Nove mortes no combate às chamas
Desde o início do Verão já morreram nove pessoas no combate aos fogos, em Portugal. O sexagenário que morreu no incêndio de Oliveira de Frades, em Viseu, foi a primeira vítima entre a população civil.
António Tavares, de 67 anos, morreu enquanto tentava salvar a propriedade e os canos de rega. Foi a primeira baixa civil nos incêndios deste ano, onde oito bombeiros já perderam a vida.
No princípio de Julho, cinco chilenos e um português sucumbiram às chamas de Gonçalo, na Guarda. No último fim-de-semana, um elemento dos bombeiros voluntários do Porto morreu num despiste devido ao rebentamento de um pneu.
Também uma operadora de comunicações foi encontrada sem vida na cabine do veículo que coordenava o combate ao incêndio em Porto de Mós, Leiria.
O ano mais negro foi o de 2003, quando 20 pessoas morreram, quase todas carbonizadas. Os incêndios que queimaram o país durante todo o Verão mataram quatro bombeiros e 16 civis.
Em 2005, o número de mortes voltou a ser alarmante: das 18 vítimas mortais, 13 eram bombeiros.
Sapo / Sic
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