Dois helicópteros obrigados a aterragens de emergência
Uma das avarias aconteceu durante o combate a um incêndio em Penela, e a outra situação verificou-se em Tondela
Uma avaria mecânica obrigou, ontem à tarde, a uma aterragem de emergência o helicóptero que prestava apoio aos bombeiros, empenhados no combate a um incêndio em Pardieiros, Penela.
A avaria do helicóptero, estacionado na Lousã, terá sido detectada no sistema hidráulico e enquanto operava, explicou o comandante Ulisses Martins, dos Bombeiros da Lousã.
Aquele responsável adiantou que o helicóptero ficou «fora de combate», e certamente terá de ser substituído por outro.
Por outro lado, dois bombeiros da corporação de Penela sentiram-se mal durante o combate ao fogo, devido ao calor e cansaço, adiantou fonte da corporação. Um dos bombeiros foi assistido no local e o outro teve mesmo de ser transportado ao Centro de Saúde de Penela, por precaução, explicou a mesma fonte.
O incêndio deflagrou ontem, ao meio-dia, em eucaliptal, na localidade de Pardieiros, freguesia do Espinhal, em Penela. Foi dado como “dominado” pelos bombeiros às 13h47 e entrou em fase de rescaldo cerca das 17h45. Os bombeiros mantiveram-se, todavia, de vigilância no local.
As chamas foram combatidas por 128 bombeiros, que contaram com a ajuda de 21 elementos do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR e o apoio de 35 viaturas.
Helicóptero bateu numa árvore
Também ontem, um helicóptero que combatia um incêndio em Paranho de Besteiros, concelho de Tondela, teve de aterrar de emergência depois de bater numa árvore.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu disse à agência Lusa que no helibombardeiro médio seguiam sete pessoas, incluindo o piloto, mas nenhuma ficou ferida.
«Cerca das 19h00, o helicóptero bateu num eucalipto, sofreu um rasgo numa pá e fez uma aterragem de emergência, na clareira onde inicialmente tinha largado a brigada», explicou.
Na altura da aterragem de emergência, o incêndio estava dominado e o helicóptero já tinha recolhido a brigada, acrescentou.
A fonte do CDOS referiu ainda que se tratou de um incêndio de pequenas dimensões que, na sua fase mais crítica, foi combatido por 12 bombeiros.
O incidente será investigado pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves.
Diário de Coimbra
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