Equipa de Intervenção Permanente reforça Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital (AHBVOH) vai contar com um reforço no seu corpo activo. Este é o resultado do protocolo assinado ontem entre a corporação, a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital e a Autoridade Nacional de Protecção Civil, no Governo Civil de Coimbra e que se traduz na criação – tal como acontece com mais uma dezena de municípios do distrito de Coimbra – de uma Equipa de Intervenção Permanente.
Ainda sem data certa para a entrada em funcionamento, a nova equipa será constituída por cinco homens que exercerão a sua acção em regime laboral. O recrutamento dos novos profissionais dos bombeiros de Oliveira do Hospital será feito junto do quadro activo da corporação, uma vez que o Ministério da Administração Interna impõe que cada um tenha mais de dois anos de exercício da actividade. A admissão dos elementos da futura equipa será baseada num contrato a termo certo com a duração de três anos, renovável por um ano.
Contactado pelo diário online do Correio da Beira Serra, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital considerou tratar-se de “uma mais valia para as corporações”, pelo facto de “assegurar um reforço”. Emídio Camacho sublinhou que a corporação que comanda conta, actualmente com, 18 funcionários e que com a entrada de mais cinco elementos, os bombeiros da cidade vêem reforçada a sua resposta. Embora “satisfeito”, Camacho considera que o número de homens deveria ser maior, porque quarenta horas semanais são “muito pouco”. “Nós funcionamos 24 horas por dia”, lembrou o responsável, não deixando de elogiar o empenho dos 140 voluntários com que conta a AHBVOH. “O voluntariado é uma força de grande valor no seio da corporação”, sublinhou Camacho. Não tem dúvidas de que o caminho dos bombeiros passa cada vez mais pela profissionalização do seu corpo activo. Camacho reconhece que pela profissionalização se atingem mais facilmente os patamares da “disciplina, respeito e exigência na formação”.
A futura Equipa de Intervenção Permanente deverá estar apta para dar resposta – segundo Camacho – a chamadas de “urgência e emergência de qualquer natureza”. Os cinco elementos serão sujeitos a um período de formação na Escola Nacional de Bombeiros e, de entre outras coisas, serão preparados para actuar de forma preventiva e em colaboração com outras forças da cidade. A sensibilização para os perigos no acto da condução e outros relacionados com ambiente poderão ser algumas das áreas onde a nova equipa poderá exercer a sua acção.
In " Correio Beira serra" Online
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