Duas cidadãs belgas resgatadas na Serra da Estrela
Duas cidadãs belgas que se encontravam desaparecidas na Serra da Estrela, foram resgatadas ao fim da tarde de terça-feira, cerca de duas horas após o alerta, por um helicóptero da Protecção Civil.
Segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) as duas estrangeiras, mãe e filha, de 37 e 15 anos, que se encontravam desaparecidas desde as 18h19 de terça-feira, na Serra da Estrela, Seia, foram resgatadas com sucesso pelo helicóptero da Protecção Civil, tendo a operação ficado concluída pelas 20h09.
A ANPC adianta que a mãe sofreu um entorse no pé e foi transportada, de ambulância, para o Hospital de Seia.
Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda, as duas belgas estavam a fazer uma caminhada na Serra da Estrela, num local conhecido por Covão da Areia, situado entre Torre e Loriga.
«Estavam integradas num grupo e foi esse grupo que deu o alerta através do 112», referiu a mesma fonte, indicando que na operação de resgate estiveram envolvidos 29 elementos e 11 veículos dos Bombeiros (Seia, Loriga e Gouveia), da GNR e da Força Especial Bombeiros (FEB) da Autoridade Nacional de Protecção Civil e o helicóptero da Protecção Civil.
O comandante dos bombeiros voluntários de Seia, Virgílio Borges, explicou à Lusa que as duas belgas estavam a percorrer um trilho pedestre num local «bastante escarpado» e de difícil acesso, quando a mais velha sofreu o entorse num pé.
A mesma fonte referiu que a utilização do helicóptero da Protecção Civil estacionado em Santa Comba Dão facilitou a operação de resgate, admitindo que o acesso ao local onde mãe e filha se encontravam «apenas é feito apeado».
«Se não tivéssemos o helicóptero iríamos tirá-las na mesma, mas em vez de sairmos de lá [da Serra da Estrela] às 20h sairíamos às 00h00», admitiu.
Segundo o comandante, o meio aéreo foi utilizado para facilitar os trabalhos «porque se tivesse caído a noite» a operação de resgate ficaria «mais complicada».
O responsável também enalteceu «pela positiva» a atitude das duas cidadãs estrangeiras por terem levado um meio de comunicação que lhes permitiu dar o alerta.
«Os outros elementos do grupo também tiveram a destreza de ficarem na Torre, nas duas carrinhas em que se faziam transportar, e dois partiram pelo mesmo trilho em busca delas e também pediram ajuda», concluiu.
Lusa/SOL
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