domingo, 17 de agosto de 2025

Incêndios: Situação geral do país até ao momento

Até 14 de agosto de 2025, tinham ardido cerca de 74 931 hectares em todo o país, segundo dados provisórios do ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas)

Em apenas dois dias, e até 16 de agosto, a área ardida total subiu para 139 091 hectares, ou seja, mais 64 160 hectares só nesses últimos dois dias 

Estes dados revelam bem a violência dos incêndios que evoluiram nestes ultimos dois dias e que levaram já à destruição de uma vasta área de floresta.


Área ardida:
    De 1 a 14 de agosto: 74 931 ha
    De 15 a 16 de agosto: 64 160 ha
    Total acumulado até 16 de agosto 23:59: 139 091 ha

Arganil (Piódão)

  • O fogo iniciou-se na madrugada de 13 de agosto, por volta das 05h08, na serra do Açor, na freguesia de Piódão, junto ao concelho de Arganil 

  • No final desse dia, já havia sido necessário evacuar várias aldeias da zona, e estima-se uma área ardida bastante expressiva, mas sem dados precisos por concelho

Oliveira do Hospital

  • Ainda na tarde de 13 de agosto, as chamas atingiram o concelho vizinho de Oliveira do Hospital, entrando pelo sul, nas encostas da serra do Açor, por zonas como Gramaça e Chão Sobral

  • Já no dia 15 de agosto, o fogo alastrou por várias frentes: avançou ao longo do vale do rio Alva, atravessou o rio Alva e subiu encosta acima na direção da vila de Oliveira do Hospital

    • Segundo a Proteção Civil local, o fogo lavrava por uma faixa de cerca de 12 km de largura, abrangendo 8 freguesias no sul do concelho, algumas situadas junto ao rio Alva 

    • Destruição significativa foi registada em áreas rurais ao longo de aproximadamente 5 km de estrada, entre Vila Cova de Alva (Arganil) e Avô (Oliveira do Hospital)

  • Toda essa progressão levou à evacuação de várias aldeias e unidades turísticas — algumas tinham reservas canceladas, e pelo menos uma unidade de quatro estrelas, na Ponte das Três Entradas, teve de encerrar temporariamente 

  • O presidente da câmara mostrou-se preocupado com a situação, apontando falhas nos meios de combate e lembrando o trágico incêndio de 2017 na região 

Seia
  • Em 13 de agosto, o fogo também atingiu o concelho de Seia, no distrito da Guarda
  • Cerca de 55 pessoas foram evacuadas — provenientes de zonas afetadas em Seia e Arganil — e foram agrupadas na Casa do Povo de Vide, sem registo de habitações danificadas até então
  • As chamas progrediram pela União de Freguesias de Vide e Cabeça, afetando áreas ao longo da ribeira do Piódão, um vale de difícil acesso, o que dificultou o combate
O norte e centro do país têm sido os mais afetados, estando a este hora mobilizados mais de 3200 operacionais, apoiados por mais ded 1080 viaturas e 10 meios aéreos.
Fontes: SIC Noticias, Euronews, Jornal de Noticias, Correio da Beirra Serra, Rádio Renascença
Blog de Um Bombeiro