Perto de 400 bombeiros tentam travar fogo em Penamacor com duas frentes ativas

 Há duas frentes ativas e uma delas que está a preocupar mais os bombeiros. Presidente da Câmara Municipal de Penamacor previa "noite muito difícil".

O incêndio que lavra em Penamacor, no distrito de Castelo Branco, continua a não dar tréguas. Esta manhã, cerca das 7h00, estavam no terreno mais de 380 operacionais, apoiados por 130 veículos.

Durante a noite, os meios foram reforçados com corporações vindas de outros pontos do país. De acordo com o Comando Sub-regional da Beira Baixa, o combate "está a correr favoravelmente", com duas frentes ativas, sendo que uma está dominada 50%.

A outra frente ativa é a que mais preocupa os bombeiros já que continua a arder com grande intensidade por causa do vento.

O que fazer em caso de incêndio?

O fogo deflagrou esta segunda-feira à tarde com as chamas a ameaçarem a Aldeia de João Pires. Foi necessário retirar alguns dos habitantes desta aldeia e foi ainda encerrada a Estrada Nacional 332.

Ao início da noite, o presidente da Câmara Municipal de Penamacor, António Beites, fez um balanço da situação, e já previa uma "noite muito difícil".

"É uma noite muito difícil para os bombeiros, os meios são muitos, mas o vento se não acalmar vai ser difícil. Uma noite muito trabalhosa porque o terreno aqui tem muitas pedras, difíceis acessos em parte deles, ou seja, vai ser muito difícil", vincou.

Durante a madrugada, dois outros incêndios preocupavam os bombeiros: em Ponte da Barca e Arouca. No total, por volta das 6h00 desta terça-feira, mais de 1.300 operacionais combatiam os três incêndios, de acordo com a Proteção Civil.

In Lusa