Bombeiros tentam proteger habitações das chamas em Arganil

Há povoações em que já ardeu tudo à volta das casas, sobretudo bens agrícolas.

Os bombeiros continuam a combater o incêndio florestal que lavra no concelho de Arganil perto de várias aldeias e que mantém três frentes activas, numa extensão superior a três quilómetros.

As informações sobre o que se passa no terreno são avançadas pelo segundo comandante distrital de operações de socorro de Coimbra. Segundo José Paulo Rilha, e por volta das 18h30, cerca de 300 operacionais, 80 viaturas e dois meios aéreos pesados combatiam as chamas.

José Paulo Rilha refere ainda que não houve, até ao momento, necessidade de evacuar povoações. Nas mais afectadas, a electricidade foi cortada para que os meios aéreos possam actuar em maior segurança.

O fogo, que deflagrou às 12h49 em Coja, chegou a ter apenas duas frentes, mas uma das que tinha sido dominada reacendeu-se. Vão ser necessárias várias horas para dominar as chamas, estima o comandante.

O presidente da Câmara de Arganil, Ricardo Pereira Alves, referiu que o vento está a prejudicar as operações e que estão duas máquinas de arrasto do município no local, tendo sido já mobilizada uma terceira.

Vale de Peitalva, Medas, Salgueiral e Machorro foram algumas das povoações que estiveram rodeadas de chamas e onde as populações ajudaram nas operações.

Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Cecarias, nas povoações de Peitalva e Pai de Espada ardeu tudo à volta das casas, sobretudo bens agrícolas, e só ficaram mesmo as casas.

In "Rádio Renascença"