Porta a porta contra os incêndios
O Serviço Municipal de Proteção Civil
faz o levantamento de locais isolados para eventual evacuação em caso de
incêndios e sensibiliza a população para limpar o mato à volta das casas.
A Proteção Civil de Silves, a GNR e
os Sapadores Florestais são recebidos por um enorme cão que se encontra por
trás de um portão fechado. A equipa anda a contactar a população isolada no
meio rural e a fazer sensibilização para a prevenção dos incêndios florestais.
Da chaminé sai fumo e está gente em casa, por isso
insistem mais uma vez.
Nelson Correia, comandante operacional da Proteção Civil Municipal de Silves lembra que já não é a primeira vez que ali vão. A habitação está rodeada de mato e está longe de seguir a lei que exige a manutenção de uma faixa de limpeza de 50 metros à volta das casas. Além disso, fica situada numa zona de difícil acesso em que será complicada a evacuação dos habitantes em caso de incêndio.
Na serra de Silves há muitos idosos, alguns estrangeiros e casas em que os proprietários raramente aparecem. Ricardo Cabrita e André Folgado, Sapadores Florestais, andam todos os dias no terreno - quer a abrir faixas para retardar a progressão dos incêndios, quer a contactar a população para fazer antecipadamente a prevenção dos fogos. Para esta população, seguir os conselhos da Proteção Civil e GNR não é tarefa fácil. "Encontramos muitas pessoas idosas e, além disso, muitos têm reformas de 250/300 euros e não têm hipótese de fazer essa limpeza".
Noutro local, outro estrangeiro, um belga. Queixa-se do frio a que não está habituado em Portugal. Garante que tem limpado tudo. "Os pinheiros à volta da casa também vamos cortar porque é perigoso", afiança. Silves tem uma enorme área, é o sexto maior concelho do País, com aglomerados muito dispersos. Essa é uma das dificuldades apontadas pelo comandante Nelson Correia. "Em área florestal tem mais de 350 quilómetros quadrados, zona onde temos que fazer esta sensibilização".
A equipa segue viagem e mais à frente, no sítio do Zebro, nova paragem. O casal de moradores, Maria Virtuosa e Ramiro, estranham a data limite de 15 de março para limpar o mato. Então e a seguir, se o mato crescer até ao verão? O agente da GNR explica que depois terão que fazer a manutenção.
A equipa já vai de saída para seguir o seu percurso para mais uma ação de sensibilização. Os idosos, gente humilde mas generosa, ainda gostavam de oferecer aquecimento para o caminho. "Não querem um medronho?", pergunta Ramiro. Toda a equipa recusa. Ali todos estão em serviço e precisam de continuar caminho.
In TSF
Nelson Correia, comandante operacional da Proteção Civil Municipal de Silves lembra que já não é a primeira vez que ali vão. A habitação está rodeada de mato e está longe de seguir a lei que exige a manutenção de uma faixa de limpeza de 50 metros à volta das casas. Além disso, fica situada numa zona de difícil acesso em que será complicada a evacuação dos habitantes em caso de incêndio.
Na serra de Silves há muitos idosos, alguns estrangeiros e casas em que os proprietários raramente aparecem. Ricardo Cabrita e André Folgado, Sapadores Florestais, andam todos os dias no terreno - quer a abrir faixas para retardar a progressão dos incêndios, quer a contactar a população para fazer antecipadamente a prevenção dos fogos. Para esta população, seguir os conselhos da Proteção Civil e GNR não é tarefa fácil. "Encontramos muitas pessoas idosas e, além disso, muitos têm reformas de 250/300 euros e não têm hipótese de fazer essa limpeza".
Noutro local, outro estrangeiro, um belga. Queixa-se do frio a que não está habituado em Portugal. Garante que tem limpado tudo. "Os pinheiros à volta da casa também vamos cortar porque é perigoso", afiança. Silves tem uma enorme área, é o sexto maior concelho do País, com aglomerados muito dispersos. Essa é uma das dificuldades apontadas pelo comandante Nelson Correia. "Em área florestal tem mais de 350 quilómetros quadrados, zona onde temos que fazer esta sensibilização".
A equipa segue viagem e mais à frente, no sítio do Zebro, nova paragem. O casal de moradores, Maria Virtuosa e Ramiro, estranham a data limite de 15 de março para limpar o mato. Então e a seguir, se o mato crescer até ao verão? O agente da GNR explica que depois terão que fazer a manutenção.
A equipa já vai de saída para seguir o seu percurso para mais uma ação de sensibilização. Os idosos, gente humilde mas generosa, ainda gostavam de oferecer aquecimento para o caminho. "Não querem um medronho?", pergunta Ramiro. Toda a equipa recusa. Ali todos estão em serviço e precisam de continuar caminho.
In TSF
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