terça-feira, 23 de dezembro de 2008

INEM recebeu 45 reclamações no 3.º trimestre do ano

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) recebeu 45 reclamações no terceiro trimestre do ano, menos 15 em comparação com o período homólogo de 2007, a maioria relacionada com falta de assistência, segundo dados hoje divulgados.

Os dados do INEM avançados hoje à Agência Lusa indicam que 19 reclamações deveram-se a falta de assistência, menos cinco do que no terceiro trimestre do ano passado, 10 à qualidade de assistência (menos duas), sete ao comportamento dos profissionais (menos sete) e seis por demora na assistência (mais uma do que em 2007).

Houve ainda duas reclamações por outros motivos, onde estão incluídas as reclamações sobre outras entidades intervenientes no Sistema Integrado de Emergência Médica, casos das centrais 112, das corporações de bombeiros e Cruz Vermelha Portuguesa, e uma por falta de atendimento.

Sobre a falta de assistência, o INEM afirma se trataram de situações em que, após a triagem efectuada pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), a decisão foi de que não havia necessidade do envio de meios de emergência pré-hospitalar.

«Uma decisão nem sempre aceite pelos contactantes, embora sempre prestado o aconselhamento necessário», sublinha o Instituto. Os CODU são os serviços sobre os quais recaem a esmagadora maioria das reclamações, seguindo-se o serviço de ambulâncias.

Dezanove reclamações referiram-se ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes de Lisboa e Vale do Tejo, número igual ao terceiro trimestre do ano passado, onze recaíram sobre o CODU Norte (mais duas) e uma sobre o CODU do Algarve (menos duas). Todas as reclamações recebem uma resposta depois de analisadas pelos serviços do Instituto.

Numa das queixas apresentadas, o reclamante tinha razão no motivo que o levou a queixar-se, em 34 não foi reconhecida razão aos utentes e em três dos protestos a análise da situação revelou-se inconclusiva. Em sete protestos a questão da responsabilidade do INEM não era aplicável.

Das reclamações recebidas no Instituto Nacional de Emergência Médica 27 foram feitas por homens e 19 por mulheres. Durante este período, o INEM recebeu ainda 39 agradecimentos. No primeiro trimestre de 2008 foram 71 os protestos apresentados pelos utentes de emergência médica pré-hospitalar.

Lusa/Sol