GNR identificou suspeito de atear fogo em Vila Real
A GNR de Vila Real identificou, esta quarta-feira, um homem de 37 anos que confessou a autoria de um incêndio que queimou 30 hectares de floresta, no lugar de Carvalhinho, e que indicou como motivo o consumo de álcool.
A identificação foi feita por uma equipa de investigação de incêndios florestais, constituída há um ano no comando de Vila Real, e que junta elementos da Secção de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA) e da Investigação Criminal.
A GNR participou o caso à Polícia Judiciária (PJ) e ao tribunal.
O homem é suspeito de ter ateado o incêndio florestal ocorrido no dia 11 no lugar de Carvalhinho, freguesia de Mondrões, concelho de Vila Real, que consumiu uma área de cerca de 30 hectares na serra do Marão e onde, segundo a guarda, até hoje têm ocorrido sucessivos reacendimentos. O fogo teve vários focos que deflagraram durante a madrugada do dia 11.
O indivíduo confessou aos guardas a autoria deste incêndio florestal e indicou como motivo para cometer o ato o "consumo de bebidas alcoólicas" e a "consequente perda da noção da realidade".
De momento, averigua-se ainda a sua ligação a outros incêndios ocorridos este ano e em anos anteriores na mesma região.
Desde Janeiro e em todo o distrito de Vila Real, a GNR identificou 12 suspeitos de provocarem fogos. Destes, três foram detidos pela PJ por suspeita de incêndios em Mesão Frio, Alijó e Boticas.
Depois de ouvidos em tribunal, dois dos detidos ficaram a aguardar julgamento em prisão preventiva e o outro foi institucionalizado por apresentar um quadro de perturbação mental.
Devido aos bons resultados obtidos por esta equipa e ao elevado número de ocorrências que se registam nesta altura, a GNR criou recentemente uma segunda equipa de investigação de incêndios para o norte do distrito de Vila Real.
In "Jornal de Notícias"
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