Governo vai instituir a carreira de paramédico
O Ministério da Saúde prometeu, através do secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, criar, no prazo de um ano, a carreira de técnico de emergência pré-hospitalar, designado pela expressão "paramédicos" em muitos países europeus e americanos, assumindo assim a necessidade de profissionalizar e certificar os técnicos que desempenham funções nas ambulâncias de socorro.
Esta proposta, que já mereceu concordância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), resulta de uma iniciativa do Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE) e destina-se a melhorar a formação de um conjunto de profissionais cuja importância tem vindo a aumentar, nomeadamente após a redefinição da rede de urgências do que resulta uma maior responsabilidade para os técnicos de emergência.
A proposta do STAE prevê uma formação de 1.500 horas, muito superior às actuais 210 dos Tripulantes de Ambulância de Emergência (TAE) do INEM, ou das Ambulâncias de Socorro dos bombeiros (TAS), a qual seria supervisionada por médicos e baseada em critérios e programas rigorosos.
Actualmente existem em Portugal 700 TAE do INEM, a que deverão acrescer outros tantos em 2009, 2000 TAS, para uma necessidade estimada de 3.000 paramédicos, sendo possível as actuais técnicos acederem a este estatuto após um curso de 350 horas e uma avaliação por parte de uma comissão médica.
Obviamente, nem todos os 2.700 técnicos existentes, que alcançarão os 3.400 se o INEM aumentar em 700 os seus efectivos, irão ser paramédicos, pelo que, para atingir o número considerado ideal, será necessário proceder a recrutamento externo, mas também é expectável que, com o aumento da profissionalização, as qualificações exigidas para os tripulantes das ambulâncias de emergência aumentem.
Verão Verde
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