Incêndio destrói armazém de fábrica em Esmoriz
Ao final da tarde de ontem, as chamas irromperam, furiosamente, de um armazém da empresa Bi-Silque. O pavilhão ficou destruído e os bombeiros estimavam passar a noite a controlar as chamas de forma a não atingirem os escritórios.
Um incêndio de origem ainda desconhecida destruiu, ontem, quase por completo, um armazém da empresa Bi-Silque, sediada em Esmoriz, Ovar. O fogo teve início cerca das 19.30 horas, numa altura em que já havia entrado ao serviço os trabalhadores do turno da noite, tendo sido um deles a dar conta da situação.
No local, estiveram nove corporações de bombeiros apoiadas por 22 viaturas e mais de 70 homens que só ao fim de duas horas de combate às chamas é que puderam considerar o incêndio circunscrito, embora se previsse que o fogo continuar a lavrar toda a noite. Várias pessoas, incluindo trabalhadores da empresa e bombeiros, tiveram de ser assistidas devido a inalação de fumo, tendo, pelo menos uma mulher, sido hospitalizada.
A empresa, que se dedica à produção de material para casa e escritório na área da comunicação visual, nomeadamente, quadros usados também em escolas, emprega, actualmente, mais de 500 trabalhadores, postos de trabalho que, segundo Patrícia Vasconcelos, da administração, não estão em perigo. Os prejuízos ainda não foram calculados, mas Patrícia Vasconcelos adiantou, ao JN, que no armazém encontrava-se grande parte do stoque de matéria-prima, bem como produtos acabados que iriam partir hoje para os clientes.
Saliente-se que a Bi-Silque exporta grande parte dos seus produtos para os EUA, sendo líder do seu segmento de mercado.
Daí as legítimas preocupações, não só por parte do presidente do Conselho de Administração, Virgílio Vasconcelos, ontem em total desespero, mas também do próprio presidente da Câmara de Ovar, Manuel Oliveira.
"Trata-se de uma das empresas de maior relevância no concelho, em fase de grande expansão, como aliás é prova dissoo projecto de ampliação que já foi licenciado. A Bi-Silque foi uma das empresas que logo se dispôs a contratar algumas dezenas de ex-trabalhadores da Yazaki de Gaia", explicou o autarca.
À hora de fecho desta edição, a preocupação dos bombeiros era, segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Esmoriz, Jacinto Oliveira, combater o fogo na zona central, retirar, com ajuda de máquinas, material incandescente e ainda evitar o alastramento das chamas ao resto do complexo, nomeadamente à zona de escritórios, mesmo ao lado do armazém.
Jornal de Notícias
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