Mais de 172 mil hectares ardidos e três vítimas mortais. O balanço dos incêndios
Os incêndios rurais consumiram este ano, até este domingo, mais de 172 mil hectares, 32 mil entre sábado e domingo, ultrapassando a área ardida de todo o ano de 2024, segundo dados provisórios do ICNF.
Quais os fogos que inspiram maior preocupação em Portugal continental?
Situação às 22h00 de domingo, 17 de agosto:
- Poiares (397 operacionais e 131 meios terrestres);
- Sabugal e Aldeia de Santo António (265 operacionais e 78 meios terrestres);
- Vilarinho (133 operacionais e 43 meios terrestres );
- Piódão (1084 operacionais, 366 meios terrestres e dois meios aéreos);
- Candal (432 operacionais, 139 meios terrestres e dois meios aéreos);
- Serra do Cubo (101 operacionais e 33 meios terrestres);
- Vila Boa (633 operacionais e 298 meios terrestres).
Quando começou esta vaga de incêndios?
Desde julho que deflagraram múltiplos incêndios rurais, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta, em vigor desde 2 de agosto, e hoje prolongada até às 23h59 de terça-feira.
Há vítimas?
Os fogos provocaram três mortos e vários feridos, na maioria sem gravidade. Duas das vítimas são bombeiros da Covilhã — perderam a vida num acidente a caminho do combate a um incêndio.
E ao nível da destruição?
Os fogos destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Há ajuda externa para o combate aos incêndios?
Sim. Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.
In 24 Noticias
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