 ocorrências foram registadas desde as 00:00 de hoje, a maioria nas regiões do Norte e Centro, devido ao mau tempo, segundo informação disponível no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

De acordo com a ANEPC, foram registadas mais de 40 ocorrências em todo o país, a maioria quedas de árvores e de estruturas.

ÀS 06:50, mais de 120 operacionais estavam envolvidos na resolução das várias situações causadas pelo vento forte.

Portugal continental está hoje a sentir os efeitos da depressão Ciáran, com vento por vezes forte, agitação marítima e precipitação, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Devido ao mau tempo, o IPMA colocou sete distritos de Portugal continental hoje e sexta-feira sob aviso vermelho devido à previsão de agitação marítima forte.

Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga vão estar sob aviso vermelho entre as 09:00 de hoje e as 15:00 de sexta-feira, devido à previsão de “ondas de noroeste com altura significativa 7 a 8 metros, podendo atingir a altura máxima de 14/15 metros”.

Faro, Setúbal e Beja vão estar sob aviso laranja, entre as 15:00 de hoje até às 00:00 de sábado, também devido à previsão de agitação marítima forte, ainda de acordo com a nota do IPMA.

O aviso vermelho é o mais grave de uma escala de três (vermelho, laranja e amarelo).

Os distritos de Leiria, Guarda, Santarém, Viana do Castelo, Coimbra, Castelo Branco vão estar sob aviso amarelo devido à chuva, por vezes forte, até às 09:00 de hoje

Hoje está também previsto "um aumento da intensidade do vento, que soprará forte no litoral das regiões norte e centro, com rajadas até 90 quilómetros por hora (km/h), e nas terras altas, com rajadas até 110 km/h", podendo até superar aquele valor nos pontos mais altos da Serra da Estrela.

Por isso, o IPMA emitiu aviso amarelo de vento forte para hoje nos distritos de Viseu, Bragança, Porto, Guarda, Vila Real, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Braga.

Na região da Madeira, o efeito da depressão Ciarán irá fazer-se sentir através do aumento da agitação marítima, que será de noroeste com quatro a cinco metros de altura significativa a partir desse período.

In Sapo 24

Porto encerra parques urbanos e pede que se evitem zonas com árvores

 A Polícia Municipal e a Proteção Civil do Porto apelaram hoje à população para que evite zonas com arvoredo na cidade e anunciou que a câmara mandou encerrar todos os parques urbanos.

“Quem não precise de utilizar a viatura pessoal que não faça hoje durante o dia e evite as zonas com algum com arvoredo. Aliás, a Câmara Municipal do Porto acabou de encerrar todos os parques urbanos”, apelou hoje o comandante da Polícia Municipal do Porto, António Leitão da Silva, durante os trabalhos de remoção de uma árvore de cerca de 20 metros de altura, que caiu na Praça da República, obrigando ao corte de via.

Em declarações aos jornalistas, António Leitão da Silva acrescentou que o trânsito na zona da Areosa, na Avenida Fernão Magalhães, no sentido “ascendente” está também cortado devido ao mau tempo, bem como está cortada a zona marginal da Dom Carlos I.

“Estamos numa situação extrema (…). Temos neste momento algumas zonas da cidade do Porto que têm problemas de circulação complexos devido à queda de árvores e de outras partes de alguns edifícios na via pública. Neste caso da Praça da República, tivemos de fazer um corte total. Ainda teremos pela frente mais duas horas ou duas horas e meia [para o trabalho de remoção]”, esclareceu Leitão da Silva cerca das 10:40.

António Leitão da Silva avisou que se houver necessidade também se vai cortar uma parte da Avenida Brasil, na Foz do Porto, por estar junto à costa marítima, e pediu aos automobilistas para não estacionarem junto das zonas que tenham árvores na cidade do Porto.

Segundo o comandante da Proteção Civil do Porto, Carlos Marques, há registo de pelos menos 20 ocorrências relacionadas com o mau tempo no Porto, na maioria relacionadas com “quedas de árvores”, mas também quedas de estrutura, algumas infiltrações e inundações em virtude dos aguaceiros fortes que se fizeram sentir.

Uma árvore (tília) com cerca de 20 metros de altura caiu hoje pelas 08:50 na Praça da República, no coração da cidade do Porto, causando danos em viaturas e numa paragem de autocarro e vias cortadas, mas sem registo de feridos, disseram as autoridades municipais.

Devido ao mau tempo, o IPMA colocou sete distritos de Portugal continental hoje e sexta-feira sob aviso vermelho devido à previsão de agitação marítima forte.

Porto, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro, Coimbra e Braga vão estar sob aviso vermelho entre as 09:00 de hoje e as 15:00 de sexta-feira, devido à previsão de “ondas de noroeste com altura significativa 7 a 8 metros, podendo atingir a altura máxima de 14/15 metros”.

O aviso vermelho é o mais grave de uma escala de três (vermelho, laranja e amarelo).

Hoje está também previsto "um aumento da intensidade do vento, que soprará forte no litoral das regiões Norte e Centro, com rajadas até 90 quilómetros por hora (km/h), e nas terras altas, com rajadas até 110 km/h", podendo até superar aquele valor nos pontos mais altos da Serra da Estrela.

Por isso, o IPMA emitiu aviso amarelo de vento forte para hoje nos distritos de Viseu, Bragança, Porto, Guarda, Vila Real, Santarém, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Braga.

In Sapo24

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Trânsito no centro de Braga cortado devido a “risco de desmoronamento” de edifício

 O trânsito na Praça do Município em Braga foi, na manhã de hoje, parcialmente cortado devido ao “risco de desmoronamento de um edifício”, informou a autarquia.

Num comunicado, publicado na página oficial do município, a Câmara Municipal de Braga refere que o sentido de trânsito foi alterado naquela praça, “sendo que a entrada deve ser efetuada pela Rua de Santo António e a saída pelo acesso à Rua Frei Caetano Brandão”.

No local já se encontram os meios da Proteção Civil Municipal e PSP, assim como os meios próprios da empresa de construção de modo a avaliar a situação.

In Sapo24

Cheias no Rio Lima deixam duas viaturas submersas

 A circulação rodoviária nas pontes de Estorãos e de Santa Marinha, em Ponte de Lima, encontra-se cortada ao trânsito devido à subida das águas dos rios Estorãos e Labruja, disse hoje o comandante dos bombeiros voluntários. A “subida rápida” do rio Lima, em Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo, submergiu duas viaturas estacionadas na zona do areal.            

Segundo o comandante dos bombeiros voluntários de Ponte de Lima, Carlos Lima, a circulação rodoviária está cortada na ponte de Estorãos, inundada pelas águas do rio Estorãos, e o mesmo acontece na ponte de Santa Marinha, em Arcozelo, alagada pelo rio Labruja.

O comandante referiu também que a “subida rápida” do rio Lima, em Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo, submergiu duas viaturas estacionadas na zona do areal, sendo que, pelas 9:20, os bombeiros ainda não as tinham conseguido retirar.

O responsável disse ter sido solicitada à proteção civil a intervenção de uma grua.

Carlos Lima manifestou-se preocupado com a subida rápida do rio Lima e com o aproximar da praia-mar, prevista para as 13:00.

“Continua a chover. O rio está a subir cerca de 10 a 20 centímetros em meia hora”, explicou.

O distrito de Viana do Castelo está hoje sob aviso vermelho, o mais grave, devido à previsão de chuva persistente e por vezes forte, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Este aviso vermelho para Viana do Castelo começou às 05:00 e terminou às 09:00.

Os distritos de Braga e Vila Real vão estar sob aviso laranja por causa da chuva até às 09:00 de hoje enquanto Viseu, Guarda, Aveiro e Coimbra até às 15:00.

Também por causa da chuva, o IPMA colocou os distritos do Porto, Leiria e Castelo Branco em aviso amarelo até às 15:00 de hoje.

O IPMA emitiu igualmente aviso amarelo para os distritos de Viseu, Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Aveiro e Beja até às 12:00 de hoje por causa do vento forte do quadrante oeste, com rajadas até 75 quilómetros por hora.

In Sapo24

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Mau tempo condiciona trânsito em Lisboa: Cortes no IC19, Vasco da Gama com velocidade reduzida e 25 de Abril proíbe circulação de motas

 

A depressão Aline, que trouxe o mau tempo a Portugal e que causou mais de 1200 ocorrências até às 13h30 desta quarta-feira, está também a ter efeitos no trânsito dentro e fora de Lisboa, com algumas das principais vias de acesso à cidade a apresentarem condicionamentos.

No caso da Ponte 25 de Abril, a Lusoponte, concecionária responsável, explica à Executive Digest que é aconselhável que os veículos cobertos de lona e as motas não circulem nesta via, devido aos ventos fortes que se fazem sentir.

Fonte da Lusoponte indicou ainda que, na Ponte Vasco da Gama “a recomendação feita aos condutores é que circulem a uma velocidade reduzida”, sendo que os limites estão reduzidos nesta via. A concessionária apela aos condutores para que cumpram os limites de velocidade indicados nos painéis luminosos informativos na ponte.

Já na cidade, o IC19 também apresenta vários condicionamentos. A via mais movimentada de Lisboa chegou a ter cortes junto à Rotunda do Relógio, que foram resolvidos ao início da tarde desta quinta-feira, segundo Carlos Moedas, presidente da Câmara, indicou.

Já pela mesma altura, o IC19 estava cortado no sentido Lisboa-Sintra, perto de Paiões, e igualmente o acesso a esta via através do Viaduto da Tercena, e a zona de Massamá. No direção contrária o trânsito está a ser desviado para a CREL, segundo indica fonte da Infraestruturas de Portugal (IP).

Recorde-se que o os ventos fortes e chuva intensa, que colocaram todo o território nacional sob aviso laranja de mau tempo, causaram mais de 1200 ocorrências até ao início da tarde desta quinta-feira, segundo o mais recente balanço da Proteção Civil.

In Executive Digest

Mau tempo: GNR com 150 ocorrências sobretudo inundações, queda de árvores e de estruturas

 A GNR registou hoje cerca de 150 ocorrências relacionadas com o mau tempo em Portugal Continental, sobretudo desmoronamento de terras, queda de árvores, estruturas e inundações, disse fonte do Centro Integrado Nacional de Gestão Operacional.

A fonte adiantou à agência Lusa que foram registadas, até às 12:00, cerca de 150 ocorrências devido ao mau tempo que se faz sentir em Portugal Continental desde a madrugada de hoje.

Segundo a fonte, há registo de “alguns cortes de estrada, sobretudo municipais e acessos locais”, sobretudo devido ao desmoronamento de terras e muros, mas “não há notícia de cortes definitivos”.

“Há muitas ocorrências relativas a queda de estruturas motivadas pelo vento, quedas de árvores, desmoronamento de alguns muros, inundações em habitações também relativas às condições climatéricas que se fazem sentir”, disse a fonte.

A mesma fonte precisou que as áreas de Portugal Continental mais afetadas foram o Norte e Centro “já que foi onde a chuva caiu mais durante o período da manhã”, mais precisamente nas zonas de Braga, Viana do Castelo e Porto.

“Agora, da parte da tarde, esperamos que as condições meteorológicas se agravem mais aqui na zona de Lisboa, Setúbal, norte do distrito de Évora e Portalegre”, salientou.

Todos os distritos de Portugal Continental estão hoje sob aviso meteorológico laranja (o segundo mais grave de uma escala de três) devido ao mau tempo.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) previu para hoje, com a passagem da depressão Aline, vento de sudoeste, tornando-se gradualmente forte nas regiões Centro e Sul a partir do início da manhã, com rajadas que poderão atingir os 110 quilómetros por hora (km/h), em especial no litoral a sul do Cabo Mondego e incluindo a costa sul do Algarve, e nas serras destas regiões.

O IPMA indica que localmente poderão ocorrer rajadas pontualmente superiores aos 110 km/h, bem como fenómenos extremos de vento.

Quanto à chuva, aumentou de frequência e intensidade a partir da manhã e, ao nível da agitação marítima, espera-se para a costa ocidental ondas do quadrante oeste com quatro a cinco metros, aumentando para cinco a sete metros de altura e podendo atingir uma altura máxima até 14 metros.

Na costa sul do Algarve as ondas serão de sudoeste, aumentando para quatro a 4,5 metros durante a tarde. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recomendou aos cidadãos que evitassem hoje deslocações desnecessárias.

O segundo comandante da ANEPC, Miguel Cruz, disse que o nível de prontidão do dispositivo subiu de amarelo para laranja, o segundo mais elevado, a partir das 00:00 de hoje.

A proteção civil alertou também estar previsto que a chuva iria começar na quarta-feira no norte e centro e que hoje se iria alastrar a todo território continental.

In Sapo24

Passeio Marítimo de Oeiras encerrado devido ao mau tempo

 O Passeio Marítimo de Oeiras foi hoje encerrado “em toda a sua extensão”, devido ao mau tempo, anunciou o município, no distrito de Lisboa.

“O Passeio Marítimo de Oeiras manter-se-á encerrado até que as condições meteorológicas sejam favoráveis”, referiu a autarquia, em comunicado, acrescentando que se prevê agitação marítima e vento e chuva fortes, com especial incidência no período entre as 11h00 e as 16h00.

A câmara sublinhou que a população deve evitar deslocações sem que seja estritamente necessário.

Segundo informação disponibilizada no ‘site’ do município, o Passeio Marítimo tem atualmente uma extensão total de 5.500 metros.

Todos os distritos do continente estão hoje sob aviso meteorológico laranja (o segundo mais grave de uma escala de três) devido ao mau tempo.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para hoje, com a passagem da depressão Aline, vento de sudoeste, tornando-se gradualmente forte nas regiões Centro e Sul a partir do início da manhã, com rajadas que poderão atingir os 110 quilómetros por hora (km/h), em especial no litoral a sul do Cabo Mondego e incluindo a costa sul do Algarve, e nas serras destas regiões.

O IPMA indica que localmente poderão ocorrer rajadas pontualmente superiores aos 110 km/h, bem como fenómenos extremos de vento.

Quanto à chuva, deve aumentar de frequência e intensidade a partir da manhã, e, ao nível da agitação marítima, espera-se para a costa ocidental ondas do quadrante oeste com quatro a cinco metros, aumentando para cinco a sete metros de altura e podendo atingir uma altura máxima até 14 metros.

Na costa sul do Algarve as ondas serão de sudoeste, aumentando para quatro a 4,5 metros durante a tarde.

Entre as 00h00 e as 07h30 a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou 99 ocorrências relacionadas com o mau tempo, que não causaram vítimas nem danos avultados — inundações, quedas de árvore, movimentos de massa (terras), limpezas de vias e quedas de estruturas.

A Área Metropolitana do Porto foi a zona mais afetada e na cidade do Porto foi necessário, já na quarta-feira, foi necessário realojar uma família de cinco pessoas.

In  Executive Digest

Quase mil ocorrências em 12 horas. Pico da tempestade previsto para entre meio da manhã e meio da tarde

 Todos os distritos do continente estão desde as 06:00 desta quinta-feira sob aviso laranja devido à chuva, vento e agitação marítima, e segundo o site da proteção civil foram registadas cerca de 20 ocorrências durante a noite.

De acordo com o comandante da Proteção Civil, André Fernandes, desde as 20:00 desta quarta-feira já foram registadas 955 ocorrência, a maioria nas áreas metropolitanas de Porto e Lisboa e referentes a quedas de árvores e estruturas. O responsável admite que as quedas de árvores e estruturas como andaimes são mesmo as principais preocupações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

André Fernandes sublinhou em conferência de imprensa que o pico da tempestade está previsto para entre meio da manhã e meio da tarde, o que poderá motivar algum galgamento de águas em zonas sensíveis do litoral.

Na mesma conferência de imprensa, a secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, apelou à população para seguir as recomendações das autoridades, nomeadamente a adoção de uma condução defensiva, a limpeza de águas pluviais e a restrição de deslocações e atividades na orla costeira.

Num balanço feito na quarta-feira à noite, a ANEPC indicou que haviam sido contabilizadas, até às 22:30, 669 situações causadas pelo mau tempo, com a sub-região da Área Metropolitana do Porto a concentrar o maior número de casos. Na cidade do Porto uma família de cinco pessoas teve de ser realojada.

Também no distrito do Porto, de acordo com publicações nas redes sociais, o concelho de Matosinhos foi afetado pela chuva forte, com inundações em habitações e via pública, e a queda de parte do teto na zona de restauração no centro comercial Mar Shopping.

Vila do Conde, Valongo, Paredes, Maia e Amarante também registaram ocorrências por inundações.

A cidade de Braga também registou ocorrências por inundações na via pública, com registos das redes sociais do rio Este a galgar as margens em diversos pontos.

No distrito de Braga, em Guimarães surgiram imagens da estação de camionagem alagada, enquanto a freguesia de São Torcato alertou na rede social Facebook que a via de acesso esquerdo da colina verde encontrava-se condicionada após “o muro de suporte da via” ter ruído, “levando parte da via”.

Em Famalicão também foram relatadas inundações na via pública e os bombeiros locais pediram à população através do Facebook para contactar a corporação apenas “em caso de extrema necessidade”, depois de ter recebido “chamadas de pedidos de informações” que podiam “impedir um socorro eficaz a quem verdadeiramente necessita”.

Em São João da Madeira, no distrito de Aveiro, foram divulgadas nas redes sociais imagens de uma derrocada de um muro no campo de futebol da Sanjoanense, além de vias inundadas, tal como em Ovar.

Já esta manhã, a ANEPC havia registado 99 ocorrências entre as 00:00 e as 07:30 relacionadas com o mau tempo, a maioria na Área Metropolitana do Porto, que não causaram vítimas nem danos avultados.

“Entre as 00:00 e as 07:30 tivemos 99 ocorrências, maioritariamente no Norte e Centro e Litoral, com maior ênfase com 28 ocorrências na Área Metropolitana do Porto. Estiveram envolvidos no total das ocorrências 328 operacionais”, disse o comandante José Miranda à Lusa.

Todos os distritos de Portugal continental estão desde as 06:00 desta quinta-feira sob aviso laranja devido à chuva, vento e agitação marítima fortes.

O IPMA prevê para esta quinta-feira, com a passagem da depressão ALINE, vento de sudoeste, tornando-se gradualmente forte nas regiões Centro e Sul a partir do início da manhã, com rajadas que poderão atingir os 110 quilómetros por hora (km/h), em especial no litoral a sul do Cabo Mondego e incluindo a costa sul do Algarve, e nas serras destas regiões.

O IPMA indica que localmente poderão ocorrer rajadas pontualmente superiores aos 110 km/h, bem como fenómenos extremos de vento.

Quanto à chuva, o IPMA refere em comunicado que começou na quarta-feira nas regiões do Norte e Centro, estendendo-se ao restante território a partir da madrugada desta quinta-feira, aumentando de frequência e intensidade a partir da manhã.

De acordo com o IPMA, a agitação marítima irá aumentar, esperando-se para a costa ocidental, ondas do quadrante oeste com 4 a 5 metros, aumentando para 5 a 7 metros de altura, podendo atingir altura máxima até 14 metros, persistindo ao longo do dia de sexta-feira.

Na costa sul do Algarve as ondas serão de sudoeste, aumentando para 4 a 4,5 metros durante a tarde.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recomendou na quarta-feira aos cidadãos que evitem deslocações desnecessárias na quinta-feira devido à previsão de chuva e vento forte, consequência da passagem da depressão Aline pelo continente.

In ExecutiveDigest.pt

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Incêndios: Autoridades fecham levadas e veredas na Madeira

 As autoridades decidiram hoje encerrar várias levadas e veredas na ilha da Madeira devido aos fogos florestais que lavram nos concelhos da Calheta e do Porto Moniz e apelam a que não se circule nas zonas montanhosas.

Num comunicado divulgado pelo Governo da Madeira, é dito que o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza encerrou percursos pedestres classificados “devido à ocorrência de incêndios florestais”.

Assim, foram fechadas as levadas das 25 Fontes (Calheta), Risco (Calheta), Alecrim (Calheta), Cedros (Porto Moniz) e Moinho (no concelho da Ponta do Sol, vizinho a norte do Porto Moniz e a oeste da Calheta).

As autoridades fecharam ainda as veredas da Lagoa do Vento (Calheta) e do Fanal (Porto Moniz) e o Caminho Real do Paúl do Mar (Calheta).

“Informamos, também, que as áreas de lazer da Fonte do Bispo, Cruzinhas, Fanal e Rabaçal encontram-se encerradas e aconselhamos a não circular nas áreas Montanhosas”, acrescentam no comunicado.

Um fogo deflagrou inicialmente na quarta-feira, cerca das 18:00, na freguesia dos Prazeres, concelho da Calheta, tendo alastrado durante a noite à freguesia contígua da Fajã da Ovelha e, posteriormente, às freguesias da Ponta do Pargo e das Achadas da Cruz, esta já no concelho do Porto Moniz.

O Governo da Madeira declarou na quinta-feira a situação de contingência devido aos incêndios que lavram na região, ativando, assim, o Plano Regional de Emergência de Proteção Civil, anunciou o Serviço Regional de Proteção Civil (ANEPC).

As câmaras municipais da Calheta e do Porto Moniz já ativaram também os seus planos de emergência municipal.

O incêndio obrigou ao encerramento de centros de saúde, um lar de idosos e escolas. Várias pessoas pernoitaram, por precaução, na escola secundária do Porto Moniz e no salão paroquial da igreja local, entre as quais um grupo de alunos do 1.º ciclo, impedidos de regressar a casa nas zonas altas.

Uma mulher ficou ferida, com algumas queimaduras, nas Achadas da Cruz (Porto Moniz).

Hoje de manhã partiu para a Madeira um contingente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, chefiada pelo comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil de Coimbra, Carlos Tavares, integrando 64 Operacionais, dos quais 54 Bombeiros da Força Especial de Proteção Civil, seis elementos da estrutura de Comando da ANEPC e quatro elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica.

In Sapo24


sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Fogo em Coimbra entrou em resolução, mas continuam mais de 500 bombeiros no terreno

 O incêndio que começou ao início da tarde de quinta-feira na freguesia de Torres do Mondego, concelho de Coimbra, entrou em resolução pelas 12:29 de hoje e no terreno mantêm-se mais de 500 bombeiros, disse fonte dos bombeiros.

As chamas destruíram uma zona de povoamento florestal de eucalipto e pinheiro, de difícil acesso aos meios terrestres, localizada entre a margem esquerda do rio Mondego e a margem direita do rio Ceira, não colocando, no entanto, povoações em risco.

De acordo com a página na internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 13:20 de hoje mantinham-se no local, em trabalhos de consolidação e rescaldo, 520 operacionais, apoiados por 155 viaturas e seis meios aéreos.

In Sapo24

Fogo em Coimbra continua com duas frentes ativas e mobiliza mais de 500 operacionais

 O incêndio que começou na quinta-feira em Torres do Mondego, no concelho de Coimbra, mantinha-se às 7h15 com duas frentes ativas e mobilizava mais de 500 operacionais, disse à agência Lusa fonte da proteção civil.

“A situação está agora mais calma. Temos alguns pontos ativos, são pontos mais inacessíveis nas encostas mais íngremes. Temos pessoal apeado e máquinas de rasto no terreno para ver se conseguem lá chegar”, disse à Lusa o comandante Paulo Palrilha.

De acordo com o comandante dos Sapadores Bombeiros de Coimbra, está previsto um reforço com meios aéreos ainda hoje de manhã, com dois Kamov e dois Alfa.

Segundo Palrilha, não há casas nem pessoas em risco.

Às 7h15 estavam no local 536 operacionais, com o apoio de 160 veículos.

Na quinta-feira, o 2.º comandante do Comando Sub-regional da Região de Coimbra, Nuno Seixas, tinha sublinhado, em declarações à RTP, que o incêndio tinha duas frentes ativas.

A frente de maiores dimensões estava junto à Estrada Nacional 17 (EN 17), a Estrada da Beira, enquanto a segunda encontrava-se junto a Palheiros.

Na quinta-feira, dois bombeiros foram assistidos devido a inalação de fumos, sendo considerados feridos leves.

Durante a tarde, no combate a este incêndio uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova sofreu danos.

Sobre a origem do incêndio, o responsável da Proteção Civil salientou que a investigação está a decorrer, mas que as indicações são as que o fogo terá sido provocado por um veículo com um problema mecânico.

O incêndio teve início pelas 15h19 de quinta-feira, na freguesia de Torres do Mondego, no concelho de Coimbra.

In Sapo24

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Incêndio de Odemira em fase de resolução

O incêndio rural que deflagrou no sábado em Odemira, Beja, encontra-se em fase de resolução, de acordo com o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). 

O incêndio rural que deflagrou no sábado em Odemira, Beja, encontra-se em fase de resolução, de acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

A ANEPC indica que hoje de manhã se mantêm no local 1.114 operacionais, apoiados por 367 veículos e 16 meios aéreos.

Segundo o mais recente balanço, feito ao início da noite de terça-feira, o fogo rural – que teve início na freguesia de São Teotónio, naquele concelho alentejano, e chegou aos municípios algarvios de Aljezur e Monchique - atingiu 10 mil hectares.

Era precisamente a frente ativa no cruzamento dos três concelhos que gerava então mais preocupação às autoridades, devido à orientação do vento e à orografia da zona. Havia ainda uma outra frente, mais a norte.

Uma das maiores preocupações das autoridades foi evitar que o incêndio entrasse na serra de Monchique, fortemente atingida por outros fogos em anos anteriores, sobretudo em 2018.

No total, o dispositivo estava a cobrir um perímetro de fogo de 50 quilómetros e até às 19:30 a GNR tinha já deslocado de forma preventiva 1.459 pessoas, muitas das quais levadas para os pontos de acolhimento definidos.

Na conferência de imprensa feita a essa hora, o comandante regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, Vitor Vaz Pinto, referiu que, no total, 36 pessoas, na maioria agentes de proteção civil, receberam assistência do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no terreno.

Outras oito pessoas – cinco bombeiros e três civis – chegaram a receber atendimento hospitalar, sem configurar situações de gravidade.

Pelo menos 20 povoações e um parque de campismo (entretanto reaberto, sem danos) foram evacuados nestes dias.

O comandante indicou no ‘briefing’ de terça-feira não ter indicação de casas destruídas pelas chamas.

Contudo, segundo informação dada à tarde pelo município de Aljezur, pelo menos uma habitação ardeu, além de pequenos anexos e outros edificados, e em Odemira a proprietária de um turismo rural disse à Lusa que a estrutura principal do alojamento ficou destruída.

In Sapo24

Condições meteorológicas favoráveis em Odemira, mas fogo sem evolução significativa

 Mais de mil operacionais continuam hoje envolvidos no combate ao incêndio de Odemira, onde durante a noite as condições meteorológicas, como o aumento da humidade, foram mais favoráveis, mas sem que tivesse havido uma evolução significativa.

Fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) remeteu para o ‘briefing’ previsto para as 11:30 de hoje, em Odemira, mais informações sobre este incêndio, que começou no sábado e já atingiu 10 mil hectares.

A informação disponível pelas 07:45 no ‘site’ da ANEPC indicava que estavam envolvidos 1.077 operacionais, apoiados por 367 viaturas.

O fogo, que deflagrou em São Teotónio, no concelho de Odemira, mantinha ao início da noite de terça-feira duas frentes ativas, obrigando as autoridades a cobrir um perímetro de 50 quilómetros.

Na conferência de imprensa realizada pelas 19:30 de terça-feira, a proteção civil informou que a frente norte, em Odemira (distrito alentejano de Beja), não apresentava problemas graves, enquanto a frente sul apresentava duas situações mais preocupantes, no cruzamento com os municípios algarvios de Aljezur e Monchique (distrito de Faro).

A informação atualizada neste ‘briefing’ indicava que tinham sido deslocadas pela GNR, de forma preventiva, um total de 1.459 pessoas, muitas das quais foram levadas para os pontos de acolhimento definidos.

Foram ainda assistidas no terreno pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) 36 pessoas, na maioria agentes de proteção civil.

Outras oito pessoas — cinco bombeiros e três civis — chegaram a receber atendimento hospitalar, sem configurar situações de gravidade.

Uma das maiores preocupações das autoridades é evitar que o incêndio entre na vasta serra de Monchique, fortemente atingida por outros fogos em anos anteriores, sobretudo em 2018.

In sapo24

Fogo de Odemira atingiu 10 mil hectares e mantém duas frentes ativas

 O incêndio rural que deflagrou no sábado em Odemira já atingiu 10 mil hectares, mantendo ao início da noite de hoje duas frentes ativas e obrigando as autoridades a cobrir um perímetro de 50 quilómetros, segundo a Proteção Civil.

Numa conferência de imprensa realizada pelas 19:30 no posto de comando instalado em São Teotónio – freguesia onde o fogo deflagrou, na zona de Baiona -, o comandante regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, Vitor Vaz Pinto, explicou que a frente norte, em Odemira (distrito alentejano de Beja), não apresenta problemas graves.

Já a frente sul apresenta duas situações mais preocupantes, no cruzamento com os municípios algarvios de Aljezur e Monchique (distrito de Faro).

Com a mudança do quadrante do vento registada ao final da tarde, disse o comandante, “o setor a sul vai ser mais exigente, também porque a orografia não permite colocar os meios aéreos onde são necessários”.

Ainda assim, e apesar de as autoridades reconhecerem haver variáveis que não podem ser controladas, é esperado um aumento da humidade, o que será favorável ao combate.

“Durante a tarde tivemos várias reativações que foram prontamente extintas pelas forças dispersas no terreno por mais de 50 quilómetros”, referiu o comandante, afirmando não ter até àquela hora a indicação de casas afetadas.

Segundo informação desta tarde do município de Aljezur, pelo menos uma habitação ardeu, além de pequenos anexos e outros edificados, e em Odemira a proprietária de um turismo rural disse à Lusa que a estrutura principal do alojamento ficou destruída.

Vítor Vaz Pinto atualizou no 'briefing' o número de pessoas deslocadas pela GNR de forma preventiva para 1.459 – muitas das quais foram levadas para os pontos de acolhimento definidos – e referiu que 36 pessoas, na maioria agentes de proteção civil, receberam assistência do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no terreno.

Outras oito pessoas – cinco bombeiros e três civis – chegaram a receber atendimento hospitalar, sem configurar situações de gravidade.

Ao início da tarde, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) indicou que 20 povoações e um parque de campismo (entretanto reaberto, sem danos) foram evacuados nestes dias e durante a tarde de hoje, segundo a informação da GNR, só a povoação da Delfeira, no município de Odemira, foi evacuada parcialmente.

Foi também referido que foram afetadas “extensas áreas de pinhal e povoamentos mistos como eucaliptal, sobreiros, medronheiros e matos”.

Segundo a página da ANEPC na internet, pouco depois das 20:00 estavam mobilizados para o combate às chamas 1.044 operacionais, 350 veículos e quatro meios aéreos, que terão de deixar de operar com a chegada da noite.

Uma das maiores preocupações das autoridades é evitar que o incêndio entre na vasta serra de Monchique, fortemente atingida por outros fogos em anos anteriores, sobretudo em 2018.

In Sapo24

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Avioneta de sulfatar cai em Coimbra - Homem de 58 anos ferido após queda

Aeronave despinhou-se numa zona de mato e propagou um incêndio que foi rapidamente monitorizado pelos operacionais. 

Um homem de 58 anos ficou ferido após ter perdido o controlo de um avião de sulfatar arrozais em Brunhós, Soure, em Coimbra. O piloto, único ocupante, terá perdido o controlo da aeronave.
Após o despiste o homem acabou por se deslocar para um centro de saúde pelos próprios meios. Mais tarde foi transportado para o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra. 
A aeronave despinhou-se numa zona de mato e propagou um incêndio que foi rapidamente monitorizado pelos operacionais. 

O alerta foi dado às 10h28 e no local estiveram 31 operacionais.

In CMTV