Onze detidos por fogo posto na Galiza
O primeiro-ministro espanhol afirmou hoje que «acções criminosas» estão por detrás de um «número considerável» de incêndios na Galiza (Espanha), tendo 11 pessoas sido detidas desde o início do mês por alegado envolvimento por suspeita de fogo posto.
Os comentários de José Luis Rodríguez Zapatero, em Santiago de Compostela, surgem numa altura em que o último balanço aponta para 111 fogos activos nesta região espanhola.
Em conferência de imprensa no aeroporto de Santiago de Compostela, depois de uma visita de 24 horas à Galiza para avaliar a situação no terreno, Zapatero manifestou-se optimista de que as próximas horas possam trazer «uma ligeira melhoria» ao panorama da região.
Ainda assim, e renovando a promessa de mais meios e auxílio às populações afectadas pelos incêndios, Zapatero considerou que é vital «não baixar a guarda nem um minuto».
Falando ao lado de Zapatero, o presidente do Governo da Galiza, Emílio Pérez Touriño afirmou que a Galiza vive uma situação «claramente excepcional» de vido aos incêndios que hoje entraram no seu oitavo dia de forte intensidade.
Touriño destacou a «entrega, coragem, determinação e sacrifício» das brigadas civis e unidades militares envolvidas no combate aos incêndios, enaltecendo ainda os apoios vindos de Portugal, França e Itália.
Mais de 6.500 pessoas, entre elas uma equipa portuguesa, apoiadas por dezenas de meios aéreos, incluindo Canadairs da França e Itália, estão envolvidos no combate aos incêndios, que causaram já três mortos, levaram dezenas de pessoa aos hospitais e destruíram milhares de hectares de floresta, mato e vinhedo.
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