segunda-feira, 30 de junho de 2008

Jovem morre em acidente de viação em Valongo

Um acidente de viação ocorrido esta madrugada na A4 (Amarante/Porto), em Valongo, provocou a morte de uma jovem de 14 anos e quatro feridos, dois dos quais em estado grave, disse à Lusa fonte da Brigada de Trânsito da Maia.

Segundo a fonte da Brigada de Trânsito, na viatura viajavam um casal com os seus dois filhos e uma amiga destes que acabou por morrer.

O acidente, segundo a BT, terá sido causado pela sonolência do condutor. A viatura despistou-se e saiu da auto-estrada, indo cair num "buraco".

Os feridos foram transportados para o Hospital de S. João e a vítima mortal para o Instituto de Medicina legal, do Porto.

Jornal de Notícias

Fase Charlie começa amanhã

Fogos com mobilização recorde de meios aéreos

Este ano, já arderam 3.454 hectares do território português - quase o triplo do valor registado em igual período do ano anterior. Amanhã tem início a Fase Charlie que mobilizará o maior número de meios de sempre no combate aos incêndios.
O balanço provisório das fases Alfa e Bravo revela que, em 2008, os fogos florestais e a área ardida mais que duplicaram em comparação com o ano anterior. De 1 de Janeiro até 15 de Junho registaram-se 871 fogos florestais, quando em 2007 apenas tinham sido assinalados 354 e a área ardida passou de 1.228 para 3.454 hectares.

Ao todo, existiram 3.271 ocorrências, sendo que, destas, 2400 foram fogachos (incêncios com área ardida inferior a um hectare) e 871 incêndios florestais. Em termos de área, dos 3.454 hectares ardidos, 849 estavam localizados em povoamentos e 2.605 em matos. O mês de Março foi o que registou maior número de incêndios florestais (292) e fogachos (761), que se traduziram em 1.003 hectares de área ardida.
Já no que diz respeito à distribuição geográfica, o relatório provisório da Direcção-Geral dos Recursos Florestais indica que os distritos mais afectados foram a Norte. Braga, Vila Real e Bragança tiveram 907, 670 e 425 hectares queimados, respectivamente. Os distritos menos atingidos foram Évora, Portalegre e Beja, com apenas quatro, cinco e oito hectares ardidos. A maior quantidade de fogachos num distrito - 394 - foi registada no Porto.
O relatório refere, ainda, que os valores já registados este ano estão abaixo da média dos últimos cinco anos: 5.631 ocorrências e 8.980 hectares de área ardida, tendo o ano de 2005 os piores registos, com 10.662 ocorrências e 20.575 hectares queimados.

Fase Charlie começa amanhã

A Fase Charlie, a mais delicada do ano em termos de incêndios, tem início amanhã com a mobilização do maior número de meios de sempre. Estarão no terreno 2.373 equipas, comportando 2.266 veículos, 9.642 elementos e 56 meios aéreos. Mais 487 viaturas, 806 homens e quatro aeronaves do que em 2007.
A Força Operacional Conjunta (FOCON) vai contar com meios humanos e materiais de vários organismos estatais e privados: bombeiros, Direcção-Geral dos Recursos Florestais, Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública, sapadores das Forças Armadas, equipas de vigilância e primeira intervenção do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade e equipas da AFOCELCA, uma associação criada pelo Grupo Portocel Soporcel, a Celbi e a Celulose do Caima para a prevenção e combate dos incêndios florestais.
Recorde-se que o ano está dividido, conforme o potencial risco de incêndios florestais, em várias fases que determinam o tipo e quantidade de meios que estão disponíveis para o combate aos fogos. Assim, temos a Fase Alfa (de 1 de Janeiro a 14 de Maio), a Fase Bravo (de 15 de Maio a 30 de Junho), a Fase Charlie (de 1 de Julho a 30 de Setembro), a Fase Delta (1 a 15 de Outubro) e a Fase Echo (16 de Outubro a 31 de Dezembro). Esta última foi criada apenas este ano com o objectivo de manter os meios de combate aos incêndios florestais disponíveis durante todo o ano.

Fim-de-semana ardente

As temperaturas máximas subiram no final da semana passada e não foi preciso esperar muito para ver os seus resultados. O passado sábado foi o dia com mais incêndios florestais dos últimos 20 dias e teve mais do dobro de ocorrências do que a média diária da semana anterior. A Protecção Civil assinalava na sua página electrónica que, anteontem, registaram-se 91 incêndios florestais em território nacional, tendo sido necessária a mobilização de 934 combatentes e 239 viaturas. Como comparação refira-se que nos seis dias anteriores a média diária de incêndios tinha sido de apenas 45.
Ontem, devido às elevadas temperaturas previstas, o Instituto de Meteorologia colocava alguns concelhos dos distritos de Santarém, Castelo Branco e Portalegre em "risco máximo" de incêndio e os restantes concelhos destes distritos, juntamente com os do Algarve, Alentejo, Guarda, Bragança, Viseu e Vila Real em risco "muito elevado".

Jornal de Notícias

terça-feira, 24 de junho de 2008

Fanfarra com 17 jovens em lista de espera

A caminho de completar dois anos de actividade, a Fanfarra da Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital, com 63 elementos, viu-se obrigada a encerrar as inscrições e a abrir uma lista de espera para futuras admissões. A admiração pelos bombeiros surge no topo das motivações, mas a entrada de novos executantes está limitada pela falta de um autocarro para deslocações.

“Estou aqui porque gosto dos bombeiros e admiro o seu empenho e união”. As palavras pertencem a Margarida Santos que aos 12 anos de idade integra a fanfarra da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital (AHBVOH. Imbuída do espírito de camaradagem que é próprio dos soldados da paz, a jovem de Nogueira do Cravo revela-se contagiada pelo convívio que se estabelece entre os 63 elementos do grupo – as idades variam entre os 10 e os 46 anos – e confessa que o que mais a satisfaz são as saídas do grupo para actuações no exterior. Integra a fanfarra há cerca de um ano e foi a própria que propôs aos pais a sua inscrição.

Com igual dedicação também Luís Carlos é um dos executantes da fanfarra que não esconde a paixão pelo trabalho dos que integram a corporação da cidade. “Quero ser bombeiro”, assegurou o jovem de São Paio de Gramaços que, aos 15 anos, já vai dando algumas ajudas na corporação. “Fui eu que quis vir, não foram os meus pais”, deixou claro, ao mesmo tempo que explicou que na fanfarra já tocou timbalão e agora toca clarim. “Não gostei e preferi mudar de instrumento. Os meus pais é que me compraram – os bombeiros não podiam – o clarim”, contou, garantindo que espera continuar a tocar o instrumento pela vida fora.

Na preparação para o ensaio – acontece às 5ªs feiras para os mais novos e às 6ªs para a totalidade do grupo – fazem eco na parada da corporação as primeiras batidas e acordes nos instrumentos. Assim foi na passada quinta-feira onde nem o jogo de futebol que afastou Portugal do Euro 2008, fez desmobilizar os executantes. À voz do mestre João Paulo Simões, fica tudo em sentido, até porque se avizinha uma actuação em Mangualde. E o resultado tinha que ser perfeito.

“Um convívio muito aliciante” onde não falta “a disciplina”


Estava tudo a postos para o início do ensaio, no qual também querem participar mais 17 jovens. É que, por estranho que pareça, a fanfarra de Oliveira do Hospital teve que abrir uma lista de espera para futuros executantes. “Sempre que há uma actuação em Oliveira do Hospital é um problema, porque os pais até ficam chateados por não podermos admitir mais jovens”, contou ao Correio da Beira Serra o adjunto de comando da corporação e responsável pela fanfarra, dando conta de que há pais que se chegam a oferecer para comprar as fardas e os instrumentos para os filhos, havendo já quatro jovens nessas condições.

Paulo Sousa explica o encerramento das inscrições com o facto de a corporação não ter capacidade para, em caso de actuações fora, assegurar o transporte de todos os executantes. “Seria mau termos 80 elementos e sermos obrigados a seleccionar 50 para sair. Isso era acabar com a fanfarra, porque o prémio é o convívio proporcionado pelas actuações fora”, acrescentou Paulo Sousa, contando que a direcção e comando dos bombeiros têm vindo a envidar esforços para a aquisição de um autocarro para a fanfarra. Até agora, as deslocações têm sido asseguradas com transporte da Câmara Municipal – o autocarro só tem capacidade para 53 pessoas – e viaturas da corporação. O peditório porta-a-porta e a dinamização de actividades para a angariação de fundos têm sido algumas das iniciativas postas em prática.

Convidado pelo CBS a desvendar o mistério responsável pela atracção de tantos jovens à fanfarra, o adjunto de comando não hesitou em expressar um ar de satisfação e um sorriso de orgulho por tal facto. “É um convívio muito aliciante, em que uns puxam pelos outros sempre com disciplina”, contou explicando que este grupo já era esperado há muitos anos pelo povo de Oliveira do Hospital. “Na apresentação pública da fanfarra assistiu-se ao entusiasmo total das pessoas”, referiu, sublinhando que tal aconteceu em Dezembro de 2006. Recordou também a primeira saída – para a Figueira da Foz – contando que a fanfarra foi muito elogiada. “As pessoas ficaram admiradas, porque não compreendiam como era possível a uma fanfarra tão jovem, conseguir ter feito aquela apresentação”, referiu, considerando como notável o trabalho desenvolvido pelo mestre João Paulo Simões.

Foi, de resto, com João Paulo Simões que o sonho antigo de constituição da fanfarra se tornou real. Executante da congénere de Gouveia desde 1992, o jovem de 30 anos é responsável pelo sucesso do grupo, com o qual diz ter grande satisfação em trabalhar. Ao CBS, considerou “óptima a motivação e o empenho” de cada um dos 63 elementos, por entender que “assim é meio caminho andado”. Simões não esconde o contentamento por já existir uma lista de espera de admissão ao grupo, mas prefere não dar grande importância aos elogios que a fanfarra tem vindo a receber. “Não nos podemos basear nisso. Temos que continuar como se estivéssemos agora a iniciar”, referiu.

“Desejo de há muitos anos”

Para além de se cumprir um desejo da população, cumpriu-se a vontade dos que dão a cara pela AHBVOH. “Tratava-se de um desejo de há muitos anos, muito ambicionado pelo falecido comandante Serra e direcções anteriores”, contou o actual presidente da direcção, Arménio Tavares, assegurando que o atraso na sua constituição se deveu não por falta de meios financeiros, mas sim pela dificuldade em encontrar alguém para ministrar a formação musical e operacional para os desfiles.

Ultrapassada a falta de mestre, a activação da fanfarra foi também possível com o apoio do empresário António Lopes – contribuiu com 10 mil euros – da Câmara Municipal e anónimos. Apoios que a direcção e comando dos bombeiros não se cansam de agradecer. Por agora a luta passa pela angariação de fundos para a aquisição do autocarro.

Correio da Beira Serra

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Risco de incêndio muito elevado em cinco distritos

O risco de incêndio é hoje muito elevado em alguns concelhos dos distritos de Santarém, Portalegre, Castelo Branco, Faro e Beja, enquanto o norte de Portugal continental apresenta um risco reduzido, segundo o Instituto de Meteorologia.

O núcleo de concelhos dos distritos de Santarém, Castelo Branco e Portalegre que confrontam entre si e ainda os concelhos de Monchique e Alcoutim (distrito de Faro) e Odemira (distrito de Beja) apresentam um risco muito elevado de incêndio.

O risco de incêndio com cinco classes que variam entre o "reduzido" e o "máximo" é obtido atendendo às condições meteorológicas, nomeadamente temperatura, humidade, precipitação e vento.

Quanto à radiação ultravioleta, vai estar hoje com níveis muito altos nas áreas de Lisboa, Faro, Beja, Guarda, Porto e ainda nos grupos ocidental e central dos Açores.

Para o arquipélago da Madeira prevê-se um índice "extremo", que corresponde a uma situação de "perigo" e para a qual é aconselhado que se evite o mais possível a exposição ao sol.

O índice de ultravioletas varia entre o "baixo" e o "extremo".

O Instituto de Meteorologia prevê para hoje céu nublado no Centro e Norte com aguaceiros nas regiões da Guarda e Bragança.

As temperaturas mais elevadas vão ser alcançadas em Beja (32º) e Castelo Branco (31º), enquanto Lisboa deverá chegar aos 26º, Faro aos 28º e Porto aos 23º.

Lusa

terça-feira, 17 de junho de 2008

Paredes de Coura: bombeiros ganham 4 viaturas por um euro

Os Bombeiros Voluntários de Paredes de Coura vão ganhar quatro novas viaturas pelas quais pagarão apenas um euro, numa oferta do município francês de Cenon, ao abrigo do protocolo de geminação entre as duas localidades.

O presidente da Câmara de Paredes de Coura, António Pereira Júnior, disse hoje à Lusa que as quatro viaturas - duas ambulâncias e dois auto-tanques com capacidade para três mil litros de água cada um - partem de Cenon a 03 de Julho, rumo àquele concelho do Alto Minho, numa viagem de mil quilómetros.

«São viaturas com poucos anos de utilização. O que acontece é que a legislação em França obriga a que as viaturas dos bombeiros sejam substituídas penso que de cinco em cinco anos. E o autarca de Cenon, em vez de as vender ou dar à troca, decidiu oferecê-las a Paredes de Coura», acrescentou.

«Como não pode ser um doação pura e simples, foi fixado o preço simbólico de um euro para as quatro viaturas. Não ficou ainda decidido se será a Câmara ou os bombeiros a pagar, mas eu terei todo o gosto em pagar do meu bolso», brincou Pereira Júnior.

Diário Digital

Chaves: Ferido grave em colisão de autocarro com ligeiro

Um ferido grave é o resultado de uma colisão entre um autocarro e um veículo ligeiro de passageiros no cruzamento das Assureiras, em Chaves.

O acidente ocorreu cerca das 08:00 na Estrada Nacional 103, sendo que a vítima seguia no automóvel.

Apesar de o autocarro seguir com passageiros, ninguém ficou ferido no acidente.

Lusa

Preço do petróleo pode afectar qualidade do serviço nos bombeiros

A reivindicação pela actualização do subsídio de transporte leva os bombeiros do distrito a reunirem-se de emergência em Viseu.


A escalada do preço dos combustíveis e a necessidade de actualizar o valor que o Ministério da Saúde paga de subsídio por quilómetro é o principal problema a abordar na próxima sexta-feira num encontro que junta a Federação Distrital dos Bombeiros de Viseu e os responsáveis das corporações da região.

De acordo com o presidente do organismo, Rebelo Marinho, a reunião irá servir para avaliar o impacto que a situação está a ter na gestão e na capacidade de resposta das diferentes unidades.
Embora garanta que, para já, não está em causa a paralisação das viaturas, o responsável teme que o custo dos combustíveis tenha repercussões preocupantes na capacidade e na qualidade de resposta das corporações em termos operacionais.

À semelhança do que aconteceu recentemente no Congresso Extraordinário dos Bombeiros Portugueses, estará também em cima da mesa a exigência da actualização do subsídio por quilómetro pago às corporações de bombeiros pelo transporte de doentes, em consequência do aumento dos combustíveis. Actualmente, os organismos recebem 40 cêntimos, quantia que não é alterada desde 2006, e defendem que o valor deve subir para os 60 cêntimos.

"As corporações estão preocupadas e vamos avaliar até que ponto o problema tem um impacto no serviço prestado", conclui Rebelo Marinho. A nível nacional, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira já defendeu que a subida do apoio é inadiável, sobretudo porque em 2008 o aumento dos combustíveis situou-se em cerca de 46 por cento.

Proposta razoável

"O custo real do serviço duplicou para os 81 cêntimos por quilómetro, por isso pensamos que a nossa proposta é muito razoável, já que fica a meio caminho entre o custo real do serviço e o que o Estado está actualmente a pagar", referiu.

Segundo o presidente da LBP, as verbas recebidas pelas corporações da parte do Ministério da Administração Interna (MAI), para combate a incêndios, emergências e socorro nas estradas, não podem ser utilizadas para as missões tuteladas pelo Ministério da Saúde, no caso serviço pré-hospitalar e transporte de doentes.

Diário de Viseu

Risco de incêndio elevado em cinco distritos do Alentejo e Algarve

Cinco concelhos do Alentejo e Algarve apresentam hoje um risco "elevado" de incêndio, enquanto em outros 16 concelhos do centro e sul de Portugal esse risco é "moderado", segundo o Instituto de Meteorologia (IM).

Alcoutim, Castro Marim, Tavira e São Brás de Alportel são os concelhos algarvios com risco de incêndio "elevado".

No Alentejo, o concelho com maior risco de incêndio é Grândola.

Com risco de incêndio "moderado" estão hoje os concelhos de Loulé, Silves, Vila Real de Santo António, Faro, Monchique, Aljezur e Lagos (distrito de Faro); Álcacer do Sal e Santiago do Cacém (distrito de Setúbal); Barrancos, Odemira, Mértola, Ourique (distrito de Beja); Portel, Vendas Novas e Montemor-o-Novo (distrito de Évora) e Coruche (distrito de Santarém).

A escala do risco de incêndio varia entre o "reduzido" e o "máximo", que é antecedido pelos "muito elevado", "elevado" e "moderado".

O Litoral alentejano, o Algarve e os arquipélagos dos Açores e da Madeira apresentam hoje um nível "muito alto" de radiação ultravioleta.

A escala dos raios ultra-violetas varia entre "baixo" a "extremo".

Lusa

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Bombeiros temem época de incêndios


Pouco ou nada foi feito para prevenir os incêndios no distrito de Coimbra, é a opinião do presidente da Federação dos Bombeiros do distrito de Coimbra, Dr. Jaime Soares, numa altura em que as temperaturas devem começar a subir.

Jaime Soares não augura nada de bom para a época que aí vem. Bastante mais optimista do que o social-democrata Jaime Soares está o governador civil de Coimbra. Por motivos de agenda do governador socialista, não foi possível registar a opinião de Henrique Fernandes.

Ainda assim, o governador fez chegar ao Rádio Clube a informação de que uma das novidades deste ano é o aumento do raio de acção dos meios aéreos.

Neste momento, todo o território do distrito de Coimbra está abrangido pela acção dos helicópteros e aviões, o que, para o governador, se traduz numa maior eficácia no combate aos incêndios florestais.

Quanto a meios aéreos, este ano há dois helicópteros disponíveis para o combate aos incêndios e ainda três aerotanques, na Lousã, Pampilhosa da Serra, Coja e Cernache.

Mas para o presidente da Federação dos Bombeiros do distrito de Coimbra, Jaime Soares, o problema dos incêndios só se resolve com um planeamento profundo da floresta.

Para resolver o problema da floresta portuguesa Jaime Soares diz que é prreciso investimento. A mão criminosa é um dos receios, uma vez que, diz, a floresta portuguesa está altamente fragilizada.

Jaime Soares sublinha ainda que o grande mérito no combate aos incêndios seja dos bombeiros, um trabalho que, diz, não tem sido reconhecido. Garantias para as famílias dos bombeiros.

Em caso de acidente, são apenas algumas das medidas que, de acordo com Jaime Soares, deviam merecer mais atenção.

O presidente da federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra não se conforma com o estatuto social do bombeiro que prevê agora que o trabalho dos bombeiros conte apenas 15% para a reforma.

Quanto ao aumento do preço dos combustíveis, Jaime Soares diz que já não é um problema novo para os bombeiros. já que não se cansa de repetir que estes profissionais são muito mal tratados.

Jaime Soares critica ainda a diferença de tratamento que existe entre os Grupos de Intervenção de Protecção e Socorro, os GIPS da Guarda Nacional Nacional Republicana, e os bombeiros.

De acordo com os dados fornecidos pelo Governo Civil de Coimbra, este ano o distrito conta com 10 equipas de intervenção permanente. São equipas que estão em permanência nos quartéis de bombeiros, contratualizadas com as Câmaras Municipais.

Neste momento, estamos na fase Bravo, na qual há seis equipas de Intervenção Permanente, doze equipas logísticas de apoio ao combate, com 24 elementos, entre outros meios humanos.

Rádio Clube Português

Risco de incêndio muito elevado em seis concelhos

Seis concelhos de Portugal continental apresentam hoje um risco «muito elevado» de incêndio, apesar de parte do território estar sob aguaceiros, segundo o Instituto de Meteorologia (IM).

Os concelhos com maior risco de incêndio situam-se nos limites dos distritos de Portalegre (Nisa e Gavião), Santarém (Mação) e Castelo Branco (Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão). O concelho de Castro Marim, no distrito de Faro tem também hoje um risco «muito elevado» de incêndio.

A escala do risco de incêndio varia entre o «reduzido» e o «máximo», que é antecedido pelo «muito elevado».

O IM prevê para hoje à tarde uma diminuição na intensidade da chuva, com as regiões a Sul do Tejo a apresentarem apenas céu nublado.

O Litoral alentejano, o Algarve e o arquipélago dos Açores apresentam hoje um nível «muito alto» de radiação ultravioleta, só ultrapassado pelo arquipélago da Madeira onde o risco é «extremo».

A escala dos raios ultra-violetas varia entre «baixo» a «extremo».

Diário Digital

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Combustível na cidade só para viaturas dos Bombeiros

Ainda antes que o protesto dos camionistas fosse suspenso, já o combustível tinha esgotado no posto de combustível localizado no centro da cidade de Oliveira do Hospital.

“O combustível esgotou ontem às 22h30”, contou António Carlos Brito, funcionário do posto da BP, esclarecendo que ainda restam cerca de 800 litros de gasóleo que foram reservados para abastecer as viaturas dos bombeiros.

Ao Correio da Beiraserra recordou o dia de ontem como “ de autêntica loucura” que na sua opinião “não tinha razão de ser”, porque a situação acabaria por ser regularizada. Adiantou que a hora de abertura do posto da BP é às 7h00, mas ontem cerca das 06h50, já se verificava uma longa fila de carros para atestar o depósito. Apesar da corrida desenfreada às bombas da cidade – houve até necessidade de controlo por parte da GNR – não houve qualquer tipo de racionamento na venda do combustível, estando no entanto limitada aos depósitos das viaturas, não sendo permitida a venda através de outros reservatórios.

O último abastecimento pelo camião cisterna na BP da cidade aconteceu na última sexta-feira – deveria ter reabastecido na segunda-feira – mas António Brito assegura que “em circunstâncias normais o combustível chegaria até ao final da semana”. Ao longo do dia de hoje, o posto conta reabastecer os seus depósitos.

Com excepção dos postos localizados nas principais entradas para a cidade, o combustível foi escasseando um por pouco pelas restantes bombas do concelho. Contudo, o cenário não se esgota a Oliveira do Hospital, já que o mesmo se verifica por todo o país.

Com os camionistas a regressarem a estrada é de esperar que hoje a situação se comece a normalizar nas áreas de serviço e restantes postos do país. Sublinhe-se que a paralisação afectou praticamente todos os sectores de actividade, ao ponto de colocar Portugal “na reserva”.

Correio da Beira Serra

Criação de EIP e distribuição de kits às juntas são as novidades este ano no dispositivo

Com a apresentação marcada para a próxima quarta-feira, na Lousã, com a presença do secretário de Estado da Protecção Civil, fica encerrado o ciclo de três sessões distritais de defesa da floresta contra incêndios.

A iniciativa, do Governo Civil de Coimbra, em parceria com autarquias, GNR e Direcção Geral dos Recursos Florestais, tem vindo a permitir conhecer o plano distrital de defesa da floresta contra incêndios, bem como os planos operacionais municipais que deverão trabalhar de forma articulada.

«Com as boas práticas de uns ganhamos todos», afirmou o governador civil de Coimbra, ontem, durante a segunda sessão, que decorreu em Montemor-o-Velho e onde foram apresentados os planos da Figueira da Foz, Mira, Cantanhede, Soure e Montemor. Henrique Fernandes destacou a importância da coordenação intermunicipal e da troca de informação entre os agentes da Protecção Civil e entidades com responsabilidades nesta área, conseguindo sinergias e potenciando meios.

Sobre os meios – materiais e humanos – continuam «sensivelmente os mesmos» relativamente ao ano de 2007, disse Henrique Fernandes, salvo algumas novidades, como a criação das Equipas de Intervenção Permanente (EIP) e a entrada em funcionamento dos kits de primeira intervenção que têm vindo a ser distribuídos às juntas de freguesia. E neste aspecto destacou a importância das «estruturas de proximidade» na prevenção e combate aos incêndios florestais. «O maior envolvimento dos presidentes de Câmara e das câmaras municipais em todo o processo é decisivo», afirmou o responsável máximo pela Protecção Civil distrital.

A introdução das EIP no dispositivo de prevenção e combate aos incêndios florestais substitui as antigas equipas de intervenção e permite uma disponibilidade 24 horas por dia, durante todo o ano. É, pois, explicou, «um conjunto de gente que estará em permanência e pronta a intervir», e neste tipo de resposta, adiantou ainda o governador civil, o distrito de Coimbra posiciona-se na linha da frente. «Fomos o distrito que mais Equipas de Intervenção Permanente conseguiu formalizar, ao todo dez», adiantou.

E porque o trabalho deve ser feito «ao nível da base», há também cada vez mais juntas de freguesia a terem ao seu dispor kits de primeira intervenção, que são instalados numa viatura todo-o-terreno, e que estarão, em época de maior risco, aptos a entrar em acção. «É a primeira resposta de proximidade», frisou, adiantando que no distrito de Coimbra há já mais de 100 kits em funcionamento, um número «bastante significativo».

O alargamento do raio de acção dos meios aéreos é, por fim, outra das grandes novidades do dispositivo distrital. Os meios aéreos serão «os mesmos», disse o governador civil, mas o alargamento do seu raio de acção permite «cobrir integralmente a área do distrito», já que será feita uma articulação com os meios a sul, com Pombal, e a norte, em Águeda.

Diário de Coimbra

quarta-feira, 11 de junho de 2008

MAI garante actividade dos Bombeiros e das forças de segurança

O Ministério da Administração Interna (MAI) garantiu hoje que a actividade dos Bombeiros e o trabalho operacional das forças de segurança estão assegurados e não estão a ser afectados pela paralisação dos camionistas quanto ao abastecimento de combustíveis.

Em comunicado, o MAI refere que a Secretaria de Estado da Protecção Civil está a acompanhar a situação nos 18 distritos, em contacto permanente com os Governos Civis, não tendo sido "reportado qualquer dificuldade de abastecimento aos diversos operadores da área da protecção e socorro".

"Não está em causa - nem nunca estará - qualquer constrangimento quer ao socorro, quer à integral aplicação da directiva operacional nacional nº 1/2008 para a defesa da floresta contra incêndios florestais", realça o gabinete do ministro da Administração Interna, Rui Pereira.

Quanto ao abastecimento das viaturas das forças de segurança, o MAI sublinha que a situação está a ser acompanhada pelo gabinete do secretário de Estado da Administração Interna e garante que o "trabalho operacional" da GNR e PSP "está assegurado".

Este comunicado do MAI surge na sequência de "notícias divulgadas durante o dia de hoje que referem a necessidade de medidas urgentes que possam garantir o abastecimento das viaturas de socorro, na sequência dos bloqueios à circulação de veículos de transportes pesados".

Lusa

Embate frontal causou a morte de condutora de 20 anos

Poucos minutos antes das 20h00 de ontem, na Circular Externa (zona de Coselhas), um Renault Clio que vinha no sentido descendente atravessou a faixa de rodagem, galgou o separador e capotou após embater num Ford Focus que circulava no sentido ascendente.

O embate foi violento. O resultado foi a morte no local de uma rapariga de cerca de 20 anos, a condutora do Renault Clio, que ia sozinha na viatura. O Ford Focus transportava um casal. O homem saiu ileso do embate, mas a mulher foi transportada com ferimentos ligeiros para os Hospitais da Universidade de Coimbra.

No local estiveram os Bombeiros Sapadores de Coimbra, duas viaturas do INEM e vários veículos da Polícia, que limitaram o trânsito e o acesso ao espaço.

O acidente chocou a população que mora na zona de Coselhas que observou incrédula, de um viaduto sobre a Circular Externa, as operações de socorro. Segundo foi possível apurar, a vítima mortal do acidente é Vânia Antunes, 20 anos, natural de Nandufe (Tondela) mas residente em Santa Clara, Coimbra.

Diário de Coimbra

Segunda Sessão Distrital de Defesa da Floresta Contra Incêndios

O Governo Civil do Distrito de Coimbra promove hoje, em colaboração com o Centro Distrital de Operações de Socorro a Segunda Sessão Distrital de Defesa da Floresta Contra Incêndios, contando com o apoio das Autarquias e seus Gabinetes Técnico Florestais, da GNR e da Direcção Geral de Recursos Florestais.

A iniciativa visa, segundo o Governo Civil de Coimbra, “a sensibilização para a necessidade de coordenação intermunicipal e a troca de informação entre agentes de Protecção Civil e Entidades com responsabilidade nestas áreas, de municípios vizinhos, conseguindo sinergias e potenciando meios”.

Esta segunda sessão terá lugar hoje, durante todo o dia, na Câmara Municipal de Montemor-o-Velho. A primeira parte consta das intervenções do Governador Civil e do Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, e das apresentações por parte da Direcção Geral de Recursos Florestais, GNR e Centro Distrital de Operações de Socorro.

Seguem-se as apresentações dos Planos Operacionais Municipais das Câmaras Municipais de Figueira da Foz, Mira, Cantanhede, Soure e Montemor-o-Velho.

Rádio Boa Nova

domingo, 8 de junho de 2008

Incêndio em prédio faz 24 vítimas - Protecção Civil

Um fogo num quadro eléctrico num prédio em Algueirão-Mem Martins, Sintra, provocou ontem 24 feridos, dos quais cinco foram hospitalizados, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Lisboa.

De acordo com a mesma fonte, cerca das 17:30 ocorreu uma "combustão num quadro eléctrico" no número 3 da rua Dr. Coutinho Pais, Torre Forcão, no bairro de Coopalme, que, segundo os moradores, causou um incêndio.

No entanto, à chegada dos bombeiros ao local, "já não havia incêndio", adiantou um elemento do CDOS de Lisboa.

A Protecção Civil afirmou desconhecer a causa da explosão no quadro eléctrico.

O incidente provocou 24 vítimas por "intoxicação por inalação de fumos e queimaduras muito ligeiras", das quais cinco foram transportadas para o Hospital Amadora-Sintra.

Segundo o CDOS, o prédio, de 12 andares, tem "condições de habitabilidade".

No local estiveram 73 homens, apoiados por 26 veículos, de 11 corpos de bombeiros (Sintra, Algueirão, São Pedro, Montelavar, Colares, Queluz, Belas, Almoçageme, Barcarena, Alcabideche, Carnaxide).

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) esteve no local com quatro veículos - duas viaturas médicas, um veículo de catástrofes e um veículo de apoio, com psicólogos.

Lusa