quinta-feira, 24 de abril de 2008

Lousã: Ministro da Administração Interna apresenta amanhã dispositivo de combate a incêndios

Vai ser amanhã apresentado na Lousã o dispositivo operacional de combate aos incêndios florestais, que irá estar ao serviço do distrito no período crítico que se avizinha. A realizar junto à Nave de Exposições da Lousã, com início às 16h30, a apresentação será presidida por Rui Pereira, Ministro da Administração Interna e participada por todas as entidades que integram o dispositivo na região.

Em nota de imprensa enviada ao diário online do Correio da Beira Serra, o Governo Civil de Coimbra dá conta da reorganização profunda – iniciada nos últimos anos – do sistema de protecção civil e da defesa da floresta contra incêndios, destacando o facto de se ter definido “uma verdadeira cadeia de comando e colocando em prática um conjunto de acções e de medidas que melhoraram a eficácia das respostas no terreno”.

Referencia, no domínio da prevenção, a criação da fase ECHO que irá cobrir o período de 16 de Outubro a 31 de Dezembro e a formação, em 2006, dos GIPS presentes em 11 distritos e com um efectivo de 720 elementos que – segundo aquela nota – “fortaleceu igualmente o Dispositivo Operacional Nacional com mais uma equipa preparada para acções de prevenção e de intervenção de primeira linha”.

Constituída em 2007, a Força Especial de Bombeiros “Canarinhos” é igualmente referenciada como uma força – composta por 210 efectivos – especializada no combate aos incêndios florestais, sem esquecer também as duas Brigadas de Sapadores Florestais em actividade.

O governo garante que, este ano, estarão disponíveis 56 aeronaves, incluindo 35 helicópteros e 14 aviões, a que se juntam os aerotanques pesados anfíbios e os novos helicópteros pesados. A criação das Equipas de Intervenção Permanente é apontada como outra das medidas que vai elevar o nível de prontidão e resposta em situações de socorro e emergência às populações dos concelhos com maior nível de risco.

As deslocações de Rui Pereira à totalidade dos distritos é interpretada pelo governo como “um apoio a todos aqueles que, mais uma vez, se vão dedicar inabalavelmente à defesa das populações e da floresta”.

Correio da Beira Serra