sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Várias frentes em Arganil ameaçam aldeias e Mata da Margaraça

O incêndio florestal que lavra há mais de 48 horas no município de Arganil, distrito de Coimbra, está a evoluir em várias frentes, ameaçando aldeias e a 'joia ambiental' da Mata da Margaraça, disse o presidente da Câmara.

Ouvido pela Lusa, Luís Paulo Costa manifestou-se muito preocupado com a evolução do incêndio no seu concelho, antecipando muitos problemas ao longo do dia, com frentes de fogo a norte, oeste e sudoeste do local onde o incêndio eclodiu na freguesia do Piódão, na quarta-feira, situadas a quase dez quilómetros em linha reta da origem.

"Neste momento a Mata da Margaraça está ameaçada, ainda não ardeu, mas o fogo está nas imediações, na mesma encosta. Está a ser feito lá um trabalho do sentido de tentar fazer a contenção do incêndio, mas está difícil".

Luís Paulo Costa observou que o incêndio "ficou completamente desgovernado de madrugada, entre as 03h00 e as 04h00", quando os ventos se tornaram muito intensos e com orientações muito voláteis.

Durante a noite, o fogo que desceu uma das encostas abruptas da serra do Açor, e ameaçou as povoações de Moura da Serra e Casarias, espalhou-se pelos vales e cumeadas em redor.

Avançou, por um lado, para a zona do Alto de Vinhó, numa cordilheira junto à aldeia da Cerdeira e para jusante de Parrozelos, tendo passado a estrada nacional 344, que liga Coja ao Piódão.

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