No incêndio de Monção (no distrito de Viana do Castelo), disse, foi necessário garantir a proteção de várias povoações, na freguesia de Bela: Melães, Costa, Silvas e Nogueira, que "chegaram a estar ameaçadas" e, em algumas destas situações "houve pessoas que foram retiradas das suas habitações para locais seguros para evitar qualquer tipo de ameaça mais direta". No incêndio de Seia (Guarda), "exatamente a mesma situação", foi necessário retirar os utentes do lar do Sabugeiro e os moradores do bairro do operário em Vodra. As aldeias que estiveram mais ameaçadas de Santa Marinha, São Martinho, Vales, Póvoa Nova, Santa Luzia e Vale do Rossim. No incêndio da Lousã (Coimbra), foram retiradas pessoas das suas casas "para locais seguros" nas povoações de Boque, do Forcado, na Terra da Gaga, Aldeia do Pico, Fonte Fria, Serpins e Lavegadas, "com o auxílio dos bombeiros, da GNR e da Cruz Vermelha". Pelas 17:30, existiam 13 incêndios de importância elevada, destacando como mais graves os de Monção, Seia, Vale de Cambra, Lousã, Sertã e Arganil. Segundo Patrícia Gaspar, que por essa hora fez um ponto de situação dos incêndios no país, disse que estavam ainda 88 fogos ativos por todo o país, além de 84 outras ocorrências (de vigilância e rescaldo), estando ativos "todos os meios disponíveis no país".
A adjunta de operações nacional da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) Patrícia Gaspar afirmou que hoje "foi o pior dia do ano em matéria de incêndios", tendo sido ultrapassados os 300 fogos florestais.
"Já ultrapassámos os 303 incêndios desde a meia-noite", afirmou Patrícia Gaspar, no 'briefing' das 17:30 aos jornalistas, sublinhando que estavam àquela hora "todos os meios disponíveis empenhados no combate aos incêndios".
A responsável da ANPC afirmou ainda que, às 17:30, existiam 13 incêndios de importância elevada, destacando como mais graves os de Monção, o de Seia, o de Vale de Cambra, Lousã, Sertã e Arganil.
In Sapo24
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