Explosão em fábrica de reciclagem de óleos provocou um morto e sete feridos
Uma explosão numa fábrica de reciclagem de óleos, na freguesia de Árvore, Vila do Conde, provocou esta quinta-feira um morto e sete feridos, um em estado grave, de acordo com a Protecção Civil. O vereador da Protecção Civil, António Caetano, adiantou à TSF que a vítima mortal é o condutor do camião-cisterna, que alegadamente provocou a explosão.
De acordo com informações avançadas à TSF pelo responsável distrital da Protecção Civil, José Leite, a explosão desta tarde num fábrica de reciclagem de óleos, em Vila do Conde, provocou um morto e seis feridos, um dos quais em estado grave.
A vítima, de 47 anos e natural de Gião, Vila do Conde, encontrava-se no interior de um camião-cisterna, no exterior das instalações da fábrica da empresa Safetykleen, onde a explosão, cujas causas são ainda desconhecidas, provocou também um ferido grave e sete ligeiros.
O ferido grave, que está internado no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, apresenta queimaduras em 90 por cento do corpo, precisou o presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Mário Almeida.
A maior parte das viaturas dos bombeiros está a abandonar o local, mas foi montado um perímetro de segurança na envolvente da fábrica.
Depois da explosão foram mobilizados para o local 125 bombeiros e 28 veículos, de seis corporações de bombeiros do distrito do Porto, nomeadamente Vila do Conde, S. Mamede de Infesta, Leixões, Matosinhos/Leça, Moreira da Maia e Póvoa do Varzim, bem como meios do INEM.
A explosão provocou vários focos de incêndio de grandes proporções no edifício sisnistrado e noutros contíguos. Também algumas viaturas no local foram atingidas.
Contactado pela TSF, o director-geral da empresa Safetykleen, Pedro Pinheiro, referiu que esta explosão teve origem num camião cisterna e sublinhou que a maior preocupação neste momento é saber se os trabalhadores da empresa se encontram bem de saúde.
As causas da explosão, seguida de incêndio já extinto, segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro do Porto, vão agora ser investigadas pela Polícia Judiciária.
TSF
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