quarta-feira, 30 de abril de 2008

Incêndio numa habitação em Gramaços - ( Fotos )

Os Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital (BVOH) foram chamados esta manhã á localidade de Gramaços para combater um incêndio que deflagrou numa residência situada na rua Principal. A casa encontrava-se actualmente desabitada, tendo sido agora alugada a um senhor, na casa dos 50 anos, que se encontrava no local a proceder a limpeza para depois fazer a mudança.

O senhor referiu à Boa Nova que o incêndio começou por volta das 11h00, quando acendeu a lareira para queimar algumas coisas. Veio para fora e estava a conversar com uma vizinha quando esta apercebeu-se que a casa estava a arder. Emídio Camacho, Comandante dos BVOH, em entrevista à Boa Nova, referiu que “o principal objectivo dos Bombeiros foi evitar que o fogo se alastrasse para as casas ao lado”, acrescentando que “ainda não sabiam como o incêndio rapidamente alastrou-se pela casa chegando até ao telhado”.

O incêndio foi controlado pelos BVOH por volta das 12h00. Estiveram no local quatro viaturas de combate a incêndios, além de uma viatura da GNR de Oliveira do Hospital.

Rádio Boa Nova

Incêndio destroi habitação em Gramaços - Oliveira do Hospital

Um Violento incêndio occorrido esta manhã na localidade de Gramaços, destruiu por completo uma habitação e danificou outra.

Segundo dados apurados á instantes por alguns populares, o incêndio propagou-se bastante rápido, e valeu a rápida intervenção dos Soldados da Paz, para que a tragédia não tivesse contornos maiores.

A habitação estava em fase de remodelação devido a ter estado desabitada á vários anos, pelo que se desconhece as causas deste incêndio, mas ao que tudo indica, poderá estar na queimada de papeís da obra.

Ao local deslocaram-se os Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital com diversas viaturas e vários homens, que se depararam com díficeis acessos devido ás ruas estreitas onde as viaturas não passavam.

BVOH

terça-feira, 29 de abril de 2008

Cigarro mal apagado pode ter estado na origem das chamas, responsável pelos centros de recolhimento

A responsável pelo centro de recolhimento de Segurança Social onde hoje de madrugada ocorreu um incêndio, em Lisboa, suspeita o fogo tenha sido provocado por um cigarro mal apagado de uma das duas idosas, que acabou por falecer.

"Aconteceu-nos isto. Uma residente que fuma um cigarro e que não é capaz de o apagar", disse Maria José Relvas, adiantando que a estrutura do edifício a partir do terceiro andar é toda em madeira, facilitando a progressão do fogo.

"Eu não vou afirmar, porque não sou perita, mas obviamente que me parece que terá sido esta a situação", referiu a directora dos centros de recolhimento do Instituto da Segurança Social de Lisboa.

Em declarações aos jornalistas, a directora contou que cerca das 02:00 o vigilante das instalações recebeu o alerta de incêndio e deslocou-se ao apartamento onde residia a idosa.

Numa primeira tentativa, o vigilante tentou apagar o fogo com um extintor, resolvendo, dada a ineficácia do método, chamar os bombeiros.

Contudo, o primeiro número marcado não foi directo para o comando dos bombeiros, o que levou a alguma "perda de tempo", disse Maria José Relvas, justificando a queixa dos bombeiros na demora do alerta.

Questionada sobre o plano de segurança do lar, ao qual os bombeiros também apontaram algumas falhas, a directora admitiu que são necessárias alterações no plano.

A última inspecção dos bombeiros, adiantou, terá sido realizada há seis anos, e foi essa vistoria que levou à colocação de meios de primeiro socorro no edifício.

Questionada sobre se tem confiança nos meios de socorro disponíveis, a directora respondeu: "no quinto andar, não".

Maria José relvas contou também que estão em curso obras no claustro do edifício para transferir, para aí, a unidade do lar, actualmente no quinto andar, e que tem apenas 10 pessoas.

Relativamente às vítimas do incêndio, a responsável afirmou tratarem-se, nos casos menos graves, de situações relacionadas com a inalação de fumo.

Alguns destes feridos ligeiros começaram já a regressar às instalações do centro de recolhimento.
Quanto aos seis feridos mais graves, a directora referiu que se as condições gerais de saúde se agravarem estão já garantidas oito vagas para o realojamento noutras instalações do Instituto de Segurança Social.

Também presente no local, a directora distrital da Segurança Social do distrito de Lisboa, Rosa Maria Araújo, garantiu que apesar de se tratar de um edifício muito antigo, tem condições para funcionar como centro de recolhimento e está apto para responder em necessidade de socorro/acolhimento.

O edifício, anterior ao terramoto de 1755, tem 37 mil metros quadrados e apenas um das alas foi afectada pelo incêndio.

Este edifício é um dos 45 equipamentos de resposta directa da Segurança Social na região de Lisboa e acolhe além de idosos famílias que necessitam de apoio social.

Além de lar de idosos funcionam no edifício pequenos apartamentos onde as pessoas vivem de forma auto-suficiente, como era o caso da idosa do apartamento onde deflagrou o fogo.

O incêndio provocou dois mortos e 27 feridos, sete dos quais inspiravam inicialmente mais cuidados, o que não se confirmou.

Nogueira de Lemos, vogal do conselho directivo do Instituto de Segurança Social, disse aos jornalistas que as condições de segurança eram as possíveis neste tipo de edifício.

Adiantou que o sistema de segurança funcionou e que há obras programadas e outras realizadas para melhorar as condições de segurança e de habitabilidade do edifício.

Questionado sobre se conhecia o plano de segurança, o vogal disse que não e que também não conhecia o edifício.

Quanto à intervenção do vigilante, considerou-a "correcta e pronta".

Nogueira de Lemos adiantou que foi contratada uma empresa de limpeza para preparar o regresso das pessoas, já hoje.

Lusa

Voluntários em risco de perder verbas do QREN

A celebrar 119 anos de existência, os Bombeiros Voluntários de Coimbra esperam ver resolvida a cedência do terreno para o novo quartel o mais depressa possível, caso contrário podem perder o apoio comunitário, que significa 70% do investimento. Com despesas mensais de 30 mil euros, o financiamento é outro dos problemas da corporação

Os Bombeiros Voluntários de Coimbra continuam a aguardar pelo desbloqueio do impasse que está a atrasar o novo quartel da corporação, cuja construção está prevista para uma zona entre o Fórum Coimbra e o Centro de Saúde de Santa Clara. Tudo está dependente de um «acordo» entre a Câmara Municipal de Coimbra e o actual proprietário do terreno, frisa Fausto Garcia, presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Coimbra, acrescentando que, «há cerca de um ano», que aguarda pela assinatura do protocolo que viabiliza a cedência do terreno.

O tempo está a passar e Fausto Garcia teme que o quartel, que deverá rondar 1,5 milhões de euros, perca os fundos do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), que significa um apoio de 70% a fundo perdido. «As prioridades do Governo são Coimbra e Figueira da Foz», salienta o presidente da Associação Humanitária, desejoso que da parte da autarquia cheguem respostas rápidas, uma vez que as candidaturas ao QREN já arrancaram.

Alcançadas as verbas comunitárias, restam os 30%, que poderão ser alcançados através da venda do actual quartel, para onde já existe um projecto, aprovado pela Câmara Municipal, para habitação, escritórios e parque de estacionamento subterrâneo.

A história da nova localização dos Bombeiros Voluntários de Coimbra já dura há, pelo menos, 10 anos, lamenta Fausto Garcia. A primeira hipótese passava pelo Gorgulão, em Eiras, chegando a haver projecto, concurso público e até lançamento da primeira pedra.

Entretanto, «o presidente da Câmara e o secretário de Estado da altura consideraram que o terreno não tinha condições», recorda. Chega-se à hipótese situada junto à pista de motocross, na Guarda Inglesa, mas também o terreno não oferecia garantias, porque estava em zona de cheias. Foi, então, num dos últimos aniversários da corporação que Carlos Encarnação anunciou a nova localização, por trás do Fórum Coimbra, no entanto, até ao momento, a cedência está por formalizar.

Enquanto isso, «estamos mal alojados», lamenta Fausto Garcia. «Isto não tem condições para ninguém vir para aqui. As pessoas fazem o sacrifício», adianta o responsável, elogiando a boa-vontade dos 125 elementos que constituem a corporação. Destes, 10 são assalariados, porque «o tempo de tocar corneta e a sirene acabou», salienta, dando conta das dificuldades em manter as despesas mensais, que rondam os 30 mil euros por mês.

30 mil euros é também o subsídio atribuído pela autarquia aos Bombeiros Voluntários de Coimbra, mas anualmente, com tranches pagas em Julho e Dezembro. Fausto Garcia considera a verba insuficiente, especialmente quando comparada com «outras câmaras aqui ao lado», que atribuem mais dinheiro aos bombeiros e até compram viaturas para modernizar a frota, frisa.

Financiamento reduzido

Depois das deficientes instalações, o financiamento surge como o segundo maior problemas dos Voluntários de Coimbra. Mesmo assim, «tivemos alguma sorte nos últimos anos, porque os sócios beneméritos têm acorrido às nossas despesas», ajudando a renovar a frota, actualmente com 20 viaturas, e a proceder a alguns arranjos no velho quartel, salienta.

Uma das últimas obras, no valor de 16 mil euros, foi o conserto do telhado, que veio remediar os problemas, evitando, pelo menos, que continuasse a chover nas camaratas dos soldados da paz, que ganharam ainda um ar condicionado. Foram ainda adquiridos fatos de protecção individual e 16 rádios portáteis, graças à ajuda desses beneméritos – a maioria fora de Coimbra – e dos oito mil associados da Associação Humanitária, que pagam uma quota de um euro e, em alguns casos, 50 cêntimos.

Também o transporte de ambulâncias está a ajudar pouco nas contas dos Bombeiros Voluntários de Coimbra, numa cidade «onde existem 11 empresas» que efectuam o mesmo serviço. «Ganhamos uma ninharia», frisa Fausto Garcia, salientando que, com os encerramentos dos Serviços de Atendimento Permanente, são as corporações de fora de Coimbra que ainda conseguem alcançar algum dinheiro nesses serviços.

Viatura de combate a incêndios vai ter nome do eurodeputado
Fausto Correia homenageado


Os Bombeiros Voluntários de Coimbra encerram domingo as comemorações do seu 119.º aniversário, com várias iniciativas, entre as quais uma homenagem a Fausto Correia, falecido recentemente. De acordo com Fausto Garcia, a nova viatura de combate a incêndios urbanos, a apresentar minutos antes da sessão solene, terá o nome do eurodeputado socialista, um homem que colaborou com a corporação ao longo de duas décadas.

A viatura custou aos bombeiros 95 mil euros, tendo a Câmara Municipal de Coimbra contribuído com cinco mil euros. Domingo será ainda apresentada uma viatura ligeira de combate a incêndios, atribuída aos Voluntários, através de uma iniciativa do Intermarché. No entanto, para a tornar operacional, os bombeiros tiveram de gastar oito mil euros em equipamento.

O investimento da corporação na renovação da frota contou, recentemente, também com a aquisição de uma viatura de desencarceramento, no valor de 50 mil euros, recorda Fausto Garcia, acrescentando que a renovação da frota vai permitir abater alguns veículos mais velhos, poupando-se no pagamento de seguros, conclui.

O programa de domingo tem início às 9h30, com a missa de sufrágio, seguida de desfile de viaturas pelas ruas da cidade. Para as 11h30 está marcada a formatura geral, seguida da recepção às entidades convidadas e inauguração das viaturas. A sessão solene, às 12h30, prevê a atribuição de condecorações a bombeiros e homenagem a sócios beneméritos. ´

Diário de Coimbra

Incêndio deflagrou em piso onde idosa morava sozinha

O incêndio que hoje causou a morte a duas pessoas deflagrou no terceiro piso de um edifício onde funcionavam "residências internas independentes" e no qual morava uma idosa de 82 anos, disse à Lusa fonte dos bombeiros.

O incêndio, cujas causas são desconhecidas, atingiu um prédio no largo do Convento da Encarnação, junto ao Campo Santana, Lisboa, onde estava instalado um Centro Integrado do Centro Regional da Segurança Social, provocando 2 mortos e 27 feridos.

O tenente-coronel Carlos Fernandes, comandante das operações dos bombeiros no local, contou à Lusa que o fogo deflagrou no terceiro piso do edifício onde funcionavam residências internas independentes.

"No local onde se terá iniciado o incêndio residia uma idosa de 82 anos que faleceu", adiantou Carlos Fernandes, acrescentando que o fumo progrediu depois para os quarto e quinto andares do edifício.

As chamas irromperam às 03:17, tendo o incêndio ficado extinto às 04:55.

O responsável dos bombeiros referiu também que o combate ao incêndio foi dificultado pela arquitectura antiga do edifício e pelas deficientes acessibilidades.

O edifício está situado numa zona antiga, numa praceta que dá acesso a ruas muito estreitas e que tem vários carros estacionados.

"Houve dificuldade no combate porque os meios não eram os mais adequados", disse, referindo-se aos extintores e às portas de emergências.

O responsável salientou também a necessidade de se agilizarem os tempos de alarme de incêndios.

"Demorámos oito minutos para iniciar o combate às chamas mas poderíamos ter começado mais cedo", disse.

O tenente-coronel Carlos Fernandes adiantou ainda que os bombeiros foram os primeiros a chegar ao edifício, no qual residiam 64 pessoas, tendo sido criado um corredor de evacuação.

No edifício encontravam-se algumas crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida.

O chefe de divisão da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Vítor Vieira, disse que as pessoas que vivem em partes do edifício que não foram atingidas mantêm-se nos apartamentos.

"As pessoas que foram transportadas aos hospitais com ferimentos ligeiros serão depois realojados em outras instituições da Segurança Social", referiu.

Questionado sobre se o edifício estaria com as vistorias em ordem, Vítor Vieira disse que não foi para isso que a Protecção Civil foi ao local mas sim para prestar auxílio às pessoas.

Vítor Vieira contou que a Protecção Civil está a acompanhar a situação desde as 04:00, adiantando não ter havido necessidade de intervir.

Dos 27 feridos, sete inspiram cuidados e os restantes 20 foram transportados aos hospitais de S. José, Santa Maria e Curry Cabral.

De acordo com testemunhos locais, a intervenção de forças policiais permitiu o salvamento de muitos dos idosos e dos residentes no prédio.

Acorreram ao incêndio 27 bombeiros do Regimento de Sapadores, 16 dos Voluntários, quatro ambulâncias do INEM e duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER).

A Polícia Judiciária está no local para investigações.

Lusa

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Bombeiros recebem formação em Coimbra

Realizou-se uma acção de formação, organizado pela Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI), que incidiu sobre o comportamento do fogo e os procedimentos a adoptar pelos bombeiros durante o combate às chamas de modo a manterem-se em segurança.

Na acção, que decorreu em Coimbra, estiveram presentes especialistas, entre eles o responsável pela ADAI, professor Xavier Viegas e o cientísta Carlos Rossa, que insistiram na necessidade de conhecer e prever o comportamento do fogo.

Foi mencionada a necessidade de obter e manter actualizadas informações relativas às condições meteorológicas, incluindo mudanças de vento, previsão de alterações nas temperaturas ou a nível de humidade que podem resultar de movimentos de massas de ar, bem como a interacção entre as chamas e os elementos naturais presentes.

Lembramos que não basta ter experiência e que a formação constante é necessária, devendo ser complementada por uma vertente tecnológica, com a disponibilização de equipamentos adequados e, sobretudo, com a adopção de uma mentalidade que permita fazer diminuir os riscos, evitando atitudes que alguns consideram coragem mas que, corretamente analisadas, não passam de temeridades.

Verão Verde

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Lousã: Ministro da Administração Interna apresenta amanhã dispositivo de combate a incêndios

Vai ser amanhã apresentado na Lousã o dispositivo operacional de combate aos incêndios florestais, que irá estar ao serviço do distrito no período crítico que se avizinha. A realizar junto à Nave de Exposições da Lousã, com início às 16h30, a apresentação será presidida por Rui Pereira, Ministro da Administração Interna e participada por todas as entidades que integram o dispositivo na região.

Em nota de imprensa enviada ao diário online do Correio da Beira Serra, o Governo Civil de Coimbra dá conta da reorganização profunda – iniciada nos últimos anos – do sistema de protecção civil e da defesa da floresta contra incêndios, destacando o facto de se ter definido “uma verdadeira cadeia de comando e colocando em prática um conjunto de acções e de medidas que melhoraram a eficácia das respostas no terreno”.

Referencia, no domínio da prevenção, a criação da fase ECHO que irá cobrir o período de 16 de Outubro a 31 de Dezembro e a formação, em 2006, dos GIPS presentes em 11 distritos e com um efectivo de 720 elementos que – segundo aquela nota – “fortaleceu igualmente o Dispositivo Operacional Nacional com mais uma equipa preparada para acções de prevenção e de intervenção de primeira linha”.

Constituída em 2007, a Força Especial de Bombeiros “Canarinhos” é igualmente referenciada como uma força – composta por 210 efectivos – especializada no combate aos incêndios florestais, sem esquecer também as duas Brigadas de Sapadores Florestais em actividade.

O governo garante que, este ano, estarão disponíveis 56 aeronaves, incluindo 35 helicópteros e 14 aviões, a que se juntam os aerotanques pesados anfíbios e os novos helicópteros pesados. A criação das Equipas de Intervenção Permanente é apontada como outra das medidas que vai elevar o nível de prontidão e resposta em situações de socorro e emergência às populações dos concelhos com maior nível de risco.

As deslocações de Rui Pereira à totalidade dos distritos é interpretada pelo governo como “um apoio a todos aqueles que, mais uma vez, se vão dedicar inabalavelmente à defesa das populações e da floresta”.

Correio da Beira Serra

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Homem cai no fosso de elevador do Hospital Santa Maria

O homem que caiu hoje no fosso de um elevador no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, tem ferimentos muito graves e está a ser operado há mais de três horas, informou fonte médica da unidade.

O acidente, envolvendo um funcionário de 56 anos de uma empresa que presta serviços no hospital, ocorreu cerca das 19:00, no serviço de obstetrícia da Urgência Pediátrica, quando o homem perdeu o controlo do carro eléctrico de distribuição de refeições que conduzia.

O carro embateu contra as portas do elevador, tendo o funcionário caído no fosso e sido esmagado, nos membros inferiores, pela viatura.

Fonte médica indicou à Agência Lusa que o homem foi imediatamente assistido no local, encontrando-se no bloco operatório.

Segundo a fonte, o trabalhador apresenta ferimentos "muito graves".

Lusa

Autoridades evitam suícidio no viaduto Duarte Pacheco

O homem que esteve do lado de fora da rede de protecção do viaduto Duarte Pacheco, em Lisboa, desde as 7 da manhã já foi transportado para o hospital. A PSP e psicólogos do INEM conseguiram evitar que o individuo de 25 anos se atirasse do viaduto .

Um indivíduo de 25 anos esteve do lado de fora da rede de protecção do viaduto Duarte Pacheco, na auto-estrada de Cascais, sentido Lisboa/Cascais, desde as 7 da manhã. Segundo a PSP, o homem foi retirado do local por volta das 10 da manhã e transportado para o Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa, onde ainda se encontra a ser observado.

Lusa

Trânsito condicionado no viaduto Duarte Pacheco

O trânsito na A5, sentido Lisboa-Cascais, encontra-se extremamente condicionado, devido a um homem que está desde as 7h00 a ameaçar atirar-se do viaduto Duarte Pacheco, informou a PSP ao SOL.

As autoridades aconselham os automobilistas a optarem pela Praça de Espanha para terem acesso à A5.

Porém, informou a PSP ao SOL, o viaduto não está totalmente cortado, estando a faixa da esquerda a fluir. Mas tendo em conta o afunilamento do tráfego e os curiosos do lado contrário, o trânsito na descida do viaduto Duarte Pacheco faz-se com bastante dificuldade.

No local está uma equipa de negociadores da PSP, psicólogos do INEM e os bombeiros sapadores de Lisboa.

SOL

terça-feira, 22 de abril de 2008

Mulher atropelada mortalmente pelo camião do lixo

Uma mulher de 29 anos foi hoje atropelada mortalmente por uma viatura de recolha de resíduos da Câmara Municipal de Alpiarça, disseram à agência Lusa fontes dos bombeiros e da autarquia.

José Carlos Ferreirinha, vereador com o pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Alpiarça, confirmou o acidente à agência Lusa, mas disse desconhecer ainda as circunstâncias em concreto em que se deu o atropelamento.

Segundo disse, as assistentes sociais da autarquia estão já a dar apoio à família da vítima, especialmente aos dois filhos, de 12 e quatro anos.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém disse à Lusa que o atropelamento ocorreu às 07:48, em Casalinho, Alpiarça, tendo estado no local duas ambulâncias e a viatura médica de emergência e reabilitação de Santarém.

Lusa

Fogo no centro histórico faz quatro desalojados

Quatro trabalhadores da construção civil ficaram hoje de madrugada desalojados na sequência de um incêndio na casa onde viviam, no centro histórico de Viseu disse à Agência Lusa fonte dos bombeiros.

O incêndio deflagrou cerca das 02:51, na Rua do Arco, deixando desalojados três cidadãos brasileiros e um português, com cerca de 35 anos.

Segundo o comandante dos Bombeiros Municipais de Viseu, Jorge Antunes, a casa feita em tabique - composta por rés-do-chão, primeiro e segundo andar e águas furtadas - "já apresentava poucas condições de habitabilidade".

O fogo terá começado "presumivelmente devido a um curto-circuito no segundo andar" e propagou-se às águas furtadas, destruindo "quase totalmente o telhado", explicou.

As chamas acabaram por não se propagar às casas do lado, construídas com cimento.

Os serviços camarários deverão durante o dia de hoje arranjar alojamento para os quatro trabalhadores, que não sofreram ferimentos.

À Rua do Arco deslocaram-se 12 bombeiros e quatro viaturas, dos Municipais e Voluntários de Viseu.

Lusa

Ambulância dos bombeiros despista-se na estrada Oliveira do Hospital-Caldas da Felgueira

No melhor pano cai a nódoa e os acidentes não acontecem só aos “outros”. A imagem documenta o despiste de uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Lagares da Beira, que ocorreu na noite do passado sábado, no cruzamento de Gavinhos de Baixo, e que acabou por capotar.

Do acidente com esta ambulância que não transportava nenhum doente, houve apenas um ferido ligeiro a registar – o condutor –, e os comandantes das corporações de bombeiros de Lagares da Beira e Oliveira do Hospital participaram na operação de remoção do veículo da estrada Oliveira/Caldas da Felgueira.

Correio da Beira Serra

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Colisão entre ligeiro e autocarro provoca um morto

Uma colisão entre um ligeiro e um autocarro provocou ontem uma vítima mortal, cinquenta metros à frente do local onde, na passada sexta-feira, outro acidente provocou um morto.

Um homem morreu ontem na sequência de uma colisão entre um ligeiro e um autocarro, ao final da tarde, na EN224 (variante Oliveira de Azeméis/Vale de Cambra). Este é o segundo acidente mortal naquela estrada em apenas três dias e num espaço de 50 metros. Os dois acidentes foram semelhantes e o comandante dos Bombeiros de Oliveira de Azeméis já definiu aquele troço como um ponto negro devido aos inúmeros acidentes que ali ocorrem.

Luís Filipe Martins Pedro, 38 anos, residente em S. Pedro de Castelões, Vale de Cambra, seguia no sentido Oliveira de Azeméis/Vale de Cambra e terá perdido o controlo do automóvel quando descrevia uma sequência de curvas apertadas, embatendo frontalmente com um autocarro que vinha em sentido oposto. A esposa seguia num carro atrás com outros familiares e assistiu a tudo, tendo sido os familiares da vítima a alertar os bombeiros de Vale de Cambra, pelas 17.55 horas, enquanto o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes – 112) alertava os Bombeiros de Oliveira de Azeméis oito minutos depois.

Quando os bombeiros chegaram ao local a vítima estava inconsciente e em paragem cardio-respiratória. Foi necessário proceder rapidamente ao seu desencarceramento para que ainda fossem tentadas as manobras de reanimação, sem sucesso, pelos médicos do INEM do Hospital de Santa Maria da Feira apoiados pelos bombeiros.

A família regressava a casa depois de festejar o aniversário da mulher de Luís Pedro na Praia do Furadouro, Ovar. A vítima deixa uma filha de 10 anos. Três dos passageiros do autocarro, uma excursão de Vila Franca de Xira que visitava a região, sofreram ferimentos ligeiros mas não necessitaram de receber tratamento hospitalar. No socorro estiveram 27 bombeiros das corporações de Vale de Cambra e Oliveira de Azeméis e a equipa médica do INEM da Feira.

Diário de Aveiro

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Acidente/Esposende - Bombeiros acusam INEM de mobilização excessiva de meios

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Esposende, Juvenal Campos, acusou hoje o INEM de «ultrapassar o comando das operações» no socorro às vítimas do acidente de um autocarro, o que levou à mobilização de «meios desnecessários»

«O teatro de operações não foi devidamente organizado, por alguma confusão dos médicos do INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica], que ainda não têm grande capacidade de articulação em termos de montagem de um posto de comando e de colaboração com esse mesmo posto de comando» , referiu.

Juvenal Campos lembrou que era ele quem estava no local como comandante da operação de socorros e frisou que o INEM o «ultrapassou», accionando meios «estranhos» ao concelho sem o seu conhecimento.

«Acho isto muito esquisito. Em vez de colaboração estreita com o pessoal dos bombeiros que cá está, o INEM começa a pedir meios directamente ao CODU [Centro de Orientação de Doentes Urgentes]. O CODU começa a despachar e começa a haver uma sobrecarga de meios, sem necessidade nenhuma» , criticou.

Para o local do acidente foram mobilizadas cinco corporações de bombeiros e dois núcleos da Cruz Vermelha Portuguesa e perto de 20 ambulâncias.

«Nem todas as ambulâncias foram necessárias» , afirmou Juvenal Campos.

A Lusa tentou obter uma reacção do INEM às críticas do responsável dos bombeiros de Esposende, mas sem sucesso até ao momento.

Um autocarro em que seguiam cerca de 60 passageiros, quase todos alunos do 2.º e 3.º ciclos e do secundário, caiu hoje de manhã num declive de cerca de dois metros, na freguesia de Gemeses, concelho de Esposende.

Trinta passageiros, dos quais 27 alunos, ficaram feridos, mas sem gravidade, sofrendo apenas «pequenos traumatismos».

Lusa / SOL

Maioria dos distritos com aviso Laranja

Quase todos os distritos de Portugal continental e o arquipélago da Madeira estão hoje com aviso Laranja, atendendo à continuação da chuva, vento e ondulação fortes, segundo o Instituto de Meteorologia (IM).

A par deste aviso Laranja, o terceiro de uma escala de quatro do IM, também a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) accionou o seu alerta Amarelo, que corresponde ao segundo de uma escala também de quatro níveis.

Em Portugal continental, apenas os distritos de Santarém e Évora estão com aviso Amarelo, o segundo da escala do IM, com previsão de períodos de chuva ou aguaceiros por vezes fortes e acompanhados de trovoadas.

Quanto aos restantes distritos aguarda-se também chuva ou aguaceiros por vezes fortes e trovoadas, vento forte com rajadas na ordem dos 100 quilómetros por hora, no litoral, e de 120 no interior.

Nos distritos do litoral é de esperar uma ondulação entre os cinco e os seis metros.

No arquipélago da Madeira, também com aviso Laranja, as previsões apontam para vento forte, com rajadas de 100 quilómetros por hora e ondas de quatro metros.

De acordo com o IM, a chuva deverá manter-se, pelo menos, até domingo.

SIC

Mau tempo no Barreiro

A tenda onde funcionava o mercado provisório do Barreiro abateu na noite passada, tal como o tecto do pavilhão da Escola Secundária de Santo António, que se encontra encerrada, devido ao mau tempo.

"O temporal que se fez sentir ontem à noite esteve na origem do abatimento da tenda onde funciona o mercado transitório. Desde então, estão a ser desenvolvidos todos os esforços no sentido de resolver a situação", refere a autarquia em comunicado.

"A Câmara Municipal do Barreiro lamenta informar que o mercado transitório se encontra encerrado até que seja reposta a estrutura que permite o funcionamento do mesmo", acrescenta o documento.

O tecto do pavilhão da escola básica 2/3 com Secundário de Santo António da Charneca também não resistiu à intempérie e também cedeu.

"Uma parte do revestimento do tecto e telhado do pavilhão voou a uma distância considerável e a escola está encerrada no período da manhã por razões de segurança", disse à Lusa Maria do Carmo Branco, presidente do conselho executivo da escola.

A responsável referiu que ao final da manhã de hoje a protecção civil "vai reavaliar a situação e se o tempo não piorar a escola deve reabrir".

A presidente do conselho executivo explicou também que a parte mais afectada foram uma pequena zona do ginásio e do pavilhão, mas a água que caiu provocou estragos no pavimento.

"Nesta altura está uma pequena parte do pavilhão e do ginásio a céu aberto e como assim esteve durante parte da noite, é normal que o piso fique estragado devido à chuva que caiu", explicou à Lusa a responsável.

SIC

Choque na A5 faz três feridos

Um acidente esta manhã na A5 provocou três feridos ligeiros. O choque entre seis veículos deu-se na zona de Monsanto, no sentido Lisboa-Cascais.

Nunca é demais lembrar que com a chuva os condutores devem ter cuidados redobrados. Só ontem, e segundo dados provisórios da GNR, foram registados 271 acidentes, dos quais resultaram três mortos, quatro feridos graves e 60 ligeiros.

SIC

Protecção Civil registou 81 quedas de árvores e 30 inudações entre quinta-feira e hoje

O mau tempo que se registou entre quinta-feira e as 07:00 de hoje causou 81 quedas de árvores e 30 inundações em Portugal continental, segundo os dados da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

As chuvas fortes e ventos levaram o Instituto de Meteorologia a elevar os seus avisos, bem como a Autoridade Nacional de Protecção Civil que fez subir o seu nível de alerta, atingindo o máximo (Vermelho) em cinco distritos do norte e centro (Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Porto e Aveiro).

O Porto foi o distrito onde ocorreu maior número de quedas de árvore (15), seguido do de Viana do Castelo (13), Braga (12) e Portalegre (11).

Quanto às inundações, o maior número de situações aconteceu nos distritos de Lisboa e Setúbal, ambos com 9 casos.

Na quinta-feira foram ainda registados cinco situações de entupimentos, três danos com electricidade e uma queda de estruturas.

De acordo com os dados da ANPC em todos os distritos de Portugal continental foram registadas uma ou mais ocorrências, com excepção dos de Bragança, Castelo Branco e Vila Real.

Lusa

Acidente em Esposende

Um carro escolar despistou-se e caiu numa ravina no lugar de Igreja, em Esposende.

De acordo com fonte da Autoridade Nacional de Protecção Civil, o autocarro caiu numa ravina de 3 a 4 metros e provocou cerca de 40 feridos ligeiros, apesar da dimensão do acidente.

O despiste ocorreu antes das 08:00. Vários carros de bombeiros e viaturas médicas de emergência rápida seguiram imediatamente para o local onde se encontra o veículo que transportava cerca de 60 crianças.

Os feridos já foram levados para os hospitais de Barcelos e Viana do Castelo.

Lusa

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Colisão na EN 229 provoca um morto

Uma pessoa morreu hoje carbonizada na sequência de uma colisão entre duas viaturas ligeiras na Estrada Nacional 229, em Cavernães, Viseu, disse à Agência Lusa fonte dos bombeiros.

O comandante dos Bombeiros Municipais de Viseu, Jorge Antunes, contou que, cerca das 13:20, "houve um choque frontal entre um Peugeut e um Audi", tendo o primeiro carro "ardido completamente e o seu condutor ficado carbonizado".

"O ocupante do Audi pôs-se em fuga", tendo deixado o carro no local, acrescentou.

Uma hora depois, a EN 229 continuava cortava.

"Demorará uma hora, no mínimo, para retirar as viaturas e limpar a via", acrescentou.

Ao local do acidente deslocaram-se 20 bombeiros e seis viaturas dos Voluntários e Municipais de Viseu, a Viatura de Emergência Médica e a ambulância estacionada no hospital.

Lusa

Protecção Civil acciona alerta "amarelo" a partir das 20h00m

A Protecção Civil vai accionar o alerta "amarelo", o segundo de uma escala de quatro níveis, a partir das 20:00 de hoje, devido à previsão de chuva, vento e ondulação forte.

Em comunicado, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) refere que o Comando Nacional e os Comandos Distritais de Operações de Socorro vão estar em alerta "amarelo" até às 20:00 do próximo domingo.

O alerta "amarelo" significa um "reforço da estrutura operacional e maior preparação dos agentes de protecção civil para o socorro imediato".

O Instituto de Meteorologia (IM) prevê um "agravamento" do estado do tempo a partir do final da tarde de hoje no Continente.

De acordo com o IM, durante a noite de hoje e a próxima madrugada o vento vai soprar forte a muito forte do quadrante Sul em todo o Continente, sobretudo nas terras altas das regiões Norte e Centro, onde deverá soprar muito forte.

O IM prevê, igualmente, chuva durante o mesmo período, que será forte nas regiões do Norte e Centro.

Até segunda-feira mantêm-se condições para a ocorrência de precipitação e vento, por vezes forte em todo o território, adianta um comunicado do IM.

Por sua vez, a Autoridade Nacional de Protecção Civil prevê inundações no meio urbano, danos em estruturas montadas ou suspensas, aumento do número de acidentes de viação devido ao piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água, além de queda de árvores.

A ANPC recomenda à população que feche as portas e janelas, o adiamento de viagens para as zonas mais afectadas, uma condução com cuidado e velocidade reduzida.

Lusa

Maioria dos distritos de Portugal continental com aviso Laranja devido ao vento, chuva e ondulação fortes

Quinze dos 18 distritos de Portugal continental estão hoje sob aviso Laranja atendendo à previsão de chuva, vento e ondulação fortes, segundo o Instituto de Meteorologia, o que levou a Protecção Civil a accionar o alerta Azul.

O aviso Laranja é o segundo de uma escala que vai até quatro e corresponde a uma situação meteorológica de risco moderado a elevado.

Face ao agravamento do estado do tempo, também a Autoridade Nacional de Protecção Civil accionou o alerta Azul, o primeiro da sua escala de quatro níveis de alertas.

O Instituto de Meteorologia prevê para os distritos com aviso Laranja vento muito forte, com rajadas que podem chegar aos 120 quilómetros por hora nas zonas mais a Norte e interior, e de 100 quilómetros no litoral centro e norte.

Aguarda-se também chuva persistente e temporariamente forte com ocorrência de trovoadas acompanhada de granizo, para os distritos com aviso Laranja, especialmente do litoral norte e centro.

Para todos os distritos do litoral espera-se ondulação forte, podendo chegar aos cinco metros de altura.

Apenas os distritos de Santarém, Portalegre e Évora estão com aviso Amarelo, o segundo da escala de quatro, devido ao vento forte.

Além do continente, o arquipélago da Madeira está igualmente com aviso Amarelo devido ao vento forte.

Lusa

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Um morto em colisão de pesado e ciclomotor

Uma colisão entre um pesado e um ciclomotor provocou hoje uma morte em Santa Maria da Feira, disse à Lusa fonte dos bombeiros daquele concelho.

O sinistro ocorreu por volta das 14:30, na Estrada Nacional nº 1, no cruzamento da discoteca Big Cansil, em S. João de Ver.

A vítima mortal é o condutor do ciclomotor, um homem aparentando 60 anos da freguesia do Vale, Santa Maria da Feira, disse a fonte.

Lusa

Incêndios: LPN alerta para efeitos "desastrosos" da quantidade de carbono lançado para atmosfera

As elevadas quantidades de dióxido de carbono que os incêndios florestais lançam para a atmosfera pode provocar efeitos "desastrosos" a médio e longo prazo, alertou hoje um membro da Liga da Protecção da Natureza (LPN).

Joaquim Sande Silva, que quinta-feira participa num encontro internacional sobre os impactos económicos e ambientais dos incêndios florestais, disse à Agência Lusa que, durante os fogos, a queima de matéria orgânica que constitui a floresta liberta para atmosfera "imenso dióxido de carbono", provocando alterações no clima.

Como exemplo, o ambientalista referiu que os incêndios em Portugal em 2003 libertaram para a atmosfera "metade de todas as emissões provenientes dos transportes" no país.

Naquele ano, os incêndios florestais destruíram cerca de 425 mil hectares de florestas.

Por outro lado, o membro da LPN salientou que a contaminação das águas, erosão dos solos e destruição da paisagem são algumas das consequências imediatas dos incêndios florestais.

Segundo Joaquim Sande Silva, a qualidade da água é afectada logo após o fogo, mas no ano seguinte os efeitos já não são sentidos.

A longo prazo, os impactos são sentidos ao nível da fauna e da flora ao surgir uma "invasão de espécies exóticas de grande resistência e que não se conseguem erradicar", adiantou.

O ambientalista referiu que o carvalho, uma árvore muito predominante em Portugal, é substituído por acácias, planta exótica que também surge junto aos rios em substituição do freixo.

Para Joaquim Sande Silva, os impactos ambientais estão "obviamente relacionados" com os económicos, tendo em conta que a rearborização da área florestal ardida tem custos.

O especialista em fogos florestais Hermínio Botelho destacou à Agência Lusa que um dos principais impactos é a perda do património florestal português.

"A produção do sector florestal corresponde a 12 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional", salientou o investigador do departamento florestal da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

O especialista disse igualmente que após um incêndio florestal apenas é contabilizado a área ardida, não sendo avaliado no momento os impactos ambientais, como o número de aves e de espécies que podem desaparecer.

Hermínio Botelho realçou também os impactos sociais que os incêndios têm nas populações do interior do país, em que o recurso mais importante é a floresta.

"Os fogos vão alterar drasticamente os proveitos das populações que vêem as suas matas destruídas e ficam muitas vezes sem meios de subsistência", afirmou, acrescentando que "vão perder um recurso fundamental", apesar de muitas vezes venderem a madeira queimada, mas a um preço simbólico.

O especialista adiantou que os fogos também estão a contribuir para a desertificação do interior, uma vez que as populações não têm "motivações" par renovar a floresta devido ao "medo" que sentem em que um novo incêndio volte a destruir as matas, optando por ir viver para a cidade.

Além do despovoamento, o investigador disse que os incêndios também estão a contribuir para "a desertificação física" do interior devido à vegetação que desaparece.

Organizado pela Liga dos Bombeiros Portuguesas (LBP), o encontro internacional, a decorrer quinta-feira, em Sintra, vai reunir perto de quatro centenas de técnicos e elementos de comando de bombeiros, que vão analisar as experiências na Europa, Estados Unidos, Portugal e o caso do Verão de 2007 na Grécia.

Lusa

Incêndios - Ministro garante que Protecção Civil está mais preparada do que nunca

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, garantiu hoje, em Portalegre, que os agentes de Protecção Civil estão este ano «mais preparados do que nunca» para a prevenção e combate aos incêndios florestais em Portugal.

«Estamos mais preparados do que nunca para fazer frente a este fenómeno», declarou o ministro, em declarações aos jornalistas em Portalegre, assegurando para, este ano, um reforço de meios e uma maior coordenação.

As declarações de Rui Pereira foram proferidas após presidir à inauguração das novas instalações do Centro Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Portalegre, que custaram mais de um milhão de euros.

«Estamos preparados, porque dispomos, ao nível político, de uma secretaria de Estado da Protecção Civil e de uma estrutura que assegura a coordenação de todos os elementos da Protecção Civil, que é a Autoridade Nacional de Protecção Civil» , explicou.

Além da existência de comandos aos níveis nacional e distrital, Rui Pereira destacou ainda o «ambiente de cooperação» entre as diversas forças de segurança e organizações de socorro, como bombeiros profissionais e voluntários, Forças Armadas, sapadores florestais e órgãos de polícia criminal, além da sociedade civil, através do movimento ECO.

«Fizemos também uma programação atempada, que nos garante mais meios do que no ano anterior», afirmou o ministro, prometendo 56 meios aéreos, 2300 viaturas e 9600 elementos para combater os incêndios.

Durante a visita a Portalegre, o ministro da Administração Interna mostrou-se ainda satisfeito com as novas instalações do CDOS da cidade, num investimento superior a 1,2 milhões de euros.

«Este investimento representa um salto qualitativo enorme na capacidade distrital da Protecção Civil», considerou, sem antes reconhecer que as anteriores instalações do CDOS «não ofereciam as condições necessárias».

Durante a cerimónia, Rui Pereira entregou ainda ao CDOS de Portalegre uma viatura de comando e de comunicações e uma tenda operacional.

À margem da cerimónia, o ministro da Administração Interna foi ainda interrogado pelos jornalistas sobre a reforma da segurança interna, tendo garantido que o Governo está a desenvolver «um esforço intenso» para reforçar o dispositivo.

«A primeira medida que tomámos foi a de não adoptar políticas de encerramento de instalações policiais. Nós reestruturamos, renovamos ou construímos novas instalações», disse.

O recrutamento de novos efectivos para os quadros da PSP e GNR são outros dos exemplos apontados por Rui Pereira de como o Governo está empenhado em reforçar os meios humanos, no âmbito da reforma da segurança interna.

Lusa / SOL

Acidente envolvendo autocarros provoca 22 feridos

O acidente que envolveu hoje, cerca das 08:20, dois autocarros em Antuzede, próximo de Coimbra, provocou 22 feridos sem gravidade, disse à Agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).

Os feridos, segundo informações no local, estão a ser transportados para os Hospitais da Universidade de Coimbra e o Centro Hospitalar de Coimbra, nos Covões.

A Brigada de Trânsito de Coimbra informou que o acidente ocorreu na Estrada Nacional 111-1, que liga Antuzede e Adémia, estando o trânsito a ser desviado para a Estrada Nacional 111, que liga a Figueira da Foz a Coimbra.

No local estão elementos de sete corporações de bombeiros, Cruz Vermelha e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), num total de 34 homens, apoiados por 16 ambulâncias e uma viatura médica.

Lusa

Oito distritos do norte e centro de Portugal continental com aviso devido ao vento e chuva

Oito distritos de Portugal continental estão hoje sob aviso Amarelo devido à previsão de chuva e vento fortes, segundo o Instituto de Meteorologia (IM).

Os distritos com aviso Amarelo, o segundo de uma escala que vai até quatro, são os de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Viseu, Guarda e Castelo Branco.

O IM prevê chuva forte para os distritos de Viana do castelo, Braga, Porto e Aveiro e vento também forte, com rajadas até aos 80 quilómetros por hora, para os restantes distritos com aviso.

As previsões apontam para hoje períodos de chuva, sobretudo no norte e centro de Portugal continental, previsão que se deverá manter até pelo menos sexta-feira.

Lusa

terça-feira, 15 de abril de 2008

Morto por pinheiro que estava a cortar

Um homem com cerca de 50 anos morreu ontem à tarde atingido por um pinheiro que estava a cortar, em Charneca da Redinha, Pombal, disse fonte dos bombeiros locais. Segundo Paulo Albano, adjunto do comando dos Bombeiros Voluntários de Pombal, o homem foi encontrado sob um pinheiro que "resvalou" sobre si quando estava a cortá-lo.

Para o local, foram destacadas duas viaturas e quatro elementos da corporação de Pombal, com o apoio de uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica, acrescentou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria.

Diário de Leiria

sábado, 12 de abril de 2008

Colisão frontal provoca três feridos graves e interrompe trânsito no IP3 em Tondela

Uma colisão frontal entre dois ligeiros no IP3, junto ao nó de Tondela, provocou três feridos graves e dois ligeiros e a interrupção do trânsito, disse à agência Lusa fonte da BT de Viseu.

O acidente - que fez com que duas pessoas ficassem encarceradas - ocorreu cerca das 15:40 horas, entre os nós da Adiça e Tondela, ao quilómetro 99,6, adiantou a mesma fonte.

O trânsito está a ser desviado pelo interior da cidade de Tondela, mas segundo a BT de Viseu a circulação deverá ser restabelecida dentro de "pouco tempo".

Dois dos feridos graves foram transportados para o Hospital São Teotónio, em Viseu, enquanto os restantes três feridos foram para o Hospital de Tondela.

Têm todos entre 30 e 70 anos.

Lusa

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Exposição reúne 720 miniaturas de viaturas de bombeiros

No edifício da Caixa de Crédito de Oliveira do Hospital abriram-se, também esta manhã, as portas para a exposição que reúne cerca de 720 miniaturas de viaturas de bombeiros. Propriedade de José António Cruz e Vítor Gomes, as peças vão estar expostas até ao dia 30 de Abril, no âmbito de uma iniciativa da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital. Os alunos da EB1 e Jardim-de-infância da cidade foram os primeiros a visitar a exposição que pode ser também visitada por outras escolas do concelho e público em geral.

Presentes na inauguração José António Cruz e Vítor Gomes – bombeiros da corporação do vizinho concelho de Tábua – fizeram as delícias das crianças com algumas demonstrações, fazendo uso de duas miniaturas.

Proprietário de 665 miniaturas Vítor Gomes revelou ao diário online do Correio da Beira Serra que iniciou esta colecção há cerca de 10 anos com o objectivo de incutir nos mais novos o espírito do voluntariado e da actividade de bombeiro. Espera, em breve, atingir as mil miniaturas. José António Cruz começou a sua colecção há cerca de 20 anos, mas fica-se pelas cerca de 50 miniaturas. Revelou, contudo, que tudo começou após o nascimento do filho que costumava presentear com uma viatura de bombeiros em tamanho reduzido. Esta é a segunda vez que Gomes e Cruz expõem as suas peças.

No espólio agora disponível em Oliveira do Hospital estão também cerca de 70 miniaturas de um bombeiro de Oliveira do Hospital.

Correio da Beira Serra

“As escolas deveriam executar simulacros duas vezes por ano”

Os alunos da Escola do Primeiro Ciclo de Ensino Básico e do Jardim da Infância da cidade de Oliveira do Hospital – cerca de 250 – foram esta manhã evacuados do interior dos edifícios e encaminhados para o exterior, por ter soado o alarme de incêndio. De facto, o fumo saiu por uma das janelas, os bombeiros foram accionados, mas tudo não passou de um simulacro de incêndio em ambiente escolar.

Com direito a resgate de um aluno pela janela de uma sala do primeiro andar da EB1, o exercício – como explicou o comandante Emídio Camacho – teve o objectivo de pôr em prática o Plano de Emergência que deve existir em todas as escolas do concelho. “O ideal é sensibilizar, pegar no plano de emergência e pô-lo em prática”, referiu, acrescentando que “as escolas deveriam executar estes exercícios duas vezes por ano”. Segundo o comandante do Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital, professores e auxiliares de educação devem estar preparados e ter formação adequada para dar respostas rápidas em caso de incêndio real.

No balanço ao exercício desta manhã, Camacho referiu que “decorreu dentro das expectativas”, embora tenha percebido que “há algumas situações que é preciso colmatar”. “A Escola tem que saber identificar os toques de emergência e os professores e auxiliares têm que estar preparados”, acrescentou, referindo que é sua preocupação sensibilizar as escolas para a realização destes exercícios, quer na área dos incêndios, quer dos sismos e a da segurança rodoviária.

Os simulacros não têm sido frequentes no concelho de Oliveira do Hospital, mas Emídio Camacho espera que, daqui para o futuro, se possam realizar com maior periodicidade, revelando estar já a ser preparada a realização de um exercício semelhante na Escola Secundária. Garantiu também não ter memória de qualquer registo de incêndio em edifícios escolares concelhios.

Correio da Beira Serra

Homem cai na linha de comboio, circulação esteve interrompida duas horas

Um homem morreu hoje após ter caído na via férrea, na estação de Almancil-Nexe, Algarve, causando uma interrupção na circulação da linha do Sul de cerca de duas horas, disse à Lusa fonte da REFER.

Segundo fonte da CP, o acidente ocorreu cerca das 07:20, envolvendo o comboio alfa-pendular que partiu de Faro em direcção a Lisboa e que acabou por registar um atraso de trinta minutos.

A circulação ferroviária na linha do Sul foi restabelecida cerca das 09:20, tendo vários comboios regionais sido afectados pela interrupção.

Os comboios mais afectados foram os que circulavam entre Almancil e Faro, com atrasos cujo máximo atingiu uma hora de duração.

De acordo com a mesma fonte da CP, o homem caiu numa zona situada "em plena via" ferroviária e onde é proibida a passagem de pessoas.

Segundo fonte do Centro de Orientação para Doentes Urgentes (CODU), o homem, cuja idade se desconhece, teve morte imediata.

No local estiveram dois veículos dos bombeiros apoiados por cinco homens.

Lusa

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Mulher morre após queda dum terceiro andar

Uma mulher com cerca de 50 anos morreu esta manhã após a queda de um terceiro andar no Forte da Casa, Vila Franca de Xira.

Segundo um morador no local, perto da sede da junta de freguesia, a vítima teria estava pendurada por uma corda na varanda e a corda partiu-se. Seguiu-se uma queda duma altura superior a 12 metros que causou lesões graves às quais à vítima não resistiu.

Desconhece-se se a intenção da senhora seria suicidar-se. Os bombeiros Voluntários da Póvoa de Santa Iria estiveram no local onde um médico do INEM confirmou o óbito.

As autoridades policiais aguardam ordem da autoridade de saúde para levantamento do corpo que será transportado para a morgue do hospital de Vila Franca de Xira onde será autopsiado.

O Mirante

Três feridos ligeiros em mais um acidente com deslizamento de terras

Um deslizamento de terras provocou hoje três feridos ligeiros e interrompeu a circulação na linha do Tua, de acordo com informações do governador civil de Bragança.
O governador civil, Jorge Gomes, disse à Lusa que o deslizamento ocorreu ao quilométro 2,5 no sentido Tua/Mirandela e envolveu uma máquina utilizada para serviço na linha, a chamada Dresin.

De acordo com informações do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Vial Real, os bombeiros de São Mamede de Ribatua foram chamadas ao local pelas 10h48.

As vítimas são trabalhadores da REFER, a empresa proprietária da linha e sofreram ferimentos ligeiros, tendo sido transportadas para o hospital.

A Dresin em que seguiam terá embatido no amontoado de terras que deslizaram sobre a linha.

De acordo com o governador civil, a circulação estava interrompida cerca das 13h00, o que não permitirá o regresso do comboio da hora de almoço do Tua para Mirandela.

O desabamento de pedras e terra esteve na origem do acidente de Fevereiro de 2007 que tirou a vida a três ferroviário e encerrou a linha por quase um ano.

A linha reabriu em Janeiro com uma licença provisória de circulação que caducou em Abril, com a ameaça do Instituto de Mibilidade e Transportes Terrestres (IMTT) de voltar a encerrar o troço acidentado.

A REFER e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) não concluíram dentro do prazo os estudos e medidas de segurança exigidas.

O IMTT acabou por ceder e prorrogar o prazo até 21 de Maio.

Lusa

Viatura de emergência - VMER do Hospital de Beja falha socorro

A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) afecta ao Hospital de Beja, esteve inoperacional algumas vezes nos últimos nove dias por falta de médicos, admitiu à Lusa a administração hospitalar, confirmando a informação ontem avançada pelo 24horas.

“Na semana passada e na última terça-feira, em alguns períodos do dia, o Hospital de Beja teve dificuldades em garantir médicos para completar a tripulação da VMER, que ficou inoperacional”, disse Rui Sousa Santos, presidente do conselho de administração, falhando o socorro num fogo que fez dois mortos – Diogo Teixeira, de 71 anos, logo no local e o outro, a mulher Carolina, 71, ontem no Hospital de Beja devido aos ferimentos .

Fonte dos Voluntários de Beja disse que a viatura “estava inoperacional”, por falta de médicos. Rui Sousa Santos garantiu ainda que “a escala e as equipas para tripular a VMER de Beja já estão garantidas até ao final deste mês”. O hospital “confronta-se com uma falta de médicos aguda e não há clínicos debaixo das pedras”, lamentou.

24 Horas

Edifício devoluto ruiu hoje de madrugada no perímetro da Escola Agrícola da Paiã

Um edifício devoluto ruiu hoje de madrugada no pinhal da Paiã, Pontinha (Odivelas), em consequência das chuvas e do vento forte, mas não provocou danos pessoais, disse à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntário da Pontinha.

De acordo com Alexandre Segundo, trata-se de um pequeno edifício térreo localizado no perímetro do pinhal da Paiã, propriedade do Governo Civil de Lisboa, que se encontra desocupado há vários anos e que abateu completamente cerca das 06:00, após o colapso do vigamento que suportava o telhado.

A chuva e o vento forte acabaram por arrastar os destroços do edifício para a estrada que liga a Pontinha a Famões, entre a Rotunda da Paiã e a Quinta do Pinheiro, estando uma faixa desta via interrompida e o trânsito a processar-se, alternadamente, no sentido Quinta do Pinheiro-Pontinha, referiu.

O comandante dos bombeiros acrescentou que no local estão elementos dos bombeiros e das autoridades policiais e municipais, a aguardar que o Serviço Municipal da Protecção Civil de Odivelas envie máquinas para proceder à remoção dos destroços do edifício da via pública.

Questionado pela Lusa sobre se o edifício que ruiu é propriedade privada ou não, Alexandre Segundo disse desconhecer o proprietário do edifício, sublinhando porém que deve pertencer ao Governo Civil de Lisboa, uma vez que se situa no perímetro da Escola Prática de Agricultura D. Dinis, mais conhecida por Escola Agrícola da Paiã, cujos terrenos são do Governo Civil de Lisboa.

"Há muitos anos que aquele edifício estava completamente abandonado e quase em ruínas. Nem sei se cheou a servir de habitação. Há quem diga que serviu de capela, mas não sabemos ao certo o que foi", concluiu.

Lusa

"Exposição Carros de Bombeiros – Miniaturas” em Oliveira do Hospital

Vai ser inaugurada, no próximo dia 11 de Abril, pelas 11h30, na Sala de Exposições da Caixa de Credito Agrícola Mútuo de Oliveira do Hospital a “Exposição Carros de Bombeiros – Miniaturas”.

A exposição está a cargo de José António Cruz e Vítor Gomes, ambos pertencentes aos Bombeiros Voluntários de Tábua. A exposição, que fica patente até ao dia 30 de Abril, pode ser visitada de Segunda à Sexta-feira, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h30, aos Sábados e Sextas-Feiras, das 20h30 às 23h00 e aos Domingos das 14h00 às 18h00.

Também no dia 11 de Abril tem lugar um Simulacro na Escola EB1 de Oliveira do Hospital realizado pelos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital e que conta com organização da autarquia oliveirense.

Rádio Boa Nova

Capotamento de viatura obriga ao corte da Estrada de Nelas

O mau tempo que se fez sentir durante o dia de ontem na região, especialmente durante a manhã, provocou alguns estragos e obrigou os bombeiros a várias saídas devido à ocorrência de acidentes, quedas de árvores e inundações. Em Oliveira de Barreiros (Viseu), uma mulher perdeu o controlo da sua viatura e despistou-se, capotando de seguida. O sinistro obrigou ao corte da circulação automóvel na EN231, mais conhecida como Estrada de Nelas

A queda de chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir durante o dia de ontem estiveram na origem de várias ocorrências. Uma das mais graves foi o despiste de um automóvel ligeiro na EN231, via que liga Viseu a Nelas.

Segundo fonte dos Bombeiros Municipais, uma mulher perdeu o controlo do seu carro numa curva, pouco depois do cruzamento de Oliveira de Barreiros, e capotou. Apesar do sinistro aparatoso sofreu apenas ferimentos ligeiros.

No entanto, os trabalhos de remoção do veículo obrigaram ao corte da estrada durante cerca de uma hora. Os automobilistas foram desviados por Pindelo de Silgueiros.
Na A25, também se registou o despiste de uma viatura ligeira, entre os nós de Chãs de Tavares e de Fornos de Algodres. Os ocupantes saíram ilesos e a circulação automóvel não sofreu qualquer tipo de condicionamento.

Queda de telhas na Rua do Comércio

No centro da cidade de Viseu, houve a registar danos materiais em pelo menos um carro estacionado junto à Rua do Comércio, devido à queda de telhas oriundas de uma casa degradada. Para evitar mais prejuízos, a PSP colocou depois fitas para impedir o estacionamento de mais automóveis no local.

No que diz respeito a inundações, os bombeiros foram chamados a intervir em várias zonas da urbe. Junto à Rotunda do Palácio do Gelo, foi preciso retirar da via a terra que tinha sido arrastada pela chuva da obra do centro comercial. As equipas de socorro passaram também pelo Bairro Social de Paradinha, S. Salvador e a uma loja de calçado, situada junto ao edifício da Segurança Social, onde uma caleira entupida provocou infiltrações no estabelecimento.

O Centro Distrital de Operações de Socorro registou ainda três quedas de árvores - nos concelhos de São Pedro do Sul, Sernancelhe e Tabuaço - que não provocaram estragos.

Alerta laranja até à hora do almoço

Segundo informações do Instituto de Meteorologia, a região de Viseu mantém-se em alerta laranja até à hora do almoço de hoje, devido ao vento forte com rajadas que poderão atingir os 90 quilómetros à hora. As pessoas devem também contar com aguaceiros por vezes fortes e acompanhados de condições favoráveis à ocorrência de trovoada.

Para amanhã está prevista a descida da temperatura mínima até um grau centígrado. Na Serra da Estrela poderá ocorrer a queda de neve.

Diário de Viseu

Todos os distritos de Portugal continental com avisos devido ao vento, chuva e ondulação

Todos os distritos de Portugal continental estão hoje com aviso devido ao mau tempo tal como o arquipélago da Madeira, de acordo com o Instituto de Meteorologia.

Todos os distritos do litoral continental, à excepção dos do Porto e Leiria, estão com aviso Laranja - o terceiro de uma escala que vai até quatro - por se prever ventos fortes, com rajadas que podem chegar aos 120 quilómetros nas zonas mais a norte.

Para estes distritos aguarda-se ainda aguaceiros por vezes fortes e ondulação que pode chegar aos seis metros nos distritos mais a sul.

Também os distritos de Vila Real, Bragança, Castelo Branco, Viseu e Guarda estão com o alerta Laranja por se esperar vento forte com rajadas até aos 120 quilómetros por hora e aguaceiros, por vezes fortes e acompanhados por trovoadas.

Para o arquipélago da Madeira está igualmente sujeito a aviso Laranja, por causa dos aguaceiros fortes e do vento forte com rajadas na ordem dos 100 quilómetros por hora.

O Instituto de Meteorologia colocou com aviso Amarelo - o segundo da mesma escala - os distritos de Santarém, Portalegre, Évora, Porto e Leiria devido à previsão de aguaceiros por vezes fortes e trovoadas e forte ondulação nos dois distritos do litoral.

Lusa

quarta-feira, 9 de abril de 2008

15 feridos ligeiros, todos adultos, em acidente no Badoca Safari Park

Quinze adultos que visitavam o Badoca Safari Park, no concelho de Santiago do Cacém, sofreram hoje ferimentos ligeiros devido a um acidente com o reboque em que eram transportados, revelaram os bombeiros.

Em declarações à agência Lusa, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal esclareceu que o alerta para o acidente foi dado às 12:14.

Um dos reboques de transporte dos visitantes do parque, puxado por um tractor, segundo a mesma fonte, "pisou a berma da estrada de terra e inclinou-se".

"O tractor puxava três reboques e o do meio sofreu um desalinhamento e inclinou-se 90 graus, 'cuspindo' as pessoas que estavam a ser transportadas", disse.



Dos 15 feridos ligeiros, 13 já foram transportados para o Hospital do Litoral Alentejano (HLA).

Os últimos dois, às 14:20, segundo o CDOS, ainda estavam a ser assistidos no local pela equipa médica do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) mobilizada para socorrer as vítimas do acidente.

"Os feridos apresentam todos escoriações e algumas dores. Não é nada de muito grave, pelo menos para já", afiançou fonte dos bombeiros.

Para o local foram mobilizadas três corporações de bombeiros (Santiago do Cacém, Vila Nova de Santo André e Grândola), com um total de 25 elementos, auxiliados por 12 viaturas.

A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Setúbal do INEM também foi enviada para o local do acidente.

Um outro acidente ocorreu no Badoca Safari Park a 12 de Março de 2002, mas envolveu 13 crianças de uma escola que, ao despistar-se a viatura em que eram transportadas, sofreram ferimentos ligeiros.

O Badoca Safari Park é um parque natural, com uma área de 90 hectares, localizado em Vila Nova de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém.

O parque conta com cerca de 250 animais selvagens pertencentes a 45 espécies diferentes, segundo informação recolhida pela Lusa na página na Internet do Badoca.

Lusa

Tornado em Amiais de Baixo

Um tornado atingiu esta manhã a zona de Amiais de Baixo, Santarém, provocando prejuízos ainda não calculados. Os ventos fortes e a chuva verificados esta manhã no distrito provocaram seis feridos ligeiros, quedas de árvores, diversas estradas cortadas e dificuldades de acesso a algumas localidades, segundo fonte da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

O mau tempo fez-se sentir com maior intensidade em Pernes, Amiais de Baixo e Santarém, Vibreira (Torres Novas) e Vila Moreira (Alcanena), tendo algumas estradas de acesso a estas localidades sido cortadas devido a quedas de árvores e arrasto de objectos para a via pública.

Dos seis feridos ligeiros, três foram transportados para o hospital distrital de Santarém e os restantes foram assistidos no local pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e pelos bombeiros voluntários.

De acordo com dados das 10h30 do INEM, fonte deste organismo confirmou à Lusa que três dos feridos foram encaminhados para o hospital de Santarém, desconhecendo-se o estado das vítimas, apesar de tudo apontar para que não sejam casos que inspirem cuidados.

A mesma fonte do INEM referiu ter conhecimento da existência de mais feridos, mas não soube precisar quantos nem qual o seu estado.

Os feridos estão a ser concentrados no quartel dos bombeiros de Pernes para prestação de primeiros socorros.

O porta-voz do INEM referiu que o mau tempo causou o levantamento de "muitos telhados" numa zona de fábricas e de acesso difícil.

Uma testemunha em Alcanena relatou à Lusa que o "mau tempo causou estragos" nesta localidade.

"Telhados de escolas e fábricas foram levantados" por aquilo que descreveu como "uma espécie de tornado. Árvores foram arrancadas e cairam em cima de carros", descreveu a testemunha.

No local encontram-se 28 bombeiros, apoiados por nove viaturas, incluindo ambulâncias, coordenados pelo segundo comandante distrital de operaçóes de socorro, Rui Natário, além de três viaturas e um helicóptero do INEM e de uma viatura de intervenção em catástrofe.

Está também no local uma equipa de psicólogos.

"Não foi necessário accionar qualquer plano de emergência", disse fonte da Autoridade Nacionakl de Protecção Civil.

SIC

Hospital de campanha do INEM para feridos já foi desmobilizado

O hospital de campanha do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que foi montado esta manhã nos bombeiros de Pernes, Santarém, para acudir aos feridos do mau tempo já foi desmobilizado, disse fonte da corporação.

No total, estiveram seis ambulâncias do INEM, uma equipa logística e um helicóptero para acudir às vítimas do mau tempo e do vento muito forte que se fez sentir hoje cerca das 09:00.

O vento destruiu várias casas e fábricas das localidades de Canal, Amiais de Cima e de Baixo, atravessando florestas e campos lavrados, deixando troncos de árvores destruídos pelo caminho.

O INEM assistiu vários feridos na corporação de bombeiros e três sinistrados foram transportados para o hospital de Santarém, mas não foi necessário utilizar o helicóptero, acrescentou a mesma fonte.

Agora, os bombeiros estão a dar prioridade à remoção de destroços e em tornar as vias transitáveis, uma situação que ainda não estava, cerca das 14:00, totalmente restabelecida devido às inúmeras quedas de árvores que ocorreram na região.

Lusa

Trânsito continua interrompido em quarteirão na Avenida da Liberdade com a Conde Redondo

O trânsito mantém-se interrompido desde segunda-feira no cruzamento de uma lateral da Avenida da Liberdade com a Rua do Conde Redondo, Lisboa, devido à falta de condições de segurança, adiantou à Lusa fonte da PSP.

Fonte da Divisão de Trânsito da PSP disse à Lusa que aquela via, encerrada ao trânsito segunda-feira devido ao perigo de queda de chapas de um prédio devoluto há vários anos, causado pelo vento forte,continua sem reunir condições de segurança.

A mesma fonte não adiantou mais pormenores sobre a situação, alegando tratar-se de uma situação da responsabilidade da Protecção Civil Municipal.

A Lusa contactou a Protecção Civil Municipal, tendo o Chefe de Divisão de Planeamento e Operações, Vítor Vieira, referido que o problema está a ser resolvido pela Direcção Municipal de Reabilitação Urbana e que "em princípio amanhã [quinta-feira] ou depois estará resolvido".

Vítor Vieira acrescentou que, na segunda-feira, a Protecção Civil Municipal também esteve no local, solicitou a presença ds serviços de gestão urbanística da autarquia para que resolvesse a situação daquele prédio que é "propriedade particular" mas cuja situação os serviços já conhecem "há algum tempo e já notificaram mesmo os proprietários para que fizessem obras".

"O que ficou acordado na segunda-feira entre as várias autoridades presentes no local foi que o trânsito se mantivesse cortado até que sejam repostas as condições de segurança", acrescentou.

A circulação foi interrompida segunda-feira às 11:15 da manhã num quarteirão junto ao número 242 da Avenida da Liberdade, no cruzamento com a Rua do Conde Redondo, devido à ameaça da queda de chapas de um edifício de quatro andares devoluto há vários anos.

No local estiveram, segunda-feira, elementos da PSP, da Protecção Civil Municipal e dos Sapadores Bombeiros de Lisboa, tendo estes removido algumas chapas do prédio e fixado outras para evitar que caíssem devido ao vento.

Três viaturas dos Sapadores Bombeiros, duas da PSP e um rebocador da Polícia Municipal estiveram também no local para retirar os carros estacionados na via lateral direita da Avenida da Liberdade, que se encontrava fechada ao trânsito no sentido Restauradores - Marquês de Pombal, segundo a Lusa constatou na altura.

Os trabalhos de fixação e retirada de chapas, realizados pelos Sapadores de Lisboa, terminaram às 15:20 de segunda-feira.

O trânsito continua, tal como segunda-feira, a ser parcialmente desviado na lateral da Avenida da Liberdade com a Alexandre Herculano, conclui a fonte da Brigada de Trãnsito da PSP.

Lusa

Instituto de Meteorologia desconhece se ocorreu tornado, pede imagens do fenómeno

O Instituto de Meteorologia disse à Lusa desconhecer se o fenómeno que ocorreu hoje de manhã em Santarém foi um tornado, apelando a quem tenha filmado ou fotografado a ocorrência que faça chegar as imagens àquele organismo.

Em declarações à agência Lusa, fonte do Instituto de Meteorologia (IM) admitiu no entanto estarem "criadas as condições atmosféricas potenciais à ocorrência de tornados de pequena dimensão".

"De acordo com as últimas imagens de satélite, o IM está a avaliar a evolução deste tipo de fenómenos, mas não pode confirmar que um tornado de pequena dimensão tenha ocorrido" no distrito de Santarém, disse.

Para ajudar o instituto a confirmar a tipologia de fenómeno que ocorreu esta manhã, o IM apela "a quem o tenha fotografado ou filmado" que ceda esse material ao organismo.

A mesma fonte adiantou que o instituto recebe imagens via satélite de 15 em 15 minutos, que está a avaliar e, caso se prevejam fenómenos semelhantes, avisar as autoridades.

Numa declaração enviada à Lusa, a meteorologista de serviço da Divisão de Vigilância e Previsão Meteorológica do IM, Ângela Lourenço, referiu que "as condições meteorológicas que afectam o território do continente são compatíveis com fenómenos do tipo tornado de intensidade fraca".

A responsável acrescentou ter chegado ao IM um "testemunho" a dar conta da ocorrência de um "tornado" na região de Alcanena cerca das 09:00.

Sublinhou, porém, que a confirmação deste fenómeno e da sua intensidade "carece de uma avaliação mais detalhada da informação meteorológica disponível, assim como os seus reais efeitos".

Os ventos fortes e a chuva verificados esta manhã no distrito de Santarém provocaram seis feridos ligeiros, quedas de árvores, diversas estradas cortadas e dificuldades de acesso a algumas localidades, segundo fonte da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

O mau tempo fez-se sentir com maior intensidade em Pernes, Amiais de Baixo e Santarém, Vibreira (Torres Novas) e Vila Moreira (Alcanena), tendo algumas estradas de acesso a estas localidades sido cortadas devido a quedas de árvores e arrasto de objectos para a via pública.

Dos seis feridos ligeiros, três foram transportados para o hospital distrital de Santarém e os restantes foram assistidos no local pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e pelos bombeiros voluntários.

Lusa

Ainda vale a pena ser Bombeiro Voluntário?

Vivam,

São certamente muitos os dias e as noites que os Bombeiros Voluntários de Portugal seguem em auxílio do seu semelhante, deixam o seio da sua família muitas das vezes com a incerteza do seu regresso.

Para além de outras dificuldades, os Bombeiros Voluntários de Portugal têm défice em formação, em equipamento de protecção individual nas mais diversas áreas e como se ainda não bastasse, são usados como pau para toda a obra. Em suma, só somos voluntários, porque verdadeiramente temos amor à causa.

O despacho 9368/2008 prevê Regulamento do Sistema de Avaliação dos Bombeiros Voluntários, este documento é agora aprovado após ter sido ouvido o Conselho Nacional de Bombeiros. O documento prevê que se o avaliado for assíduo e cumprir com todos os objectivos durante um período de 3 anos consecutivos, terá uma pontuação final de (Desempenho Muito Bom), logo tem direito a frequentar acções de formação adequada ao desenvolvimento de competências profissionais. Os que infelizmente por motivos profissionais não tiverem disponibilidade para cumprir com os vários abjectivos serão sujeitos a uma avaliação rigorosa.

Para além de todas as dificuldades vividas no interior de cada corpo de bombeiros, como a falta cada vez mais notória de voluntários, este despacho vem agora prever uma avaliação de quem trabalha voluntariamente A TROCO DE NADA!

Esta é uma questão que devemos todos meditar “Ainda vale a pena ser bombeiro Voluntário?”

In Bombeiros.pt