Protecção civil começa combate aos incêndios com menos meios
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) apresenta hoje o dispositivo de combate a incêndios florestais, que este ano terá menos meios envolvidos, em relação a 2010, uma redução justificada pela “necessária contenção da despesa pública”.
O dispositivo especial de combate a incêndios de 2011 será constituído, na fase mais crítica de fogos (fase Charlie, entre 01 de julho e 30 de setembro), por 41 meios aéreos (34 helicópteros médios e ligeiros para ataque inicial, cinco helicópteros pesados e dois aviões médios anfíbios para ataque ampliado), segundo a ANPC.
Quanto aos meios terrestres, o dispositivo incluirá nesse período 9.210 elementos, 2.197 equipas, grupos ou brigadas das diferentes forças e serviços envolvidos e 2.019 viaturas, além de 12 máquinas de rasto, cedidas pela Autoridade Florestal Nacional.
Em 2010, estiveram operacionais na fase Charlie 9.985 elementos, 2.177 veículos e 56 meios aéreos.
O dispositivo especial de combate a incêndios abrange o período entre 15 de maio e 15 de outubro (fases Bravo, Charlie e Delta).
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, e o secretário de Estado da Proteção Civil, Vasco Franco, participam esta tarde numa reunião da Comissão Nacional de Proteção Civil, em que será avaliada a Diretiva Operacional Nacional – Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais de 2011.
Lusa
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