Sobe para 58 o número de mortos em incêndio de Pedrógão Grande
O número de pessoas que morreram no incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, aumentou para 58, adiantou o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, às 12h00. É uma das maiores tragédias em Portugal dos últimos 50 anos, provocada por um incêndio. A Polícia Judiciária afastou entretanto a hipótese de origem criminosa do incêndio.
Entre as vítimas mortais, 30 foram encontradas em carros na estrada que leva ao IC8. O secretário de Estado revelou ainda às 10h00 que outrasDada a dificuldade em chegar a todos os locais onde já passou o fogo, o governante admite que este número possa vir a aumentar.
17 pessoas foram encontradas na estrada, fora das viaturas ou à beira
da via. Onze pessoas foram encontradas mortas em ambiente rural.
No terreno, está uma equipa a fazer a localização das vítimas. Caso seja encontrado um cadáver, é chamada a equipa da Polícia Judiciária.
Jorge Gomes disse ainda haver 54 feridos, a maioria civis, que foram levados para hospitais de Lisboa, Coimbra e Porto. Há oito bombeiros feridos, quatro deles em estado grave.
O secretário de Estado afasta a ideia de que haja falta de operacionais. "Temos os meios operacionais todos quanto necessitamos", garante.
Ainda está em curso o combate às chamas com 700 homens no terreno. As chamas atingem os concelhos de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra, com quatro frentes de fogo ativas. Ao meio dia, duas das frentes começavam a render-se ao combate que está a ser feito há longas horas no terreno.
No terreno, está uma equipa a fazer a localização das vítimas. Caso seja encontrado um cadáver, é chamada a equipa da Polícia Judiciária.
Jorge Gomes disse ainda haver 54 feridos, a maioria civis, que foram levados para hospitais de Lisboa, Coimbra e Porto. Há oito bombeiros feridos, quatro deles em estado grave.
O secretário de Estado afasta a ideia de que haja falta de operacionais. "Temos os meios operacionais todos quanto necessitamos", garante.
Ainda está em curso o combate às chamas com 700 homens no terreno. As chamas atingem os concelhos de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra, com quatro frentes de fogo ativas. Ao meio dia, duas das frentes começavam a render-se ao combate que está a ser feito há longas horas no terreno.
Dois aviões canadair espanhóis chegaram para ajudar no combate às chamas
e espera-se também ajuda francesa. No entanto, as condições atmosférias
têm vindo a dificultar as operações dos meios aéreos.
O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) afirmou à agência Lusa que o incêndio que deflagrou no sábado no concelho de Pedrógão Grande teve origem numa trovoada seca, afastando qualquer indício de origem criminosa.
"A PJ, em perfeita articulação com a GNR, conseguiu determinar a origem do incêndio e tudo aponta muito claramente para que sejam causas naturais. Inclusivammente encontrámos a árvore que foi atingida por um raio", disse Almeida Rodrigues.
"Conseguimos determinar que a origem do incêndio foi provocada por trovoadas secas", tendo sido a partir daí que o fogo se propagou, explicou o diretor nacional da PJ.
Governo declara estado de contingência
Já durante a madrugada, o Governo tinha declarado o estado de contingência, dada a dimensão do fogo e suas consequências.
"O estado de contingência ativa determinados meios e permite também outras possibilidades para tudo o que se vier a desenrolar a partir daqui e também para o que já aconteceu", disse o secretário de Estado da Administração Interna.
O governante adiantou que foram mobilizados quatro pelotões do Exército para, logo pela manhã, procederem a operações de rescaldo e verificação.
Liga dos Bombeiros diz que meios são suficientes
Jaime Marta Soares diz que é difícil lutar contra a força da natureza,
mas considerou que todos os recursos possíveis foram utilizados.
In Lusa
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