Norte do país é a zona mais fustigada pelos incêndios
Esta segunda-feira ficou marcada por diversos incêndios no Norte do País, com os mais graves a registarem-se no distrito de Viseu, em S. Pedro do Sul e em Tabuaço.
De acordo com a Protecção Civil o incêndio de Candais, São Pedro do Sul, que lavra há três dias, chegou a mobilizar mais de 400 elementos, apoiados por 89 veículos e sete meios aéreos - três helicópteros e quatro aviões.
Durante estes 3 dias os bombeiros conseguiram que o fogo de S. Pedro do Sul não atingisse casas. Mas numa zona muito dependende da agricultura, os prejuizos são avultados.
Ainda no distrito de Viseu, registava-se um incêndio em Barcos, no concelho de Tabuaço, combatido por 146 bombeiros com 40 viaturas e dois helicópteros e um outro em Montão, concelho de Cinfães, combatido por 31 bombeiros com oito viaturas.
A complicar a vida dos bombeiros estão o vento e os difíceis acessos. Durante a tarde, o fogo voltou a ameaçar povoações, mas as casas estão a salvo. Ainda assim, a população não descansa. As chamas continuam a consumir floresta. Esta manhã foram ainda accionados 2 helicopteros Bombardeiros Pesados.
No resto do país, o Parque Natural do Gerês também foi afectado pelo fogo, embora os incêndios que lavram na área do Parque Nacional da Peneda-Gerês não tenham atingido nem a Mata da Albergaria nem a do Cabril, estando ambos circunscritos, disse o diretor do organismo.
Quarenta fogos ardiam em Portugal continental às 20h15, os dois maiores no distrito de Viseu, segundo a página de internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Lusa
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