Fogos. Governo reforça equipas, impõe vigilância aérea nocturna e proíbe fogo-de-artifício
Medidas tomadas no âmbito do estado de calamidade pública, que começa às 14h00 desta sexta-feira e termina na segunda-feira. Juntas, Forças Armadas e GNR terão mais 250 equipas de vigilância e dissuasão no terreno.
O primeiro-ministro anunciou esta sexta-feira o reforço das equipas de vigilância das florestas e a “proibição absoluta” de fogos de artifício ou de qualquer outro elemento pirotécnico usado nas festas populares.
No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, a GNR, a Liga Nacional Bombeiros e o comandante nacional de operações de socorro, o primeiro-ministro anunciou a activação imediata de todos os planos de emergência de âmbito regional e distrital.
Em termos de reforços no terreno, o foco é na dissuasão e vigilância. Assim:
- 140 equipas de vigilância nas Forças Armadas (em vez das actuais 40)
- dois meios aéreos, "em particular no período nocturno"
- Mais 150 equipas da GNR ao longo dos próximos três dias
António Costa que “cerca de 40% dos incêndios têm surgido no período nocturno” e sublinha o objectivo destas medidas de reforço (tomadas no âmbito da declaração de calamidade pública, que começa às 14h00 desta sexta-feira): a “detecção precoce de focos de incêndio” e de “movimentações suspeitas no meio florestal, permitindo às autoridades uma actuação mais pronta na prevenção da criminalidade associada aos incêndios”.
In Rádio Renascença
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