Incêndios: Chamas em Monchique já queimaram perto de 27.000 hectares
O incêndio que deflagrou na sexta-feira em Monchique já destruiu perto de 27 mil hectares, segundo a última atualização disponibilizada pelo Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais (EFFIS).
De acordo com os dados mais recentes, no incêndio que começou em Perna da Negra (Monchique) tinham ardido 26.957 hectares, mais de metade dos 41 mil que a área destruída na mesma região em 2003, nos concelhos de Monchique, Portimão, Aljezur e Lagos.
O fogo de Monchique (Algarve) já destruiu cinco vezes mais do que toda a área ardida este ano em todo o país, até 15 de julho (5.327 hectares).
O maior incêndio, em termos de área ardida, que este ano se tinha verificado até à semana passada em território nacional era o da Guarda onde, em fevereiro, arderam 86 hectares.
Segundo informações divulgadas hoje pela Proteção Civil, o perímetro do incêndio de Monchique já ultrapassa os 100 quilómetros.
A Proteção Civil atualizou também o número de feridos em 39, mantendo-se apenas um grave.
No ano passado, as chamas destruíram mais de 440 mil hectares, o pior ano de sempre em Portugal, segundo dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Quanto aos maiores incêndios em termos de área ardida, ocorridos no ano passado, no topo da lista aparece o que teve origem no dia 15 de outubro, em Seia/Sandomil, no distrito da Guarda, que destruiu 43.191 hectares.
Pelas 20:50, e de acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), combatiam as chamas em Monchique mais de mil operacionais, apoiados por cerca de 500 viaturas.
O incêndio está "globalmente estabilizado", informou hoje, ao início da noite, a 2.ª comandante operacional nacional da Proteção Civil, Patrícia Gaspar.
O incêndio rural, combatido por mais de mil operacionais, deflagrou na sexta-feira à tarde em Monchique, no distrito de Faro, e atingiu também o concelho vizinho de Silves, depois de ter afetado, com menor impacto, os municípios de Portimão (no mesmo distrito) e de Odemira (distrito de Beja).
Na terça-feira, ao quinto dia de incêndio, as operações passaram a ter coordenação nacional, na dependência direta do comandante nacional da Proteção Civil, depois de terem estado sob a gestão do comando distrital.
In Sapo24
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