domingo, 31 de julho de 2011

Incêndios: Chamas dominadas em Vila Verde, lavram dois outros fogos em Penela e Vinhais

Um incêndio florestal em Covas (Vila Verde), no distrito de Braga, foi dado por dominado, mas lavram dois outros fogos em mato nos distritos de Bragança e Coimbra, segundo a Proteção Civil.

O incêndio em mato na região do Minho foi combatido por 28 bombeiros, apoiados por sete veículos operacionais e um helicóptero bombardeiro pesado.

No distrito de Bragança, desde as 10:30, em Rebordelo (Vinhais) lavra um incêndio em mato com uma frente ativa e que está a ser combatido por 62 efetivos, apoiados por 15 veículos e um helicóptero bombardeiro pesado.

Desde as 16:30 lavra um fogo, atualmente com uma frente ativa, em Casal da Azenha (Penela), no distrito de Coimbra.

Segundo também a Autoridade Nacional de Proteção Civil, este fogo, que lavra numa “zona de difícil acesso”, está a ser combatidos por 65 bombeiros, apoiados por 20 viaturas e um helicóptero bombardeiro pesado. Dos 138 incêndios registados desde as 00:00 de hoje, lavram atualemnte 11.

LUSA

sábado, 30 de julho de 2011

Fogos com uma frente activa nos distritos de Vila Real e Braga

Em Portugal continental lavravam às 18:00 dois incêndios florestais "mais significativos" com uma frente ativa, um no distrito de Vila Real e outro no de Braga, anunciou a Proteção Civil.

Em Palheiros (Vila Real), próximo de Murça, o fogo iniciou-se às 11:20 e está a ser combatido por 80 homens, com apoio de 21 veículos.

O incêndio em Postimião, próximo de Vieira do Minho (Braga), iniciou-se às 13:37 e está a ser combatido por 50 homens, apoiados por 17 veículos operacionais e um helicóptero bombardeiro pesado Kamov.

Segundo também a Autoridade Nacional de Proteção Civil, desde as 00:00 de hoje já se registaram 117 incêndios, sendo que 11 deles estão em curso.

Lusa

Mais de 12 ME perdidos nos fogos em cinco dias

A maior fatia deste valor equivale aos mais de 6 mil hectares ardidos.
Cinco dias de chamas deixaram em Portugal um imenso rasto de destruição, cuja primeira avaliação aponta para mais de 12 milhões de euros de prejuízos.

Só o trabalho dos bombeiros - avaliado em 42 euros por dia de serviço, valor pago às equipas de combate - terão custado 3,3 milhões de euros. A que acrescem os combustíveis e alimentação. Alimentar estes homens, a duas refeições por dia avaliadas em 10 euros,tarifa dos bombeiros, acrescenta à factura mais 1,5 milhõeseuro. E há ainda as deslocações. Foram 18 mil quilómetros a que se juntam todas as deslocações nos distritos e nos grupos de reforço.

No que diz respeito aos terrenos, a primeira estimativa da devastação dos últimos 5 dias, aponta para mais de 6 mil hectares de "terra com árvores" destruídos, o que equivale a um valor que ronda os 7 milhões de euros, de acordo com cálculos do Fórum Florestal. Só dois incêndios, Nelas e Torre de Moncorvo, queimaram 3200 hectares.

Diário de Noticías

Mato e eucaliptal ardem em Vila Real

Um incêndio em mato e eucaliptal com três frentes activas lavra, desde as 11.20 horas, no lugar de Palheiros, Murça, no distrito de Vila Real, e está a ser combatido por 81 homens, segundo a Protecção Civil.

No combate às chamas estão envolvidos 21 meios operacionais e um helicóptero bombardeiro pesado Kamov.

Este é o incêndio "mais significativo" dos cinco que lavram actualmente em território nacional, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil, que registou, desde as 00.00 horas, 82 incêndios.

Jornal de Noticías online

Agosto começa com temperaturas mais baixas

Agosto está à porta, mas não traz, para já, muito calor. As temperaturas já começaram a descer e vão manter a tendência até, pelo menos, terça-feira.

No domingo, “vamos ter um dia de céu pouco nublado ou limpo, quer em Lisboa quer no Algarve, mas depois o Algarve atingirá temperaturas mais altas do que a região” da capital, havendo “neblinas e nevoeiro no litoral a norte do Cabo da Roca até ao final da manhã”, refere à Renascença a técnica do Instituto de Meteorologia Maria João Frada.

Nos dias 1 e 2 (segunda e terça-feira), contudo, as temperaturas vão baixar em todo o território continental e pode mesmo haver alguma chuva.

“Vamos ter uma situação em todo o território de períodos de céu muito nublado, períodos de instabilidade, com condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros e trovoadas, quer na região Sul quer na região da Grande Lisboa”, afirma a meteorologista.

Maria João Frada explica que, durante esse período, vai haver “uma depressão nos níveis altos da atmosfera, que vão provocar períodos de céu muito nublado, condições para aguaceiros e trovoadas e até uma descida da temperatura máxima”.

Rádio Renascença Online

Fogo invadiu quintais e ameaçou habitações

Incêndio atingiu proporções assustadoras, com labaredas a atingirem os cinco metros. Cem hectares de floresta destruídos.

Viveram-se horas de pânico, ontem à tarde, em Moreira do Castelo, Celorico de Basto. O incêndio, que lavra desde terça-feira, ameaçou mais de uma dezena de habitações na zona da Portela da Cruz. Os populares usaram todos os meios que tinham à mão para evitar que as chamas chegassem às casas.

"Ai meu Deus que a minha casa vai arder. Tudo o que eu tenho está aqui dentro e não aparece ninguém para apagar", gritava, com as mãos na cabeça, Rosa Bastos, enquanto corria à procura de mangueiras e baldes para atacar as chamas violentas que consumiam o mato a escassos 400 metros da sua casa.

"Nunca vi nada assim na minha vida. Se os bombeiros não chegam depressa isto vai arder tudo", chorava, aflita, Maria de Lurdes, de 75 anos, que mesmo agarrada a uma bengala, carregava baldes de água para atacar as chamas.

O incêndio em Moreira do Castelo, que lavra desde terça--feira, esteve ontem descontrolado e queimou vários campos de cultivo e vinhas entre o povoado. O fogo, que chegou a lavrar em três frentes, foi dado como extinto cerca das 18h00.

Na localidade vizinha de Aboim, já no concelho de Amarante, os cerca de 30 operários de uma fábrica de urnas estiveram toda a tarde a vigiar o incêndio, regando toda a área envolvente, para evitar que as chamas atingissem aquela unidade fabril. No terreno estiveram 46 bombeiros a combater o fogo.

Chamas perto da Universidade

A Universidade Lusíada, no Porto, esteve ontem em perigo de incêndio. Um fogo em mato, que deflagrou nas imediações do local, pôs em risco não só o estabelecimento de ensino mas também várias habitações. A escola não chegou a ser evacuada, mas o incêndio assustou várias pessoas. Os Bombeiros Sapadores e os Bombeiros Voluntários do Porto apagaram as chamas.

Correio da Manhã Online

Cinco mortos e oito feridos graves em 219 acidentes na passada quinta-feira

Cinco mortos e oito feridos graves é o balanço de um dia considerado "trágico" nas estradas portuguesas, disse hoje à agência Lusa fonte da Guarda Nacional Republicana.

De acordo com a mesma fonte, ao longo de quinta-feira foram registados 219 acidentes que provocaram ainda 61 feridos ligeiros.

Às 00:00 de hoje, a Guarda Nacional Republicana voltou a colocar nas estradas portuguesas a operação Férias Seguras que se prolonga até ao final de domingo visando "garantir a segurança de todos" os que continuam a trabalhar, que vão de férias ou regressam de férias.

Lusa

INEM conta com reforço de 76 técnicos de ambulância


Com esta contratação vai haver uma diminuição no recurso às horas extraordinárias e são resolvidas algumas situações de trabalho precário. A RTP acompanhou o trabalho de uma dessas novas equipas de emergência.

RTP Online

Está dominado o incêndio de Nelas


O incêndio de Nelas tinha deflagrado às sete e meia da manhã de ontem. O dia de hoje foi marcado por constantes reacendimentos.

RTP Online

Bombeiros querem aumento das verbas do QREN para comprar equipamento

A Liga dos Bombeiros vai propor ao Governo uma alteração da comparticipação financeira do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para a aquisição equipamentos. A Liga sugere um aumento, dos 70 para os 85%, tal como foi decidido para instituições de solidariedade social.

“Vamos propor [ao Governo] que seja analisada esta melhoria de comparticipação comunitária tendo em vista, desde modo, reduzir o financiamento das associações humanitárias de bombeiros nas candidaturas que apresentassem de modernização dos respectivos equipamentos”, explica Duarte Caldeira, que na segunda-feira reúne com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.

Por outro lado, o presidente da Liga dos Bombeiros faz, apesar das restrições, um balanço positivo sobre a resposta dos bombeiros à época de incêndios. No entanto, Duarte Caldeira diz ser necessário aguardar pelo final do mês de Agosto.

In Rádio Renascença Online

Judiciária prende mulher suspeita de atear 10 incêndios florestais

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje a detenção de uma mulher de 23 anos suspeita de ter ateado dez incêndios florestais, no Verão de 2010 e este ano, no concelho de Carregal do Sal.

Fonte da PJ disse à agência Lusa que a mulher, que se encontra desempregada, justificou os seus actos com “impulsos que não consegue controlar”.

A mulher está “fortemente indiciada” de ter ateado incêndios em Julho e Agosto do ano passado e também nos dias 21 e 28 deste mês.

“Só agora foi identificada, mas é suspeita de já no ano passado ter ateado oito focos de incêndio na mesma zona”, referiu a mesma fonte. Os incêndios dos últimos dias 21 e 28 terão consumido mais de 600 mil metros quadrados, acrescentou.

A mulher esteve a ser ouvida durante a tarde no Tribunal de Santa Comba Dão, tendo-lhe sido aplicada a medida de prisão domiciliária.

In Rádio Renascença Online

Morreu bombeiro da Pampilhosa ferido em acidente na quarta-feira

Um bombeiro voluntário da Pampilhosa, concelho da Mealhada, morreu esta sexta-feira nos Hospitais da Universidade de Coimbra, na sequência de um acidente ocorrido na quarta-feira em que ficaram feridos mais três colegas.

Uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Aveiro disse à agência Lusa que "infelizmente se confirma" o falecimento do bombeiro Sérgio Ferreira, de 28 anos.

A informação foi reiterada por uma fonte dos Bombeiros Voluntários da Pampilhosa, que não dispunha ainda de dados sobre o funeral.

Nos Hospitais da Universidade de Coimbra encontra-se ainda internado um colega de Sérgio Ferreira, que também ficou ferido há dois dias no acidente.

Quatro bombeiros da corporação da Pampilhosa, dois homens e duas mulheres, ficaram feridos na quarta-feira de manhã quando a viatura em que seguiam se despistou na estrada que liga aquela vila à EN1/IC2.

O autotanque de combate a incêndios acidentado dirigia-se para a zona de Pisão, freguesia de Barcouço (Mealhada), para combater um incêndio florestal.

As duas bombeiras feridas tiveram alta pouco depois de terem sido assistidas nos Hospitais da Universidade de Coimbra.

In Jornal de Noticías Online

Incêndios fustigaram concelho de Nelas nos dois útimos dias

Dois incêndios de grandes dimensões no concelho de Nelas mobilizaram durante o dia de ontem e de hoje, mais de duas centenas de Bombeiros

Todos os meios foram poucos para combater as chamas que teimaram em não dar tréguas a este concelho. Ontem, três incêndios consumiram mato nas localidades de São João do Monte e Póvoa de Luzianes.

In Diário de Viseu

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Acidente com Defender dos bombeiros

Quatro bombeiros dos Voluntários da Pampilhosa do Botão, ficaram feridos, um deles com gravidade, na sequência do despiste e capotamento de uma viatura ligeira de combate a incêndios baseada num Land Rover Defender 130.
O bombeiro Sérgio Ferreira, o ferido mais grave, encontra-se internado nos Serviços de Medicina Intensiva dos Hospitais da Universidade de Coimbra, com prognóstico reservado, estando um segundo bombeiro internado no Serviço de Ortopedia, enquanto as duas bombeiras, uma delas a condutora da viatura, já tiveram alta.

O acidente ocorreu numa curva, pouco depois da saída do quartel, havendo suspeitas de rebentamento de um pneu traseiro, o que teria provocado a perda de controle e o subsquente capotamento.

Acidentes com este tipo de viatura, e deste modelo específico, igualmente muito utilizado pelos praticantes de todo o terreno, de que resultam consequências graves não são inéditos, pelo que o sucedido mais que justifica algumas considerações aplicáveis aos Defender em geral e aos utilizados no combate aos fogos em particular.

Verão Verde

Incêndio em Torre de Moncorvo - 28 de Julho 2011


Só de madrugada ficou controlado o maior incêndio do ano no distrito de Bragança. Em Torre de Moncorvo o fogo lavrou de forma intensa por quarenta horas e devorou uma área de dois mil hectares de mato e floresta.

RTP Online

Proteção Civil registou ontem mais de 300 incêndios florestais


O fogo nos concelhos da Trofa e Nelas mobilizou centenas de bombeiros.Numa altura do ano crítica para os incêndios, a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais critica a extinção dos governadores civis.

RTP Online

Força Especial de Bombeiros de Évora testa balde para transporte de água em helicópteros


Os canarinhos passaram de Estremoz para Évora durante a fase Charlie de combate aos incêndios, por causa da diminuição dos meios disponíveis.

RTP Online

Situação operacional com maior relevo a esta hora

Segundo o Site da ANPC, Autoridade Nacional de Protecção Civil, desde a meia noite de hoje, já ultrapassam as 145 ocorrências de incêndios florestais, estando nesta altura 17 a deflagrar .
Neste momento, o incêndio de Nelas é o que mais preocupa a nivel nacional, e onde lutam mais de 250 Bombeiros apoiados por mais de 60 viaturas.

Estão também no local dois Helicópteros Bombardeiros e dois Pelotões Militares.
Este incêndio teve inicio no dia de ontem pelas 7:41, foi dado como extinto esta madrugada, e reacendeu hoje pelas 11:45. No local encontra-se ainda o 2º Comandante Operacional Distrital de Viseu.

BVOH

Autoridade florestal contrata técnicos privados no Verão



A Autoridade que gere a floresta pagou 125 mil euros a uma empresa privada por seis técnicos que vão trabalhar nos três meses de Verão. Em média, cada técnico especialista em contra-fogo custa ao Estado cerca de 7000 euros por mês. E o dinheiro é só para salários já que todos os meios são do Estado.

SIC

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Incêndio destruiu parte de uma fábrica em Famalicão



Um incêndio consumiu parcialmente esta noite uma fábrica em Famalicão. O fogo deflagrou num dos pavilhões de uma empresa têxtil, na freguesia de Ribeirão. O alarme foi dado por volta das dez e meia da noite.

RTP Online

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Governo Confiante no Dispositivo de Combate a Fogos

O secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna, Juvenal Peneda, manifestou hoje, no Porto, a "plena confiança" do Governo no dispositivo de combate a incêndios montado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.

"Aquilo que o Governo pode dizer é que tem plena confiança no dispositivo que foi montado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, que nos afiançam que têm todas as condições para poder responder às necessidades que se preveja que venham a acontecer", afirmou Juvenal Peneda.

O governante falava à margem da assinatura de contratos de financiamento comunitário para a compra de 27 viaturas de combate a incêndios para várias corporações de bombeiros do distrito do Porto. "No caso de haver qualquer situação de mais intensidade e de mais problemas, cá estaremos nós para estudar a melhor forma e a mais rápida possível para colmatar qualquer tipo de dificuldades", frisou Juvenal Peneda.

O secretário de Estado considerou o apoio hoje consumado "um adicional àquilo que é um enorme esforço que o Governo faz, através da Autoridade de Protecção Civil, para equipar os bombeiros". O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Carlos Lage, reconheceu "alguma lentidão burocrático-financeira" na abertura da linha de financiamento para equipar bombeiros, mas destacou a rapidez com que depois o processo foi executado.

O presidente da Federação de Bombeiros do Distrito do Porto, José Miranda, considerou que, "pela primeira vez, o distrito do Porto foi olhado com alguma justiça", ao receber uma comparticipação proporcional ao número de corporações que representa na região Norte - 30 por cento.

José Miranda alertou que, "neste momento, os corpos de bombeiros não têm interlocutor institucional", e sugeriu ao Governo que transfira as competências dos governos civis para as comissões de coordenação e desenvolvimento regional. Os contratos hoje assinados envolvem um investimento global de cerca de 3,9 milhões de euros, setenta por cento dos quais suportados pela União Europeia e o restante pelas corporações de bombeiros.

Estes contratos integram um pacote global de financiamentos comunitários de cerca de 9,8 milhões de euros para a compra de 92 veículos de bombeiros e 28 kits de intervenção em situações de neve para corporações de todo o Norte. Segundo a CCDR-N, trata-se da "maior operação de apoio dos fundos comunitários à protecção civil na região norte".

Diário de Notícias

Os Primeiros Grandes Fogos do Verão

Mais de 400 bombeiros, auxiliados por vários meios aéreos, combateram esta terça-feira dois incêndios que deflagraram durante a tarde nos concelhos de Idanha-a-Nova e Castelo Branco.

O fogo alastrou rapidamente devido ao forte vento que se fez sentir e só foi dominado já noite dentro.

O incêndio destruiu uma vasta área de mato, pinhal e sobreiros. Os bombeiros tiveram dificuldades com os acessos.

Os Bombeiros Voluntário de Oliveira do Hospital, fizeram sentir a sua forte presença, com uma viatura de combate a incêndios florestais.

IOL - BVOH

Área ardida quase triplicou no primeiro semestre

A área ardida em Portugal devido a incêndios quase triplicou no primeiro semestre face ao mesmo período do ano passado, ultrapassando nove mil hectares, segundo dados da Autoridade Florestal Nacional (AFN).

O relatório provisório de incêndios florestais da AFN para o período entre 01 de janeiro e 30 de junho revela que arderam 9.447 hectares contra 3.504 hectares nos primeiros seis meses de 2010.

Os fogos atingiram 2.955 hectares de povoamentos (1.048 em 2010) e 6.492 hectares de matos (2.456 no ano passado).

Sapo

Sete concelhos com risco máximo de incêndio

Sete concelhos dos distritos de Castelo Branco, Guarda, Santarém e Faro apresentam hoje um risco máximo de incêndio, o mais grave de uma escala de cinco, segundo o Instituto de Meteorologia (IM).

Castelo Branco é o distrito que tem mais concelhos com risco máximo de incêndio (Oleiros, Sertã e Vila de Rei), seguido de Santarém (Mação e Sardoal), Guarda (Sabugal) e Faro (Monchique).

Santarém é o distrito com mais concelhos com risco muito elevado de incêndio (11), seguido de Guarda e Faro (nove), Vila Real e Portalegre (seis), Viseu, Leiria e Setúbal (cinco), Bragança e Coimbra (quatro), Braga e Castelo Branco (três) e Évora e Beja (dois).

Diário Digital / Lusa

terça-feira, 19 de julho de 2011

Organização alemã ajuda bombeiros portugueses


Os bombeiros portugueses vão contar com a ajuda de uma organização alemã para combater incêndios florestais. Em 24 horas e por um período indeterminado de tempo, voluntários da organização não governamental "@fire", pensam estar disponíveis para acudir a situações de emergência.

RTP

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Bombeiros alemães vão combater incêndios florestais em Vila Real

Mais uma vez, tal como aconteceu em 2005 e 2006, bombeiros alemães das corporações de Osnabrück e da Organização Não Governamental (ONG) europeia @fire, sedeada na mesma cidade, vão participar no combate aos incêndios florestais em Vila Real.

Num ano em que o dispositivo está enfraquecido comparativamente com anos anteriores e num distrito onde o número de ocorrências é elevado e o combate particularmente difícil, decorrendo numa zona montanhosa e pouco acessível, este reforço revela-se de especial importância.

A redução de perto de 11% nos efectivos não será completamente compensada pela presença dos bombeiros alemães, mas a experiência destes voluntários que intervieram em catástrofes naturais como as da Tailândia, Haiti ou Paquistão, e que já partilharam experiências com os bombeiros de Vila Real no passado, é da maior importância.

Hoje, 2ª feira, a câmara de Vila Real assina o protocolo de cooperação institucional com a organização alemã @fire, Resposta Internacional a Desastres Naturais, que traduz na prática a relação de amizade e cooperação com o município alemão de Osnabrück, com o qual tem mantido este relacionamento há perto de três décadas.

Verão Verde

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Incêndio em S. Paio de Gramaços junto a diversas casas

Deflagrou esta tarde um incêndio em S. Paio de Gramaços perto de algumas habitações e da Junta de Freguesia local, mas foi depressa dominado, graças à intervenção dos bombeiro de Oliveira do Hospital, Lagares da Beira , Vila Nova de Oliveirinha e uma equipa de intervenção rápida hélitransportada.



A origem ainda não tinha sido apurada na altura segundo o Comandante Camacho. Os bombeiro entraram agora na fase Charlie, a mais importante de Verão e com menos meios disponíveis na região com a redução de três para duas, das Equipas de Combate a Incêndios (ECIN), e de um meio aéreo, até estacionado em Coja. A resposta para já tem sido suficiente.

In "Rádio Boa Nova"

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Choque entre automóveis e motas faz um morto e 11 feridos no IP2 perto de Portel

Um morto e onze feridos é o balanço de uma colisão entre três automóveis e quatro motas ocorrida hoje no Itinerário Principal 2 (IP2), perto de Portel, disseram à agência Lusa fontes dos bombeiros e da GNR.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora explicou que o acidente ocorreu cerca das 12:36 no IP2, na denominada zona do Mendro, entre Portel (distrito de Évora) e Vidigueira (distrito de Beja). A mesma fonte adiantou que os feridos, todos ligeiros, foram transportados para o Hospital de Évora.

Segundo a fonte da GNR, as quatro motas “seguiam, em princípio, para a Concentração de Motos em Faro”, que decorre entre hoje e domingo em Vale das Almas, naquela cidade algarvia.

A fonte adiantou ainda que o acidente obrigou ao corte do IP2, na zona do acidente, estando a circulação a ser desviada para a Estrada Nacional (EN) 18.

Lusa

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Mais de 50 bombeiros combatem fogo em Sesimbra

Um incêndio numa zona de mato da Estrada das Pedreiras, no concelho de Sesimbra, deflagrou hoje às 14:33 e cerca de uma hora depois estava a mobilizar 53 elementos de forças de socorro, 13 veículos e um helicóptero.

Segundo a página da Internet da Proteção Civil, o fogo tinha duas frentes cerca das 15:00 e está a ser combatido por 41 bombeiros, cinco elementos da Força Especial de Bombeiros e sete elementos não identificados.

As operações estão a ser dirigidas no local pelo comandante do corpo de bombeiros de Sesimbra.

Nas últimas horas, a Proteção Civil deu também conta no seu site de um incêndio em mato no concelho de Silves e um incêndio florestal no município de Marvão, mas ambos foram já dominados.

O primeiro mobilizou 49 homens, 12 viaturas e um helicóptero e o segundo exigiu a movimentação de 78 elementos das forças de segurança, 17 veículos e dois helicópteros.

Lusa

terça-feira, 12 de julho de 2011

Helicópteros de combate aos fogos entram em serviço com atraso

A Autoridade Nacional de Protecção Civil informou que 15 helicópteros de combate aos fogos, que deveriam estar operacionais desde o dia 1 de Julho, só vão estar operacionais a partir desta segunda-feira, portanto, com 10 dias de atraso.

Num ano em que o dispositivo, sobretudo a nível de meios aéreos se encontra enfraquecido em termos de efectivos, o facto de um significativo número destas, correspondendo a perto de um terço do total, entrar em serviço com atraso é ainda mais de lamentar e de criticar.

Durante este período, estiveram operacionais perto de metade dos meios aéreos disponíveis nos anos anteriores, situação que, caso se verificassem condições climáticas mais extremas, poderia ter resultado em grandes dificuldades de resposta, com riscos para as populações e para quantos combatem as chamas em terra.

Já se sabia que houvera atrasos nos concursos e a tramitação legal impõe prazos que naturalmente levariam a uma situação deste tipo, ficando-se na dúvida se esta situação decorreu apenas da falta de disponibilidade financeira no lançamento do concurso ou se houve uma opção por reduzir custos, diminuindo o período de operação destes meios.


Mesmo após o atraso no concurso, a Protecção Civil considera que a responsabilidade é da empresa à qual foi efectuada a adjudicação, algo que, mesmo que formalment aceitável, é pelo menos dubio perante a experiência adquirida em anos anteriores e os prazos necessários para concretizar este tipo de contrato.

Qualquer que seja a razão que levou ao atraso, e que merece ser apurada, era inevitável que resultasse no atraso da entrada ao serviço destes meios aéreos, pelo que o dispositivo previsto nunca estaria completo no prazo anunciado, algo que devia ter sido tido em conta no planeamento efectuado e nos anúncios feitos.

Do evoluir do processo, seria de esperar que surgisse uma situação de atraso, a qual deve ser devidamente equacionada, preparando-se alternativas, mas o facto é que, perante a situação global que o País atravessa, a problemática dos fogos florestais foi francamente secundarizada, passando quase desapercebida devido a uma quase completa omissão nos noticiários.

É manifesto que esta situação, bem como muitas outras relacionadas com o combate aos incêndios florestais e com o socorro em geral tem sido esquecido pelos principais orgãos de comunicação social nacionais, que balançam entre a crise que atravessamos, incluindo a actualidade política, e assuntos mundanos, que atraem audiências, mas têm um peso insignificante a nível da vida nacional.

In "Verão Verde"

Bombeiros de Oliveira do Hospital iniciam fase Charlie com menos homens e sem meio aéreo

A corporação de Oliveira do Hospital perdeu uma equipa de combate a incêndios florestais e não conta com o meio aéreo, até aqui, localizado em Côja.

Os critérios economicistas do governo estão a por em causa a capacidade de resposta da corporação de Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital que, num período considerado de maior risco – a fase Charlie decorre de 1 de Julho a 31 de Setembro - já se viu obrigada a pedir apoio à Câmara Municipal.

Em causa está a redução de três para duas, das designadas Equipas de Combate a Incêndios (ECIN), cada uma constituída por cinco homens e com capacidade de resposta em menos de dois minutos.

Apresentado na última reunião pública da Câmara Municipal, o pedido de auxílio da corporação consiste no reforço da já disponibilizada Equipa Municipal de Intervenção Florestal (EMIF) que, até aqui, funcionava com dois homens e uma viatura.

A proposta, que mereceu o aval de todo o executivo, consiste no reforço de mais três homens da EMIF, com o objetivo de prestar apoio às duas ECIN suportadas pelo Estado e assim, poder garantir a permanência de 15 homens em estado de prontidão no período diurno e, de 10 homens no período noturno.

Ainda que a EMIF colmate a lacuna aberta pelo governo, os efetivos ao dispor da corporação na fase Charlie são em número inferior ao verificado no ano passado, em que aos 15 que integravam as ECIN, acresciam ainda dois da EMIF. O mesmo acontece com as viaturas que passam de quatro para três.

O reforço agora assegurado pela Câmara Municipal configura-se como uma mais valia para a corporação que, contando com 15 efetivos, pode, em caso de emergência, partir com três equipas para o terreno, apoiados por três viaturas e, pôr em prática a exigida intervenção rápida e musculada, destinada a evitar que os focos de incêndio atingiam grandes dimensões.

A redução do número de efetivos é apenas um dos problemas que afeta a corporação. A par disso, o corpo de bombeiros vê-se a braços com a ausência do meio aéreo, até aqui, estacionado em Côja e que constituía um importante suporte no combate inicial aos fogos florestais e trabalhos de vigilância.

Ainda que isso não aconteça numa fase inicial de combate aos incêndios, Oliveira do Hospital continua, contudo, a poder contar com os meios aéreos localizados em Pampilhosa, Seia e Santa Comba Dão.

Nos primeiros quatro meses do ano arderam 1,9 hectares de floresta no concelho. Em 2010, Oliveira do Hospital foi o concelho que registou o maior número de ocorrências de incêndio (161) no distrito de Coimbra, responsáveis por 140 hectares de área ardida.

In "Correio da Beira Serra"

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Colisão mata bombeiro e fere bebé acabado de nascer na ambulância

Um bombeiro de Grândola perdeu a vida em Setúbal depois de ter ajudado uma mulher a dar à luz na ambulância. A viatura de emergência colidiu com um automóvel, provocando a morte ao bombeiro e ferindo os outros três ocupantes, incluindo o bebé acabdo de nascer.

Em declarações à agência Lusa, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Grândola, Ricardo Ribeiro, contou que a ambulância saiu de Grândola com dois bombeiros e uma grávida com destino ao hospital de Setúbal.

«Os bombeiros tiveram de parar na estação de serviço de Alcácer do Sal onde tiveram de proceder ao parto que correu bem mas, à entrada de Setúbal, junto ao cruzamento do hipermercado Jumbo um veículo ligeiro colidiu com a ambulância», contou.

No acidente, o «bombeiro que conduzia a ambulância morreu, a bombeira sofreu vários traumatismos na face enquanto a parturiente e o bebé ficaram com algumas escoriações ligeiras», adiantou ainda Ricardo Ribeiro.

As causas do acidente estão ainda por apurar.

Lusa/SOL

terça-feira, 5 de julho de 2011

INEM contrata 76 novos Técnicos de Ambulância de Emergência

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) vê, a partir de amanhã, dia 5 de Julho, o seu quadro de pessoal reforçado com 76 novos Técnicos de Ambulância de Emergência (TAE). Estes novos colaboradores vão assegurar o funcionamento das ambulâncias do INEM em várias zonas do país.

Estes 76 novos colaboradores iniciam funções depois de lhes ter sido ministrada diversa formação, designadamente em técnicas de emergência médica, condução de veículos de emergência e desfibrilhação automática externa. No início do processo de contratação, devidamente autorizado pelo Governo, em Novembro do ano passado, concorreram 1.187 candidatos.

Os TAE desempenham funções de assistência pré-hospitalar às vítimas de acidente ou doença súbita, assegurando a prestação de socorro não-medicalizado e, também, a condução dos veículos de emergência. Esta carreira do INEM foi criada em 2004 e visou assegurar que as ambulâncias do INEM são operadas por profissional qualificado para a missão que prestam.

A contratação destes novos TAE visa reforçar a disponibilidade de recursos humanos nesta área, reduzindo o recurso à prestação de horas extraordinárias e também a resolução de algumas situações de trabalho precário existentes. Destes novos colaboradores, 34 vão trabalhar na região de Lisboa e Vale do Tejo, 29 na região Centro, 10 no Algarve e 3 na região Norte.

O INEM tem actualmente 90 ambulâncias operadas directamente. Destas, 61 são ambulâncias de Suporte Básico de Vida (cuja tripulação é composta por dois TAE) e 29 ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (cuja tripulação é composta por um TAE e um Enfermeiro).

Inem

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Fase “Charlie” de combate a incêndios: uma fase crítica em vários sentidos


A fase “Charlie”, que hoje entra em vigor, abrange os três meses de Verão e, por isso, mais recursos. Mas este ano há restrições orçamentais. No Gerês, entra em vigor um plano inovador.

Tem hoje início a fase “Charlie” de combate aos incêndios florestais, aquela que cruza os três meses de Verão e que, por isso, é a mais crítica. Este ano, uma conjugação de factores torna este período ainda mais delicado. Do ponto de vista orçamental, o dispositivo sofreu um corte de 11,5 milhões de euros – que se reflecte na redução de 56 para 41 meios aéreos e menos 700 elementos na prevenção e combate. Este ano está, assim, prevista a mobilização de 9.200 elementos de quase uma dezena de entidades, apoiados por duas mil viaturas, 41 meios aéreos e 237 postos de vigia.

Na fase “Bravo”, que teve início a 15 de Maio e terminou ontem, foram registados 3.849 fogos, de acordo com dados da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Do ponto de vista do comando operacional, o comandante dos últimos oito anos, Gil Martins, demitiu-se depois de ter estado três meses suspenso, a braços com um inquérito disciplinar. E na vertente política, não só o novo ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, tem apenas 15 dias de mandato, como, pura e simplesmente, desapareceu da nova estrutura de Governo o cargo de secretário de Estado da protecção Civil.

A estes factores junta-se a intenção do novo Executivo de introduzir alterações profundas na Protecção Civil, que a podem levar para a tutela do Ministério da Defesa. Talvez por tudo isto, a primeira visita que o ministro Miguel Macedo fez foi à sede da Protecção Civil e para dizer que, até ao final do ano, não haverá qualquer tipo de modificação: “Em tempo de guerra não se limpam armas”, afirmou.

Importante é também referir, neste início da fase mais crítica de combate aos incêndios, o facto de as florestas apresentarem condições de risco elevado. Nos últimos meses, houve, ao mesmo tempo, chuva e calor suficientes para que a vegetação esteja grande e seca, propícia a que a fase inicial dos incêndios seja mais intensa, rápida e difícil de combater.

A fase “Charlie” dura até 30 de Setembro e vai contar com a totalidade dos meios humanos e materiais que foi possível garantir.

Plano operacional conjunto para o Gerês

No dia em que começa a fase “Charlie” do combate aos incêndios florestais entra também em vigor o Plano Operacional Conjunto para o Parque Natural da Peneda-Gerês. É a primeira vez que é accionado um plano com estas características para aquele que é o único Parque Natural do país que abrange três distritos – Braga, Viana do Castelo, e Vila Real. Neste plano, que envolve diversas entidades coordenadas entre si, a prioridade vai para a prevenção de incêndios em duas zonas: a Mata do Ramiscal (no concelho de Arco de Valdevez) e a Mata de Albergaria (no concelho de Terras de Bouro). O modelo, inspirado no Plano de Coordenação que todos os Invernos é aplicado na Serra da Estrela, tem como objectivo reduzir os efeitos do fogo naquele Parque, onde, só o ano passado, arderam mais de 10 mil hectares.


Rádio Renascença